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Fico agradecido por uma eventual gorjeta ;)

Título Original: Para sua insegurança
Publicado em OS, 26 de Junho de 2020 ; BC, First published at 22:23 UTC on June 26th, 2020.
Créditos: J M Pernicião, Visão Libertária, ANCAP.SU
Publicação Original | Vídeo : https://odysee.com/@ancapsu:c/para-sua-inseguran-a:c
Publicação Original | Descrição ou Thumbnail : https://old.bitchute.com/video/71Cs5GV5cGOV/

Descrição Original do Autor:

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E já que o futuro é incerto e os recursos, assim como seus arranjos possíveis, são finitos, nenhuma segurança jamais será absoluta, mas apenas suficiente. Segurança suficiente é o custo que cada indivíduo está disposto a pagar pelo risco que está disposto a correr. Como somente o próprio indivíduo é capaz de julgar o quanto de risco está disposto se sujeitar, qualquer decisão universal de como os indivíduos devem promover sua própria segurança dificilmente coincidirá com a necessidade real de cada um. E, se a regra de segurança imposta gerar custos que impeçam o sujeito de lançar mão daquelas outras opções que julga mais adequadas, ele estará, na verdade, aumentando sua exposição ao risco.
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https://www.youtube.com/watch?v=TYAgIdXvrKY

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Transcrição
00:00Boa tarde, este é o Visão Libertária, sua fonte de informações descentralizadas e distribuídas com viés libertário, para sua insegurança.
00:10Em 1997, o uso de cintos de segurança nos automóveis se tornou obrigatório em Banânia, ou Brasil, para os íntimos.
00:18Na época, acredite, Sr. Bovino Gadoso, alguns ilustres bananenses como Miller Fernandes se opuseram ferozmente a essa lei,
00:27o que pode parecer estranho para muitos de nós que, desde a mais tenra idade, fomos adestrados a nos amarrar aos bancos de nossos carros, quase que por reflexo.
00:37Além do mais, quem em sã consciência poderia se opor a uma lei criada para nossa própria segurança, não é mesmo?
00:44Se não fosse por nossos reis do gado, como poderíamos sustentá-los se estivéssemos por aí nos suicidando em nossos automóveis por puro capricho?
00:52Ou pior ainda, ousando nos expor ao risco de precisar utilizar o sistema de saúde que somos obrigado a pagar.
01:00Seria muita falta de consideração depois de todo o trabalho que o Estado teve para nos roubar,
01:05nos acharmos no direito de cobrar de volta um serviço que sabemos que não teremos.
01:10Então, para evitar todo esse desperdício de dinheiro, estabeleceu-se uma multa para tirar o dinheiro do Sr. Gadoso
01:16que dirigir sem cinto de segurança, se arriscando, com sua imprudência, a tirar dinheiro do bolso do seu capataz.
01:23Tem que pagar por uma audácia dessas.
01:25Não dá para negar que o cinto de segurança é um item que, sim, diminui as fatalidades nos acidentes de trânsito.
01:32Mas, como seu uso foi imposto de forma compulsória, em vez de voluntária, esse cinto, na verdade, se transformou num cinto de insegurança.
01:39Como qualquer ação humana, escolher entre esse ou aquele item de segurança é, antes de tudo, escolher entre diferentes meios particulares
01:47para atingir um fim também particular.
01:50Não existem procedimentos abstratos de segurança, mas sim escolhas concretas sobre uma quantidade específica de recursos
01:57a serem utilizados para um fim contra outros fins para os quais esses mesmos recursos também poderiam ser utilizados.
02:05E, dado que a escassez de todos os recursos disponíveis é inerente à condição humana,
02:11escolher os procedimentos de segurança adequados a uma determinada situação significa abrir mão de outros considerados menos adequados.
02:19E já que o futuro é incerto e os recursos, assim como seus arranjos possíveis, são finitos,
02:24nenhuma segurança jamais será absoluta, mas apenas suficiente.
02:28Segurança suficiente é o custo que cada indivíduo está disposto a pagar pelo risco que está disposto a correr.
02:34Como somente o próprio indivíduo é capaz de julgar o quanto de risco está disposto a se sujeitar,
02:40qualquer decisão universal de como os indivíduos devem promover sua própria segurança
02:45dificilmente coincidirá com a necessidade real de cada um.
02:50E, se a regra de segurança imposta gerar custos que impeçam o sujeito de lançar mão
02:55daquelas outras opções que julga mais adequadas, ele estará, na verdade, aumentando sua exposição ao risco.
03:03Imaginemos três consumidores a fim de comprar um carro cada um.
03:06Imaginamos também que estes carros são exatamente iguais e não possuem nenhum equipamento de segurança.
03:12Consideremos, apenas para efeito de simplicidade, que todos os itens de segurança possuem o mesmo valor.
03:20O primeiro consumidor, possuindo mais recursos financeiros, resolve incluir cinto de segurança,
03:25airbags, freios ABS, câmbio automático, amortecedores melhores e pneus especiais.
03:31O segundo, com menos recursos, escolhe apenas câmbio automático e cinto de segurança,
03:36já que pretende apenas usar o carro no perímetro urbano, onde dificilmente ultrapassará os 50 km por hora.
03:44O último, também com recursos reduzidos, escolheu pneus especiais para barro e amortecedores melhores,
03:50já que pretende usar o veículo exclusivamente em estradas não afastadas e pouco movimentadas do interior,
03:57onde é quase impossível ultrapassar os 40 km por hora.
04:00Quando o governo exige que um equipamento de segurança específico se torne obrigatório,
04:05no caso o cinto de segurança, o nosso último consumidor terá que abrir mão de um dos outros itens
04:10que julgava ser mais adequado para a sua situação.
04:13Sua segurança, em vez de aumentar, diminui.
04:16Se ele considerasse o cinto mais apropriado, ele o teria escolhido no lugar de pneu ou do amortecedor.
04:22A imposição de uma solução geral encarece a implementação de uma solução específica.
04:27Dizer que a escolha desse consumidor seria equivocada caso deixasse de fora o cinto de segurança
04:32é imaginar uma homogeneidade dos contextos de uso de um bem,
04:36assim como a pretensão de que a sua tolerância ao risco e aos custos que você está disposto a pagar por sua segurança
04:43devam ser impostos aos demais.
04:45Alguns de nós podem considerar que é mais seguro do que um cinto de segurança abolir totalmente o uso de automóveis.
04:51Com isso, se reduziria a zero o número de acidentes de trânsito.
04:55Quantos de nós estaremos dispostos a pagar pelo preço da abolição total dos veículos automotores?
05:01O que para uns é pouco, para outros é exagero.
05:04Porém, não foi só o nosso terceiro consumidor que teve os custos aumentados para obter a segurança que desejava.
05:11Para fazer cumprir a obrigatoriedade da regra, o Estado precisa financiar a fiscalização,
05:17os processos, os julgamentos, as apreensões e os demais gastos burocráticos.
05:22Ou seja, os nossos dois primeiros consumidores terão, junto com o restante dos indivíduos da sociedade,
05:28que subsidiar a imposição de uma regra que eles mesmos já estavam dispostos a seguir voluntariamente.
05:35Os custos de segurança da sociedade como um todo aumentaram,
05:39sem que ocorresse qualquer melhora nas condições concretas em que cada indivíduo precisa decidir como utilizar seus recursos.
05:46O que é o mesmo que dizer que houve uma diminuição da segurança geral.
05:49E, uma vez que um item se tornou indispensável,
05:52diminui-se também os incentivos para que as empresas busquem vantagens competitivas,
05:57desenvolvendo tecnologias mais eficientes que substituam esse item.
06:02A sociedade, então, deixa de conhecer novas soluções que o mercado poderia lhe oferecer.
06:07E, de novo, em vez de aumento de segurança, temos uma limitação dela.
06:12Claro, é natural que o gado desconfie de quem não tem chicote na mão.
06:16Muitos bovinos temem que, deixados à mercê do mercado,
06:19os empresários, por pura ganância, empurrariam para eles produtos menos seguros.
06:24A lógica, imagine só, Sr. G12, é exatamente inversa.
06:27É a ganância o principal incentivo para que os empresários sejam mais cuidadosos em relação à segurança de seus produtos.
06:35Prejudicar os próprios clientes não é uma boa estratégia de negócios.
06:38Aqueles empresários que oferecem produtos aquém das expectativas de seus consumidores estão fadados a fechar as portas.
06:46A simples concorrência no livre mercado leva a uma melhora geral na qualidade do que é oferecido.
06:51Contanto que não existam impedimentos para a entrada de novos competidores,
06:56aqueles que não conseguirem oferecer produtos mais atraentes por um custo menor ficarão para trás.
07:02Uma empresa que ofereça um novo item de segurança mais satisfatório, na percepção dos consumidores,
07:08força as demais empresas a se adequarem a essa nova situação para sobreviver,
07:12desenvolvendo produtos equivalentes, superiores ou mais baratos.
07:17Isso não quer dizer que não existam empresários charlatões ou mal intencionados.
07:21Não estamos no paraíso.
07:23Sempre existirão pessoas ruins tentando tirar vantagem de seus semelhantes.
07:27Mas o capitalismo, quando de fato é permitido que ele haja sem obstáculos,
07:32protege o consumidor de uma forma mais eficiente do que o governo.
07:35E o motivo é muito simples.
07:37Erros graves custam caro, seja por causa das indenizações,
07:41seja por causa da destruição de credibilidade da empresa.
07:44Já um órgão público que cometa o mesmo erro simplesmente usará o ocorrido como desculpa
07:48para verbas ainda maiores ou regulamentações ainda maiores.
07:53E não só é menos eficiente, o Estado também é essencialmente imoral.
07:57É impossível o governo indenizar verdadeiramente aqueles que prejudicou.
08:01Todo o dinheiro que o Estado possui é tão somente o dinheiro roubado do bolso de suas próprias vítimas.
08:06E como qualquer prejuízo no orçamento será coberto por mais tributação.
08:10São as vítimas que são castigadas pelos crimes de seus carrascos.
08:14Mas, sem uma agência reguladora estatal para orientar as escolhas do Sr. Bovino Gadoso,
08:20não estaremos colocando-o numa situação complicada?
08:23Seria razoável exigir de um cidadão ruminante comum a responsabilidade de avaliar por si mesmo
08:29a qualidade de tudo o que consome.
08:32De fato, não seria nada razoável.
08:34Nenhum ser humano na face da Terra teria a quantidade de conhecimento necessária
08:39para julgar a qualidade de tudo o que consome.
08:42E nem precisa.
08:43Para isso existe toda sorte de intermediários entre as empresas e os consumidores
08:48para auxiliar ambos nessa tarefa.
08:50Institutos privados de certificação,
08:52associação de consumidores ou profissionais,
08:55agências de seguro e publicações especializadas.
08:58O próprio mercado dá conta de tudo.
09:00Não podemos esquecer do tradicional cala-boca,
09:03que em nossos tempos de informação descentralizada
09:06é uma das principais formas pela qual orientamos as decisões de consumo.
09:11Existem sites de vídeo, blogs, redes sociais e por aí vai.
09:15Sem falar nos próprios vendedores,
09:16um lojista é também um curador de qualidade do que chega ao público,
09:20já que nenhum comerciante quer ter em suas prateleiras
09:22produtos que são devolvidos no dia seguinte à compra.
09:26Devido à má qualidade,
09:27Todas essas instituições cumprem a função de informar o público
09:31sobre a qualidade dos produtos em circulação no mercado.
09:36Com certeza fazem isso muito melhor do que qualquer órgão centralizado de controle.
09:40Uma agência reguladora do governo,
09:42por não possuir os incentivos corretos e mercadológicos para sua atividade,
09:47está sujeito à pressão de grupos políticos,
09:49lobistas e sindicatos,
09:51os quais podem forçar que determinado produto nunca veja a luz do dia
09:55ou estabelecer normas com o intuito de favorecer seus interesses escusos.
10:00Numa sociedade verdadeiramente capitalista, por outro lado,
10:03agências de avaliação ou certificação que não atendam aos interesses dos consumidores,
10:08assim como qualquer outra empresa,
10:10estão condenadas à extinção.
10:11No fim, o capitalismo é o melhor mecanismo de segurança da sociedade.
10:16Em 1996, numa entrevista para o jornal Zero Hora,
10:19ao ser perguntado sobre a obrigatoriedade do cinto de segurança,
10:23Milor Fernandes respondeu,
10:25A obrigatoriedade do cinto de segurança pertence à mesma família dos tribunais de segurança,
10:30das grades em volta dos edifícios,
10:32praças e postos do mar no rio,
10:34a mesma família dos que inventam focinheiras de segurança para os cães não morderem
10:39e ocasionalmente não ladrarem.
10:41Pelo amor de Deus, colegas de imprensa,
10:43examinem com muito, mas muito mesmo,
10:46cuidado, qualquer coisa em que venha implícita ou explicitamente impressa essa palavra.
10:52O que hoje diria Milor ao ver que as focinheiras não se restringem mais somente aos cães?
10:56Em nome do combate à praga de Wuhan,
10:58somos impedidos de sair de casa,
11:00de trabalhar,
11:01de ter acesso a medicamentos,
11:03da mesma forma que o Estado uma vez nos obrigou a ter um kit de primeiros socorros inútil em nossos carros,
11:09agora somos forçados a usar uma focinheira de pano,
11:12para a qual não há a menor evidência de sua eficácia.
11:15Todas essas medidas, longe de nos proteger,
11:18nos deixam mais inseguros.
11:20Pessoas saudáveis que sequer se encontram no grupo de risco do vírus chinês
11:24são forçadas a pagar um preço alto por uma segurança que sequer precisam.
11:28Aquelas cujo risco da devastação financeira é tão perigoso quanto a doença que querem combater
11:34são impedidas de encontrar uma solução adequada e equilibrada para a sua situação.
11:39Outras terão seus tratamentos para doenças mais graves interrompidos,
11:42seja pela corrução de suas finanças,
11:45seja pela imposição de regras que agravam seus quadros.
11:48Aplicam multas e cadeia para quem não pode se dar ao luxo de suspender indefinidamente a própria existência.
11:55Para nos proteger da morte, o Estado criminalizou a vida,
11:58e ainda diz ser com base na ciência.
12:01Lá se vão 23 anos desde que o uso do cinto de segurança nos foi imposto em banânia.
12:07Se essa obrigação fosse abolida hoje,
12:09muitos de nós continuariam usando voluntariamente,
12:11alguns por decisão consciente,
12:13outros por puro hábito,
12:15que não descobramos daqui a alguns anos para o nosso horror
12:18que tenhamos nos habituado de tal maneira à suspensão de nossas liberdades que,
12:22assim como para muitos sou absurda a ideia do fim da obrigatoriedade do cinto de segurança,
12:28sou e também absurda a simples ideia de um mundo onde fôssemos livres.
12:32Só resta a esperança de que,
12:34antes dos estragos e das decisões estatais para combater a praga de Wuhan se tornarem irreversíveis,
12:41aprendemos de uma vez por todas que sem liberdade não há segurança.
12:45Obrigado por sua audiência.
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