Dois vereadores saíram na mão durante uma sessão na Câmara de Figueirópolis do Oeste, no Mato Grosso. José Lucas da Silva, o Luquinha, do PSDB, e Geraldo de Assis (Republicanos), trocaram ofensas e chegaram às vias de fato. A confusão teria começado quando Luquinha criticou a prefeitura e cobrou mais coleguismo dos colegas.
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NotíciasTranscrição
00:00Aqui a gente muda de assunto e olha só que interessante, hein?
00:02Dois vereadores, literalmente, saíram na mão durante uma sessão na Câmara de Figueirópolis do Oeste, em Mato Grosso.
00:10José Lucas da Silva, o Luquinha do PSDB e Geraldo de Assis, do Republicanos, trocaram ofensas e chegaram às vias de fato.
00:19A confusão teria começado quando o Luquinha criticou a Prefeitura e cobrou mais companheirismo dos colegas.
00:26Em seguida, ele chegou a mandar, Geraldo, a PQP e aí o caos se instaurou. Vamos acompanhar.
00:34Respeitar sua decisão, tem vereador que está respeitando não, está passando por cima da sua decisão.
00:39Aí que eu te pergunto, cadê o companheirismo? Não está tendo companheirismo?
00:44Vereador, pela ordem, vereador Geraldo, vereador Geraldo, vereador Geraldo.
00:56Olha só, rapaz. Você está vendo aí imagens do que foi esse encontro do Luquinha do PSDB e o Geraldo,
01:18que é do Republicanos, que não foi tão republicano assim, dando logo um tapa ali para o Luquinha, que foi para cima.
01:27Faltou companheirismo aí nessa sessão legislativa, ó Cássio Miranda?
01:33Você não está sendo companheiro, está faltando companheirismo.
01:36Toma aqui um tapa na sua cara para você ser mais companheiro.
01:38E aí, ó?
01:38Eu achei que você seria irônico, porque você falou nesta sessão de boxe, de luta, de qualquer coisa, neste round.
01:46Cara, mas por mais bizarro que seja, por mais bizarro que seja, o vereador Luquinha gritou aí, eu fiquei com medo.
01:54Por mais bizarro que seja, é o reflexo do que são boa parte das câmaras nosso país afora, né?
02:00Não são discutidos projetos para a população, não são discutidas melhorias, não são discutidas políticas públicas.
02:09É cada um cuidando do seu cercadinho e bravo quando o coleguinha não atua em prol do meu cercadinho.
02:18É isso.
02:19Ó, o que eu estou vendo ali...
02:20Agora o Luquinha bateu no outro vereador, verdade, você já disse.
02:23Mas eu vou ser advogado do Luquinha aqui.
02:25Luquinha do PSDB, lá da Câmara, a gente vai ver já o nome da cidade.
02:29Quem foi para cima?
02:32Figueirópolis do Norte.
02:33Quem foi para cima primeiro foi o Geraldo.
02:34Não foi?
02:35Foi o Geraldo.
02:37Foi o Geraldo, foi para...
02:38O outro está em legítima defesa, o Priscila, ou ele excedeu, porque parece que bateu demais também, né?
02:42O vermelho...
02:43Não, mas eu não sei o nome, é o Luquinha, Geraldinho, como é que é ali?
02:46O Luquinha que estava na tribuna.
02:48O Luquinha...
02:49Chama de azul e bordô.
02:50O azul, ele falou alguma coisa.
02:53Então eu não sei o que ele disse ali, né?
02:56E aí o de vermelho parte para cima dele.
02:59Então, na verdade, esse daqui, ó, ele faz com que o de vermelho haja.
03:06Então ele poderia estar colocando legítima defesa, assim, dependendo do que foi dito.
03:10Dependendo do que foi dito, sim.
03:12Só que a gente tem o excesso, né?
03:13Foi demais, né?
03:14Quando ele excedeu, quando para a agressão, Coba, e ele continua fazendo, né?
03:20O Código Penal não dá essa liberdade para ele, não.
03:23Esse excesso vai ser punido.
03:25No canto esquerdo da tela, o Luquinha do PSDB, sentado à direita, o de vermelho, o Geraldo, do Republicanos.
03:31As imagens aí do portal Araputanga News, que a gente agradece aí as imagens, geração das imagens, que tem repercutido nas redes sociais, o Diego Tavares.
03:41Olha, Coba...
03:42Será que dá quebra de decor isso aí, hein?
03:44Eu acho que vai dar até uma expulsão do Luquinha do PSDB, porque ele desceu do muro.
03:48Desceu do muro e foi para...
03:49Ah, tem esse excesso.
03:52Porque, olha, brincadeiras à parte, eu acho muito triste isso, Coba.
03:56Como o Acácio disse, nós estamos ali, é uma Câmara de Vereadores, por menor que seja a cidade, nem sei qual que é a cidade.
04:02Aqui, ó, 2.500 eleitores.
04:06Geraldinho, vulgo G, foi eleito com 184 votos, um dos mais votados.
04:12E Luquinha foi eleito com 123 votos, foi o último entre os eleitos.
04:17Enfim, é uma cidade pequena, mas a Câmara de Vereadores, por menor que seja a cidade, não deixa de ser um parlamento.
04:22Não deixa de ser aquele lugar onde as ideias, justamente, devem entrar em conflito para que, dali desse debate, saia a melhor solução.
04:30Então, sempre que ocorre uma agressão física, uma troca de xingamento de baixo nível dentro de um parlamento, é triste de ver.
04:37E, de fato, mostra que nós temos uma classe política que tem que ser muito aprimorada.
04:42E isso, enfim, aconteceu numa cidade pequena, mas não é incomum também nós vermos esse tipo de episódio na Câmara Federal, na cúpula do nosso Legislativo.
04:51Vamos lembrar o caso do deputado Glauber Braga, por exemplo, que está, enfim, sofrendo esse processo de perda do seu mandato,
04:57justamente por ter agredido uma pessoa, um cidadão, que se encontrava lá nas dependências da Câmara dos Deputados.
05:02Então, enfim, estamos brincando aqui, mas eu particularmente vejo com muita tristeza um episódio como esse.
05:07É, e essa violência toda certamente não representa os eleitores de Figueirópolis do Oeste, Mato Grosso.
05:13É o nome da cidade desses vereadores, Felipe Monteiro.
05:17Não, o que o Diego colocou ali, tirando a parte final, né, Diego, ele sempre erra no final, ele começa a ver.
05:22É para dar pauta para você.
05:23Vai ficar tranquilo que eu não vou para cima de você, não, hoje, não.
05:26Olha que eu estou de vermelho e você de azul, hein.
05:28É, mais companheirismo aí, hein, turma.
05:31Não, mas tem um ponto ali, cara.
05:32Assim, a política é a arte do possível, é a arte do diálogo, é a arte de convencimento, é a arte de você tentar chegar por meio de negociação,
05:39não ao ponto que você quer, mas ao ponto que até você pode ir de acordo com a realidade local e com o pensamento de outras pessoas, né.
05:46E quando você vê cenas como essa numa Câmara de Vereadores, né, que no meu modo de ver retrata também a política,
05:53e retrata também a intolerância que a sociedade tem com o que pensa diferente, com o diálogo aberto, né,
05:58com o respeito a ideias diferentes, né, é algo realmente muito triste, antidemocrático, né.
06:04E reflete, de certa forma, a nossa sociedade, que é polarizada, está intolerante cada vez mais com quem pensa diferente.
06:11E o do Galo Barraga foi um exemplo ruim, mas a gente viu na Câmara dos Deputados Federal o Coacuá do PT
06:18dando soco na cara de um deputado federal, né.
06:20Foi mesmo.
06:20Um colega dele, né, de legislatura, né, que é muito mais, na minha opinião, absurdo.
06:27O deputado, se não me engano, do Espírito Santo, o Donato, não é isso?
06:30Foi, isso foi, do Republicano, isso foi no ano passado.
06:34Mas daí tem aquela coisa, né, o Glauber Braga, ele sofreu o processo de quebra de decoro,
06:40com inclusive cassação no mandato, depois entrou numa greve de fome,
06:44houve no NX Zero lá no Congresso Nacional e fez um acordo com o Hugo Mota.
06:49Foi mesmo, não é brincadeira não, isso é informação.
06:50E aí entrou num acordo com o Hugo Mota de que pararia a greve de fome depois de não sei quantos dias
06:58em troca do Hugo Mota demorar 60 dias, no mínimo, pra levar o processo pro plenário.
07:04Interessante, né, conseguiu.
07:05Mas o Coacuá nem processo de cassação não teve, por quê?
07:09Vice-presidente do PT, né.
07:11Tem deputados e deputados.
07:12E aí os pares ali, os colegas, dão uma escolhida, né.
07:17É um processo político, né, o Acácio?
07:20Até lá, em Figueirópolis.
07:22Se eles estiverem bem relacionados ali, não dá nada também na Câmara.
07:27O conceito de decoro parlamentar é um conceito bastante subjetivo.
07:32Se a gente olha pro decreto-lei 201 de 67,
07:36que dispõe sobre os crimes de responsabilidade dos prefeitos
07:40e das infrações político-administrativas dos vereadores,
07:44o conceito de decoro lá é muito amplo.
07:46E o conceito de decoro no regimento interno da Câmara dos Deputados e do Senado
07:51também é carregado de subjetivismo.
07:54Assim como todos os outros julgamentos políticos.
07:58A gente falou muito sobre impeachment aqui,
08:01e há quem diga que a Dilma, por exemplo, sofreu um golpe,
08:04mas quem diz isso esquece que o impeachment é híbrido,
08:08é meio jurídico, meio político.
08:11E, havendo substrato jurídico,
08:14o restante do julgamento é um julgamento político.
08:19Tá aí, vamos ver.
08:20Depois a gente vai acompanhar.
08:21Quero saber, hein, se vai rolar alguma punição,
08:24algum desdobramento neste entreveiro lá
08:26entre o Luquinha do PSDB e o Geraldo do Republicanos,
08:29o G, os vereadores de Figueirópolis do Oeste, em Mato Grosso.
08:34Agora a gente...