Segundo o economista da escola austríaca, Ludwig von Mises, que era filho de judeus e escapou de Viena temendo a ascensão antissemita [2], a economia da Alemanha era totalmente subordinada ao planejamento central, que ordenava às empresas “o que e quanto produzir, onde comprar matérias-primas e o quanto pagar por elas, e a quem vender os produtos e por qual preço. Os trabalhadores eram designados para determinadas fábricas e recebiam salários decretados pelo governo. Todo o sistema econômico era regulado, nos mínimos detalhes, pelo governo.” Por ter uma boa estrutura de contatos e propinas, Oskar Schindler prosperou e ganhou muito dinheiro. Entretanto, conforme ele se aproximava mais dos judeus, ele passava a sentir compaixão e piedade e se sentia mal com os maus tratos praticados pelos nazistas. Parece absurdo, mas, à epoca, esse tipo de sentimento era incomum, visto que a doutrinação antissemita era muito presente.
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