O União Brasil e o Progressistas devem oficializar nesta terça-feira (29) a federação "União Progressistas", que deverá formar a maior bancada na Câmara dos Deputados e uma das maiores do Senado. A negociação de federação partidária entre PP e União Brasil foi feita prevendo um rodízio na presidência após a fusão. A diretoria executiva nacional do PSDB aprovou a fusão com o Podemos. Agora, o partido deve fazer uma convenção para oficializar a incorporação ao Podemos. A presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, afirmou que o partido está entusiasmado com a decisão do PSDB.
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NotíciasTranscrição
00:00O União Brasil e o Progressistas, PP, devem oficializar hoje a Federação União Progressistas.
00:11PP e União Brasil, que deverá formar, então, a maior bancada na Câmara dos Deputados
00:18e uma das maiores no Senado.
00:21A negociação de federação partidária entre PP e União Brasil foi feita prevendo um rodízio na presidência após a fusão.
00:33A diretoria executiva nacional do PSDB também aprovou a fusão com o Podemos.
00:40Agora, o partido deve fazer uma convenção para oficializar a incorporação a este partido, o Podemos.
00:48A presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, afirmou que o partido está entusiasmado com a decisão do PSDB.
00:57E ainda disse que o Podemos seguirá trabalhando, ouvindo bases e alinhando ideias
01:04para consolidar uma proposta partidária equilibrada e responsável.
01:10Poco a Luana Tavares.
01:13A sua análise sempre é muito importante aqui para nós.
01:16Luana, a fusão desses partidos, no caso do União Brasil e também do PP,
01:23formam um partido enorme do chamado Centrão, maior ainda que o do PL.
01:30Bom, a pergunta que fica é, qual a importância que pode redundar desta fusão de partidos
01:38quando os partidos muitas vezes não conseguem controlar o voto dos seus deputados
01:47que os trocam por emendas parlamentares?
01:50Então, quer dizer, a fidelidade partidária acaba cedendo espaço para as conveniências eleitorais de cada deputado.
01:59Para que servirá, então? Para pressionar o presidente por mais ministérios?
02:05Qual a sua avaliação sobre estas fusões e a repercussão, no caso Podemos-PSDB e, no caso União Brasil-PP, em termos políticos?
02:15Bom, Capê, só relembrando um fato aqui em relação a esse tema que é importante de contexto para quem nos acompanha.
02:25Esse modelo de federação, ele foi aprovado em 2021 e foi um modelo aprovado para que justamente a gente
02:32começasse a quebrar um pouco, a diminuir a fragmentação política e permitir esse tipo de associação partidária
02:39como essa que a gente está vendo entre União e Progressistas.
02:43Essa negociação já vinha sendo feita desde o ano passado, tanto pela União, Progressistas,
02:49Cidadania, Podemos, PSDB, vários partidos discutiam, republicanos discutiam possíveis fusões, federações,
02:59partindo do princípio de que, de fato, a gente está vendo que essa fragmentação,
03:04ela não só é prejudicial para o eleitor, porque a gente não tem 35 ideologias, 34 ideologias,
03:11a gente tem hoje pelo menos 15 partidos ou 14 partidos ativos no Congresso Nacional
03:16e mais de 34 partidos vigentes no Brasil.
03:21Então, de fato, essa fragmentação prejudica a democracia, prejudica o eleitor de diferenciar, né,
03:27e identificar qual partido realmente o representa.
03:31Então, tem um lado muito positivo.
03:34E, para os partidos, ela acabou se tornando também uma estratégia política,
03:38porque você aumenta a sua bancada, aumenta a sua força nas trocas ali,
03:44nas argumentações e negociações políticas.
03:46E, tendo em vista a eleição de 2026, ela acaba sendo um trunfo também
03:50para que os partidos se unam e consigam formar coalizões já, naturalmente,
03:55ali por estarem juntando, né, unindo as suas forças partidárias.
03:58Porém, a gente vai experienciar agora esse modelo e diversas dificuldades,
04:05algumas já apontadas aqui por você, que são de que forma essa federação,
04:10no caso do União Brasil e do Progressistas, vai se dar na prática
04:13e como que essa divisão que existe hoje, naturalmente,
04:17que já existem fragmentações internas, em cada partido você tem alas.
04:22Então, os partidos já votam também ali, não com uma unanimidade.
04:27Muitos deles são completamente divididos e você tem alas que votam diferentes de outras,
04:32como, nesse caso, a gente tem aqui partidos que têm alas liberais,
04:37alas mais conservadoras, mais à direita, outros independentes.
04:42Então, isso já é um modelo político que a gente tem no Brasil.
04:45Então, esses partidos vão enfrentar esse mesmo ambiente,
04:47o que não é novo para eles, mas, além disso, vão ter que formar aí as suas maiorias
04:51e recriar os seus planos de forma unificada.
04:55O que, na minha visão, é o mais difícil.
04:58É quando você chega ali na cúpula partidária,
05:00porque é ali que são tomadas as maiores e mais importantes decisões
05:05e, normalmente, elas são extremamente centralizadas nos presidentes.
05:09Os presidentes da União e Progressistas vão fazer uma copresidência
05:13até o começo do ano que vem e, no ano que vem, eles vão votar
05:17pela decisão de um novo presidente que vai representar aí a federação.
05:22E, a partir daí, esse modelo vai ser testado.
05:24Então, a gente tem aqui um histórico e o que isso representa politicamente,
05:30o que isso representa para a população.
05:32Pensando em 2026, Capês, tem aí uma vantagem em você unir forças
05:37para uma eventual candidatura.
05:39A gente tem aí, por exemplo, na União, o governador Ronaldo Caiado,
05:42que tem já o seu nome ventilado e anunciado pelo próprio União
05:47como um potencial candidato à presidência.
05:50Então, você ganha mais força.
05:51Na Câmara, por exemplo, como você falou,
05:53eles vão superar aí 100 deputados federais.
05:58Então, tem uma força importante.
06:01Falando aqui, por último, para concluir,
06:03sobre a união, a fusão entre Podemos e PSDB,
06:07essa era uma fusão também bem debatida.
06:11Importante para o Podemos, que aumenta, vai se tornar o sétimo maior partido da Câmara
06:16com essa fusão.
06:18Para o PSDB também é um momento importante,
06:22porque o PSDB perdeu muita expressão política.
06:24Nomes como Raquel Lira, o próprio Eduardo Leite,
06:28governador Eduardo Leite do Rio Grande do Sul,
06:30estão saindo do partido.
06:32A Raquel Lira já anunciou.
06:34O Eduardo Leite deve anunciar em breve.
06:36Então, é um partido que, infelizmente,
06:38teve uma importância enorme na consolidação política do Brasil,
06:42na redemocratização.
06:43Mas, nesse momento, perdeu completamente a expressão política.
06:47Está ganhando aí uma sobrevida,
06:49fazendo essa integração com o Podemos.
06:51e vai ganhar força também nas eleições de 26,
06:54provavelmente apoiando alguma candidatura.
06:58Então, o PSDB...
07:01Muito bem.
07:03Como o meu ponto está aberto, me desconcentrou um pouco.
07:05Mas eu queria ouvir você, Rodolfo Maris,
07:07que agora a concentração voltou.
07:08Sérgio, lembrando que o Lira também quase saiu do PP,
07:11porque ele era, de verdade, o grande cabeça para essa presidência,
07:14para essa chamada grande presidência.
07:16E aí, ele foi uma manobra política ali,
07:18colocaram outro rapaz da União.
07:19Eu vou abrir até o que eu escrevi aqui,
07:22porque o seu mandato começou em 21, como você bem disse,
07:25mas tem uma duração de quatro anos.
07:27O que isso quer dizer?
07:28Que é uma estratégia simplesmente para ter a maior fatia financeira
07:33entre os 29 partidos que existem registrados no TSE.
07:36Ou seja, cerca de um bilhão de reais
07:39vão para esses dois partidos que agora se unificaram
07:43e se tornaram uma só carne.
07:45Os dois partidos.
07:46E um só pão.
07:47E um só pão, exatamente.
07:49Manobra política que vem sendo feita há alguns anos já,
07:53ganha força, porque agora tem a grande maioria,
07:56e o que nós vamos ver agora são cenas lamentáveis da política,
08:00porque eu, particularmente, não gosto disso, dessa manobra.
08:03Nós temos mais de 50 bilhões de emendas parlamentares
08:06transitando por aí,
08:08e agora nós temos um super partido
08:10que nasce na união desses dois partidos,
08:12tendo a maior fatia dessas emendas parlamentares.
08:15E ainda assim, agora, eles estão batendo cabeça,
08:17cabeça, uma informação de última hora,
08:19é que eles estão, nesse momento, discutindo sobre a sigla
08:22dessa nova coligação.
08:24Qual vai ser a sigla desse União Brasil e do Progressistas?
08:28Fica a dúvida para vocês.
08:29É um mero detalhe.
08:30Muito mero detalhe.
08:32Na verdade, é como você falou.
08:33Pode não ser um mero detalhe, sabe por quê?
08:35Por conta do ego.
08:36Quem vai querer levar o pé na frente primeiro
08:38e quem vai querer levar o pé atrás depois?
08:40Garanto que nesse propósito não existe...
08:42Tudo que está deixado para trás é o ego.
08:43Existe outro propósito muito mais à frente,
08:45muito mais à vanguarda do que esse daí.
08:47Eu concordo com você mesmo.
08:47É, realmente.
08:48O ego sempre influencia,
08:50mas acho que não é o principal, realmente.
08:53Mas, meu querido coronel Sérgio Marques,
08:55estou pensando aqui, cá com meus botões.
08:58Você tem 20% do Congresso
09:00que vai ser agora dessa fusão desse partido.
09:02Republicanos e IPP.
09:06Você tem outros quase 20% que são do PL.
09:09Já vai dar 40%.
09:11Você tem o Republicanos,
09:13que é o partido do governador Tarciso,
09:15portanto, um partido que não é propriamente
09:17aliado do governo federal.
09:20Como é que o governo federal consegue
09:23manter algum tipo de uniformidade na sua atuação
09:28com o Congresso Nacional,
09:30com todo o perfil à direita
09:33contrário a ele
09:34e querendo emendas parlamentares,
09:37ministérios,
09:38e, como diz aqui,
09:40a expressão não foi minha,
09:42chantageando, no caso,
09:45para não tirar ministro
09:46que foi omisso,
09:48no mínimo omisso,
09:49na proteção de aposentados e pensionistas.
09:51Sérgio Martins,
09:52e aí?
09:55Hoje, segundo o TSE,
09:57são 29 partidos políticos.
09:59Então, com essa primeira fusão
10:01do União Brasil com o PP,
10:03passam a ser 28 partidos políticos.
10:06e, com a efetivação do PSDB e o Podemos,
10:10teremos 27 partidos políticos do Brasil.
10:14Com certeza, não existem 27 ideologias.
10:18Por isso, nós temos uma boa margem
10:22a respeito do Centrão.
10:24Outro detalhe,
10:25tanto o União Brasil quanto o PP,
10:28eles fazem parte da base governamental.
10:33Então, há ministérios que estão
10:36com a União Brasil,
10:38bem como com o PP.
10:39Agora, o outro detalhe,
10:41só no Brasil isso, né?
10:43Ele faz parte do governo federal
10:45e, ao mesmo tempo,
10:47o governador Caiado,
10:48que é do União Brasil de Goiás,
10:50já se apresentou como sendo o quê?
10:52Candidato à presidência da República.
10:55E poderá ter até uma chapa
10:58junto com uma das estrelas do PP
11:02que nós temos a ex-ministra da Agricultura,
11:07a Tereza Cristina,
11:09que também pode ser candidata,
11:11só que ela é do PP.
11:13Então, talvez exista uma possibilidade
11:15Caiado, Tereza Cristina,
11:19fazendo oposição,
11:20sendo do governo.
11:22Isso que é interessante na política brasileira.
11:25E ele já nasce grande.
11:26São 109 deputados,
11:2914 senadores.
11:32Muitos desses deputados,
11:34inclusive,
11:35votaram pela anistia,
11:37fazem parte daquele bloco governista
11:40que votou pela anistia.
11:42E, cada vez mais,
11:45fica difícil
11:46para o governo federal
11:49conseguir conciliar.
11:51porque haja ministérios.
11:54Hoje, nós temos 39 ministérios.
11:57Se tivermos mais um ministério,
12:00nós teremos Lula
12:02e os 40 ministérios.
12:05E os 40 ministérios.
12:08Muito bem.
12:08Meu querido Emerson Tauil,
12:11nós temos 513 deputados federais na Câmara.
12:16O PL tem 91.
12:18Eu sou ruim de conta,
12:19por isso que eu fiz direito.
12:19O União Brasil,
12:21antes de até a fusão,
12:22tem 60.
12:24Aí dá 151.
12:26O PP tem 49.
12:28Já dá 210.
12:30O Republicanos tem 44.
12:32Já vai para 254.
12:34O MDB tem 44 também.
12:37Já dá para 298.
12:40O Avante tem 8.
12:41E o Podemos 15 dá 23.
12:43Ou seja,
12:44parece que está complicada
12:46a situação
12:46sustentação dos ditos partidos
12:48de tendência
12:49mais de esquerda,
12:52digamos assim.
12:53Como fica a base de sustentação
12:55no momento em que o Congresso
12:57consome mais de 50 bilhões de reais,
13:00tem ministérios,
13:01e essa distribuição de ministérios
13:03segue essa pauta política,
13:05como vimos aí no caso dos aposentados,
13:06parece que está dando muito certo.
13:07Na verdade,
13:09o chefe do Executivo
13:09vai se tornar vítima,
13:10porque o Congresso Nacional
13:11tem um poder de letalidade
13:12muito grande contra o governo.
13:14E essa magnitude,
13:15igual disse o colega aqui,
13:17que falou assim,
13:17olha, eram 29.
13:18Até então,
13:19pelo TRE registrado,
13:20passam a ser 27.
13:21Só que esses 27,
13:22essa diminuição,
13:22na verdade,
13:23ela tem uma potencialidade
13:24muito maior,
13:25porque essa junção
13:26que foi feita,
13:26na verdade,
13:27essa fusão,
13:27perdão,
13:28ela vem num formato
13:30muito maior.
13:31o União,
13:32junto com o PP,
13:33só no Senado,
13:34ela passa a ocupar
13:35o lugar de destaque,
13:36junto com o PSD
13:37e junto com o PL.
13:39As duas siglas
13:40têm 14 senadores,
13:42então,
13:42essa fusão faz com que
13:43eles também tenham 14.
13:44Ou seja,
13:45passam a editar as regras
13:46dentro do Congresso,
13:47dentro do próprio Parlamento,
13:49principalmente por conta disso.
13:50E a matemática é essa.
13:51Para se aprovar,
13:52tem que sentar novamente
13:53com o Centrão e negociar.
13:55O Centrão sempre sai à vanguarda,
13:57ele nunca perde,
13:58em termos de estratégia,
13:59tem que se tirar.
14:00O chapéu,
14:00eles são extremamente
14:01estrategistas
14:02e conseguem estar sempre
14:03dois,
14:04três passos à frente.
14:05Eles ditam as regras,
14:07eles é que comandam
14:08praticamente a nação.
14:09E, infelizmente,
14:10apesar de não concordar
14:11com boa parte
14:12da governabilidade
14:13do atual chefe do Executivo,
14:15ele vai se tornar,
14:16como já se tornou
14:16outras vezes,
14:17vítima do Parlamento,
14:18principalmente no Congresso Nacional,
14:20em que terá que sentar
14:21para fazer o balcão de negócios,
14:23negociar a mesa,
14:24dividir o pão
14:25e o pão está ficando
14:26cada vez mais escasso.
14:28Quanto mais você vai
14:29aplicando essa elasticidade,
14:31mais você vai perdendo
14:32a mão
14:33e, consequentemente,
14:34desastres como esse
14:35do INSS,
14:36dentre outros que vêm
14:36desencadeando,
14:37vão sendo suscetíveis
14:39e permanentes,
14:40como a gente disse
14:40no início da fala,
14:41lá do INSS.
14:43Então, o INSS,
14:44aí vem o rombo fiscal
14:45e aí, entre outras coisas,
14:47infelizmente,
14:48não tem jeito.
14:49é INSS.
14:50É INSS.
14:56É INSS.
14:57É INSS.
14:57É INSS.