Repórter da Band bateu um bapo com o ex-piloto brasileiro, que correu na modalidade entre 1996 e 1998.
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NotíciasTranscrição
00:00O Brasil tem uma história riquíssima na Fórmula 1, muita gente importante do nosso país passou pela minha categoria, como este rapaz aqui.
00:10Alguém lembra dele? Ricardo Rossetti, ele que correu em 1996 e 1998, correu primeiro na Arrows e depois na tradicional Tyrrell.
00:22Ricardo, prazer te conhecer, obrigado por nos atender, a gente vai conversando e andando aqui.
00:27Quem é da Fórmula 1 nunca deixa de ser, né?
00:31É, obrigado aí pelo convite, é uma emoção estar de volta no grid largado, aqui maravilhoso, muita gente, muita coisa mudou, muita gente nova.
00:40Até fico arrepiado de estar aqui nesse grid de novo.
00:42Muito bem, agora, os carros são bem diferentes, né? Da sua época, mas você poderia apontar as principais diferenças, digamos assim?
00:53Tem coisas que você vê ainda aqui hoje, nos carros hoje, que você fala, meu Deus do céu?
00:59É, o que chama mais atenção logo de cara é o tamanho, né? Esses carros são pelo menos 1 metro, 1 metro e 10 maior, mais longos que o meu.
01:08São muito mais pesados também, nosso carro era em torno de 600 quilos, hoje é mais de 800.
01:13E a potência, e a aerodinâmica é impressionante, esses carros geram uma força de aerodinâmica incrível.
01:19Muito bem, e assim, a questão da tecnologia, né?
01:23Você, agora ó, só pra falar aqui pro telespectador, a gente tá passando aqui do lado da equipe Ferrari,
01:30porque nós estamos indo ao carro, perto do carro do Gabriel Bortoleto, vai ver o Rossetti aqui cumprimentando o Jack Stewart.
01:37A questão da tecnologia, Ricardo, por exemplo, todos aqueles botões, isso te chama a tua atenção?
01:43Você olha aqui e fala, meu, imagina se fosse na minha época?
01:45É, então, isso é incrível, ontem eu estive com o meu mecânico de Fórmula 3, onde ele é o chefe de equipe, chefe dos mecânicos da Mercedes,
01:54e eu estive vendo o volante da Mercedes.
01:57É incrível a quantidade de modificações que eles podem fazer no carro, entrada, meio e saída de curva,
02:05um monte de coisas que eles fazem, que a gente não tinha isso na época, pra proteger o carro conforme desgaste de pneu, temperatura e tudo.
02:12Muito bem, a gente já tá, a gente tá, e ó, como vocês sabem, né, o grande prêmio de Miami, Ricardo tá vendo, tem muita gente.
02:20O grid é sempre lotado, mas em Miami a coisa é diferente, é muita gente mesmo.
02:27A gente vai até virar aqui, porque nós estamos chegando no ponto que queríamos mostrar, o carro de Gabriel Bortoleto.
02:34Décimo terceiro, melhor classificação dele.
02:38Você já passou por isso, você já foi um rookie na Fórmula 1.
02:42E aí, quando chega aquele dia da sua melhor classificação, o que passa na cabeça?
02:47Olha, é o sonho que ele trabalhou a vida inteira pra isso, eu estive com ele ontem, conversando,
02:53e realmente é um carro difícil de guiar, eles não têm essa pressão na dinâmica que os carros da Mercedes grandes têm,
02:59mas ele conseguiu realmente extrair uma volta muito boa, o difícil que ele tava me falando era manter a regularidade,
03:06porque com um carro tão instável, fica difícil, principalmente com as condições mudando, chuva,
03:11mas ele tem provado, assim, um trabalho maravilhoso, o companheiro de equipe, Huckenberg, é um piloto experiente,
03:17muito bom, e é isso que ele tem que fazer, ele tem que mostrar que ele consegue andar na frente e mostrar o trabalho.
03:22Muito bem, então, tá aí a nossa primeira participação aqui, Serginho, já mostrando o carro do brasileiro,
03:30de Bortoleto, décimo terceiro, e logo ali, ó, Lewis Hamilton, é com você, Serginho.
03:36Legal, e o...