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00:00Mayday, desastres aéreos.
00:15Esta é uma história real com base em relatórios oficiais e relatos de testemunhas.
00:22Buraco na fuselagem.
00:27Cold Bay, Alaska.
00:30Uma cidade de fronteira na ponta da península do Alasca, rodeada pelas montanhas aleutas e milhares de quilômetros de oceano.
00:41A Rivial Ocean Airlines é uma das únicas ligações de Cold Bay com o mundo exterior.
00:47Ela opera uma pequena frota de aviões robustos que transportam pessoas e cargas pelo estado e fora dele.
00:53O voo 8 da Rivial Ocean Airlines se prepara para deixar Cold Bay em direção a Seattle, em Washington.
01:03A rota inclui um longo trecho do Oceano Pacífico Norte.
01:14O comandante James Gibson, de 54 anos, tem mais de 25 anos de experiência pilotando na difícil região do Alasca.
01:21Impulso de decolagem.
01:28O engenheiro de voo de Gibson...
01:31Impulso.
01:31É Gerald Musilorin, do Alasca, de 45 anos.
01:42Seu co-piloto é Gary Lintner, de 39 anos.
01:47Voávamos nessa rota uma vez por semana.
01:50Naquele dia em especial estávamos programados para cinco horas de voo.
01:54Recolher trem de pouso.
01:56Recolher trem de pouso.
02:02Flaps.
02:04Flaps.
02:04Flaps up.
02:10Reve-8 acaba de decolar. Cerca de dois, três.
02:14Reve-8, entendido. Tenha um bom voo.
02:22Há dez passageiros a bordo.
02:24A maioria caçadores e pescadores.
02:27Wendy Crone é a comissária sênior.
02:30Estávamos indo para Seattle.
02:31O dia estava lindo, claro, sem nenhuma turbulência.
02:35Algo bastante incomum.
02:36Realmente incomum.
02:37Deveria sempre haver alguma turbulência.
02:40Ventos do Pacífico e as montanhas aleutas próximas dali frequentemente criam turbulência.
02:47O comandante Gibson vai atravessar o Pacífico a bordo de um Lockheed L-188 Electra,
02:53impulsionado por quatro motores a turbo-hélice.
02:56É um avião incrivelmente robusto.
03:00Era o gigante dos ares.
03:01Era o que se costumava dizer.
03:05Gibson acaba de direcionar a aeronave para o curso de Seattle quando houve um incomum som de zumbido.
03:11Você ouviu isso, Garrett?
03:19Ouvi.
03:21Não sei bem o que é.
03:29Percebi que a vibração que eu estava sentindo em meus pés e a vibração no vidro eram diferentes.
03:34Era a primeira vez que isso me acontecia e pensei, bem, isso é um pouco fora do comum.
03:41Droga.
03:43Moose deu uma olhada.
03:44Sim, claro.
03:47Enquanto Gibson e Lintner esperam que a comissária verifique o que está havendo,
03:51as vibrações tornam-se mais pronunciadas.
03:53Eu lembro de olhar para baixo e ver o Manche vibrando.
03:58Virei para o Jim e disse, puxa, veja isso.
04:01Jim e eu olhamos um para o outro e finalmente ele disse,
04:07negativo, vamos voltar.
04:11Enquanto isso, o Andy Crone ajuda a Lauren a verificar os motores.
04:15O engenheiro disse, quero que você volte e verifique o motor número 4 e veja se você consegue ver alguma coisa.
04:22E assim que eu olhei pela janela, a coisa aconteceu.
04:26E quando a hélice se soltou, eu pensei, santo Deus, aquilo vai me matar, vai me cortar em duas.
04:30Ela voou para a frente, voltou, bateu no motor e em seguida passou por baixo.
04:37A hélice abre um buraco na parte inferior do avião.
04:43Santo Deus!
04:44Houve um grande estrompo.
04:46Minha nossa!
04:48Andy, você está bem?
04:49Naturalmente, a cabine se encheu de fumaça e não havia barulho algum.
04:55Nossos símpanos estavam arrebentados.
04:57O buraco na fuselagem causou uma descompressão explosiva.
05:01Pressão na cabine caindo.
05:03A rápida mudança de temperatura e pressão cria a névoa pesada,
05:06que obscurece a visão e deixa o avião sem oxigênio.
05:09E então, quando você tenta respirar, você acaba ficando tonto e pode, na verdade, ficar inconsciente.
05:17É terrível, porque a fumaça e o silêncio, você pensa, puxa, eu estou morto ou o quê?
05:26Meu Deus!
05:27Finalmente, quando a fumaça se foi, pude ver pela janela que estávamos virando para a direita.
05:34Uma virada para a direita está levando o voo para a noroeste em direção ao mar de Bering.
05:39Eu peguei o manche naturalmente para tentar nivelar as asas.
05:43Emperrado!
05:44E sem aylidons também.
05:46O manche parecia ser de concreto, parecia um bloco de concreto.
05:50No momento em que a hélice atinge a fuselagem, a comissária júnior Vitória Fredenhagen,
06:01que está na parte de trás do avião, entra em ação.
06:05Após a explosão, eu não tinha certeza do que tinha acontecido,
06:10mas me levantei e peguei o cilindro de oxigênio.
06:13Eu me dirigi para olhar para fora do lado direito e um passageiro que estava ali me disse,
06:19você não vai querer olhar pela janela.
06:21E foi então que eu me dei conta, estávamos sem a hélice no motor número 4.
06:27Wendy Kroon e Lucy Lauren estão atordoados devido ao acidente, mas não estão feridos.
06:33Eu tinha caído para trás, completamente, mas me ergui rapidamente
06:39e a primeira coisa em que pensei foi nos passageiros na parte traseira do avião.
06:43Mas eu estava com um pressentimento muito ruim, eu estava com um pé no ar.
06:51Eu me agarrei à rede da carga, olhei para baixo, para os meus pés e meu coração veio à boca.
06:57Fiquei apavorada, vi um buraco bem abaixo dos meus pés e eu conseguia ver o oceano lá embaixo.
07:04Na verdade, até hoje vejo o oceano, as ondas brancas bem ali.
07:08O buraco tem mais de meio metro de largura.
07:15Aquilo me deixou apavorada.
07:21Na cabine, os pilotos ainda não sabem o que aconteceu.
07:24Jim e eu colocamos as máscaras e, em questão de segundos,
07:32Lucy chegou e nos disse já na porta da cabine,
07:35santo Deus, perdemos a hélice número 4.
07:38Jim perguntou, como assim perdemos a hélice?
07:42E Lucy disse, ela desprendeu, então ele desligou o motor número 4.
07:47Mas James Gibson tem um problema mais imediato.
07:50A perda de pressão na cabine.
07:52E com o controle de arfagem emperrado,
07:55ele não consegue descer para uma altitude menor onde haja mais oxigênio.
07:59Fiquem todos calmos.
08:01Um segundo.
08:02Jim viu que as luzes de desconexão do piloto automático estavam acesas,
08:07então ele religou.
08:11O Electra tem dois conjuntos de cabos de controle.
08:15Os cabos manuais estão emperrados,
08:17mas os do piloto automático parecem estar funcionando.
08:20Nivelar asas.
08:25Eu pessoalmente acho que aquilo provavelmente foi uma das coisas mais inteligentes
08:29que alguém já fez na história da aviação.
08:32Descendo para 3 mil metros.
08:35O piloto automático está agora mantendo o avião em um curso estável
08:39e descendo sobre o Pacífico Norte.
08:40No momento, tudo parece estar sob controle até que...
08:47Há um buraco.
08:48Sim, no piso do avião eu vi o oceano.
08:52E eles disseram, espera aí, um buraco no chão?
08:55E eu dizia, sim, um buraco no chão.
08:57Eu quis dizer, sim, eu vi um maldito buraco no chão.
09:01Volte para o seu lugar e coloque a máscara.
09:03Tá bom.
09:03Gibson está voando rápido, mais de 370 quilômetros por hora.
09:08Ele está sem o motor e sua coluna de arfagem está emperrada.
09:12Ele precisa achar um meio de diminuir a velocidade
09:14ou seu avião vai ser destruído.
09:17Voltar para 600 metros.
09:19Manetes!
09:21Nada!
09:23Nada!
09:23Quando ele segurou as manetes e os medidores de potência não se mexeram, eu pensei...
09:30Puxa, eu vou ter de dizer...
09:33Cara, aquilo era uma doideira.
09:35Foi quando eu me dei conta.
09:37Todos nós percebemos que a coisa era feia.
09:40Não dava para ficar pior do que aquilo.
09:43Os cabos devem estar cortados.
09:45Desgraçados!
09:46Os pilotos não conseguem diminuir os motores.
09:49A velocidade poderia destruir o avião danificado.
09:51Isso também está impedindo que Gibson desça com a rapidez que gostaria.
09:56Vai, pai!
09:57Ainda 16, sim.
09:59Vamos ver se conseguimos virar.
10:03Gibson configura o piloto automático para virar à direita para Cudbey.
10:07Meu Deus!
10:11O controle lateral do piloto automático, porém, também parece estar danificado.
10:16E se tentássemos levar um pouco que fosse o avião para a direita, ele imediatamente começava a querer rolar para a direita.
10:26E aquilo realmente deixou todos nós assustados.
10:29A única maneira de tirá-lo daquela rápida virada para a direita, era girar aquele botão de controle completamente para a esquerda.
10:40Aquilo, então, trazia o avião lentamente de volta.
10:49Gibson não tem como virar seu avião.
10:51Ele não consegue descer rapidamente e seu oxigênio de emergência está se esgotando.
10:58Droga!
11:00A tripulação e os passageiros estão voando direto para o mar,
11:03sem uma maneira de voltar a uma situação de segurança em um avião prestes a se destroçar.
11:13Após tentativas e erros, o comandante James Gibson descobre o que seu avião danificado consegue e não consegue fazer.
11:23Tudo bem. Estável.
11:25Seu piloto automático colocou o avião em uma descida lenta.
11:29Mas virar é praticamente impossível.
11:33O Reeve-8 está emperrado em aceleração total voando cada vez mais longe da Terra.
11:39Declare a emergência.
11:41Meidei, meidei!
11:42Aqui é o Reeve-8.
11:43O controlador de voo, Richard Roof, recebe a chamada da base de Reeve Anchorage.
11:48O Reeve-8 tinha decolado de Cold Bay antes da minha chegada ao trabalho.
11:54E provavelmente 45 minutos depois de eu ter chegado, eles me ligaram.
11:59Reveio-8, controle de voo manual.
12:02A 1-0-4.
12:03Aceleração máxima e capaz de reduzir a velocidade.
12:06É você, Ger.
12:07É o Roof aqui.
12:09Sim.
12:10Sim, não temos nada.
12:11Reeve-8, entendido.
12:13Nenhum controle de voo, confirmar.
12:15Negativo.
12:16Nenhum controle manual.
12:17Mas o piloto automático vertical tem algum controle.
12:20Aproximação em 3 mil metros.
12:223 mil metros, ok.
12:24Entendido.
12:24Era o pior relatório de dano que eu recebia em nossa companhia.
12:30O piloto automático finalmente leva o Electra a 3 mil metros.
12:34O comandante Gibson usa o botão de altitude do piloto automático.
12:40Ele funciona.
12:42E o avião se mantém em 3 mil metros.
12:47Reeve-8, mantendo 3 mil metros.
12:50Câmbio.
12:52Graças a Deus.
12:54Senhores, podem tirar as máscaras.
13:05Assim é muito melhor.
13:07Os passageiros já não correm risco de hipóxia.
13:10Mas Gibson ainda não pode diminuir a velocidade ou voltar para uma situação de segurança.
13:15Reeve-8.
13:16Vocês vão voltar para Cold Bay?
13:17Não.
13:19Estamos trabalhando nisso, tentando descobrir como pilotar esta coisa.
13:23Todos estão querendo saber o que está acontecendo.
13:28Por isso, eu estou muito ocupado falando no rádio e vendo o Jim tentando dominar o piloto automático ou tentando fazer alguma coisa.
13:35O piloto automático não vai virar o avião.
13:38Gibson ainda não consegue usar a coluna para virar manualmente.
13:41E eu pensei, mas que droga, talvez eu consiga fazer isso.
13:46Então, eu estendi a mão e peguei o controle e a coisa se mexeu.
13:50E aquilo assustou o Jim.
13:51Santo Deus, Gerr, segure.
13:53Ele quase deu um pulo em seu assento.
13:57Eu me senti péssimo, mas pelo menos sabíamos que era possível dominar ou ajudar o piloto automático.
14:04E aquilo significava então que nossos cabos de controle provavelmente não estavam cortados.
14:10O que era uma notícia realmente muito boa.
14:11O que era uma notícia muito boa.
14:41Não tinha a sofisticação que lhe permitiria alinhar com a pista em um aeroporto e aterrissar.
14:48Não podemos aterrissar assim.
14:50Sem chance.
14:52Sem controle manual não é possível pousar o avião.
14:56Mesmo se Gibson conseguir alinhar o avião com a pista em Cobay,
15:01ele está rápido demais para aterrissar.
15:04Havia uma boa chance dele sair da pista se pousasse a 370 km por hora.
15:09Gibson não vai conseguir diminuir a velocidade.
15:12Ele precisa de uma pista mais longa.
15:14Controle, RIV-8.
15:16Qual a extensão daquela pista em King Salmon?
15:19Uns 2.800 metros?
15:20O aeroporto de King Salmon fica a mais de 500 km a noroeste de Cobay.
15:26Fica ainda mais longe, mas tem uma pista mais longa.
15:29RIV-8.
15:30A pista de King Salmon tem 2.300 metros de comprimento.
15:34Câmbio.
15:36Luz, se aterrissarmos a 370 km por hora, conseguiremos com 2.300 metros?
15:44Não.
15:45Não.
15:45Não chega nem perto.
15:48Gibson considera uma medida de último recurso.
15:51Pousar o avião no Oceano Pacífico.
15:54Controle, RIV-8.
15:56Talvez tenhamos de pousar na água na Baía de Bristol.
16:00A 350 km de Cobay, a Baía de Bristol está próxima de equipes de resgate de emergência.
16:06Mas o Richard Ruff é contra os planos de Gibson.
16:08Trata-se de um oceano.
16:10E ao contrário de um rio, ele tem ondas.
16:14E...
16:14Não.
16:16Não.
16:17Eu era totalmente contra um pouso no oceano.
16:20Oceano.
16:23Assim como o pouso, em 1996, do voo 961 da Ethiopian Airlines,
16:28Gibson corre o risco de capotar e matar todos a bordo, se não aterrissar perfeitamente.
16:36RIV-8.
16:37Recomendo fortemente que não pousem na Baía de Bristol.
16:40Oh.
16:41Não.
16:42Brincadeira.
16:44Em Anchorage, Richard Ruff propõe outro plano arriscado.
16:48Voar em direção nordeste até a base no aeroporto de Anchorage.
16:51O aeroporto internacional de Anchorage tinha duas pistas de mais de 3.200 metros.
16:58Além disso, todas as instalações médicas existentes no local tornavam aquela uma operação mais viável.
17:06RIV-8.
17:07Considere voar direto para Anchorage.
17:11Câmbio.
17:12Voar para Anchorage é arriscado.
17:15As imponentes montanhas se erguem a cerca de 3.000 metros.
17:18A passagem de 700 quilômetros levaria o Electra já debilitado através das condições climáticas e previsíveis das montanhas aleutas.
17:25Se Gibson encontrar turbulência na rota até Anchorage, isso poderia causar mais danos ao avião já vulnerável.
17:32RIV-8.
17:34Sugiro Anchorage enfaticamente câmbio.
17:37Controle aqui é RIV-8.
17:39Eu ouvi da primeira vez e esta decisão será minha.
17:42Câmbio.
17:46Moose, temos combustível suficiente para chegarmos a Anchorage?
17:52Sim, temos mais do que o suficiente.
17:55Controle, RIV-8.
17:58Confirme condições atmosféricas em Anchorage.
18:02Ventos de superfície 260 graus a 9 nós em Anchorage.
18:07Essa coisa é uma máquina e tanto.
18:10Nós vamos conseguir.
18:15Controle, ok.
18:17Nós vamos para Anchorage.
18:20Entendido, RIV-8.
18:21A caminho de Anchorage, de prontidão.
18:25Por tentativa, Gibson lentamente dominou o piloto automático danificado.
18:33Ele ajusta delicadamente o controle lateral e usa força muscular na coluna, forçando o avião em uma nova direção para Anchorage.
18:40Muito bem, está estável.
18:46Não toque em nada.
18:52Por enquanto, Gibson está com sorte.
18:56Não há turbulência ao passarem pelas montanhas aleutas, mas seus motores continuam emperrados em aceleração total.
19:02Em Anchorage, equipes em terra se preparam para um desastre.
19:18Após quatro horas de ansiedade, o RIV-8 se aproxima do aeroporto vindo do oeste.
19:23O comandante Gibson ajusta cuidadosamente o piloto automático e começa a circular o aeroporto.
19:35Sua única esperança é conseguir, de alguma forma, recuperar controle suficiente para tentar um pouso antes de ficar sem combustível.
19:43Os controles estavam realmente duros e tudo o que sabíamos era que quando tentávamos usar o piloto automático e ajudávamos manualmente,
19:53conseguíamos controlar um pouco o avião, virando um pouco, controlando um pouco a sua inclinação.
20:03Na sede do RIV, o engenheiro de voo, John Minton, é chamado para ajudar os pilotos a encontrar uma maneira de pousar o avião.
20:09Fui chamado pelas pessoas que já estavam ali envolvidas na situação e que me pediram que eu ajudasse de alguma forma com o conhecimento da aeronave de que eu dispunha.
20:21Controle, RIV-8.
20:23Um minuto.
20:24Preciso de algum controle ou não vamos conseguir pousar. Câmbio.
20:28Entendido, RIV-8. Estamos trabalhando nisso.
20:30O Electra tem dois sistemas de controle de voos separados, que trabalham lado a lado, mas que são completamente separados um do outro.
20:39Eles têm o piloto automático e têm o controle manual.
20:42Portanto, se um deles estiver danificado, o outro está lá.
20:46Nesse cenário, o lado mecânico fora danificado e o lado do piloto automático, não.
20:53Minton considera as opções.
20:56Sua conclusão choca a todos.
20:58Desligue o piloto automático e veja o que acontece.
21:01Todos nós queríamos saber se o controle manual do avião era uma opção.
21:07E a única maneira de fazer isso era desligando o piloto automático e vendo se o sistema hidráulico manual normal era viável de alguma forma.
21:17RIV-8.
21:18John Milton sugere que desliguem o piloto automático.
21:21Você está louco?
21:21Se qualquer um dos cabos manuais do voo foram danificados durante o acidente e Gibson desligar o piloto automático, eles podem ficar sem qualquer controle do avião.
21:32Nós achávamos que o avião poderia ficar fora de controle e se não conseguíssemos ligar novamente o piloto automático, teríamos então realmente uma tarde.
21:41No que poderia ser seu último comando de voo, Gibson desconecta o piloto automático.
21:47Desligando o piloto automático.
21:55Colocar o dedo sobre aquele botão e desligar o piloto automático foi para mim a coisa mais corajosa que eu acho que já fiz na minha vida.
22:05O avião permanece estável.
22:08Com o piloto automático desligado, Gibson verifica se os controles manuais estão mais soltos.
22:15Nada.
22:16Droga.
22:17Eles continuam emperrados.
22:19Jim imediatamente religa o piloto automático.
22:23Naquela altura estávamos bastante estressados.
22:26Aquilo não parecia nada bom.
22:29Não havia como conseguirmos pousar o avião usando apenas o piloto automático.
22:34Simplesmente não havia controle suficiente.
22:38A vida de 15 pessoas a bordo depende de os pilotos terem mais controle do avião.
22:43Mas tendo passado horas lutando com os controles manuais emperrados e um piloto automático danificado, o comandante Gibson precisa de um descanso.
22:52Gary, eu não consigo mais.
22:55Gary, eu não consigo mais.
22:56Você vai precisar assumir.
22:59Ele estava esgotado.
23:01E ele diz, Gary, você assume o avião.
23:03Eu vou fazer uma pausa.
23:04A tripulação está exausta e sem opções.
23:08E então, Lindner percebe algo que muda toda a situação.
23:12Eu olhei para baixo e vi que o piloto automático estava desligado.
23:16Ele tinha se desligado e eu estava sentado ali fazendo voltas com o avião.
23:20Mas que droga, eu tinha inclinado o avião lateralmente uns 3 graus.
23:25Ele está virando o avião sem qualquer ajuda do piloto automático.
23:28Olhei para o Jim e disse, eu tenho controle aqui.
23:31Como é?
23:32E ele imediatamente agarrou o manche e ficamos os dois ali no controle.
23:39E foi então que nós pensamos, agora a história é totalmente diferente.
23:44De qualquer forma, os pilotos conseguiram controle manual o suficiente para elevar o nariz e rumar em direção da pista.
23:52Enquanto tivéssemos o controle manual do avião sem o piloto automático, tudo estaria bem.
23:57Você nos dá 3 graus de inclinação lateral e 1 grau de arfada e nós fazemos o resto.
24:02Huff, não sei como, mas temos algum controle de volta. Estamos chegando.
24:07Mas Gibson ainda enfrenta um grande problema.
24:09É uma pista de 2.900, mas pode-se sair dela se estiver rápido demais.
24:16Ele está rápido demais para aterrissar.
24:24O comandante James Gibson está prestes a tentar pousar seu Lockheed Electra danificado.
24:33Os 4 motores do avião são numerados da esquerda para a direita.
24:36Os 3 primeiros estão emperrados em aceleração total.
24:40Gibson precisa então desligar um deles para diminuir a velocidade do avião.
24:44Huff, vamos desligar o número 1 para compensar a perda do número 4.
24:48Não, não. Se eles desligarem o número 1, eles desligarão tudo.
24:52Negativo.
24:53Negativo, Review 8.
24:54O motor número 1 controla agora o gerador de energia para todos os sistemas hidráulicos.
24:58A perda do motor número 1 e a provável perda do sistema hidráulico teriam causado a queda do avião.
25:11Tudo bem, Moose.
25:13Desligue o número 2.
25:15Desligamento de emergência. Motor número 2.
25:17A velocidade diminui, mas não o suficiente.
25:25342 quilômetros por hora. Está rápido demais.
25:29Se Gibson ultrapassar a pista, ele pode matar mais do que sua tripulação e os passageiros.
25:35Há um bairro residencial logo ao final da pista.
25:37Eu estava com os dedos cruzados e tudo mais, meus dedos da mão, dos pés, cílios, porque a coisa não era brincadeira.
25:48Aquilo era para valer.
25:51Vidas estavam em jogo na terra e no ar.
25:59Gibson acelera em direção da pista, ainda sem saber ao certo como parar seu avião quando ele chegar lá.
26:07Às 20h e 13h, ele arrisca tudo e tenta uma aterrissagem.
26:13Vamos lá.
26:17Anchorage, Revy 8. Prontos para aterrissar.
26:21Pista 6 direita.
26:23Revy 8 autorizada aterrissagem. Pista 6 direita.
26:28É melhor ir lá para trás.
26:30Tudo bem.
26:37Wendy Kroon volta à cabine de passageiros para fazer os últimos preparativos para o pouso.
26:43Eu realmente me imbuí de minhas funções e da necessidade de ir para trás.
26:51Para isso, ela precisa passar pelo buraco no chão da cabine.
26:55Eu pulei por cima dos assentos, com meus braços tentando me agarrar aos locais de bagagem, tentando me segurar como eu podia.
27:09E passei por quatro fileiras antes de descer para o chão e então chegar lá atrás.
27:14Sem praticamente controle algum e rápido demais, Gibson inicia a aproximação.
27:24Tirem os sapatos. Coloquem todos os objetos nos sacos para vômito.
27:29Isso também?
27:30Sim.
27:33Flaps.
27:35Flaps.
27:37Baixar trem de pouso.
27:38Trem de pouso.
27:39Os pilotos puxam seus controles para levantar o nariz para o pouso.
27:47Segundos antes do touchdown, eles atravessam a cabeceira da pista.
27:50315 de velocidade.
27:5290 quilômetros mais veloz do que o normal.
27:54Sincronização, 240 metros, minuto.
27:56Eu nunca tinha precisado ver alguém tentar pousar um avião naquela velocidade.
28:02É rápido.
28:03Eles conseguem fazer isso.
28:05Eles conseguem.
28:05Equipes de notícias registram a tentativa.
28:12Mas no último minuto, Gibson percebe que ele ainda está rápido demais e não pode pousar com segurança.
28:18Filho da mãe.
28:23Arremeter.
28:24Arremeter.
28:24Tudo bem.
28:40Tudo bem.
28:42Quando fizemos a primeira tentativa, ele estava muito rápido.
28:48Eles não conseguiram aterrissar.
28:50Por isso foi bom quando eles subiram de novo.
28:52Foi bom.
28:53Isso foi bom.
28:54Eles vão voltar.
28:57O avião estava muito baixo acima das árvores quando demos a volta e era possível ver as casas e as pessoas em seus quintais.
29:06A aproximação prova que Gibson pode estar tentando o impossível.
29:11Estávamos muito rápidos.
29:13Estávamos a uns 320 quilômetros por hora.
29:1670 quilômetros.
29:17Tudo bem.
29:19Gibson precisa achar uma maneira de reduzir a sua velocidade por pelo menos 18 quilômetros.
29:24Mas desligar os motores restantes não é uma opção.
29:28As asas curtas do Electra conseguem a maior parte de sua sustentação com o ar empurrando as hélices.
29:34Você não pode simplesmente desligar os motores do avião e planar.
29:38Havia muito pouco arrasto naquelas grandes hélices e, portanto, a sustentação das asas desapareceria completamente e o avião despencaria.
29:48Com dois motores em aceleração total e mais rápido para aterrissar, Gibson dá a volta rumo ao mar e começa uma segunda aproximação.
29:57Aviões ganham velocidade ao descerem.
30:11Para reduzir a velocidade da aterrissagem, Gibson decide iniciar sua segunda aproximação de meros 240 metros.
30:19Além disso, ele toma uma decisão ousada que vai tornar impossível a uma volta.
30:23Ao tocar o solo, ele vai desligar os dois motores restantes.
30:30Última chance, pessoal.
30:32Vai, vai, vai!
30:46270!
30:47O avião toca o solo.
30:48Desligar os motores.
30:50Emergência, desligando motores 1 e 3.
30:55Com aquela decisão, o avião estava comprometido. Não havia volta.
30:59259 quilômetros.
31:03Com os motores desligados, o avião desacelera, mas há um alto preço a pagar.
31:09São os motores que fornecem a força elétrica e hidráulica que controla direcionalidade e freios.
31:15Agora temos um projétil na pista sem nenhum controle hidráulico do avião.
31:22Aquilo era algo e tanto.
31:24Não tínhamos qualquer controle.
31:25Nenhum controle direcional do avião.
31:28Nos tornamos essencialmente passageiros.
31:31Passageiros com assentos na primeira fila.
31:34Abortar o pouso é agora impossível.
31:38O avião acelera a 259 quilômetros em direção ao bairro, além do aeroporto.
31:44Gibson não tem freios hidráulicos.
31:47Tudo o que ele tem são freios de emergência que já não têm seu poder de frear.
31:51Sobrecarregados pela velocidade do avião, os freios de emergência se incendeiam.
32:00Temos fogo sobre a roda da frente.
32:03Fogo da roda da frente.
32:06Agora nós vamos sair da pista.
32:08Vamos definitivamente sair da pista.
32:10Estamos olhando para a frente, para aquela vala, e o Jim diz...
32:14Preparem-se, rapazes.
32:16Preparem-se.
32:19Preparem-se.
32:19Preparem-se.
32:35Legal.
32:40Eu acho que chegamos.
32:42Não houve, de fato, uma emergência, porque pudemos ver que tudo estava bem.
32:51Estão todos bem aqui!
32:53Bom, claro, a adrenalina estava toda naquele ponto.
32:57E foi muito bom.
32:59Parecia algo realmente surreal, porque estávamos bem.
33:12Huff, estamos todos bem.
33:18Um belo pouso, rapazes.
33:20Um pouso e tanto.
33:22E tão logo tocamos o solo, um dos passageiros veio até mim e perguntou...
33:26Quando é o próximo voo para Seattle?
33:29E eu olhei para ele e disse...
33:31Acho que você não se deu conta da gravidade da situação.
33:33Ainda fico surpreso que eles tenham conseguido pousar sem ferir alguém e houve poucos danos no avião.
33:43Ficamos ali simplesmente vendo toda aquela espuma no avião.
33:52Havia espuma em todo o avião, dos caminhões de bombeiros.
33:56E o avião estava razoavelmente bem.
33:58Os passageiros saem do avião.
34:09Mas Gibson tem um último comando antes de liberar sua tripulação.
34:14Chapéus, casacos e gravatas, rapazes.
34:17E Jim disse...
34:18Rapazes, acho que lidamos com isso como verdadeiros profissionais...
34:22E devemos usar nossos chapéus, casacos e gravatas ao sair.
34:25Depois de um calvário de seis horas...
34:28O comandante Gibson e sua tripulação pousou um avião danificado...
34:32E salvou a vida de todos a bordo.
34:35A empresa vivia nos dizendo que éramos um bando de idiotas não profissionais.
34:39Acho que você provavelmente não vai poder publicar isso, mas...
34:48Cabe agora ao NTSB e ao investigador Ron Schleid descobrir o que deu errado.
34:54A perda de uma hélice em voo é um evento muito grave...
34:58Que pode levar a um acidente catastrófico...
35:00E já levou a acidentes catastróficos no passado.
35:05Embora o acidente das aleutas com o Reeve não tenha sido catastrófico...
35:09Ele se enquadra em uma tendência preocupante.
35:12Desde 1965, quatro casos de perda espontânea da hélice ocorreram com o Electra L-188.
35:18Tínhamos um avião que quase caíra no oceano por ter perdido uma hélice.
35:24Portanto, precisávamos descobrir o mais rápido possível o que provocara o acidente.
35:32Em Washington, o investigador Dennis Grossi ouve novamente a gravação de voz da cabine...
35:37Para compreender os desafios enfrentados pela tripulação quando ela tentava pousar.
35:41Logo após a decolagem, a tripulação detectou uma vibração.
35:47E a vibração continuou até que a hélice se soltasse da aeronave.
35:57Danificando a fuselagem, causando uma rápida descompressão da cabine...
36:01A perda total dos controles do motor e limitando o controle de voo.
36:07Droga!
36:07Para Schleed, há apenas duas possíveis causas que explicam a perda da hélice.
36:16Uma rachadura por fadiga ou algum outro dano pré-existente...
36:20...faria com que o conjunto de hélice inteiro se soltasse, o que já acontecerá antes.
36:24A outra possibilidade era a caixa de engrenagem.
36:27As engrenagens que impulsionam a hélice.
36:30No caso de uma falha catastrófica, isso também pode levar o motor...
36:33Ou o conjunto de hélices e a caixa de engrenagem a se soltarem, o que também já aconteceram no passado.
36:41Sua equipe estuda o que sobrou do motor danificado.
36:45Imediatamente, fica claro que essa será uma investigação difícil.
36:49Os destroços realmente não nos ajudaram muito, porque o que precisávamos verificar não estava mais lá.
36:54A hélice e a caixa de engrenagens a qual ela estava presa se perderam no mar.
36:59As peças que provavelmente causaram a vibração se perderam para sempre.
37:04Sem elas, pode ser impossível resolver o caso.
37:06Sem nenhuma evidência física a ser examinada, a equipe de Shilid analisa a gravação dos dados do voo do avião, esperando que ela possa explicar a vibração.
37:20O gravador de dados do voo desse avião era muito rudimentar.
37:24Ele grava com uma agulha de vitrola arranhando uma folha de metal.
37:28E não era, portanto, uma coisa muito científica comparada com o que se tem hoje.
37:32Assim, não era possível, pelas gravações dos dados do voo, determinar de onde vinha a vibração.
37:38O Electra tem uma história de vibração do motor.
37:43Vibração tão grave que tem sido conhecida por destruir o avião em alta velocidade.
37:48Os investigadores examinam os suportes de borracha projetados para absorver as vibrações.
37:53E se estiverem desgastados, isso poderia explicar o acidente.
37:58Entretanto, os suportes parecem em ordem.
38:00E a investigação chega ao outro beco sem saída.
38:04Não podíamos nem ao menos determinar uma causa provável neste caso.
38:08Quando não se pode fazer isso, ia preciso dizer, eu não sei, isso é muito difícil para um investigador.
38:14Mas há outra questão que Shilid espera conseguir responder.
38:18Por que foi tão difícil pousar o avião de Gibson?
38:22Em quatro outros casos, quando a hélice de um Electra se soltou, os aviões pousaram sem incidentes.
38:27A perda de uma hélice não é necessariamente catastrófica.
38:33Ele foi projetado para voar com apenas metade de seus motores.
38:39No entanto, com três motores intactos, Gibson mal conseguia manter o controle do avião.
38:45Alguma coisa tornava aquele caso singular.
38:47Os investigadores do NTSB examinam o buraco onde a hélice perfurou a aeronave.
38:59Não parece que algum cabo tenha sido cortado.
39:02O buraco explica a descompressão, mas não a completa falta de controle.
39:07E basta um olhar mais atento da cabine para finalmente descobrirem a raiz daquele problema.
39:15O piso da cabine danificado.
39:20Aquele buraco no piso, devido à descompressão explosiva,
39:23emperrou os controles de voo no local onde os cabos correm através de furos na estrutura do piso.
39:29Os cabos de controle do piloto automático e os cabos manuais foram comprimidos pelo piso danificado.
39:35Mas como somente o piloto automático usa o sistema hidráulico para mover os cabos,
39:42é possível aplicar muito mais força sobre eles do que um piloto humano faria.
39:47Por isso, o piloto automático era capaz de controlar um pouco o avião.
39:53Eles conseguiram usar o piloto automático para mover as superfícies de controle
39:57para fazer correções mínimas e manter o avião estável.
40:01Ei, eu tenho algum controle aqui.
40:04Como é?
40:05Mas com os cabos manuais terrivelmente emperrados,
40:08os investigadores se perguntam como foi que a tripulação conseguiu repentinamente
40:12recuperar o controle suficiente para pousar o avião.
40:16Um olhar mais atento sobre os cabos comprimidos explica por que eles finalmente se soltaram.
40:21Parece que eles conseguiram se soltar.
40:25Eles continuaram trabalhando com o manche tanto quanto possível,
40:28empurrando, puxando, virando.
40:29Vai!
40:29Marcas profundas nas traves do casco explicam o fato.
40:34Os cabos de controle comprimido gradualmente formaram canais na carcaça do avião.
40:39Eles foram realmente cortando o metal durante o longo voo antes e até a aterrissagem.
40:45Isso deu à tripulação controle suficiente para alinhar o avião com a pista.
40:49Vamos lá.
40:53Anchorage, Revy 8.
40:55Pronto para aterrissar.
40:56Pista 6 direita.
40:59Dennis Grossi acredita que a força bruta foi apenas parte do que tornou esse voo excepcional.
41:04Eu escutei inúmeras gravações de voo em meus 35 anos com o NTSB e nada chega sequer perto deste caso.
41:15A tripulação foi excepcional.
41:17Anchorage, Revy 8.
41:18Pronto para aterrissar.
41:19Pista 6 direita.
41:21Revy 8.
41:21Autorizada aterrissagem.
41:22Pista 6 direita.
41:23Baixar trem de pouso.
41:24Trem de pouso.
41:27259.
41:27Sincronização 240 metros.
41:30Eles conseguiram recuperar o controle da aeronave e começar uma descida.
41:34O que foi extraordinário.
41:37Uma vez em Anchorage, Gibson resistiu à tentação de pousar em sua primeira aproximação.
41:42Filho da mãe.
41:44Muitas vezes quando os pilotos se aproximam para aterrissagem e as coisas começam a ir mal,
41:49o instinto é aterrissar o avião apesar das condições.
41:54Arremeter! Arremeter!
41:55O comandante mostrou extraordinárias perícia e liderança.
42:04O último comando do voo de Gibson pode ter sido o que mais o notabilizou.
42:10Desligar todos os motores.
42:12Desligamento de emergência, motores 1 e 3.
42:14E então, naturalmente, a decisão também do comandante de desligar os motores ao tocarem o solo.
42:21Aquilo eliminou a possibilidade de volta.
42:24Ele sabia que aquele era o momento.
42:27Em 1983, o presidente Ronald Reagan condecorou o comandante James Gibson e sua tripulação por sua heróica aterrissagem.
42:46Bom, foram alguns momentos pelos quais não quero passar de novo, senhor, mas foi emocionante.
42:52James Gibson voou com a Reeve por mais seis anos antes de se aposentar.
43:01Ele morreu em 2010.
43:06Gary Lindner deixou a Reeve e se aposentou profissionalmente em 1996.
43:14Victoria Freden Hagen deixou a aviação e abriu seu próprio negócio em Anchorage.
43:19Dois anos depois de seu voo fatídico, Moussi Lowry e Andy Kroon se casaram.
43:31A Reeve Allusion Airlines foi a falência em 2000, depois de 68 anos de serviço.
43:41Versão Marshmallow São Paulo
43:43Se inscreva no canal de erstes aos 2021, depois de seu voo fatídico, Moussi Chinah.
43:47E a dor não counted.
43:49Quem morreu, então, ele morreu em 5000, depois da stories deigkeiten.
43:49formerly de segunda amizade.
43:50Se inscreva no canal de rastronagem, mas até com essa conversa.
43:58Até agora, 22 horas mais 20 para o primeiro lugar.
43:59Se inscreva no nosso canal deches de acompanhar.
44:00Ah!!!
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44:06o resistência já está disponível, mas e lamenta privado a 133.
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