Os diretores do Banco Central voltam a se reunir nesta semana para decidir o patamar da taxa básica de juros da economia brasileira. As expectativas do mercado financeiro apontam para a sexta alta consecutiva, desta vez de 0,5 ponto percentual, passando para 14,75% ao ano.
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NotíciasTranscrição
00:00O Comitê de Política Monetária do Banco Central deve elevar novamente a taxa básica de juros, a Selic, nesta semana.
00:08Reportagem de Fabrício Naitski.
00:10O que já estava alto deve ficar ainda maior.
00:14O COPOM, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, deve oficializar um novo aumento na taxa básica de juros, a Selic, nesta semana.
00:24A reunião foi marcada para os dias 6 e 7 de maio, e a expectativa do mercado é de que o índice tenha alta de 0,5 ponto percentual, passando de 14,25 para 14,75% ao ano.
00:41Se confirmado, o patamar da taxa será o maior desde 2006.
00:46Na ocasião, a Selic também foi cotada a 14,75%, entre 20 de julho e 30 de agosto daquele ano.
00:56Para o economista Alex André, a perspectiva é de que a alta da Selic possa contribuir para controlar os aumentos dos preços gerados pela inflação.
01:06Grande parte do mercado, como eu disse, aposta no 0,5, um tom, como o mercado diz, mais rocket, mais agressivo da taxa de juros, chegando aí próximos 15%.
01:15Mas lembrando que, a partir de então, o mercado vai começar a avaliar essa dose de aumento de juros no mercado financeiro, nos ativos domésticos,
01:24quando a gente fala de juros, câmbio e também nas ações, e também, claro, no bolso do trabalhador.
01:30Cada vez mais a gente tem visto os impactos dos preços, cada vez mais alto, e a Selic, cada vez mais alta, serve para controlar esse aumento de preços.
01:38E agora o mercado vai começar a entender se, realmente, essa taxa de juros mais alta vai começar a surtir efeito de uma forma mais rápida,
01:44já que vai ter mais um ajuste da Selic dessa semana.
01:47Então, o principal ponto é o fator de preço, o Copom é o principal fator dessa reunião para trazer o impacto da inflação cada vez menor à frente,
01:56que é um desafio do Banco Central, a gente sabe, além dos desafios fiscais do governo.
02:00O governo tem aí um déficit nominal muito grande, o governo gasta muito mais do que ele arrecada,
02:05acaba atrapalhando na dinâmica da inflação e também algumas commodities, como nós vimos, inclusive, o café, a carne,
02:13outros fatores que fizeram, de fato, o preço dos alimentos subirem e pressionar essa inflação,
02:19e o Banco Central, para controlar isso, tem que subir os juros, como já tinha feito,
02:23e vai subir, provavelmente, mais 0,5% nesta semana.
02:27Já o CEO do Grupo Estúdio, Carlos Braga Monteiro, afirma que os dados apresentados pelo Boletim Focus,
02:34que reúne a expectativa do mercado para a economia, são animadores para o médio e longo prazo.
02:40Depois de chegarmos no fundo do poço, ou seja, uma taxa selic de 15% e uma inflação que já estava perto de 5% em termos de estimativa,
02:49agora podemos, a partir do Boletim Focus, ter uma expectativa de redução de inflação,
02:55a patamares de 4,3%, 4,4%, mas também, o que é melhor, uma redução na taxa de juros.
03:02Isso, com certeza, faz com que a nossa economia volte a aquecer, o nosso PIB comece a dar sinais de melhoria,
03:10a geração de empregos, e todo esse cenário econômico nos traz perspectivas de melhoras para a nossa economia.
03:17A nova alta na taxa selic já havia sido sinalizada pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, no final de abril.
03:24O diretor da entidade declarou que os números mais restritivos devem permanecer pelo tempo suficiente
03:32para cumprir com a meta da inflação, de 3% ao ano.
03:37Cauteloso, o economista da Sumo Research, Rafael Pérez, prefere esperar o impacto da guerra comercial
03:44e dos ajustes fiscais do governo para projetar o futuro.
03:48Mas, em relação aos juros, o segredo pode estar no comunicado do BC.
03:53Em relação à selic, ela continua em 15% para 2025 e um 12,5% para 2026.
04:02Na semana que vem, a gente tem a reunião do Copom.
04:06E a depender de como vai vir o comunicado, o tom do Banco Central, da Autoridade Monetária,
04:11a gente pode observar alguma mudança nessa selic, principalmente olhando para 2026.
04:19Na visão do analista econômico Ricardo Rodil, a independência do Banco Central deve se sobressair
04:26a qualquer possibilidade de interferência política na taxa básica de juros.
04:31Precisamos ver por dois ângulos.
04:33Primeiro, um ângulo técnico.
04:36A missão do Banco Central é conter a inflação.
04:38Para conter a inflação, que está dando sinais de estar disseminada e muito resiliente,
04:46especialmente castigando a parte de alimentos,
04:50sob o ponto de vista técnico, o Copom deveria aumentar a taxa de juros,
04:56mais ou menos no que o mercado está estimando, entre 50 e 75 pontos base.
05:01Esse é o ponto de vista técnico.
05:05Sobre o ponto de vista político, nós temos um panorama um pouquinho mais complicado.
05:11Por quê?
05:12Porque sabemos que o governo não está, ou não está querendo,
05:19ou não está conseguindo manter uma disciplina fiscal,
05:24que seria o ponto para realmente segurar juros, segurar a inflação.
05:30Então, sob o ponto de vista político, se o governo insistir,
05:35e se o governo tiver alguma influência no Banco Central,
05:40coisa que até agora o Galípolo tem mostrado que está realmente mantendo a independência,
05:47se o governo tiver então essa influência,
05:50poderá vir a ou manter a taxa,
05:54ou aumentá-la em pouco, 25 pontos base, digamos,
05:59ou até diminuí-la, coisa que seria, em termos de controle da inflação,
06:04seria um belo de um tiro no pé.
06:06Na última reunião feita em março,
06:08o Copom aumentou a Selic em um ponto percentual.
06:12A decisão é tomada pelos oito diretores do comitê
06:16e o presidente do BC, Gabriel Galípolo.
06:18E aí