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O programa desta terça (29) está mais seguro do que o Porto e mais concentrado do que o suco da Maguary. O coronel Mello Araújo é o convidado do Pânico para falar tudo sobre os bastidores da treta que teve com o padre Júlio Lancellotti, detalhando os principais problemas da CPI das ONGs, além de exaltar a força política de Bolsonaro. É melhor Jair se acostumando com a frase do Leão da Montanha (quando está conservado) e sair pela direita, tá?!

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Categoria

😹
Diversão
Transcrição
00:00Deixa eu perguntar uma coisa pra você, Coronel.
00:02Qual é a maior dificuldade que você...
00:04Porque São Paulo é uma paróquia difícil, né?
00:07É uma cidade muito grande.
00:08É difícil você ter um...
00:11Organizar.
00:12Mas mesmo assim tem muito dinheiro e tal.
00:14O que é mais difícil?
00:16O que você está sentindo mais dificuldade em São Paulo?
00:19Na administração?
00:20Bom, eu estou há três meses.
00:22Pra vocês terem uma ideia, temos 28 secretarias.
00:25Cada secretaria é uma empresa.
00:27Posso falar aqui, ó.
00:29Secretaria de Saúde, orçamento de 23 bi, aproximadamente.
00:33Secretaria de Assistência Social, 2 bilhões e 300 milhões.
00:38Transporte, 12 bilhões de reais.
00:41Direitos Humanos, quase 900 milhões.
00:43Então, cada secretaria é uma empresa.
00:46Então, o que a gente tem que fazer...
00:48Eu, pelo menos nesse começo, estou conhecendo essas empresas.
00:51Eu chamo a secretaria pra me apresentar.
00:53E a gente vai procurando criar políticas públicas pra fazer...
00:58Ajudar o Ricardo a fazer a cidade ir pra frente.
01:02É muito difícil.
01:03Eu vou falar uma coisa pra vocês.
01:04Se vota errado, gente, a gente acaba com a cidade.
01:07Eu falo com certeza.
01:09Isso aí não é pra principiante.
01:11É muita responsabilidade.
01:13Não pode ser levado de uma forma...
01:14Ah, eu vou votar nesse aí porque...
01:16Experimentar, né?
01:17Porque o cara é famoso, porque...
01:19Não é assim, gente.
01:20Precisa ter respeito a isso aí.
01:23Porque envolve muito.
01:24Orçamento de São Paulo, 125 bi e 800, quase 126 bilhões.
01:29Então, é muito dinheiro.
01:31Então, a gente está conhecendo as secretarias.
01:34E vamos fazendo intervenções, políticas públicas.
01:36Eu posso falar uma que eu estou atuando bastante em relação à cena aberta de uso.
01:41O pessoal costuma chamar de Cracolândia.
01:42Então, eu tenho ido lá constantemente, entendido lá desde a gente convencer aquele dependente
01:50a sair pra tratamento.
01:51Aí eu estou passando pelos equipamentos de saúde pra ver o que está bom, o que tem
01:55que ser aperfeiçoado, o que tem que ser melhorado.
01:58Aí a gente vai fazendo conexões entre secretarias.
02:01Eu acho que essa que é a função nossa.
02:02Então, por exemplo, eu percebi que chega na...
02:04O cara está quase apto no tratamento com a dependência química.
02:11Aí ele precisa sonhar emprego, né?
02:14Ou seja, aí a gente fez conexão.
02:16Levei a secretaria de trabalho.
02:19Inclusive, hoje tem mais de 5 mil vagas de emprego.
02:22Levamos até os equipamentos de saúde, uma base, pra levar oportunidade.
02:27Pra esse cara, a gente inserir ele de novo.
02:29A gente não quer só que o dependente químico seja...
02:34Ele saia da dependência química.
02:36A gente quer que ele seja independente do Estado também.
02:39Eu não quero esse cara ali dependendo da gente, desse assistencialismo em excesso que existe.
02:46Então a gente vai criando políticas aí pra dar um caminho pra esse cara ser totalmente independente.
02:52É mais ou menos assim, né?
02:53Que você espera do seu filho.
02:55Você não quer que seu filho com 50 anos esteja no seu colo e você sustentando.
03:00É criar pro mundo.
03:01Mesmo porque essa ajuda, né?
03:04Não funcionou no mundo inteiro, né?
03:06Terceira geração, né?
03:07Não funciona no mundo inteiro e não dá pra você replicar uma coisa que não tá funcionando.
03:14Não funciona na Califórnia, não funciona em São Francisco, não vai funcionar em São Paulo, né?
03:20E as polêmicas?
03:21Não.
03:21Quais polêmicas?
03:22Eu ia perguntar justamente do...
03:24Mostrou aí uma cena sua com o padre Lácio Lógico.
03:27O que que aconteceu?
03:29E assim, o que que deu depois?
03:31Bom, vamos lá.
03:33Aqui, vocês podem perguntar o que quiser.
03:34Não tem...
03:35Pode apertar?
03:36Isso aí, quando eu vou te perguntar do Piro Lógico.
03:37A vontade aí.
03:38O padre foi o que?
03:39Pode julgar.
03:39Foi o negócio da merenda?
03:41É da merenda?
03:42Não, que rolou.
03:42Como é que chama?
03:43É...
03:44Da marmita?
03:44Marmita.
03:45Da marmita.
03:45Vamos lá.
03:46Eu comecei a fazer um trabalho ali na área central da cena aberta de uso
03:49pra gente começar a levar esse pessoal pra tratamento, depois arrumar emprego, como
03:56eu falei assim.
03:58E aí o pessoal do Belém começou, do bairro vizinho, começou a me mandar muita mensagem.
04:02Coronel, vem aqui no Belém.
04:03Vem ver o que tá acontecendo.
04:05Um absurdo o que o Lancelotti tá fazendo.
04:08Aí eu falei, mas o que que ele tá fazendo?
04:09Eu não sabia.
04:10Ele falou assim, olha, ele traz as pessoas aqui pro bairro, né?
04:14E fica lá dando comida pra esses dependentes.
04:17E o bairro vira um inferno.
04:19Que é uma realidade.
04:20Você imagine lá, começa a encher de gente lá na porta da sua casa, as pessoas começam
04:26a atrapalhar.
04:27Aí dormem na rua, fazem sujeira na rua e o excesso de assistencialismo.
04:33Eu peguei, fui lá, pessoalmente, eu sou muito assim, né?
04:36Eu divido meu expediente.
04:39Meio na administração e meio eu vou pra ver se tudo que a gente planejou tá funcionando.
04:44Fui lá pro Belém.
04:45Cheguei lá, comecei.
04:47Os moradores logo cedo cheguei e comecei a convencê-los de ir pra tratamento e abrigo e emprego.
04:55Naquele dia que o Júlio chegou lá, nós conseguimos, se eu não me engano, foram 44 pessoas.
05:0122 foram pra tratamento químico, a gente convenceu.
05:05Infelizmente, é uma política errada, né?
05:08Esses caras não têm discernimento pra saber o que é bom.
05:10Deveriam ser internados de forma compulsória, mas a gente tá convencendo e tem dado resultado.
05:16E mais 22 pessoas, em torno de 22, a gente não tinha problema com dependência.
05:22Eram simplesmente moradores de rua que queriam emprego.
05:25Eu falei, ótimo.
05:26Trouxe o serviço da prefeitura, que é uma base, e o cara sai lá com uma carta de emprego já.
05:34Então nós conseguimos, nesse dia, 20, em torno de 20, 22 pessoas saindo com uma carta de emprego pra entrevista.
05:41E encaminhamos 22 pra tratamento.
05:45Uma delas, chega na hora de internado, vamos ver, opa, não quero recuo, voltou lá.
05:52Nesse dia o Lancelote apareceu lá, não chegou lá, atrás de mim lá, e começou a me questionar o que eu tava fazendo,
06:00o que eu tava levando esse pessoal embora, ele começou a ficar preocupado.
06:04Eu não vou discutir com pessoa de idade, né, e um membro religioso, né?
06:11Só que eu falei assim, é um desserviço que você tá fazendo, porque a gente tem que fazer o serviço completo.
06:18Lógico, tirar da rua, não deixar lá.
06:19E ele fez uma entrevista com esse dependente que voltou e falou assim, olha, é isso mesmo,
06:24você não tem que ir pra lá, pra se internar, os caras vão te dar injeção, você vai ficar louco.
06:30Pô, um líder religioso que Deus deu o dom pra ele da palavra, ele tem um dom.
06:35Ele tem que usar isso pra fazer o bem.
06:38Ou seja, incentivar essas pessoas a irem pra tratamento, a quererem arrumar emprego,
06:44e ele não tem interesse.
06:46Ele tem interesse que aquele pessoal fique por ali, circulando.
06:49Então, eu postei que aquilo lá era um desserviço, né?
06:52Eu não sou ninguém na rede social que eu tô chegando agora.
06:55Que é o princípio da ONG, né?
06:56A ONG, as ONGs, o dia que acabar a pobreza...
06:59É, se acabar a pobreza, se acabar o morador de rua, se acabar a ONG.
07:01Agora, desculpa interromper, mas no mesmo assunto,
07:04teve aqui o Rubinho Nunes e ele tava a favor da CPI das ONGs.
07:10Eu queria saber se você tem conhecimento e quanto anda isso.
07:13Porque é justamente o que o Emílio falou.
07:14As ONGs, elas se favorecem justamente da pobreza.
07:18Não é interesse nenhum de ONG que o pobre saia da pobreza,
07:21que o morador de rua não more mais na rua.
07:23Eu queria saber a respeito disso aí.
07:25Gente, a gente vem fazendo um trabalho e, como eu falei,
07:28tudo que eu tô encontrando de errado, a gente tem moralizado.
07:33Então, quando eu já detectei coisas erradas e foram moralizadas.
07:38Que é o recado que eu deixo.
07:41Que o pessoal ande na linha, porque a gente não passa pano pra coisa errada.
07:46Não queremos coisa errada.
07:47Então, existe essa CPI, que eles estão querendo montar uma questão política.
07:53Depende de maioria, depende de várias coisas na Câmara Municipal.
07:57Eu sou... O que eu defendo aqui, chegando agora,
08:01é de a gente pegar e moralizar o nosso país.
08:04É um excesso de assistencialismo, Gordô.
08:07Eu nunca vi... O nosso é o único... Desculpa.
08:10Não, relaxa.
08:11É baleia.
08:12Já tô acostumado.
08:13Desculpa, que eu te sigo.
08:14É um absurdo.
08:17Se segue, mas não quer pagar o rodízio.
08:19Deixa ele responder.
08:20É um absurdo, gente.
08:21É o único país, assim, que as pessoas ganham pra ficar em casa.
08:24Exatamente.
08:25Ó, eu falo pra vocês.
08:27Eu tenho conversado com as pessoas na rua.
08:29E as pessoas falam assim, vou trabalhar pra quê?
08:31Eu tô ganhando... Eu tenho bolsa, eu tenho isso, eu tenho aquilo.
08:34É isso, é bem isso.
08:35Isso aqui tá quebrando o nosso país.
08:37Tá quebrando o nosso país.
08:38A gente... Eu acho que a gente tem que dar um apoio inicial
08:41pra aquela pessoa que tá na desgraça.
08:43Sou um abrigo, vou te dar uma ajuda, mas com um prazo determinado.
08:47Temporário.
08:47A prefeitura tem um trabalho bacana, que é o POT, Programa Operação Trabalho.
08:52Tá?
08:52O que que ela faz?
08:53Ela dá essa ajuda, mas o cara tá trabalhando.
08:56Sim.
08:56Ele tá trabalhando.
08:58Então, assim...
08:58É um complemento.
08:59É um complemento, mas tem que ser por prazo determinado.
09:02A pessoa não pode viver as custas do Estado.
09:05Então, é dessa forma que a gente entende.
09:09Mas você acha que...
09:11Porque você apanha muito, né, o Corona.
09:13O Corona apanha muito do consórcio.
09:16É normal, né?
09:17A imprensa fala mal...
09:18O consórcio...
09:19Não, é tudo...
09:20Ah, mas a imprensa também fala mal da polícia, fala mal de tudo.
09:23Não, não.
09:23Eu sei.
09:23Você acha que por ter essa patente, por você ter vindo da rota e tal,
09:27tem esse preconceito do jornalista com o seu trabalho?
09:30Porque me parece que você...
09:32A população, ela vê o seu trabalho, ela se beneficia disso.
09:37E tem muita gente que é fã do que você fez aí até esse momento.
09:41Você é um cara que tá sempre apanhando.
09:43Teve agora o negócio do minhocão aí também, que os caras tão batendo em você.
09:47Você acha que isso é preconceito por você ser um militar?
09:50Ô, Emílio, eu não vou nessa por ser militar.
09:54Eu vou entrar numa outra coisa.
09:56É por ser honesto.
09:57Sabe, a Cristina Grêmio veio aqui no seu programa, né?
09:59Sim.
10:00E ela falou uma coisa que é verdadeira.
10:02Ninguém quer a gente no sistema.
10:04Ninguém tem interesse em ter pessoas assim, como tiraram o presidente Bolsonaro, tá?
10:10Eu vou falar uma coisa pra vocês.
10:12Eu tava...
10:13O presidente me chamou pra entrar na política em 2020.
10:19Em 2022.
10:20E eu não saí candidato.
10:22Ele falou assim, Melo, sai candidato, eu quero você pra ajudar.
10:24Eu não saí candidato em 2022.
10:26Quando perdeu a eleição, era mandato lá.
10:29Você vai conseguir entender o que eu tô querendo dizer, Hermínio.
10:31Eu era presidente de uma estatal e tinha mandato.
10:35Sabe o que eu fiz?
10:36Eu renunciei.
10:37Eu podia ter ficado lá.
10:39Dinheirinho maravilhoso.
10:40De puta salário.
10:41Eu renunciei porque a gente carrega valor.
10:43Eu não trabalho pra qualquer um.
10:45Eu fui embora.
10:45Chegou 24, o presidente de novo.
10:48Melo, eu quero que você saia candidato.
10:51Eu falei assim, presidente, não vou sair, não vou.
10:54E num terceiro encontro ele me convenceu.
10:57Eu falei assim, Melo, se a gente quer melhorar nosso país, pessoas boas precisam estar entrando.
11:01Pessoas com valores.
11:02Aí eu falei assim, e não adianta você ficar...
11:04A gente ficar sentado reclamando.
11:06Mas o que que tá fazendo pra melhorar?
11:07Nessa época eu tava trabalhando na empresa privada, Hermínio.
11:11Eu ganhava o dobro do que eu ganho agora.
11:15Conversei em casa com a família e falei assim, desse lado aqui, parece que Deus põe a gente numa encruzilhada, né?
11:21Desse lado aqui, conforto, família, dinheiro e cuidando de mim.
11:26Desse outro lado, eu não vou cuidar da minha família, vai ficar de lado.
11:29Eu vou me dedicar aos outros.
11:31Vou ser massacrado num terreno que a gente afunda, é pantanoso e sai chamuscado.
11:37E eu peguei e falei assim, não, vamos pra esse lado.
11:40Eu vou dar minha contribuição.
11:41Então, quando você fala assim, por ser militar, não é por ser militar, não.
11:45É porque o militar carrega valores que muitas pessoas não carregam.
11:49Na verdade, o pessoal não quer gente honesta e correta entrando nisso aí.
11:53É isso que tá acontecendo.
11:54E a gente é retalhado.
11:55A gente é retalhado, a gente é queimado.
11:58Eu fui em vários eventos, não tinha imprensa.
12:01Não tinha imprensa.
12:02Quando eu tô com o Ricardo, você vai nos eventos, a imprensa tá toda lá.
12:06Então você percebe.
12:07Eu até fiquei surpreso aí, vocês chamarem eu pra vir no programa aqui, ó.
12:10De coração.
12:10Mas você sabe que a gente é fã de você e a gente sabe o carinho que a população tem com você
12:17e com o seu trabalho, pelo que você fez até agora.
12:20Eu agradeço, mas eu falo pra vocês.
12:23A sabotagem é diária.
12:26É diária, constante.
12:27O sistema não tem interesse.
12:29Eles vão podando.
12:30Então, o que o presidente Bolsonaro tá passando, né?
12:34O cara tomou uma facada.
12:37O cara tem uma cicatriz de guerra aí por estar defendendo a nação, defendendo as pessoas.
12:42Internado.
12:42Mais de seis cirurgias.
12:45E ele ser intimado, cara.
12:47Ele vai ser citado na UTI.
12:49Isso é um absurdo, né?
12:50Isso é um absurdo mesmo.
12:51Isso aí é o sistema, gente.
12:53Esse é o sistema.
12:54Mas, ô, coronel, eu acho que o Bolsonaro, porque se você pensa bem, o legado do Bolsonaro
12:59também, são essas pessoas que ele colocou aí, né?
13:02Que é você, o Tarcísio.
13:04Muita gente que não aparecia, que é do trabalho, do Trump.
13:10Porque o outro lá, ele tem um outro pensamento, né?
13:13Ele coloca político pra fazer, pra trabalhar lá na frente.
13:16Aparelha o...
13:17Se aparelha o esquema, faz o esquema lá.
13:19Toma lá daqui.
13:19O Bolsonaro foi diferente, né?
13:22A gente viu ele sendo diferente do que ele fez.
13:25Mas é um legado também, né?
13:27Ter tanta gente boa na administração.
13:29Que tem aí um monte de gente que a gente não conhecia.
13:33Não, sim, mas isso é o Bolsonaro também.
13:35O Bolsonaro, eu lembro quando ele te colocou lá.
13:38Foi uma visita que ele fez aqui.
13:41E ele falou, vou colocar o Melo.
13:43Eu vou colocar o Melo aqui pra cuidar do...
13:45Vocês lembram disso?
13:45Esse cara é sério.
13:46E deu problema também.
13:47Lembra dele falar de você, né?
13:49Sim.
13:50Sem você estar na política.
13:51Sem você estar na gestão, né?
13:52Eu lembro até do Samy uma vez aqui.
13:54Ele tava falando assim, a GESP, Samy.
13:55Você pegou e falou assim, é...
13:57Tem que privatizar tudo, né?
13:59E naquela época eu pensava diferente.
14:01Sabe por quê?
14:02Eu tinha uma visão que o honesto...
14:05O normal é ser ser honesto.
14:06E eu falo assim, se essa empresa tiver administrado uma pessoa honesta, vai pra frente.
14:10Sim.
14:10Mas isso é exceção.
14:11É exceção.
14:12Não dá certo, tem que privatizar mesmo.
14:13Porque aí volta.
14:14Volta.
14:14Voltou tudo.
14:15O problema é esse.
14:16Gente, vê hoje.
14:18Os caras pegaram sem dívida, sem dívida.
14:21Já vai ver a dívida.
14:2240 milhões de lucro.
14:24Eles fecharam 23 no prejuízo.
14:26Fecharam 24 no prejuízo.
14:28O povo lá tá sofrendo.
14:30A C.A.
14:30Eu falo assim, a família C.A.
14:32Géspede lá, os carregadores que eram explorados, os comerciantes, voltou tudo.
14:37Sabe o que os caras fizeram essa semana?
14:39Pintaram.
14:40Não tem dinheiro pra arrumar o banheiro.
14:42Se você for lá visitar o banheiro lá, tudo destruído.
14:45Os caras fizeram questão de pintar a torre que a gente tinha pintado de amarelo, das cores da C.A.
14:50Géspede, que é as cores da bandeira nacional.
14:53Os caras lá gastaram dinheiro pra pintar de outra cor.
14:56Simplesmente pra desfazer essa imagem.
14:58Não é vermelho, né, a cor, igual a seleção brasileira.
15:01O vermelho, sabe o que aconteceu?
15:03Vou contar pra vocês.
15:04O C.A. Géspede, ele é grande, né?
15:07É o terceiro maior do mundo.
15:08Tem 12 C.A.sas pelo Estado, nosso, e mais 15 cento de armazenagem de grãos.
15:13Num desses do interior, o promotor veio pra cima de mim.
15:16Por que você tá pintando a torre de azul e de amarelo?
15:21Que é a cor da C.A. Géspede, da logomarca.
15:25Eu respondi isso, mas sabe o que deu vontade de responder?
15:29Porque não tinha tinta vermelha pra comprar.
15:31Essa que era a vontade de responder.
15:33É sacanagem.

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