O governo americano conseguiu uma vitória, nesta terça-feira (6/5), na Suprema Corte. Após ser bloqueada por juízes de instâncias inferiores, o decreto assinado pelo presidente Donald Trump que proíbe militares transgênero foi autorizado e vai entrar em vigor.
Crédito: AFP
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NotíciasTranscrição
00:01A Suprema Corte dos Estados Unidos, de maioria conservadora, autorizou provisoriamente nesta
00:06terça-feira a entrada em vigor da proibição do presidente Donald Trump a militares transgênero.
00:12A decisão suspende o anterior de um tribunal inferior, que já havia bloqueado a aplicação
00:17da proibição, até que os litígios pendentes sejam resolvidos.
00:22Três juízes progressistas da mais alta corte americana, formada por nove membros, se opuseram
00:27à medida que coloca milhares de efetivos em risco de demissão e representa uma vitória
00:31significativa para Trump.
00:34O republicano fez do retrocesso dos direitos das pessoas transgênero uma parte importante
00:38de seu segundo mandato, iniciado em janeiro, e criticou os juízes que bloquearam partes
00:43de sua agenda.
00:45Menos de um mês depois de voltar à Casa Branca, Trump assinou o decreto sobre os militares
00:49trans e disse que a medida servia para garantir que os Estados Unidos têm a força de combate
00:54mais letal do mundo, e concluiu dizendo
00:56Vamos livrar nosso exército da ideologia transgênero.
01:00Um grupo de pessoas transgênero, militares ou que desejavam selo, recorreu então à justiça
01:05para bloquear a medida, e dois juízes federais, do estado de Washington e da capital federal,
01:11haviam bloqueado o decreto.
01:12Mas o governo recorreu de ambas as decisões e levou o caso à Suprema Corte, onde saiu
01:17vitorioso nesta terça.
01:19Com base no documento, o Departamento de Defesa afirmou em fevereiro que não apenas eliminaria
01:24o recrutamento de pessoas transgênero nas Forças Armadas, como também as expulsaria
01:28caso já fizessem parte, salvo se obtivessem uma isenção caso a caso.
01:34Segundo estimativas, há 15 mil pessoas transgênero no exército americano, de um total de 2 milhões
01:40efetivos.