A presidente do México, Claudia Sheinbaum, reconheceu que não chegou a um acordo específico com o mandatário norte-americano, Donald Trump, a respeito das tarifas. No entanto, ela enfatizou que concordou em continuar as negociações para tentar melhorar a balança comercial entre os países.
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NotíciasTranscrição
00:00Porque lá na sua casa, você deve debater muito com o Lourival Santana,
00:03você deve quebrar um pau sobre política externa, internacional,
00:07graças a Deus, só sobre isso.
00:08Então, eu quero que você fale sobre essa questão e também o seguinte.
00:12A presidente do México, parabéns, é a presidente do México,
00:17respeito ao vernáculo.
00:19Cláudia Sheinbaum reconheceu que não chegou a um acordo específico
00:25com o Donald Trump sobre as tarifas.
00:27Mas ela enfatizou que concordou, sim, em continuar as negociações
00:32para tentar melhorar a balança comercial entre ambos os países.
00:37Esse era um dos argumentos do republicano que impôs tarifas aduaneiras.
00:44Numa conversa telefônica que ela classificou como muito positiva, entre aspas,
00:50foi estabelecido que as equipes dos dois governos
00:53vão continuar trabalhando nos próximos dias com alternativas para melhorar
00:58a balança comercial.
01:00Quero ouvir você, Ellen Brown.
01:02E com relação ao México,
01:05ou os Estados Unidos ajudam o México a melhorar a economia
01:09e as condições sociais dos seus trabalhadores,
01:13ou não há muro alto que chega para impedir a imigração ilegal?
01:16Bom, esse é um fato.
01:18Esse é um fato, né?
01:20Agora, a Sheinbaum, ela tem sido apontada como um dos exemplos de líder
01:23que está sabendo lidar com o jeito Donald Trump.
01:26Que vou discordar de você, Kriegner.
01:28Não é bravata, não, porque ele acredita no que ele fala.
01:30Essa é a diferença.
01:32Porque bravata é quando a gente não acredita, né?
01:35No Trump I, se dizia, você tem que levar o Trump a sério,
01:38mas não literalmente.
01:39No Trump II, isso já caiu por terra.
01:41É literal.
01:42É literal.
01:43Ele acredita até o mundo provar que precisa se desacreditar.
01:48E a Sheinbaum, ela tem agido de uma maneira
01:51que não é uma confrontação direta, né?
01:54E consegue, de certa forma, contornar isso.
01:58Então, ela tem sido apontada como um bom exemplo.
02:01Agora, em relação a essa questão envolvendo China e Estados Unidos,
02:06vale lembrar que ontem saiu os dados da economia americana,
02:09esses primeiros 100 dias de governo,
02:10no primeiro trimestre, com uma queda de 0,3% do PIB americano,
02:16quando se esperava um aumento de 0,4%,
02:18quando no último trimestre de 2024 a economia vinha crescendo 2,4%.
02:24Então, há sim um alerta.
02:28A gente não sabe se a informação divulgada pela mídia estatal chinesa
02:32é, de fato, a informação correta.
02:35Ou seja, de que o governo americano tenha procurado o governo chinês
02:37para refalar sobre essas tarifas.
02:40Mas a realidade parece forçá-lo a rever esta política.
02:45Até porque nós temos eleição de meio de mandato no ano que vem.
02:48E, tradicionalmente, a eleição de meio de mandato, a oposição sempre leva.
02:52Dentro deste cenário em que começa uma queda de PIB,
02:56que começa a se falar em recessão,
02:58em que nós já temos lá mais de 50% dos americanos dizendo
03:03que estão sentindo as coisas mais caras,
03:05você precisa rever essa estratégia radical
03:08se você não quer entrar numa impeachment zone,
03:13numa zona de impeachment em 2026.
03:16Me parece que a realidade está mais próxima disso.
03:18A negociação está mais próxima de uma viabilidade política
03:22do que qualquer outra coisa nesse momento.
03:24E só olhando aqui para o Brasil,
03:26o Brasil, concordo com o João,
03:27que tem que entender o seguinte,
03:29qual é o nosso lugar no mundo.
03:31A gente negocia com um e negocia com o outro.
03:33Temos que estar bem com todo mundo.
03:35Mas, num cenário de crise como esse,
03:37nos parece que, para a gente, pode surgir aí uma oportunidade.
03:40Porque todo esse ataque de Donald Trump
03:43à China tem feito só o contrário.
03:46Tem colocado a China como um player global
03:48muito mais confiável e muito mais imponente
03:51do que era outrora.
03:53Agora, uma última pergunta,
03:56antes da gente mudar de assunto.
03:58Uma pergunta para o Krigner,
04:00com observação rápida do João Bellucci.
04:03Vamos falar dos BRICS.
04:04Sim.
04:05Os BRICS estavam crescendo.
04:07Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul.
04:13Aí entra Egito, entra Irã,
04:16entra Etiópia, entra o Emirado dos Árabes,
04:19entra Cuba, começam a entrar outros países.
04:21Venezuela, o Brasil vetou.
04:23Então, começam a inchar esses BRICS.
04:27E os BRICS fortalecidos
04:29começam a falar em criar uma nova moeda.
04:33Um efeito o Trump já conseguiu.
04:36Ninguém está falando mais em tirar o dólar
04:38como lastro do comércio internacional.
04:42O próprio presidente Lula,
04:43que estava já muito, digamos assim,
04:46saliente, vamos dizer assim,
04:49já também diminuiu um pouco o discurso.
04:52Como é que você vê, então,
04:53essa questão do dólar continuando a ser moeda
04:55que vai lastrear as transações comerciais?
04:58E se isso traz repercussões para o Brasil,
05:01que queria negociar com outras moedas,
05:03uma moeda dos BRICS, por exemplo.
05:05Rapidamente, você e o Bellucci,
05:06para a gente mudar de assunto.
05:07Foi interessante até, Capês,
05:08que quando o Trump veio para cima e disse,
05:10olha, vai mudar de moeda?
05:11Então, tá bom.
05:12Então, é isso que eu vou fazer.
05:13Na hora, o Putin falou,
05:14não, não, isso aí foi ideia do Lula.
05:15E aí o Lula ficou vendido na história, né?
05:19Jogou na conta do Brasil e ele falou,
05:21não, isso aí é uma ideia que surgiu lá com o Lula no Brasil.
05:23A proposta lá atrás era de fazer,
05:25mudar para a questão do comércio internacional.
05:28Não seria uma moeda local,
05:29no primeiro momento seria mais para
05:30essa transação do comércio internacional.
05:32Mas era uma história que já estava vendida
05:34desde o início, assim.
05:35Era óbvio que não daria certo
05:37e que traria uma retaliação muito grande.
05:39E que o Brasil, se aliando a esse projeto,
05:42na verdade, estava escolhendo um lado,
05:44na geopolítica, muito perigoso.
05:46Porque no momento ali,
05:47como você bem lembrou,
05:48ainda tinham aqueles membros fundadores do BRICS, né?
05:51Que dão origem aí à sigla.
05:53Mas aí começou a se discutir a expansão
05:56para países autoritários,
05:58de regimes ditatoriais,
06:00países, inclusive,
06:01que têm aí uma tradição
06:02com a questão de direitos humanos
06:03e também de calote internacional
06:05muito questionáveis.
06:07Países muito controversos.
06:08Então, nós estaríamos fazendo uma aliança
06:10que não é meramente econômica,
06:12é sim política, não só fortalecendo com a China,
06:15mas também com todos esses outros países.
06:16Agora, essa ideia ainda não morreu, viu, Capês?
06:19A gente tem que lembrar,
06:20Trump, ele está no poder por quatro anos.
06:22É impossível pela Constituição americana
06:24que ele venha permanecer.
06:26Pode, sim, fazer um sucessor,
06:28seja J.D. Vance ou seja um outro.
06:30Porém, o BRICS pode até ter colocado
06:32panos quentes nesse momento agora.
06:34Mas o anseio chinês
06:37de ser essa grande potência
06:38e contar com o BRICS nesse sentido
06:40não vai morrer agora.
06:42O Beluti, bem rapidinho, então,
06:43o que me preocupa é o Trump olhar aqui para o Brasil
06:45e ver o presidente Lula e falar
06:47esses caras querem ser amigos do Irã,
06:50não da gente.
06:51Esses caras queriam acabar com o dólar,
06:53com a moeda que lastreia.
06:54Eu tenho medo de retaliações.
06:56O Brasil se colocou muito
06:57à esquerda dos Estados Unidos.
06:59Se colocou bastante.
07:00O próprio BRICS, quando surgiu,
07:01com essa expressão criada por um dirigente
07:04do Goldman Sachs,
07:05enfim, hoje, se fosse a sigla,
07:08ia ter que ser BRICS, EDP,
07:10ia incluir um monte de nomes
07:11que foram incluídos depois,
07:12mas isso sinaliza claramente
07:13que o Brasil está do lado da Rússia,
07:14da China e de outros países
07:16que, em tese, se opõem aos Estados Unidos.
07:19E o BRICS surgiu como uma aliança econômica.
07:21Ele foi ganhando lastro, ganhando lastro,
07:23e uma hora o Brasil vai ter que se posicionar.
07:25Hoje está claramente mais China e Rússia, capiça.
07:28Foi.