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No Podcast Uai Turismo, a advogada Bhrenda Gagno analisa o caso Ingrid Guimarães e os erros da companhia aérea.

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Transcrição
00:00A Ingrid Guimarães estava num voo da American Airlines, em uma categoria superior, foi rebaixada de categoria, de uma maneira aleatória.
00:11Conta pra gente um pouco, um resumo desse caso e qual que é a sua percepção com relação à condução da companhia aérea e os direitos da Ingrid Guimarães neste caso.
00:20Então, no caso da Ingrid Guimarães, se eu não me engano, ela estava na Premium Economy, que é abaixo da executiva, e aí eles pediram aleatoriamente, na visão deles, de que ela precisava ir pra econômica porque uma cadeira superior a ela da executiva deu problema.
00:37Só que, no caso, eles falaram que era porque ela era uma mulher sozinha naquele voo. Não estava o código de reserva vinculado aos outros familiares dela naquele voo.
00:48Então, ao solicitar, ela falou que ela não iria sair porque ela tinha pagado por aquela cadeira e ela queria ficar naquilo.
00:55A questão era da companhia aérea com o passageiro da executiva e ela não tinha nada a ver com isso porque a relação de consumo não era dela.
01:03E aí, com isso, com essa negativa, eles já começaram a ser mais agressivos.
01:07E aí, o direito dela é, que nem ela falou, ela pagou por aquilo e ela precisava estar naquela cadeira.
01:13E, exatamente, ela está certa, porque quando você paga algo, você tem direito a permanecer onde foi pago.
01:19Juridicamente, então, a companhia não tinha argumento nenhum.
01:22Exatamente. A companhia aérea que precisava resolver sem atrapalhar um outro passageiro.
01:28Então, a tendência de encontrar uma outra cadeira vazia, vamos dizer, dessa forma, ou...
01:32Relocar em outro voo.
01:33Relocar em outro voo, algo que não prejudicasse outros passageiros.
01:36Então, no caso dela, ela já foi prejudicada dessa forma.
01:39Ela já tem o direito ao dano moral por toda essa dor de cabeça vivenciada.
01:44Uma humilhação também, né?
01:45Porque ainda teve a humilhação, que vocês falaram, o descaso.
01:49Ela também teve que ser separada dos familiares.
01:52Todo um caos, né?
01:54Foi pressionada pelos outros passageiros porque eles ainda falaram...
01:58Não sabiam a história, né?
02:00Não sabiam a história.
02:00Falaram no alto-falante, assim, que, de repente, todo mundo ia desembarcar,
02:04todo mundo ia ser prejudicado por conta de uma passageira.
02:07Mas eles também foram errados.
02:08Porque se todos os passageiros fossem e descessem,
02:11eles iam também ter que indenizar todos os outros.
02:14Então, não ia ser só ela, já que o problema é o risco do negócio da companhia aérea.
02:19Então, no caso dela, ela teve a atitude correta pelo que foi pago.
02:24E aí, com isso, ela pode, inclusive, ingressar judicialmente para pedir a diferença do valor.
02:30Porque se você paga uma premium economy, não é um valor de baratinho só de...
02:36A gente não tá falando de 100 reais, né?
02:36Não tá falando de 100 reais.
02:37É bom dizer que pode ser 2, 3 mil reais.
02:40E aí, no caso dela, se ela foi para econômica e viajou de econômica,
02:43essa diferença de valor, ela também pode ser restituída.
02:46Então, viu aí?
02:48Além do dano moral de toda a dor de cabeça que ela viveu,
02:50ainda essa é a diferença de valor.
02:52Então, qualquer pessoa que foi trocada de cadeira, de categoria,
02:57consegue sim, com esse downgrade, também a restituição desses valores e essas indenizações.
03:02Então, é muito importante saber quanto a isso,
03:05porque não foi uma coisa tranquila, falaram como se eles estivessem certos,
03:09que ela que estava errada...
03:10Falta!

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