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Natural de Patos, Kaliane Vítor dos Santos está em Cajazeiras há cerca de 20 dias e, desde então, enfrenta uma situação de extrema necessidade com duas crianças pequenas.

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Transcrição
00:00Eu vim pra cá por conta que eu me separei, aí vim pra cá, né, só que eu não tinha ninguém, aí foi, essa menina me deu uma rede de apoio, né, arrumou essa casinha pra mim, aí eu recebi meu dinheiro, né, paguei tudo, só que tá sendo muito difícil, porque eu sou mãe solo, sou sozinha, aí tem ela e tem um outro, e não recebo nem ajuda do pai, da família, de ninguém.
00:23Eu queria pedir quem puder me ajudar aí com leite, com fralda, com alguma ova, alimento, que eu tô precisando muito, e eu agradeço muito de coração quem puder me ajudar aí nessa luta, porque eu sou sozinha, com eles dois, não recebo ajuda de ninguém.
00:39Caliana, então você tá aqui há pouco mais de 20 dias, né, com seus dois filhos, a gente sabe que tem sido essa dificuldade, você recebeu esse apoio de Giza, né, ela que lhe acolheu aqui, e qual é a sua principal necessidade, quais são as principais necessidades?
00:57Agora, no momento, eu tô precisando de um bujão, porque eu ganhei um fungãozinho, e de um guarda-roupa, uma cômoda, qualquer coisa assim, no momento, e alimento, tô precisando de alimento, e leite, massa, fralda, essas coisas.
01:11E quem puder me ajudar, eu agradeço muito.
01:14Como é pra você, com 21 anos, dois filhos, um de três anos, uma pequenininha no seu colo de um ano e três meses, como é pra você estar sozinha, né, ser um apoio do pai, dos meninos, dos seus filhos, e enfrentar essa dificuldade?
01:28É muito difícil, né, porque, tipo assim, eu tive um outro muito nova, aí enfrentei muitas coisas também, porque, tipo, no começo, eu fui embora daqui, eu morava aqui, fui embora, morar com ele lá, foi muito difícil no começo, né, aí depois a gente se separou, tive ela.
01:49E é muito difícil você criar duas crianças sozinhas, é, tudo, não tem como arrumar um emprego, porque eu já procurei vaga no CAIC, não tem, não tem, não arrumaram vaga, eles disseram que não tinha vaga, e fica muito difícil arrumar um emprego, né, porque se aparecesse uma vaga, eu podia botar eles e trabalhar, né, mas não tem vaga nenhuma, aí por isso, tá sendo muito difícil, mas ainda, pra mim.
02:12Você tá tentando estruturar a sua vida aqui com seus filhos, e você faça esse apelo a quem tá nos acompanhando agora, muitas famílias que estão, certamente, vendo, né, esse seu apelo agora, e que podem também lhe ajudar. Com o que essas pessoas podem lhe ajudar, e o que é que você precisa?
02:30Eu peço, né, ajuda de vocês aí, quem puder me ajudar, com leite, com fralda, com o que vocês puderem me ajudar no momento.
02:39Estou precisando de um bujão pra me cozinhar, porque eu já tô cozinhando lá na casa dela, que ela, na casa de Giz, ela tá me dando um suporte e apoio, eu agradeço muito a ela, de coração.
02:49E quem puder me ajudar com alguns móveis, fralda, leite, massa, qualquer coisa serve.
02:54Eu peço de coração aí, que vocês me ajudem nessa luta, porque é muito difícil.
03:00Vocês sabem que criança tem muito trabalho nessas coisas, e eu queria arrumar um cheque também pra mim.
03:05Mas, no momento, não tem vaga nas creches, e eu tô precisando muito trabalhar também, e eu agradeço muito quem puder me ajudar.
03:14Esse apelo da Caliane, né, com seus filhos, a Giza tem dado esse apoio.
03:19Você tem passado justamente essa dificuldade. Como é que tem sido pra você, esses dias que você tá aqui, né, olhar pra casa, que não tem móveis, que não tem ali o botijão pra fazer a comida, a falta da alimentação.
03:33Tá tendo o apoio da Giza, mas a gente sabe que é também, né, uma limitação.
03:37Como é pra você, como mãe, né, tá com seus filhos numa realidade como essa?
03:41É muito difícil, muito difícil mesmo. Tem vezes que eu fico, eu choro, eu choro, porque é muito difícil você olhar pra um lado, olhar pra outro, não tem o que dar a eles, né.
03:49Porque só ela faz o que ela pode também, né, que você sabe que é difícil, né, mas é muito difícil, muito difícil mesmo.
03:59Você não recebe nenhum benefício?
04:00Recebo, tô recebendo no Bolsa Família.
04:03Não tava recebendo por conta que o menino não tá estudando, aí eu fui lá, falei lá, né, pedi, aí ela pegou e pediu pra mim arrumar uma creche pra botar ele, porque senão ia cortar.
04:13Porque ele tem que tá estudando, né.
04:15Eu faço esse apelo pra quem tá ali vendo agora.
04:17É, eu peço a vocês aí que me ajudem nessa luta aí, e eu estou precisando muita ajuda de vocês.
04:25Se puder me ajudar, eu agradeço muito, porque está sendo muito difícil pra mim essa nova fase da minha vida, e sozinha, né.
04:33Eu agradeço muito quem puder me ajudar aí, com quem puder vocês puder me ajudar, eu agradeço.
04:37Apelo de Caliane Vitor dos Santos, ela tem 21 anos de idade, é mãe de dois filhos, o mais velho tem três anos, é a mais nova, essa que tava no colo dela durante a entrevista, ela tem um ano e três meses.
04:53Ela reside na rua Francisca do F Ferreira, no bairro Ronaldo da Cunha Lima, na zona norte de Cajazeiras.
05:02Quem puder ajudar, pode ir presencialmente, até a residência da família, na rua Francisca do F Ferreira, do bairro Ronaldo da Cunha Lima, ou pode entrar em contato pelo número 839-9409-0143.
05:19Esse é o contato da Givanilda Alves Feitosa, que é a mulher que acolheu ela e os filhos em Cajazeiras.
05:28Esse número também é a chave Pix, pra quem puder fazer alguma doação, 839-9409-0143.

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