• ano passado
O Movimento Porta a Porta – Casa para Todos acusa a Câmara Municipal de Gondomar de não ter respostas sociais para quem precisa de habitação digna no concelho. Após entregar uma carta à autarquia em que descreve as “dificuldades” e “condições anormais” em que se vive no país e no município, o grupo de cidadãos critica não existirem “respostas concretas”.
O movimento informal criado para criticar as políticas de habitação defende a fixação dos preços das rendas, a renovação dos atuais contratos de arrendamento, a revogação da lei que permite despejos, a mobilização do património público e das casas devolutas para habitação, bem como que as famílias não paguem mais do que 35% dos seus rendimentos líquidos por um crédito à habitação.
“Moro num anexo com a minha filha, sem canalização. A minha filha toma banho numa bacia”, conta ao Porto Canal Tamara Castro, de 27 anos e residente em Gondomar. “Não quero que a minha filha pense que, em 2023, tomar banho numa bacia com água aquecida no micro-ondas é uma coisa normal. Não é”.
Ao Porto Canal, o município de Gondomar não quis comentar a carta que recebeu.

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