Juíza da 4ª Vara Mista de Cajazeiras determinou a suspensão do pagamento de gratificação por título de mestrado à prefeita de Cajazeiras, Corrinha Delfino, que é acusada de apresentar diploma falso para comprovar suposto título de Mestrado em Educação.
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NotíciasTranscrição
00:00No início do programa a gente já trazia a decisão da juíza Maiúcio Macedo
00:05que reconheceu ilegalidade do diploma da atual prefeita Corrinha Delfino.
00:11Esse tema foi no ano de dois mil e vinte e quatro muito comentado
00:15tanto a nível local como também a nível estadual
00:18tendo em vista de que se trata de uma professora eleita, inclusive prefeita do município de Cajazeiras
00:25e a justiça, a quarta vara mista da comarca de Cajazeiras reconheceu que o diploma da professora Corrinha Delfino é ilegal
00:34diploma de mestrado de Corrinha é ilegal, foi o que reconheceu a justiça local através da magistrada Maiúcio Macedo
00:43e agora após o final da sessão do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba
00:48o ex-deputado Geová Vieira Campos disse que a decisão da justiça local é o cumprimento da justiça.
01:00Justiça seja feita, justiça seja feita, eu acredito no poder judiciário
01:05agora me parece que usar diploma falso não é apenas um ato de improbidade, mas também é crime
01:12principalmente quando se trata de uma gestora de educação.
01:15O senhor que foi que fez essa denúncia?
01:17Não, o que fez foi a Câmara, eu apenas fiquei aguardando a justiça se posicionar.
01:24Declaração do deputado Geová Vieira Campos, ex-deputado Geová, subprocurador da Assembleia Legislativa
01:30falando sobre esse desdobramento jurídico inclusive do diploma de Corrinha
01:36que a própria justiça reconheceu a partir dos documentos anexados nos próprios autos do processo
01:44de que é ilegal. A defesa já comunicou inclusive a nossa reportagem de que vai recorrer dessa decisão.
01:53E a defesa de Corrinha Delfino se manifestou.
01:57A assessoria jurídica de Maria do Socorro Delfino, atual prefeita de Cajazeiras,
02:02sustenta que a ação possui nítido caráter eleitoreiro, sendo ajuizada em 16 de setembro de 2024,
02:11no curso do período eleitoral, com o objetivo de manchar sua imagem pública
02:16e que a autora da ação é membro atuante da oposição local, o que reforça o viés político da demanda.
02:23A defesa destaca que Corrinha noticiou espontaneamente a Polícia Federal e a outros órgãos competentes
02:30sobre a possibilidade de ter sido vítima, juntamente com cerca de 50 outros professores do município,
02:37de um suposto esquema fraudulento envolvendo cursos de mestrado,
02:42os quais foram custados, pagos e concluídos com todas as exigências formais.
02:51Segundo a defesa, o tema só veio à tona em meio à campanha eleitoral,
02:56o que evendicia o uso indevido de um processo judicial para fins políticos,
03:01em prejuízo não apenas da gestora, mas também de demais profissionais de educação municipal
03:07que estão na mesma situação.
03:09A assessoria também esclarece que desde a diplomação e posse no cargo de prefeita,
03:14Corrinha optou pelo subsídio do cargo eletivo, não acumulando, portanto,
03:19proventos oriundos de seu vínculo efetivo no magistério municipal.
03:23A defesa afirma estar tranquila quanto à verdade dos fatos,
03:27que será oportunamente demonstrada nos autos,
03:31confiando na justiça para desmascarar o caráter eleitoreiro da ação
03:35e estabelecer a verdade processual e institucional.
03:39É o que afirma a assessoria da prefeita em nota encaminhada à rede diária.