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Os lances polêmicos da quarta rodada do Brasileirão

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Esportes
Transcrição
00:00Olá, amantes do futebol e de sua arbitragem, eu sou Manuel Serapel Filho e vou conversar com vocês sobre alguns jogos da Série A do Campeonato Brasileiro, ocorridos ontem, 3 de maio de 2025.
00:15O primeiro lance é um cartão vermelho direto aplicado no jogo do Bahia com o Botafogo ao goleiro John e que o VAR interveio e o ato resolveu mudar a decisão de cartão vermelho direto para cartão amarelo.
00:32A decisão foi correta. E por que foi correta? Foi correta porque quando o John Lucas tentou cobrir o John Arias, que ele meteu a mão na bola, havia um defensor do Botafogo que se a bola passasse pelo John, alcançaria claramente a bola,
00:53porque a cobertura do John Lucas foi muito fraca e daria tempo o jogador do Botafogo tirar a bola, de modo que o John não impediu um gol do Bahia.
01:08Decisão correta e indiscutível. O erro da arbitragem, a meu ver, do princípio da arbitragem, foi porque o VAR não mostrou a câmera de fundo, nem do goleiro John,
01:21nem a do gol oposto, quando nós teríamos a efetiva direção da bola. Por que ele teria que mostrar? Para fortalecer a decisão de que a bola não iria na direção da média,
01:34porque, aliás, este foi o fundamento que foi divulgado na imprensa, mas nós não sabemos se é o verdadeiro, porque não tivemos o áudio do VAR com o árbitro.
01:43Porque esse seria um fundamento especial. Se a bola vai para fora depois de ter sido chutada pelo atacante, o goleiro meteu a mão na bola, mas não impediu.
01:53Não é o fato do goleiro meter a mão na bola fora da área que merece expulsão. É se ele impedir um gol ou uma clara oportunidade de gol.
02:01E, nesse caso, seria um gol. Então, o VAR, no Brasil, mais uma vez, demonstra que não tem o princípio correto de verificar a imagem,
02:10dominar o plano de câmeras e saber que câmera escolher para mostrar o lance com clareza e ter base técnica para dizer
02:19aqui houve um erro claro, por isso eu intervinho. Simplesmente assim. Houve erro do VAR neste particular,
02:27embora a decisão final tenha sido acertada. O outro jogo que merece análise é o pênalti a favor do Fluminense,
02:34que não foi marcado no jogo com o esporte. O João Ares estava distante do defensor, que, com seu braço esticado,
02:42puxou sua camisa e puxou, afastando a camisa do João Ares do corpo. Aí se diz. Olha, ele já estava caindo.
02:50Ora, minha gente, o atacante está com a bola à sua frente, tem que olhar a bola, tem que olhar o adversário,
02:54tem que olhar a meta, tem que olhar o goleiro e vai supor que o defensor vai segurar a sua camisa
03:01e ele já vai dobrando as pernas? Não é isso. Nós estamos deixando de trabalhar.
03:06Com o fato, houve o puxão, jogador distante, não é o corpo a corpo, que essa observação de corpo a corpo
03:12vale lá para o lance do Internacional Concorrentes, que nós comentaremos daqui a pouquinho.
03:17Então, o João Ares foi puxado de longe, caiu e não é possível se deixar de marcar o pênalti
03:23ou dizer que não foi pênalti, porque o João Ares se atirou, se desequilibrou,
03:28porque ele já sabia que o defensor iria segurá-lo quando ele estava cuidando de outros fatores que eu já mencionei.
03:36Pênalti claro, não marcado, erro da arbitragem e erro do VAR.
03:40No jogo do Corinthians com o Fluminense, primeiro tem o cartão amarelo que o Júlio Alberto mereceria.
03:46Ele marcou um gol, o gol foi anulado, mas isso não exclui a atividade antidesportiva dele
03:51e comemorar contra o Cidre. Merecia a punição com o cartão amarelo.
03:55O ato não deu, erro da arbitragem.
03:57Depois o Júlio Alberto comemorou o gol e tirou a camisa.
04:00Cartão amarelo seria o segundo.
04:02Só que nós não podemos afirmar que o Júlio Alberto tiraria a camisa se já tivesse sido punido com o cartão amarelo no jogo lá atrás.
04:14O fato é que houve, no primeiro lance, erro da arbitragem que não puniu o Júlio Alberto com o cartão amarelo.
04:21Depois teve a instrução do jogador do Internacional, que terminou sendo injusta do ponto de vista técnico,
04:27porque ele recebeu uma falta clara, indiscutível, antes de receber o seu segundo amarelo.
04:33E se a falta tivesse sido marcada, ele não receberia a segunda, não praticaria a infração e não receberia o segundo amarelo,
04:43porque não teria nem tempo de praticar a infração, até porque o jogo estaria sendo reiniciado com uma falta a seu favor.
04:50A questão é que este lance, esse jogo, a ideia de que o VAR deveria intervir também no cartão amarelo,
04:56que impactasse diretamente no jogo, porque é a expulsão do jogador, no segundo cartão amarelo.
05:02E isso é uma ideia imprópria, por conta de que um cartão amarelo injusto e outro justo,
05:10o segundo injusto analisaria, o primeiro justo, injusto, mas não se analisaria,
05:17e o jogador seria expulso e quebrando o princípio da igualdade.
05:22Depois tem o suposto lance a favor do Internacional, que os dois jogadores estavam lado a lado,
05:27e o VAR não tem, um botou o braço assim, o outro enganchou o outro, e o VAR não tem uma imagem clara para atuar.
05:34E a decisão de campo, nós não podemos dizer que está certo ou está errada,
05:38se primeiro foi falta do jogador do Internacional, depois se foi falta do defensor do Corinthians,
05:43porque os jogadores estavam muito próximos, e é bem diferente do lance do João Ares no Fluminense com o Esporte.
05:49Então, o futebol tem que ter um princípio, uma filosofia, tem possibilidade de imagem clara, vamos lá.
05:55Imagem clara, VAR atua, não tem, não atua, como seria uma loucura total se o cartão amarelo entrasse no bojo do VAR,
06:04porque nós teríamos paralisação do jogo a toda hora e a todo minuto.
06:10Torcedor, obrigado por sua atenção e até uma próxima oportunidade.

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