Hamilton Mourão analisou no JP Ponto Final de Semana a necessidade do governo federal cortar gastos e o risco de uma crise fiscal. O senador também alertou sobre o risco como descaso da defesa brasileira e cobrou reforma e reforço militares para o país.
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NotíciasTranscrição
00:00Pois é, senador, o Senado tem uma equipe técnica muito boa, consultores que fazem avaliações importantes
00:08e até, de certa forma, livre de pressão política para dar aos senadores informações.
00:16E o que trazem os consultores do Senado é de que o próximo presidente da República vai passar dificuldades, né?
00:24Não tenho a mínima dúvida, né? Isso tu tá falando na questão orçamentária, né?
00:28O que acontece? Lamentavelmente, o governo atual tem uma vocação para o gasto, né?
00:39Não tem uma vocação para o equilíbrio. E esse gasto assumiu proporções totalmente acima da capacidade de pagamento do país.
00:50E óbvio que nós estamos chegando no limite, né?
00:52Tanto do arcabouço fiscal que foi montado no ano retrasado e também da capacidade, vamos dizer assim, arrecadatória do Estado.
01:01Então, o próximo presidente, ele terá que fazer um governo voltado para, vamos dizer assim, o enxugamento das despesas,
01:11de modo que a despesa do Estado brasileiro caiba efetivamente dentro da arrecadação.
01:18Então, tem série de medidas aí que terão que ser tomadas.
01:21O Tribunal de Contas da União alertou que a situação está complexa, né?
01:25Eu não vejo saída, viu, Zé Maia? Eu não vejo.
01:28Quem assumir no dia 6 de janeiro, que agora muda, né?
01:33Não teremos mais essa posse de 1º de janeiro, né?
01:37Posse da ressaca, vamos falar assim?
01:38Nossa, todo mundo com aquele bafo, olho vermelho, depois das festas, né?
01:43De final de ano.
01:44De final de ano, tinha a posse de prefeitos, governadores e presidente da República.
01:49Então, impedir a vinda de autoridades estrangeiras, né?
01:54Porque é uma data universal.
01:55Então, nesse dia, essa pessoa terá que partir para medidas sérias.
02:02Então, eu vejo aqui, digo para ti, na minha visão, né?
02:05É a questão da correção do salário mínimo.
02:07Não vai ter como continuar dando aumento real, porque o impacto é muito grande.
02:12Na previdência e gastos públicos.
02:14A questão da revisão dos gastos previdenciários, do BPC.
02:19A questão das isenções fiscais, que esse ano estão em 540 bilhões.
02:24Ano que vem vai para mais de 600 bilhões.
02:27Então, tudo isso terá que ser revisto de modo que se abra um espaço
02:31para que o país volte a ter uma previsibilidade orçamentária
02:35e o governo uma capacidade efetiva de poder governar.
02:40Eu sei que o senhor estuda muito bem o orçamento, senador.
02:45E eu sou um crítico do engessamento do Estado brasileiro, né?
02:50O orçamento é mais de 5 bilhões, quase 6 bilhões.
02:545 bilhões ou 400 milhões?
02:56Desculpa.
02:575 trilhões.
02:584 trilhões, 4 bilhões, 5 trilhões.
03:022 trilhões para a dívida, né?
03:04Pagamento do serviço da dívida.
03:062 trilhões, previdência e folha de pagamento.
03:09Despesas fixas.
03:11Quer dizer, não sobra nada.
03:12Então, é muito mais do que conter despesas.
03:14É preciso fazer uma reforma geral.
03:16A reforma administrativa, né, essa é algo que se discute, se discute, se discute
03:22e tem que ser avançado, né?
03:23De modo que o Estado tenha realmente uma, vamos dizer assim, uma capacidade de trabalho,
03:30mas de acordo com aquilo que a nação pode colocar à disposição desse Estado.
03:35O Estado não pode ser maior do que a nação.
03:37Senão ele termina por se tornar desfuncional.
03:41Isso é uma questão.
03:42E nós temos a questão de vinculação, né?
03:46Então, isso já falado há não sei quanto tempo, a vinculação de gasto com saúde e educação, né?
03:52Que ingerça os administradores, desde o prefeito até o próprio presidente da República.
03:58Eu sempre comento que o prefeito de uma cidade, ele é obrigado a gastar X na saúde e Y na educação.
04:04Independente da necessidade desses dois setores.
04:07Você pode ter uma cidade que tem mais gente idosa,
04:10que, ou seja, precisa de mais gasto em saúde e menos criança,
04:15que você precisa de menos gasto na educação, mas você é obrigado a gastar.
04:18Termina gastando mal.
04:19Eu sei de história de prefeito, senador, que está calçando a rua em frente à escola
04:24e jogando como gasto na educação.
04:27É isso mesmo.
04:28O José Serra, ele já criticava aqui no Senado Federal exatamente esse engessamento, né?
04:35Qualquer um que entre no governo pode fazer muita coisa.
04:39O senhor é general do Exército Brasileiro.
04:42Senhores, os militares, eles não ficam marchando nos quartéis em indecisos cordões,
04:49como diz a música lá do Vandré, não.
04:52Fica estudando, estuda muito.
04:54Para se chegar a general, olha, é um caminho de longos estudos, né?
05:00Então, chega realmente muito preparado.
05:03O senhor conhece muito de orçamento.
05:05E, recentemente, os militares, os comandantes militares, estão reclamando exatamente do orçamento.
05:12E eu entendo que nós agora estamos num novo patamar com relação a forças armadas, né?
05:18O mundo mudou.
05:20Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, né?
05:23Que acendeu uma luz amarela, vamos dizer assim, no mundo, mostrando que a guerra entre dois países
05:31que se pensava que estava banida e voltou a acontecer...
05:35De trincheira.
05:36É, não.
05:36Uma guerra de desgaste.
05:38Vamos ver, nós estamos no quarto ano desse conflito.
05:40Entramos no quarto ano.
05:42É praticamente a mesma duração que teve a Primeira Guerra Mundial.
05:46E com uma mortandade bem grande de ambos os lados aí, no caso de russos e ucranianos, né?
05:52E óbvio que as forças armadas hoje, elas são altamente tecnológicas.
05:57E quanto mais tecnológico é o armamento, maior é o gasto.
06:02A guerra hoje não é fuzil e bala, né?
06:07Ela é muito mais do que fuzil e bala.
06:09Então, é uma guerra mais cara.
06:10E é as forças armadas...
06:13Um drone é custo?
06:14Você tem desde drones ultra baratos, até drones de última geração, vamos dizer assim,
06:20que são de vigilância, de reconhecimento, que carregam uma tecnologia embarcada maior.
06:26Mas você tem hoje drones baratos que carregam uma granada e jogam lá em cima.
06:30E até os próprios drones assassinos...
06:32Tem drones de mais de 400 mil, né?
06:33É, não, tem drones de milhão.
06:35Tem drones de milhão.
06:36Mas o que eu quero colocar aqui para ti, Zé Maria e para os nossos telespectadores,
06:41é que é necessária uma previsibilidade.
06:44Ou seja, que as forças armadas saibam que elas têm um percentual do PIB para ter, vamos
06:50dizer, uma previsibilidade para a conclusão dos projetos.
06:54Que isso não existe.
06:55Então, existe uma PEC do senador Portinho, do Rio de Janeiro, que é um grande quadro que
06:59nós temos, que prevê...