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NotíciasTranscrição
00:00E essa semana é semana também da AgriShow em Ribeirão Preto, o grande evento da tecnologia do agronegócio.
00:07E um dos destaques da 30ª edição da AgriShow, sem dúvida alguma, foi a aviação agrícola,
00:13que se desenvolveu junto com o avanço da tecnologia.
00:17E quem traz as informações sobre o assunto pra gente lá de Ribeirão Preto, da AgriShow, é a Renata Afonso.
00:24Olá, Renata. Bom dia.
00:25A Embraer foi a primeira empresa a lançar um avião agrícola no Brasil, isso foi em 1972.
00:33E esse avião aqui atrás, em exposição na AgriShow, é a sétima geração.
00:37Estou ao lado do Sani Onofre, ele é diretor de negócios da Embraer.
00:40Obrigada pela participação. Começou em 1972, é isso?
00:44Eu que agradeço, Renata.
00:45Em 1972, a pedido do Ministério da Agricultura no Brasil, a Embraer começou a desenvolver um produto exclusivamente dedicado pra aviação agrícola.
00:53Há 52 anos atrás.
00:55Como é que foi o diferencial? Porque na época não tinha um avião específico, como é que era feita a pulverização, por exemplo?
01:01Eram aviões adaptados, né, que era o melhor que podia ter naquela época, até que a gente conseguiu realmente desenvolver.
01:07E aí sim, um avião próprio pra isso, com todos os controles, com toda a segurança de fazer o trabalho corretamente.
01:13Como é que foi esse desenvolvimento? Como é que foi o estudo?
01:16É um estudo como ocorre pra qualquer aviação da Embraer.
01:20É um time de engenharia super qualificado pra desenvolver.
01:24Se inspira nas melhores tendências e tecnologias que tem disponíveis no mercado.
01:29E aí a gente soma isso tudo e coloca o nosso pessoal experto pra desenvolver os melhores produtos que tem no mundo.
01:35E o combustível mudou também, né?
01:36Sim, a partir de 2004 a gente desenvolveu um avião movido a etanol.
01:42É até hoje o único avião vendido comercialmente, produzido em série e movido a etanol.
01:50Desde então a gente vem produzindo.
01:52Essa, como você falou, é a sétima geração.
01:54Que em 2015 foi lançada, já com muitas melhorias, com maior ganho de produtividade, ainda maior robustez, menor custo operacional.
02:03E aí esses aviões já estão indo pra quase 400 unidades, todas movidas a etanol.
02:08E aí tem um diferencial que esse avião, ele tem as saídas específicas, né?
02:13Sim, um avião agrícola precisa ter essa precisão na aplicação.
02:17Então os defensivos agrícolas ou fertilizantes são colocados no tanque de uma forma,
02:23na própria pressão de voo, esse líquido ou sólido é dispensado nos mecanismos que tem embaixo da asa ou embaixo da barriga do avião.
02:32E aí com muita precisão, esse material é depositado onde precisa ser depositado.
02:37E tem uma tela ali na cabine que indica a quantidade, né?
02:40Perfeito.
02:41Ali é o DGPS, não só a quantidade de produto, mas ele também indica a área que o piloto vai sobrevoar
02:48e que o próprio avião vai fazer o trabalho de liberar o defensivo ou fertilizante exatamente naquela área que precisa receber o produto.
02:56E como isso era feito antigamente?
02:57Antigamente era muito curioso, né? Ficavam pessoas com bandeirinha embaixo e a função tinha exatamente o nome de bandeirinha.
03:05E aí o piloto via essas pessoas lá, levantava a bandeira quando ele passava por cima, ele dava a volta e aí ele ia fazendo essa demarcação.
03:13Hoje o piloto se dedica a pilotar com a maior segurança possível, com a maior precisão possível.
03:17E o próprio sistema já está carregado e preparado para fazer esse trabalho de abertura e fechamento dos bicos na área que foi demarcada para isso.
03:25O produtor pode ver a facilidade da tecnologia?
03:29Sem dúvida nenhuma.
03:29É um avião que pulveriza 170, 200 hectares por hora.
03:34Ele pode chegar a 130, 140 mil hectares voados no ano.
03:38Traz uma produtividade espetacular.
03:39Ele substitui muitas máquinas terrestres, aproximadamente quatro grandes pulverizadores terrestres são substituídos por um avião desse porte, com um custo operacional ainda mais baixo, com uma facilidade muito grande de se operar, com uma rede de suporte fantástica distribuída por todo o Brasil.
03:57O operador, o nosso cliente, não tem dificuldade nenhuma em ter um avião e conseguir operar e tirar o melhor possível dele.
04:04Esse avião é sétima geração, já tem aviões bem mais modernos, né?
04:07É, esse é o mais moderno que a gente tem, apesar de ter 52 anos de nascimento, essa sétima geração também não parou de ser evoluída.
04:15A gente tem um time de engenharia dedicado para continuar buscando melhorias no avião.
04:19Então, ano após ano, a gente acrescenta novas tecnologias, sempre atentos à tendência do mercado, melhorando ainda mais a produtividade, a robustez e a segurança do avião.
04:29Como é que está a produção hoje?
04:30Hoje a gente produz 60 a 70 aviões ano.
04:33A gente tem capacidade para fazer mais.
04:36Assim que o mercado político, econômico, der aquela estabilizada, a gente tem certeza que os nossos clientes vão estar mais otimistas com o futuro do Brasil e a gente está pronto para atendê-los.
04:48E esse avião atende as grandes culturas, né? Grandes propriedades.
04:51Sim. A gente tem dois tipos de cliente.
04:53Um que é prestador de serviço, é aquele que é contratado para pulverizar numa propriedade.
04:58E a gente também tem os produtores rurais que eles próprios compram seus aviões.
05:02A gente consegue comprovar que a partir de 1.500, 2.000 hectares, um produtor rural consegue pagar o avião com o seu próprio trabalho.
05:12Então, eu diria que aí, a partir de 1.500 hectares, o cliente já pode ter um avião próprio para trabalhar.
05:18Antes disso, ele contrata uma empresa parceira nossa que preste serviço da melhor forma possível.
05:24Você acha que o drone ocupa o espaço do avião no futuro ou não?
05:27Essa tecnologia aqui ainda é eficiente para a grande propriedade.
05:30Essa tecnologia é eficiente, ela vai continuar sendo eficiente por muitos anos.
05:35É evidente que a gente não está cego para o que está acontecendo.
05:38A gente também tem times de engenharia voltados para as tendências de mercado,
05:42olhando para a eletrificação, para outros tipos de combustíveis que dão ainda maior sustentabilidade.
05:47Em relação aos drones que a gente tem hoje, são drones muito bons, que prestam serviço de qualidade,
05:53mas com uma aplicação específica de menor porte.
05:56Eles não chegam a substituir um avião.
05:58Hoje, a agricultura, felizmente, ela depende de avião para continuar produzindo no ritmo que produz.
06:05Ótimo, obrigada pela participação.
06:07Renata Afonso, direto da AgriShow 2025.