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Um grupo de aproximadamente 8 mil indígenas tentou invadir o Congresso Nacional nesta quinta-feira (10). Eles foram contidos com bombas de efeito moral e spray de pimenta após a negativa de uma reunião restrita com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso.

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Transcrição
00:00Essas imagens aqui, eu acho que, de certa forma, também são uma espécie de ponta de um iceberg,
00:07de um problema muito mais estrutural, diria até transnacional e internacional.
00:11Vocês vão entender.
00:12Isso, dessa vez, as cenas que a gente vai estar projetando aqui, pessoal,
00:14é de um grupo de aproximadamente 8 mil indígenas que tentou invadir o Congresso Nacional ontem e se deu mal, tá?
00:21Já que foram recebidos com bombas de efeito moral e spray de pimenta.
00:24É, meus amigos, a confusão se deu depois de uma proposta de reunião restrita
00:28com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Roberto Barroso, ter sido recusada.
00:33Cerca de 300 policiais militares atuaram na área tentando forçar essa dispersão,
00:39além de outros 200 agentes de unidades especializadas que chegaram como reforço.
00:43E no Supremo Tribunal Federal, minha cara, delegada Raquel Galinati, aqui na bancada,
00:47o esquema teve 30 agentes da PF, 40 da Segurança Judicial e 20 profissionais terceirizados.
00:54Então, foi um banzé daqueles, né?
00:56Vamos tentar entender o porquê que isso pode ter acontecido e também lamentando,
01:01obviamente, que, enfim, membros aí dos povos originários brasileiros,
01:05na minha cabeça, claro, com um clamor mais do que legítimo,
01:08mas muitas vezes também muito instrumentalizado por ONGs internacionais
01:12que a gente não mal consegue medir a influência dentro do território nacional.
01:16O que você acha?
01:17As manifestações, elas são legítimas, mas as pessoas começam a confundir justamente com vandalismo,
01:25com atos mais agressivos.
01:28Eu vi, inclusive, uma representante, uma deputada federal parlamentar indígena,
01:33também sendo, mostrando de forma, em redes sociais, mostrando que foi atacada,
01:40mostrando, não sei se foi simulado ou não, mas mostrando alguns ataques que não deram ali materialidade,
01:47mas o que interessa é, é triste vermos que existe uma necessidade para reivindicar direitos
01:53ou, até mesmo, uma negociação de direitos, ter que chegar a este ponto.
01:57A democracia, ela deve ter uma abertura de diálogo.
02:01Se chegar a este ponto, é porque não houve uma recepção ali
02:05para que eles pudessem ter os interlocutores negociando ou falando o que ali eles precisam.
02:13Não cabe mais no nosso país tais atos.
02:16A gente sabe quantos, e você falou de forma precisa,
02:20quantos interesses externos temos de forma ilegítima em nossas terras
02:25que usam e manipulam como se fossem interesses legítimos dos indígenas.
02:31Exatamente, e as imagens já estão aí, estão produzidas, vão ser rodadas, disseminadas mundo afora.
02:37Quem é que está interessado exatamente em desgastar a imagem do Brasil
02:40e pintar todas as forças de segurança como agentes truculentos,
02:44como se eles não tivessem, como se os povos de face fossem super oprimidos?
02:48Agora, o fato é o seguinte, há de se perguntar de onde é que vem esse farto financiamento internacional
02:53para instrumentalizar os apelos e os clamores dos nossos povos originais,
02:57dos nossos povos originais.
02:59Esses sim merecem respeito.
03:00E estão tendo algum grau de respeito, Mano Ferreira,
03:02até porque já há um designado dentro do STF, que é o ministro Gilmar Mendes,
03:06no gabinete dele, há uma Câmara de Arbitragem,
03:08ele vem fazendo seguidos apelos para a mesa de negociação
03:11com os representantes do movimento indígena,
03:14muitos também ali insuflados por membros do PSOL,
03:17que se recusam a ir para a mesa de negociação,
03:20ter o mínimo de conciliação e partem para o Vale Tudo.
03:23Marinho, eu não acho que a gente possa infantilizar os nossos índios, não.
03:27São seres humanos adultos como nós,
03:30e que precisam, portanto, se adaptar ao processo democrático,
03:35onde não é aceitável invadir o Congresso.
03:40Isso é um ataque às instituições democráticas,
03:44e não uma forma democrática de protesto.
03:47A gente precisa lembrar que na democracia,
03:49além do conteúdo, a forma importa.
03:53Porque os interesses públicos não são os interesses
03:57de qualquer coletividade organizada.
04:00É preciso haver o equilíbrio entre as diferentes coletividades.
04:04E isso, na democracia, ocorre por meio do parlamento,
04:09onde precisamos ter a pluralidade da sociedade representada.
04:13Nenhuma minoria tem o direito de impor a sua vontade sobre o Congresso,
04:18ou de invadir o Congresso, porque não se sente ouvido o suficiente.
04:23A gente não pode normalizar uma invasão do Congresso,
04:27uma tentativa de invasão do Congresso,
04:29como se fosse uma atitude legítima e parte da democracia.
04:33Não é.
04:33É um excesso que precisa, portanto,
04:36ser reprimido pelas forças de segurança,
04:38como foi nesse caso.
04:40O mérito da discussão a gente precisa fazer a partir do debate,
04:45e não a partir do TACAP,
04:47não a partir da invasão.
04:50Então, quando tentam invadir,
04:52perdem razão e acabam deslegitimando a sua própria causa.
04:56E a gente precisa ser capaz de debater
04:59os temas de interesse dos povos originários
05:02por meio das nossas instituições.
05:04Há deputados, há senadores.
05:07Eles precisam ser representados por meio dos representantes do povo.
05:11Então, que marquem audiências com deputados, com senadores.
05:15Quem foram os deputados e senadores que se recusaram
05:17a conversar com os indígenas?
05:19Eu não acredito que isso tenha ocorrido,
05:22porque todos os grupos da sociedade brasileira,
05:25cotidianamente,
05:26se reúnem com representantes do Congresso brasileiro.
05:29Começou ali no eixo monumental,
05:31esplanada dos ministérios,
05:33e acabou descambando por essa selvageria toda.
05:36Assim, jamais vai ser resolvido qualquer coisa.
05:40Violência é quando é a ante-sala ali
05:42porque o sujeito perdeu a razão completamente.
05:44Não tem outra interpretação.
05:46Lembrando que o ministro Gilmar Mendes,
05:48relator da famosa discussão
05:50sobre o marco temporal indígena,
05:53basicamente sendo ignorado,
05:55já foi designado pelo STF como ali
05:57a Câmara de Arbitragem.
05:58No gabinete dele, para mediar, negociar, conciliar,
06:00na medida do possível.
06:02Mas lembrando que, por mais que minorias indígenas
06:05merecem todo o nosso respeito,
06:07até nos antecedem, em grande parte,
06:09em terra brasilis,
06:11o fato é que, enfim, são adultos,
06:14cidadãos de plenos direitos,
06:15mas também com direitos e obrigações, naturalmente,
06:18de respeitar o próximo e o mínimo de civilidade.
06:22David, completando, a gente segue em frente.
06:23Assim como a gente está a questionamentos
06:25em relação ao 8 de janeiro,
06:27quando os manifestantes foram para cima dos policiais,
06:30a mesma cena eu vejo agora.
06:32Então, assim, a polícia reage
06:33para que eles não invadam o espaço.
06:36O direito de manifestação,
06:37completamente legítimo,
06:38mas existem espaços para que
06:40haja essa manifestação,
06:42para não descambie,
06:43como a gente viu no 8 de janeiro.
06:44Então, reclamar,
06:45porque levou, por exemplo,
06:46a parlamentar lá que eu vi,
06:48que jogaram spray de pimenta em mim.
06:50Ninguém tem uma estrelinha na testa também,
06:52e os policiais não sabem
06:53quem que é parlamentar,
06:54quem que é cidadão,
06:55quem que é manifestante.
06:56Então, precisa ver todo esse contexto, né?
06:58E o contexto está longe
07:00de se restringir apenas ali
07:02a Praça dos Três Poderes.
07:03O que tem de interesse internacional,
07:05meu amigo e minha amiga,
07:06jamais subestimem essa influência,
07:08na minha visão nociva,
07:10de grandes interesses aí,
07:11supranacionais,
07:12querendo meter o bedelho aqui no nosso Brasilzão.
07:14Mas, a ver, a ver.
07:15Vamos deixar em aberto aqui o julgamento.
07:16tchau, tchau, tchau.

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