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Para prestar uma homenagem a Ayrton Senna, o Máquinas na Pan convidou Rafa Borges e João Anacleto para relembrar o trágico fim de semana no GP de San Marino, em Ímola, que marcou a morte do então líder da Fórmula 1. A pergunta feita a todos foi a mesma: onde você estava e qual o momento mais marcante que guarda de Senna?

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Motor
Transcrição
00:0031 anos sem Ayrton Senna.
00:02Para prestar uma homenagem ao nosso maior ídolo do automobilismo mundial,
00:06o Máquinas na Pan ouviu depoimentos de nove jornalistas
00:09que na sua maioria ainda estavam na adolescência,
00:12mas que guardam registros daquele triste final de semana
00:16do GP de San Marino em Imola.
00:19A pergunta para todos foi a mesma.
00:25Onde você estava e qual o momento mais marcante
00:28que você guarda na memória da carreira do nosso tricampeão mundial?
00:32Nesta distância, nesta não jura,
00:35vem Ayrton, você é campeão mundial de Fórmula 1!
00:39Para darmos a largada nesse especial Ayrton Senna,
00:42vamos ouvir a colunista dual e apresentadora do canal On The Road,
00:46Rafaela Borges.
00:48Eu tinha 12 anos em 1º de maio de 1994,
00:50lembro perfeitamente de tudo naquele dia.
00:53Eu acordei um pouquinho mais tarde,
00:57eu não perdi a largada da Fórmula 1, não,
00:59mas dessa vez eu perdi e minha mãe já me abordou
01:02antes de eu chegar à sala de TV,
01:04dizendo que o Senna havia sofrido um acidente
01:06e que ela achava que ele ia morrer.
01:10E foi muito surreal, assim,
01:12eu não acreditava naquilo,
01:13porque era um fim de semana estranho aquele, né?
01:16Com a morte do Ratzenberger no dia anterior,
01:19mas enfim, amanhã continuou, a corrida acabou
01:24e só veio a confirmação bem mais tarde, né?
01:27Sobre a morte do Ayrton.
01:28Nesse momento eu estava na casa do meu tio,
01:31no almoço de domingo.
01:33Estava a minha família toda,
01:34a minha tia de Minas Gerais estava lá com as filhas,
01:37minhas primas,
01:38e estávamos na frente da TV,
01:41na casa do meu tio,
01:42quando veio a notícia,
01:45uma coisa como o Morre Ayrton Senna da Silva,
01:48uma notícia que eu jamais queria ter que dar
01:51na Globo, né?
01:54Eu acho que foi mais ou menos assim a frase.
01:57E, nossa, foi o luto, né?
02:00Aquele luto que a gente guarda pela família mesmo.
02:03Acho que muitas famílias do Brasil tiveram isso.
02:05Foi a primeira vez que eu vi o meu pai chorando, né?
02:09Aquela imagem do pai que, com 12 anos,
02:12parece que nada abala.
02:13Eu nunca tinha visto ele chorar por ninguém.
02:17O Ayrton Senna me levou aos automóveis
02:20e também despertou, de certa forma,
02:22a minha paixão por automóveis.
02:24Porque, assim, vendo ele dirigir,
02:26vendo ele naquele esporte a motor ao volante,
02:30eu também queria aprender a dirigir.
02:31Então eu lembro que eu atormentava a vida do meu pai,
02:34porque eu queria que ele me ensinasse a dirigir
02:37com 11 anos de idade, imagina.
02:40Não vou contar se ele ensinou ou não.
02:41Não pega bem aqui, mas é...
02:44Sempre quis estar ao volante,
02:46sempre quis acelerar,
02:47e aí comecei a conhecer sobre carro também.
02:51Tudo por causa de Ayrton Senna,
02:53esse grande ídolo da minha infância e pré-adolescência.
02:58Nossa, como ele fez falta.
02:59Então é isso, essa é a minha história com Ayrton Senna.
03:02A Ayrton Senna contribuiu para eu ser quem eu sou hoje profissionalmente.
03:08Provavelmente, sem ele, eu seria especialista em economia, em política.
03:13Alguma dessas coisas chatas do jornalismo, né?
03:15Devido ao desgaste extremo, eu tive espasmo muscular nos ombros e no pescoço.
03:21E quando eu parei o carro ali, depois da banhada de chegada,
03:23o motor parou porque não dava pra engatar marcha nenhuma,
03:26e a dor era absurda.
03:27A dor que eu só experimentei na minha segunda corrida de Fórmula 1,
03:30em 84, com a Tolema,
03:32quando eu tive espasmo muscular no corpo inteiro.
03:34Com apenas 13 anos de idade, em 1994,
03:39o jornalista João Anacleto não imaginava que trocaria a pista de Autorama pela roda,
03:44seu canal do YouTube, que atualmente conta com quase 500 mil inscritos.
03:49Eu tinha uns 13 anos, e a memória de quem tem 13 anos é fantástica, né?
03:54Tava todo mundo muito apreensivo já, com a morte do Hasenberger no sábado,
03:58e o acidente terrível do Rubinho na sexta-feira.
04:01Então tava todo mundo muito ligado nessa corrida aí.
04:05Havia boatos que o Senna tinha falado que não devia correr,
04:07depois da morte do Hasenberger, enfim.
04:10Eu me lembro muito bem também que no próprio sábado o Coates ganhou do Ituano,
04:13acho que foi 4x3 ou 3x2,
04:16Marcelino acabou com o jogo,
04:17jogo lá no Novelli Junior em Itu,
04:20e eu tava com aquele sentimento, aquela dicotomia, né?
04:23Feliz pelo Corinthians, apreensivo pela Fórmula 1.
04:25Vale lembrar que na minha infância meu pai me fez torcer pro Piquet,
04:28então o Senna não era uma coisa que eu admirava, sim,
04:32que acompanhava arduamente,
04:34mas a Fórmula 1, sim.
04:36E, enfim, não ia ser diferente.
04:37Aquele dia, no domingo, eu acordei cedo, como toda criança de 13 anos,
04:41louca pra sair pra rua antes de a mãe chamar pra almoçar, né?
04:44E, é, as crianças antigamente saíam na rua.
04:46E eu lembro de ter visto a largada.
04:49Acordei, na verdade, tinha acabado de acordar,
04:52vi o acidente na largada com o Pedro Lamin,
04:55e fiquei assistindo ali, porque, pô, já tinha tido há uma morte,
04:58um acidente com o brasileiro,
04:59e ainda aquele acidente com o Pedro Lamin na largada,
05:02e aí veio o acidente do Senna.
05:04E aí, curiosamente,
05:06ninguém veio me chamar pra sair na rua,
05:07jogar uma bola, brincar, trocar ideia, empinar um pipa, sei lá.
05:10Ficou todo mundo meio apreensivo em casa, e eu também.
05:15E eu me lembro com pesar e todas as palavras do
05:20morre Ayrton Senna da Silva.
05:23Se eu não me engano, foi o Léo Batista,
05:26e o Cabene confirmou também depois.
05:29Foi duro, foi um choque.
05:32E, a partir dali, né, a gente assistindo a Globo e tal,
05:34todos os canais dando um monte de notícias e informações,
05:39mas, indo fantástico pra frente,
05:41já começou aquela coisa da choradeira, né, cara?
05:44Porque a comoção foi incrível,
05:47a gente já sabia que a falta que ia fazer,
05:51e a gente já sabia também,
05:52imaginava o quanto ele tinha ainda
05:54pra proporcionar de alegria
05:56pra quem gostava do esporte, ou gosta do esporte,
05:59ou, como todo bom brasileiro, gosta de ganhar,
06:02gosta de mostrar pro mundo
06:04a nossa fibra, a nossa raça,
06:06e que a gente não teme ninguém.
06:08Infelizmente, de lá pra cá,
06:10a gente não conseguiu mais.
06:12Um triste 1º de maio,
06:14mas uma grande lembrança.
06:16Talvez, a partir dali,
06:18eu também tenha decidido me tornar jornalista
06:20e ficar mais próximo do esporte,
06:22dos carros, enfim.
06:24Foi marcante.
06:26Triste, marcante.
06:28Um 1º de maio,
06:29pra lembrar,
06:30e também pra esquecer.
06:32Valeu!
06:32Parabéns, Ayrton Senna!
06:35Você, Ayrton!
06:36Você está aí, campeão!
06:38Você é campeão, Ayrton!
06:40A última volta, campeão!

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