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A cidade de São Paulo foi palco de protestos pelo fim da escala 6x1 nesta quinta (1º), Dia do Trabalhador. Os manifestantes pediram a revogação das reformas trabalhista e da Previdência. Cristiano Vilela avalia.

Assista ao programa completo: https://www.youtube.com/watch?v=39zSeirrLhc

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Transcrição
00:00O 1º de maio foi marcado por atos em todo o país.
00:04Em São Paulo, movimentos sociais e sindicatos se reuniram na Avenida Paulista,
00:09criticaram o modelo econômico e fizeram reivindicações como o fim da escala 6x1.
00:15Acompanhe a reportagem de Valéria Luizete.
00:18A Maíra Machado é professora e foi uma dentre centenas de trabalhadores que nesta quinta-feira
00:23foram à Avenida Paulista pedir por melhores condições de trabalho.
00:27Aqui em São Paulo, os professores estão sendo massacrados.
00:30A educação está extremamente plataformizada, precarizada e o governo quer avançar na privatização da escola pública.
00:36Então, nesse momento do 1º de maio, é um momento de unidade das diversas categorias
00:40para a gente poder combater também os ataques à educação.
00:43O Matheus é técnico administrativo e também fez questão de comparecer ao ato neste 1º de maio.
00:49Ele destacou a importância de uma manifestação independente de governos e partidos,
00:54neste dia simbólico para a classe trabalhadora.
00:56Essa daqui é uma manifestação independente, é um bloco independente chamado pela CSP com lutas,
01:01uma central sindical que não está atrelada ao governo federal e tem justamente esse objetivo
01:06de representar um ato no dia do trabalhador que seja independente do governo Lula Alckmin
01:13para lutar justamente contra os ataques como o arcabouço fiscal, pela revogação da reforma trabalhista,
01:18reforma da previdência, mas também lutar contra a extrema direita de forma independente dos patrões e dos governos.
01:24Algumas das principais reivindicações que estão sendo feitas aqui na manifestação de 1º de maio na Avenida Paulista
01:31são o término da escala 6x1, a revogação do arcabouço fiscal, das reformas da previdência e do trabalho,
01:41além, é claro, do término das privatizações no estado de São Paulo.
01:45O ato foi organizado por entidades como a CSP com lutas, o PSTU, a Organização Socialista Libertária e o Movimento Mulheres em Luta.
01:55Além das pautas trabalhistas, os manifestantes também cobraram o rompimento de relações com Israel em apoio ao povo palestino
02:03e defenderam a prisão dos envolvidos em atos golpistas sem concessão de anistia.
02:08Segundo o IBGE, o Brasil tem hoje 8 milhões e 700 mil pessoas desempregadas e cerca de 38 milhões na informalidade,
02:18o equivalente a quase 4 em cada 10 trabalhadores sem carteira assinada.
02:22Neste 1º de maio, os números mostram que o desafio vai além da celebração.
02:27É também tempo de refletir sobre a valorização do trabalho.
02:31Bom, Cristiano Vilela, claro que todo 1º de maio temos esses atos, principalmente promovidos pelas centrais sindicais.
02:40Cada ano há uma reivindicação.
02:41Nesse ano, a pauta do fim da escala 6x1.
02:45De qualquer forma, um dos manifestantes ou uma das pessoas que estavam lá,
02:49ele destacou que é difícil você não fazer qualquer relação com o governo.
02:55Ele prega que deveria ser algo separado, mas muitas vezes é sempre ligado ao governo
03:01e dessa vez o presidente Lula não foi ao contrário do ano passado.
03:06Pois é, Tiago.
03:06Dessa vez, diante do fracasso que foi o evento de 1º de maio no ano passado,
03:12o presidente buscou se poupar, gravou um vídeo, fez ali a sua manifestação através de vídeo,
03:17mas não esteve presente, especialmente num contexto como esse,
03:21onde o governo goza de uma baixa popularidade e que está envolvido dentro de uma situação do INSS,
03:29onde um escândalo é que pode ainda ter uma proporção aumentada
03:33por conta de ser um tema muito sensível e que trate da aposentadoria de boa parte dos brasileiros.
03:40O fato é que esse tipo de evento é algo que tem realmente que ser palco,
03:44um palanque realmente de movimentos sociais, de trabalhadores de uma forma geral,
03:49fazendo as suas colocações, as suas reivindicações, concorde-se ou não concorde,
03:54é um elemento da democracia.
03:56E aí, naturalmente, em determinados momentos, onde essa voz acaba sendo mais forte,
04:01ela acaba pressionando mais nos governos de plantão.
04:05Nesse momento, você percebe que talvez são movimentos mais esvaziados.
04:09Os eventos, de uma forma geral, foram os mais esvaziados.
04:12O que, em termos práticos, ele acabará não dando a pressão que já teve o 1º de maio em outras oportunidades.
04:19E só mais uma questão sobre a escala 6x1.
04:22A gente vê uma discussão no Congresso Nacional,
04:25mas é um tema que surge por ser o dia do trabalho.
04:28Dificilmente terá um amplo apoio político e também do setor empresarial aqui no Brasil?
04:35Olha, Tiago, com certeza, a escala 6x1 é algo que não para de pé.
04:40É algo que realmente não tem fundamentação, a escala 6x1 não,
04:44mas ao fim da escala 6x1, que na verdade também nem é 6x1.
04:49Se a gente trabalhar com as 44 horas semanais, que é o padrão que tem no Brasil,
04:54e na maioria dos casos, 40 horas semanais, nós não temos 6x1.
04:58O fato é que é algo que realmente é uma bandeira política que, naturalmente,
05:03acaba tendo uma forte adesão.
05:05Todo mundo gostaria de trabalhar um pouco menos, isso é normal.
05:08Agora, em termos práticos, uma menor produtividade vai redundar numa diminuição da renda.
05:15E hoje o trabalhador, ele, de uma forma geral,
05:18ele já tem uma renda que acaba não permitindo cumprir com as suas obrigações básicas,
05:23especialmente num contexto onde os produtos dos gêneros de primeira necessidade
05:28estão cada vez mais caros para a população.

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