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O governo prepara uma nova medida de ajuste fiscal das contas públicas. Sem orçamento e com a perspectiva de mais redução de despesas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que um aumento no Bolsa Família está descartado. Confira as análises de Monica Rosenberg e Acacio Miranda.

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Transcrição
00:00O governo prepara novas medidas de ajuste das contas públicas com a perspectiva de mais redução de despesas.
00:07Um aumento no Bolsa Família está descartado. André Anelli.
00:11O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desmentiu as informações de que a pasta teria decidido
00:17aumentar o valor do benefício mínimo do Bolsa Família de R$ 600 para R$ 700 a partir de janeiro de 2026.
00:25A Haddad afirmou que não existe demanda do Ministério do Desenvolvimento Social para ampliar o orçamento do programa.
00:32As declarações foram dadas em entrevista coletiva na sede do Ministério da Fazenda.
00:38Na ocasião, Haddad também afirmou que não haverá gastos extra-orçamentários para viabilizar a ampliação do Vale Gás.
00:46E ainda em relação aos programas sociais, o ministro se manifestou sobre o pé de meia.
00:52A medida ainda não foi incluída totalmente no orçamento federal, mas, de acordo com ele, a decisão do Tribunal de Contas da União, o TCU, será respeitada.
01:03O ministro confirmou, no entanto, que novas medidas para cumprir a meta fiscal deste ano estão em estudo e serão debatidas na próxima semana.
01:12Haddad disse que serão ações pontuais após a identificação de alguns problemas em receitas e despesas.
01:19O ministro assegurou, no entanto, que não se trata de um novo pacote fiscal.
01:25De Brasília, André Anelli.
01:28Quero começar esse assunto primeiro com a Mônica Rosenberg.
01:30A gente viu aí na matéria do nosso repórter, ele falando, enfim, sobre o Haddad.
01:35Está bem preocupado em fechar as contas no azul, né?
01:37A gente sabe que essa é uma das maiores preocupações do governo nesse ano de 2025, Mônica.
01:41E como que você vê, neste momento, então, deixando o Bolsa Família, esse reajuste do Bolsa Família, para conseguir reduzir custos do governo?
01:49Paula, para um governo que veio prometendo que ia ter picanha para todo mundo, eu acho duas coisas.
01:58Primeiro, saudável que Haddad continue falando na meta fiscal de zero, que haja esse foco no déficit fiscal e que a gente realmente trabalhe para reduzi-lo.
02:09Porém, para este governo populista, para um governo que vivia dizendo que era o governo dos pobres, é preocupante ver que na hora de aumentar a Bolsa Família, não.
02:21Porém, pelas assembleias, pelas câmaras Brasil afora, aumento de salário de funcionários, aumento de salário de deputados, aumento de salários daqueles que decidem o seu próprio aumento.
02:33Então, essa incoerência de dizer o Bolsa Família, para quem está passando fome, não haverá aumento e é a coisa certa a se fazer, choca para quem está vendo aumentos aí com funcionários públicos que já recebem salários altos,
02:48especialmente de parlamentares e da elite do funcionamento público que não deveria estar tendo aumento.
02:54Ou é para ninguém, ou é para todos.
02:56Pois é, o aumento seria de 600 para 700 reais e o próprio presidente Lula, ao longo dessa semana, falou que o Brasil não pode ser eternamente pobre, eternamente vivendo do Bolsa Família, Cássio Miranda.
03:10Sem dúvida alguma, a gente precisa de desenvolvimento.
03:14E o desenvolvimento vem a partir da soma de alguns elementos.
03:19E o principal elemento, ou pelo menos o primeiro elemento, é o desenvolvimento econômico, para que a partir daí surjam empregos, surjam oportunidades,
03:28e os dependentes do Bolsa Família possam tomar um rumo que não seja a vinculação a este benefício.
03:36Mas, para que esse desenvolvimento venha, há necessidade de nós fazermos ajustes na nossa economia.
03:44E o primeiro ajuste é exatamente a observância do teto fiscal.
03:50O mercado exige a observância do teto fiscal.
03:55Nós temos um governo que até aqui foi um governo gastão,
03:59e o fato do governo ser gastão, não observar as suas diretrizes orçamentárias e fiscais,
04:06leva a uma instabilidade do mercado, porque o mercado não vê isso com bons olhos.
04:13E é isso que o ministro Haddad tem defendendo.
04:16Ele é uma voz isolada dentro do governo federal.
04:19Imagino até que nas reuniões de ministros, ele seja um espalha-roda.
04:24Daquele ministro que chega perto do cafezinho, todos os outros saem de perto.
04:29Exatamente por isso, porque ele defende algo que não é defendido pelos demais ministros.
04:36E a Mônica também tocou num ponto essencial.
04:38Se é para cortar de forma imediata, vamos cortar daqueles privilégios,
04:44daqueles mais privilegiados.
04:46E não dos menos privilegiados.
04:49Num país onde uma parcela considerável do funcionalismo
04:54ganha por vezes mais de 500 mil reais por mês,
04:58basta as pessoas jogarem aí na internet,
05:00e são várias as notícias nesse sentido,
05:03cortar 100 reais de alguém que precisa pera a desumanidade.

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