Especialista também aborda a importância de procurar avaliação médica para um diagnóstico preciso e apresenta as opções de tratamento disponíveis, que podem incluir medicamentos, fisioterapia vestibular e mudanças no estilo de vida, visando controlar e reduzir a ocorrência das tonturas.
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NotíciasTranscrição
00:00Pessoal, você aí de casa sente tonteiras?
00:03Sabe aquela sensação de que tá tudo rodando?
00:06Você vai abaixar em casa pra pegar o negócio, às vezes você abaixa rápido e levanta
00:11com aquela sensação de que tá tudo girando no 360 ali na sua volta?
00:17Olha só, ontem foi o dia nacional da tontura.
00:20Um sintoma que é muito mais comum do que a gente imagina em toda a população.
00:25Eu tô falando de homens, mulheres, não são só os idosos não.
00:28Gente nova, todas as idades podem ter esses sintomas.
00:33Mas quando será que a gente deve se preocupar?
00:36Tem momentos em que essa sensação de tontura já é até esperada.
00:41Você foi ali num brinquedo, você fez um movimento mais brusco.
00:44Mas tem acontecido com muita frequência aí na sua casa?
00:48Ó, tem que ficar atento.
00:50Deixa eu sentar aqui na nossa mesa de café porque a doutora Rafaela Loureiro,
00:55o otorrinolaringologista já tá aqui pra explicar todos os detalhes pra gente.
01:00Bom dia, doutora Rafa.
01:02Bom dia, tudo bem?
01:04Bom dia, todo mundo.
01:06Bom, a gente tá numa semana muito importante, né?
01:08Que é a Semana da Tontura.
01:10E essa semana ela foi criada desde 2018 pra conscientizar a população
01:15e pra trazer esse tema pra discussão.
01:17Que é importantíssimo, né?
01:18É super importante.
01:20Então, desde 2018, todo ano a gente tem um tema sobre a tontura
01:24que a gente traz pra discussão, pra debate, pra tirar as dúvidas sobre esse tema
01:29e tirar de vez esse mito de que toda tontura é igual, de que toda tontura é labirintite.
01:35Pois é, nem toda tontura é labirintite, gente.
01:38A gente tem que ficar atento com isso.
01:39Mas vamos lá então, doutora Rafaela.
01:41Vão falar do que a gente acha que é mais comum.
01:44Em casa, por exemplo, muita gente relata.
01:46Nossa, fui abaixar pra pegar uma coisa que caiu, abaixei rápido demais, levantei.
01:51Às vezes a vista fica meio escura.
01:54Eu sinto aquela sensação de que tá tudo girando.
01:57Movimentos do dia a dia mesmo.
01:59O que que isso pode representar?
02:01Bom, a causa mais comum de tontura no adulto é a vertigem posicional paroxística benigna.
02:09Que a gente chama de VPPB.
02:11Que tem sido muito conhecida como a vertigem dos cristais.
02:14Existe um tipo de problema no labirinto que soltam os cristais,
02:18que na verdade são fragmentos de carbonato de cálcio que ficam rodando no lugar errado.
02:23E quando a gente vira a cabeça, a gente sente tudo rodar.
02:27Então é muito comum o paciente chegar, doutora, quando eu abaixo, roda.
02:30Quando eu vou colocar roupa no varal, roda tudo.
02:33Quando eu giro na cama, roda tudo.
02:36Isso é a causa mais comum de tontura no adulto.
02:38É uma vertigem posicional.
02:41É uma doença benigna.
02:42E o tratamento não é medicação.
02:45Não adianta você usar o remédio do seu amigo, do seu vizinho, que não vai resolver.
02:50Olha aí, gente.
02:51O tratamento é feito com manobras específicas.
02:53Pra colocar esses cristais de volta no lugar.
02:56Então quando o paciente chega com essa questão de vertigem,
02:59com o movimento da cabeça,
03:01a primeira coisa que eu tenho que pensar é nessa vertigem posicional paroxística benigna,
03:06que é um diagnóstico, um tipo de tontura, né?
03:09Só que existe, claro, outras causas.
03:11Às vezes a gente abaixa e levanta rápido,
03:13a gente pode ter uma leve queda na pressão.
03:15Também.
03:16E isso pode gerar uma tontura também.
03:19Então é importante a gente fazer esse tratamento junto com o cardiologista,
03:24pra ver se não tem nenhum problema de pressão alta ou pressão baixa.
03:27Fazer esses testes no consultório pra eu saber se os cristais do labirinto estão fora do lugar.
03:33Então, na verdade, pra avaliar um paciente com tontura,
03:35é uma avaliação que eu faço com o otorrino, com o cardiologista,
03:39às vezes um clínico geral, um endocrinologista,
03:41pra gente buscar todas as causas que podem estar causando essa tontura no paciente.
03:46Agora, esses cristais fora do lugar, quando a gente fala disso,
03:49tem algo que pode provocar a saída desses cristais fora do lugar
03:54ou é já um defeito de fábrica, vamos dizer assim?
03:56Então, isso pode acontecer por uma degeneração da idade,
04:00por questões do metabolismo de cálcio, vitamina D,
04:04da própria osteoporose, osteoponia que acontece com a idade.
04:07Mas também a gente vê por outros motivos.
04:10Queda, bater a cabeça.
04:11Eu vejo muito no consultório acidente automobilístico
04:15ou pacientes que ficam muito de cabeça pra baixo,
04:19às vezes, aulas de circo, já tive casos.
04:21Olha isso!
04:22Pacientes que às vezes caem em casa, abaixam a cabeça.
04:25Então, isso também é uma chance de soltar esses cristais.
04:29Às vezes, a gente tem alguma inflamação no labirinto.
04:32Às vezes, uma crise de dor de cabeça muito forte.
04:35Tudo isso pode fazer soltar os cristais.
04:37Mas, na verdade, às vezes pode acontecer por motivos que a gente não sabe.
04:41Perfeito. Agora, quando a senhora fala assim,
04:43olha, tratamento nem sempre é tomar o remédio.
04:47São manobras, né?
04:48Que manobras são essas?
04:50Que profissionais que a gente tem que procurar?
04:52Primeiro, o paciente tem que procurar um médico pra saber o diagnóstico, né?
04:56Se realmente é os cristais uns fora do lugar
04:59ou se ele tá com uma alteração de batimento cardíaco, né?
05:03Arritmia cardíaca, se é uma pressão baixa, se é uma pressão alta.
05:07E no consultório a gente faz algumas manobras, coloca a cabeça do paciente em algumas posições
05:12e vê o movimento dos olhos.
05:14E aí eu consigo fechar o diagnóstico.
05:16É uma vertigem posicional por problema no labirinto?
05:20É alguma outra condição de saúde que tá fazendo isso?
05:24Depois que eu fiz o diagnóstico, médicos ou alguns fonoaudiólogos e fisioterapeutas
05:31podem fazer essa manobra.
05:33Então a gente faz o diagnóstico e a gente faz um encaminhamento
05:37explicando o diagnóstico do paciente pra que seja feito as manobras adequadas.
05:41A gente tem seis canais do labirinto, três de cada lado.
05:45Então a gente tem que identificar aonde que tá o problema,
05:48qual tipo de problema pra fazer o tratamento adequado pra cada paciente.
05:53Perfeito.
05:53Agora, chegou uma pergunta aqui interessante.
05:55Estão chegando várias, né?
05:56A gente não dá tempo de ler todas.
05:58O Carlos, Carlos é de Nova Palestina.
06:02Obrigada pela participação, tá, Carlos?
06:04Ele tá falando o seguinte,
06:06sempre que eu fico tonto, eu também fico enjoado e sinto vontade de vomitar.
06:12Tenho náusea, né?
06:13Ele quis dizer, tem a ver uma coisa com a outra?
06:16Sim, tem a ver.
06:17A gente tem alguns tipos de tontura que estimulam realmente o centro do vômito
06:22e geram enjoo, náuseas e vômitos.
06:25Vai depender do tipo de tontura que você tem.
06:27Uma tontura bem comum que dá enjoo é a cinetose,
06:31que é a tontura quando a gente tá no carro, no ônibus, no barco.
06:34Nossa, eu já tive muito.
06:36Isso, isso é uma tontura que estimula muito o nosso centro do vômito.
06:39E geralmente vem a tontura e o enjoo juntos.
06:43Pois é, eu já sofri muito, tá, gente, com isso.
06:45Andando no ônibus e até hoje no carro,
06:48às vezes você baixa a cabeça, né, quando eu não tô dirigindo, óbvio,
06:51pra ver o celular.
06:52Nossa, quando eu trabalhava na rua como repórter,
06:54tava até contando pra doutora, eu passava muito mal,
06:57porque a gente vem escrevendo texto no carro,
06:59e eu me sentia muito enjoada, tinha muita náusea.
07:02Agora, inclusive, né, doutora, existem alguns recursos
07:05que a tecnologia tá disponibilizando pra tentar amenizar isso, né?
07:09Sim, essa tontura do movimento, né, que a gente chama,
07:12se chama cinetose.
07:13Isso é muito comum, muito prevalente, né, na sociedade,
07:16pode acontecer desde crianças, adultos, né?
07:19E essa tontura, ela, às vezes, é incapacitante,
07:23porque você não consegue mexer no celular,
07:25fazer uma leitura durante esses meios de transporte em movimento.
07:29O importante é sempre procurar um médico,
07:30ver se realmente é só a cinetose,
07:32se você tem alguma outra doença,
07:34algum outro problema no labirinto associado
07:36e fazer o tratamento certinho.
07:38O médico vai poder te orientar
07:40algum medicamento que você possa usar antes das viagens,
07:44como que deve ser sua alimentação próximo às viagens,
07:47uma alimentação com bastante hidratação, água,
07:50evitar, né, alimentos com muita cafeína,
07:53muito condimentados,
07:55tudo isso vai ajudar você a ter uma viagem mais tranquila.
07:58Mas se mesmo assim você usar o medicamento,
08:01ter uma alimentação saudável e precisar usar o celular,
08:03hoje em dia existem alguns aplicativos, né?
08:06Você pode botar aí na busca na internet, né?
08:09Aplicativos para cinetose,
08:11ou aplicativos para enjoo no carro.
08:14E você vai ter uns pontinhos na tela
08:17que vão ajudar a diminuir esse conflito
08:20que seu organismo sente quando você mexe no celular
08:23e tá no carro em movimento.
08:26Gente, que legal!
08:26O iPhone, inclusive, já disponibiliza isso
08:29no próprio sistema dele, tá?
08:31E quando o seu celular for Android,
08:33você pode baixar esse aplicativo também para você usar.
08:36Olha que legal esses recursos, né?
08:38É, ajuda muito no dia a dia.
08:40Mas o que eu já adianto,
08:43para você ler mensagens curtas,
08:45pequenos textos,
08:47esse aplicativo funciona bastante.
08:49Mas se você quiser ver longos vídeos no carro,
08:52às vezes isso não vai te ajudar tanto assim.
08:55Na consulta médica,
08:57a gente identifica os casos mais graves
08:59e às vezes precisa fazer uma reabilitação do labirinto,
09:03que é um tratamento como se fosse uma fisioterapia para o labirinto.
09:07Pode ser feito por fisioterapeuta ou fonoaudiólogo,
09:10que vai treinar o seu labirinto para essas situações de conflito.
09:14Então, às vezes, o paciente que precisa trabalhar embarcado,
09:17ou um paciente que quer ir para um parque de diversão,
09:19ou um paciente que realmente precisa pegar ônibus todos os dias,
09:22e a gente orienta, encaminha para esses exercícios,
09:27para ver se minimiza, diminui um pouco esse sentimento de mal-estar,
09:32de enjoo que sente nesses meios de transporte.
09:34Doutora Rafaela,
09:36como é que a gente pode diferenciar,
09:39porque tem gente que fala,
09:41assim, ah, estou com crise de labirintite,
09:44estou com a labirintite atacada hoje,
09:46mas nem sempre vai ser a labirintite, né?
09:49A semana da tontura, ela vem para isso.
09:51A primeira semana da tontura, lá em 2018,
09:54a gente trouxe o tema,
09:55pare de falar labirintite.
09:57Por quê?
09:58Nem toda a tontura é labirintite.
10:00Labirintite é um tipo de inflamação no labirinto,
10:03que dá muita tontura muito forte,
10:05perda de audição,
10:07ela se apresenta em infecções mais graves,
10:09como meningites,
10:10ou algumas doenças autoimunes,
10:12ou algumas infecções mais graves.
10:14Isso não é muito comum no consultório,
10:16só que é um termo que ficou muito popularizado,
10:18muito divulgado,
10:19e todo mundo fala labirintite.
10:21Mas, na verdade,
10:21a gente tem vários tipos de tontura.
10:23A gente tem a neurítica,
10:25a inflamação do nervo,
10:26a gente tem essa vertigem posicional,
10:28a gente tem a enxaqueca vestibular,
10:30que é o tema da semana da tontura desse ano,
10:33a gente tem a doença de Menier,
10:35que alguns famosos aí também já colocaram na mídia
10:37sobre essa doença,
10:39a gente tem algumas tonturas crônicas do idoso,
10:41enfim, são várias causas de tontura.
10:43A labirintite é uma delas,
10:44inclusive ela nem é a mais prevalente na sociedade.
10:47A gente tem uma amiga do Tribuna Manhã
10:50que participou enviando um vídeo para a gente.
10:53A Tereza, ela de fato tem labirintite,
10:56ela foi diagnosticada com a labirintite
10:58e ela relata que ela tem algumas limitações no dia a dia
11:02em função dos sintomas que a labirintite traz para ela.
11:06Inclusive, na hora de fazer exercício físico na academia,
11:09ela passa mal.
11:10Vamos ouvir o que a Tereza falou para a gente?
11:12Diz aí, Tereza.
11:12Eu já tive alguns episódios de labirintite.
11:18Muita tompeira, muito enjoo.
11:21A primeira vez que eu tive crise,
11:24eu fiquei mais ou menos uma semana,
11:26muito ruim mesmo.
11:28Eu queria só deitar a cabeça e sim,
11:30porque eu via tudo rodando.
11:32Daí eu fui na médica,
11:34e ela fez alguns exames e constatou que era labirintite.
11:41Aí passou o medicamento.
11:43Como estava bem assim, numa crise,
11:45eu tomei por 90 dias.
11:48Demorou bastante para melhorar esses sintomas.
11:54Agora eu já estou bem mais controlada.
11:57Tem algumas coisas na crise
12:00que elas são atrapalhadas pela labirintite,
12:04pela tonteira.
12:05Por exemplo, quando eu estou em crise,
12:07eu vou na academia,
12:09aí eu não faço exercício aeróbico,
12:11porque eu posso ficar tonta.
12:13Quando eu ando de carro,
12:14eu me sinto tonta também.
12:18Principalmente se estiver no Carola.
12:19Se estiver dirigindo, já não sinto tanto.
12:21Então, algumas coisas,
12:23a gente fica deficitário por conta da labirintite.
12:28Importante esse depoimento, tá, da Tereza.
12:31Obrigada pela participação, tá, minha amiga?
12:33Porque a labirintite,
12:35os sintomas que ela traz,
12:36ou não sendo labirintite,
12:38se a pessoa tiver algumas dessas queixas aqui
12:40que a senhora trouxe,
12:41ela traz consequências para o dia a dia.
12:44É hora de pegar um carro,
12:45é hora de fazer um exercício,
12:47é abaixar em casa para o exercício do dia a dia.
12:49Então, assim, a pessoa precisa procurar ajuda, né?
12:52Sim, é uma questão de saúde
12:54que afeta muito o dia a dia do paciente, tá?
12:58É importante, então, procurar realmente
13:00um diagnóstico médico para você,
13:03um diagnóstico médico individualizado para o seu caso,
13:06porque muitos casos têm tratamento,
13:09têm cura, têm tratamento,
13:12e se a gente identificar que ficou alguma sequela, né,
13:14foi uma inflamação no labirinto importante,
13:17ficou alguma sequela,
13:18às vezes precisa de um acompanhamento regular, né,
13:20para acompanhar esses pacientes nessas crises,
13:23explicar o que deve ser feito,
13:25uso de medicamentos, tudo isso.
13:27Então, às vezes, a gente acha que tudo é labirintite,
13:30que toda a tontura é igual,
13:32fica tentando usar o remédio de um conhecido,
13:34de um vizinho,
13:35fazer a mesma coisa que um amigo fez,
13:37e para você não vai dar certo,
13:38porque às vezes o seu caso de tontura é diferente, né?
13:41Então, tem casos, por exemplo,
13:42enxaqueca vestibular,
13:44que precisa de um acompanhamento com otorrino,
13:46um diagnóstico preciso,
13:48às vezes precisa de medicamentos controlados,
13:51precisa de uma mudança do estilo de vida,
13:54para que melhore realmente os sintomas.
13:56A gente tem a questão da vestígio imposicional,
13:58que precisa, né, de manobras específicas,
14:02tem a doença de Menier,
14:03que tem medicamentos específicos,
14:05então, são muitos tipos de tontura.
14:07Então, realmente, o diagnóstico individualizado
14:10vai permitir um tratamento para você,
14:13para o seu caso de tontura.
14:15Isso tem mais chance de dar certo,
14:17de você se sentir melhor.
14:19Mas, realmente, alguns pacientes
14:20podem ficar com uma sequela, né,
14:22da inflamação no labirinto.
14:24Mas, o acompanhamento regular com o médico
14:27vai ajudar a lidar com essas crises
14:29que podem acontecer.
14:30Tem que procurar ajuda médica, né, pessoal?
14:33Chegou a pergunta aqui do Wagner,
14:34ele quer saber o seguinte, doutora Rafaela,
14:37poderia perguntar para a doutora Rafaela
14:39qual a diferença entre labirintite
14:42e labirintopatia.
14:45Eu nem conheço labirintopatia.
14:46Eu gostei dessa labirintopatia.
14:49Na verdade, labirintopatia é doenças do labirinto,
14:53que podem ser todas essas que a gente está conversando aqui hoje.
14:56Olha.
14:57A vertigem posicional,
14:59a enxaqueca vestibular,
15:00o Menier, a neurite,
15:02a própria labirintite em si.
15:04Então, labirintite é um tipo de inflamação do labirinto,
15:08que cursa com uma tontura forte,
15:10perda auditiva,
15:11e que não é tão frequente assim.
15:13E labirintopatia são todas essas doenças do labirinto.
15:17Labirintopatia, doenças.
15:18Então, doenças do labirinto em geral.
15:20Tem que investigar, então, com o médico
15:22para ele te ajudar e qual o caminho, né?
15:24Isso.
15:24Doutora, chegou outra pergunta aqui, tá?
15:26Achei, achei aqui agora.
15:28Meu filho, de nove anos,
15:32se queixa muito de enjoo e tontura
15:35para ler e enxergar o quadro na escola.
15:39Às vezes, acho que é preguiça de estudar,
15:42mas estou preocupada.
15:43Mensagem da Maria Figueira.
15:46Ela é de Viana.
15:48Obrigada pela participação.
15:49E as crianças?
15:51Pode indicar alguma coisa aí?
15:52Nem sempre é preguiça.
15:53Pode indicar.
15:54Claro.
15:55A primeira coisa em criança
15:57é excluir alguma alteração visual, né?
16:00Fazer um exame com médico oftalmologista.
16:02Excluído isso,
16:04as crianças podem ter um quadro, né?
16:06De tontura na infância,
16:08que pode ser uma enxaqueca vestibular
16:10que começa a se apresentar na criança
16:13de formas mais sutis,
16:15de formas mais como uma tontura,
16:17às vezes usando videogame,
16:19às vezes lendo no quadro,
16:21às vezes descendo na escada da escola.
16:23Alguns ambientes que tenham muita informação,
16:27as crianças podem ter uma tontura e um enjoo.
16:30Isso pode ser algum sinal de enxaqueca vestibular,
16:33que é um tipo de alteração do labirinto,
16:35um tipo de doença, de labirintopatia, né?
16:38Usando essa palavra bonita.
16:40O mais importante para as crianças
16:42é procurar um médico para investigar
16:44se não é uma doença mais grave, tá bom?
16:47Então, é importante fazer esse diagnóstico diferencial,
16:49se realmente é só uma doença do labirinto
16:51ou uma doença mais grave
16:53e ver a necessidade do uso de medicamentos.
16:56Mas o mais importante nas crianças
16:58é os hábitos de vida.
17:01Para adulto e para criança, né?
17:03É muito importante essas condições
17:05do hábito de vida saudável
17:06nas doenças do labirinto,
17:08mas principalmente nas crianças, tá?
17:11Então, horas de sono,
17:13beber água, hidratação,
17:15alimentação saudável,
17:17com pouco açúcar,
17:18com pouca cafeína.
17:20Isso tudo é muito importante
17:21para a criança que está passando por isso
17:24e para o adulto e idoso também, tá?
17:26Então, são coisas do nosso dia a dia
17:27que vão mudar o curso da nossa doença,
17:31como que a gente trata a nossa tontura.
17:33Pois é, a gente fica tonta,
17:34às vezes não quer fazer exercício físico,
17:36mas é importante adequar a atividade física na vida
17:38para aliviar os sintomas também, né?
17:41Primeira coisa, assim,
17:42que antes de passar remédio,
17:43antes de qualquer coisa,
17:45eu faço essa orientação para os pacientes,
17:47que é muito importante.
17:49Então, a quantidade de água
17:50que deve beber por dia,
17:52a gente faz uma conta baseada
17:53no peso do paciente, sabe?
17:55Então, quantidade de água
17:56é super importante.
17:58Evitar alimentos com cafeína.
18:01Então, às vezes,
18:01tomar um cafezinho de manhã
18:02e depois do almoço, tudo bem,
18:04mas tomar o café o dia inteiro.
18:05O dia inteiro não rola.
18:06Isso pode estar te prejudicando, sabe?
18:08Excesso de açúcar,
18:10excesso de refrigerante,
18:11de chocolate.
18:12ficar muitas horas do dia
18:15sem comer,
18:15sem se alimentar.
18:16Isso também atrapalha,
18:18pode dar tontura.
18:20Não dormir a quantidade adequada
18:21de horas de sono,
18:22não fazer atividade física.
18:25Tudo isso pode estar causando
18:27essa tontura,
18:28principalmente, né,
18:29nas crianças,
18:30mas também nos adultos
18:31e nos idosos.
18:32Então, é uma coisa muito importante
18:34os hábitos de vida.
18:36Um alerta que vale para todo mundo.
18:38Doutora Rafaela Loureiro,
18:39otorrinolaringologista,
18:41dando uma aula
18:42que me identifiquei
18:43com várias coisas
18:43que a senhora falou,
18:44hein, doutora Rafaela?
18:45É, a gente precisa conversar
18:47depois do programa.
18:48Fica aqui,
18:49me espera para a gente conversar.
18:50Obrigada, Rafaela, doutora.
18:51Joia.
18:52Até a próxima.
18:53Até, gente.
18:53Bom dia.
18:54Bom dia.
18:54Pessoal...
18:55Pessoal...
18:56Pessoal...
18:57Pessoal...
18:58Pessoal...
18:58Pessoal...
18:58Pessoal...
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18:59Pessoal...
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19:00Pessoal...
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19:01Pessoal...
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19:02Pessoal...
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19:03Pessoal...
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