No Direto Ao Ponto, Wilma Tommaso, doutora em Ciências da Religião da PUC-SP, debateu qual foi o impacto do Papa Francisco no reposicionamento da Igreja perante as mulheres. A bancada também debateu qual será o perfil do próximo papa após a morte de Francisco.
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NotíciasTranscrição
00:00Professor, agora sim podemos falar contigo e em muitos desses ritos o Papa Francisco queria a inclusão das mulheres.
00:06E aí eu volto à pergunta inicial. Qual é o desafio e qual foi a importância dele dar esse passo inicial?
00:14Muito boa noite.
00:15Boa noite novamente.
00:16Estamos ouvindo a professora. Tudo certo, né? Vai lá, professora.
00:21Vou começar com o Espírito Santo.
00:23Sim.
00:23O Papa Francisco escolheu esse nome. Francisco, nós já falamos aqui, que vem de 800 anos.
00:31Mas quem era Francisco? O Francisco lá de trás? Ele imitava o Cristo.
00:36O que o Cristo fazia? Ele fazia atos concretos. Ele não tinha uma teoria.
00:41O que eu vejo em relação às mulheres é que justamente isso.
00:45O Papa, ele só não fala. Não falou. Mas ele agiu.
00:50Ele convida mais mulheres. Por exemplo, eu conheci duas mulheres importantes que estão trabalhando no Vaticano.
00:59Uma trabalha na parte midiática, Natasha Koubekart.
01:02E a outra é do discatério, consultora do discatério da doutrina da fé, Michelina Tenati.
01:09Então, você vê que ele faz concretamente.
01:13Ele foi desafiado. Eu me lembro, quando ele veio para a jornada da juventude, não sei se você...
01:20No avião foi perguntar...
01:212013.
01:222013. Eu estive na missa. Foi muita emoção para mim, sabe? Muita emoção.
01:28E eu, no avião, perguntaram para ele, as mulheres serão ordenadas?
01:33Ele deu uma resposta. Não sei se vocês lembram, não vou nem repetir aqui.
01:37Mas, enfim... Mas ele começou a agir concretamente, chamando as mulheres e colocando as mulheres.
01:45Tem muitos cargos que nunca houve nenhuma mulher e elas estão lá.
01:50Isso é que é bonito, sabe? Ele só não fez discurso, não ficou... não houve muita polêmica.
01:57Mas ele concretizou.
01:59É isso que o Espírito Santo faz e é isso que vai acontecer nesse conclave também.
02:03É ele que vai agir.
02:04Interessante, professor. E aí, quando a gente olha para o conclave, professor Manuel Furriella,
02:09há agora muito mais discussão sobre...
02:11Será que o próximo Papa vai ser mais conservador?
02:13Será que o próximo Papa dará andamento ao legado deixado para o Francisco,
02:16avaliado por muitos como o mais moderado, progressista?
02:20De que maneira que essa atuação da Igreja Católica vai se misturando também com esses pêndulos ideológicos e políticos
02:27que a gente vê em qualquer sociedade do mundo?
02:30É interessante porque é uma instituição milenar.
02:33A gente falou aqui sobre isso, né?
02:35Mas ela age a longo prazo.
02:38Então, o que a gente percebe?
02:39Que cada papado segue uma sequência lógica da Igreja.
02:44Alguns mais ligados a questões, digamos, mais políticas.
02:48Isso é uma visão não religiosa, hein?
02:51Que eu estou fazendo aqui essa visão não religiosa.
02:53Até porque a visão religiosa está muito bem coberta aqui no debate de hoje, né?
02:58Mas, de qualquer forma, é porque ele é muito interessante o lado não religioso dele.
03:02A Igreja é muito interessante nesse aspecto, né?
03:05Tem vários papéis importantes e o Papa Francisco também.
03:08Então, acho que essa parte me compete aqui.
03:10Mas, de qualquer forma, como uma instituição de longo prazo,
03:13a gente vê aqueles mais ligados a questões mais políticas.
03:17É o caso do Papa Francisco.
03:18Foi, em termos recentes, João Paulo II.
03:22João Paulo II, no momento onde o mundo era dividido entre socialismo, comunismo, como que era, e capitalismo.
03:29Você tinha uma União Soviética forte.
03:32Ele era polonês.
03:33A Polônia, um dos principais países comunistas do mundo à época.
03:37Epicentro da Segunda Guerra Mundial.
03:39E o mundo capitalista.
03:40O Papa, naquele momento, João Paulo II agiu em termos políticos de uma forma determinante.
03:46determinante, né?
03:49Então, naquele mundo dividido, em fazer com que a voz dos católicos,
03:54que eram oprimidos em certos países, fossem ouvidos, e também naquele mundo dividido.
04:00Então, acho que uma característica, uma análise mais política.
04:03E foi o Papa que mais viajou, né?
04:05O segundo que mais viajou.
04:07Papa Francisco, não é à toa.
04:09Depois, veio o Bento XVI.
04:12Muito ligado à doutrina da fé.
04:14Aliás, com certeza, um dos maiores conhecedores da doutrina da fé.
04:19Profundo e estudioso.
04:20E que já não se sentia tão à vontade em meio às multidões, né?
04:24Exato.
04:24Era um Papa mais reservado, né?
04:26Mas importante também, nessa questão de a longo prazo de uma instituição como essa.
04:31Então, voltou a questões mais religiosas, a preceitos mais arraigados,
04:36a questão mais de raiz, a questão mais religiosa.
04:39E aí veio o Papa Francisco, novamente, né?
04:43Com essas questões mais relacionadas às pautas internacionais, muito contemporâneo.
04:48Trouxe diversidade, questões ecológicas, meio ambiente pra mesa.
04:54Muito mais, uma postura muito mais político.
04:57Muito mais de chefe de Estado, eu diria.
04:59Então, agora, entrando nessa sequência, a tendência, né?
05:04A gente sabe que é uma caixinha de surpresas, né?
05:06Isso foi mencionado aqui.
05:08A tendência seria, novamente, um Papa mais ligado a questões mais religiosas
05:15e menos ligado, talvez, a questões de outro tipo.
05:19Se a gente fizer esta análise que eu estou fazendo, né?
05:22Óbvio que pode não ser dessa forma.
05:24A gente viu surpresas aí nas eleições todas.
05:28Mas eu acho que a igreja, ela transita bem com isso.
05:31Como uma instituição que não é só do momento daquele Papa.
05:33Se a gente fala de dois mil anos, né?
05:35Ou algo próximo disso, a gente tem que fazer a análise que cada uma das gestões dos Papas
05:40faz parte da grande lógica.
05:42Então, acho que seria um pouco próximo disso.
05:44Um outro elemento que eu acho que talvez seria interessante nessa própria escolha
05:48é que a igreja, a gente até estava falando nos bastidores, eu com os dois padres ali,
05:53ela tem crescido muito na África e na Ásia.
05:58A Ásia é um continente que tem um crescimento econômico, uma importância.
06:02Conseguiu nesses últimos anos, veja, a China e outros tantos.
06:05Mas também a igreja católica tem um crescimento nessas regiões que é incrível.
06:10Sim.
06:11Tem os candidatos aí asiáticos e africanos nesse momento, né?
06:14E são extremamente competentes, né?
06:17Se a gente pegar todos os possíveis candidatos, tem candidatos fortes nessas regiões.
06:22Então, talvez se contemplar essas situações, faça parte um pouco da política ali de bastidores, né?
06:31Mas eu acho que pensando em termos gerais, a gente analisando tantos Papas, né?
06:35Foram quase 270 Papas, né?
06:38266 Papas.
06:40Eu acho que a igreja, ela pensa a longo prazo.
06:42A gente tem uma chance de ser mais alguém ligado à fé.
06:45Até porque ela não é só uma instituição política.
06:48Ela é uma instituição religiosa também.
06:50É uma instituição política.
06:53E aí
06:56E aí
06:57E aí
06:59E aí
07:00E aí
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