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ONG de defesa animal enfrenta dívida de R$ 100 mil e organiza bazar para arrecadar fundos

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Transcrição
00:00A ONG Latidos do Bem, conhecida por sua incansável atuação em defesa dos animais em Cascavel, está organizando um bazar beneficente para arrecadar fundos.
00:11O evento programado para o dia 3 de maio tem como objetivo custear tratamentos veterinários, alimentação e abrigo para os animais resgatados pela equipe de voluntários da ONG.
00:22Em entrevista à equipe da CGN, Bia Oliveira, uma das voluntárias da ONG, revelou que a organização atualmente enfrenta uma dívida de mais de 100 mil reais, apenas com clínicas veterinárias, além dos custos com hotéis para animais, onde alguns dos resgatados estão sendo abrigados.
00:41Então nós estamos organizando esse evento, que acontece dia 3, agora de maio, um sábado, lá no Jardim do Éden, é um evento beneficente, a gente agradece imensamente a JAI por ter cedido esse espaço.
00:54No dia vai ser sensacional, vai ter o bazar de vários expositores e tudo em prol da ONG, então a gente precisa levantar esse valor em dinheiro para quitar um pouco dessas dívidas, comprar medicamento, ração e tudo mais.
01:08Bia, você tem uma ideia de quanto a ONG tem de dívida hoje?
01:13Olha, só em clínicas veterinárias passa de 100 mil, e daí fora os hotéis, que nem aqui onde a gente está, é um hotel, é um hotel na frente, e aqui a Tânia cuida desses animais que estavam na sede.
01:28Aqui não tem todos, daí tem mais um outro espaço e alguns outros lares temporários e hotéis que estão, todos os animais que estavam na sede e estavam na chacres foram divididos daí para esses espaços.
01:42Tem ideia de quantos animais hoje existem para adoção?
01:45Hoje eu acredito que mais de 50 animais para adoção, e fora os animais para adoção, tem os animais que a ONG acaba cuidando, né, que não tem aonde levar, não tem espaço para levar, então a ONG acaba cuidando desses animais.
02:01Então, ração é infinito, a gente faz de vez em quando, pede lá nas redes sociais, então a gente consegue uma boa quantidade, mas a gente sai distribuindo.
02:12Então, para esse mês, por exemplo, a gente já não tem mais ração, nem para os nossos, então a gente precisa de ração sempre.
02:19Ração é sempre muito bem-vindo.
02:20Qualquer ajuda, qualquer valor no PIX, para a gente ir pagando esses hotéis, pagando esses aluguéis, pagando essas dívidas em clínicas veterinárias também ajuda muito.
02:29E o animal, ele não é só ração, né, de vez em quando ele precisa tomar as vacinas, medicamento, né, então a gente precisa muito de ajuda financeira.
02:39E como que as pessoas podem ajudar financeiramente a ONG?
02:44Através do Instagram, de vocês têm?
02:47Isso, no Instagram a gente tem ali o endereço de PIX da ONG, né, e também pode entrar em contato com a gente, a gente vê uma outra forma, às vezes não tem como mandar valor em dinheiro,
02:57mas consegue comprar um pacote de ração no cartão, lá na loja do seu amigo, já ajuda muito.
03:03E através das nossas ações também, que nem agora tem o Bazar, então ajuda muito divulgando, ajuda muito indo lá, prestigiando, né,
03:11ajuda muito ali você separar as peças que você não usa mais, porque após esse Bazar, esse evento do dia 3, nós teremos outros bazares em bairros, em salões comunitários daí.
03:23Então você pode vir trazer a sua doação, roupas, calçado, utensílios domésticos, brinquedos, bolsas, tudo que você tem aí que está em bom estado,
03:33que tem condições de vender, que você não usa mais, traz para a ONG que você vai estar ajudando muito, porque através dessa venda, desse produto, a gente levanta o dinheiro também.
03:42A voluntária ainda fez um apelo para a adoção e acolhimento temporário de dois animais em situação de vulnerabilidade, que atualmente estão sem um local adequado para ficarem.
03:53Bia finalizou a entrevista reforçando a importância da ajuda da comunidade, seja através de doações, participação no Bazar ou divulgação do trabalho da ONG.
04:02Precisamos muito de ajuda para dois animais em específico.
04:07Uma é a mamãezinha, que ela não tem para onde a gente levar, então ela está na rua, a gente não tem como falar que foi feito o resgate.
04:16Colocamos uma casinha, alimento, mas ela precisa de um lar temporário até ganhar os nenéns.
04:23E agora a gente conseguiu levar ela numa clínica, mas não tem para onde a gente levar.
04:28E um outro, de um outro animal de porte maior, que também não tem para onde levar.
04:34Então, aqui é um hotel que a gente paga e a gente não tem condições financeiras de pagar um hotel ou um lar temporário.
04:41Então, a gente precisa de lar temporário para pagar, de lar temporário para ficar com esses animais até eles estarem recuperados, né?
04:48Ou até conseguir um lar definitivo.
04:50Quem quiser ajudar pode entrar também em contato com a ONG.
04:54Isso, entra em contato com a gente, porque assim, por conta das dívidas que nós temos nas clínicas, acaba que fica um pouquinho mais restrito.
05:01A gente não tem como levar esses animais para que eles possam fazer o tratamento, por conta que já tem muita dívida, né?
05:07Então, a gente faz agora as vaquinhas mesmo, para cada animal específico, assim, ó, essa vaquinha desse aqui, para que eles, essa clínica possa atender com a segurança que ela vai receber, né?
05:18Porque eles também não podem trabalhar de graça.
05:20Então, a gente vai estar fazendo a vaquinha dessa mãezinha e desse outro animal de porte um pouquinho maior, que foi, que ele está agora numa obra, numa construção, porque realmente não tem para onde levar.
05:32E ele precisa de um lar temporário, a gente vai levar ele para a clínica, mas a gente precisa de ajuda financeira para pagar o tratamento dele.
05:39Silmara Santos, para a CGN, é informação em tempo real.

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