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O dólar fechou em queda após sinais de uma possível trégua na guerra comercial entre Estados Unidos e China, com a expectativa de redução de tarifas sobre importações. Alan Ghani analisou.

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Transcrição
00:00O dólar a vista operava com queda em relação ao real hoje, à medida que os investidores reagiam a uma possível diminuição das tensões comerciais entre Estados Unidos e China.
00:10Alan Gani está de volta aqui para analisar isso para a gente. Diminuição de tensão é sempre bom, não, Gani?
00:15Com certeza, Nonato. Há uma reunião marcada para este final de semana envolvendo o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bassett, com um representante do comércio do governo de Xi Jinping.
00:27E o mercado entendeu que isso pode sinalizar um avanço nas negociações da guerra tarifária envolvendo aí as duas grandes superpotências.
00:38Agora, diga-se de passagem, o dólar deu uma virada, né? Ele opera com uma ligeira, mas muito ligeira, alta de 0,07%, praticamente estabilidade, cotado a R$ 5,72.
00:51Existe também um outro fator de incerteza na mesa, que é a reunião hoje do Banco Central dos Estados Unidos.
00:58Assim como no Brasil tem o Copom, lá nos Estados Unidos eles também vão definir a nova taxa básica de juros.
01:06Tudo indica que vai ficar na manutenção, ou seja, no intervalo, eles trabalham no intervalo de 4,25% a 4,5%.
01:13Mas está todo mundo de olho, Nonato, no comunicado.
01:17Por quê? Se ocorrer uma sinalização de queda da taxa de juros para as próximas reuniões,
01:24isso pode significar uma queda do dólar à medida que vai aumentar o diferencial de taxas de juros entre Brasil e Estados Unidos.
01:33Ou seja, vai ficar mais atrativo investir na renda fixa brasileira, nos juros aqui no Brasil, e menos lá nos Estados Unidos.
01:41Isso pode atrair dólares para a nossa economia, levando a uma queda da moeda norte-americana.
01:48É um dia de bastante volatilidade no mercado por conta da reunião do Banco Central aqui e do Banco Central lá nos Estados Unidos.

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