O convidado pode até ser Rubinho mas não chega atrasado em nenhuma pauta polêmica. Nunes está no estúdio do Pânico para falar tudo sobre a CPI dos Pancadões, analisar a popularidade de Bolsonaro e revelar a motivação da divulgação do laudo médico de Pablo Marçal. Prepara a sua coxa, porque o programa recebeu o Rubinhoooooo Nunes.
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DiversãoTranscrição
00:00Na campanha da prefeitura que você fez o M, você viu o engajamento do Pablo Marçal
00:05e qual a sua leitura depois de tudo isso, do barulho que ele fez e para o que aconteceu?
00:10Bom, a rede, ela foi o fator determinante das eleições.
00:14O fato do Pablo Marçal foi o que caracteriza isso.
00:18Sem partido, sem tempo de TV, fez 1 milhão e 700 mil votos.
00:23É um feito inédito, num partido inexistente.
00:25A única coisa que eu vejo similar foi o Bolsonaro em 2018,
00:30quando ele estava no PSL, que era um partido nanico,
00:33ainda um pouquinho a coisa maior que o PRTB,
00:36e conseguiu o milagre de ganhar a eleição.
00:38A eleição do Bolsonaro foi uma falha do sistema.
00:42Foi a facada também, né?
00:44Eu acho que ele ia ganhar de qualquer jeito.
00:46Aquela facada que deram nele...
00:48Mas a popularidade, a ferramenta internet colaborou sem dúvida para o Bolsonaro.
00:51Mas o Bolsonaro é um cara diferente de todos.
00:55O Bolsonaro é o Bolsonaro.
00:59Fenômeno.
01:00Você pega no hospital, você pega a cena do Lula no hospital,
01:03o Lula e o médico.
01:05Oi, meu amigo, estou aqui e tal.
01:06Ele andando.
01:07O Bolsonaro é uma turma que vem atrás dele.
01:10Bolsonaro, mito, mito.
01:12Ele é um fenômeno.
01:14O Bolsonaro é um cara que, porra, é diferente de tudo.
01:17Você nunca...
01:18Eu acho que eu nunca...
01:19Sei lá se...
01:21Antigamente, como é que chamava lá o Getúlio Vargas, sei lá.
01:24Os caras lá tinham essa coisa com o Bolsonaro, mas o Bolsonaro...
01:28O apoio popular.
01:29É.
01:29O Bolsonaro é outro cara.
01:31O Bolsonaro transcendeu tudo que se tem na história,
01:34pelo menos em termos de Brasil, no aspecto político.
01:36O Bolsonaro é outro cara.
01:36É um elemento único na política.
01:38E, pô, fez mais de cem políticos nessa última eleição.
01:45Fez mais de cem políticos fazendo aquelas coisas, andando e tal.
01:48Por isso que os caras não querem o Bolsonaro.
01:50O sistema, a pesquisa de hoje.
01:52Naturalmente, vão querer queimar o cartão dele e manter ele inelegível,
01:55porque se deixar ele disputar a eleição, ele ganha do Lula.
01:57Está falando do Paraná Pesquisas.
01:58Do Paraná Pesquisas.
02:00É, porque o Bolsonaro é um cara diferenciado.
02:04Não tem outro cara igual o Bolsonaro.
02:06Assim, do público.
02:07O público gosta do Bolsonaro.
02:10É adoração mesmo.
02:11Não, sim.
02:12Mas, no caso, não tem o cara só votando.
02:14O Pablo Marçal, né?
02:15Ele acabou dando uma escorregada no final, né?
02:17Com a história do Bolos.
02:18Estava indo muito bem, inclusive.
02:20Acho que foi uma aposta sua.
02:21Como é que você visualiza?
02:23Aquele laudo que ele soltou na sexta-feira
02:25foi um fator determinante para ele não conseguir ter êxito na eleição.
02:31O laudo que o Pablo Marçal soltou
02:33fez o eleitor de centro,
02:35que estava inclinado a votar nele,
02:38dá um passo atrás porque pareceu errado.
02:40E foi a rede usada contra ele naquele momento.
02:42Mas você acha que ele fez isso por quê?
02:45Porque, assim, todos sabíamos que
02:47qualquer pessoa olhando um laudo daquele sabia que...
02:51Você acha que ele fez de propósito para...
02:54Ele queria, na verdade, fazer um teste
02:55para ver onde ele conseguia chegar
02:57e aí ele falou,
02:58não, eu não quero ser prefeito.
02:59Eu sei que eu consigo mais do que isso.
03:01e foi um teste
03:02e aí no último minuto,
03:05estratégia para não ganhar realmente.
03:07Para perder de propósito?
03:09Porque, assim, vamos falar a verdade.
03:11Aquele laudo ali,
03:12para você soltar um laudo daquele,
03:14sabendo,
03:15dá para ver que aquele laudo não é um laudo de verdade.
03:18Eu não vi o laudo.
03:19Eu vi, eu estava saindo de uma agenda
03:22na Zona Norte de São Paulo.
03:25A minha assessoria mandou.
03:26O Pablo postou um laudo.
03:27Eu olhei e falei,
03:27ih...
03:29Pois é.
03:30Ficou complicado.
03:32Eu também,
03:32eu não acho que tenha sido ele que postou.
03:34Eu acho que alguém da equipe lá postou.
03:36Na minha rede eu não posto.
03:37Quem posta é o pessoal que trabalha comigo.
03:39Mas foi um...
03:40Absurdo, assim.
03:42Sim.
03:42Foi um erro fatal naquele momento.
03:44Você chegou a falar com ele depois sobre isso?
03:47Porque você estava, pelo menos nas redes,
03:50mostrava você próximo a ele.
03:52Depois você chegou a conversar.
03:53Poxa, eu conversei.
03:55E ele assume que foi um erro.
03:56É, assume que foi um erro.
03:58Que foi fatal para aquele momento da campanha.
04:00E foi mesmo.
04:01Qualquer...
04:02Não precisa ser um expert.
04:03Olha e fala.
04:04Você vê as pesquisas,
04:05você vê que teve uma inversão na curva
04:08de sexta para sábado após o laudo.
04:11Errou.
04:12Bom, é lógico que a gente vai ter vários assuntos,
04:15mas alguma coisa que em São Paulo,
04:18principalmente quem mora na Zona Leste,
04:21quem mora perto desses...
04:23Pancadão, né?
04:25Que eles chamam de flow.
04:26É flow?
04:26Fluxo.
04:27Fluxo.
04:28Fluxo.
04:28Eles chamam de fluxo.
04:30É um inferno para o cara que mora lá.
04:33Sim.
04:33Graças a Deus a gente não mora perto desses fluxos.
04:36E é uma coisa que não se acaba.
04:38Aí você está indo em cima desse negócio.
04:40Vai acabar esse tal de fluxo?
04:42Ou isso aí é uma coisa que a gente vai ter que conviver?
04:45Bom, no que depender de mim,
04:46esse câncer está com os dias contados.
04:48Tem dois anos que eu criei um modelo de operação contra a Pancadão na cidade de São Paulo.
04:54É uma operação conjunta com a polícia militar, com a polícia civil,
05:00até então com algumas subprefeituras,
05:03que a gente destrói a estrutura do Pancadão, do fluxo.
05:06Aprende bebida, fecha adega, porque tudo é irregular.
05:09O Pancadão, na verdade, ele é a festa de celebração do crime organizado.
05:13A adega, ela começa num boteco feito com erguido na calçada,
05:18às vezes usando o poste como pilar de sustentação,
05:21que faz a casa, o gato de energia,
05:23do lado da boca de fumo, tráfico de drogas, prostituição infantil,
05:28arrastão, enfim, tudo de errado naquele local.
05:31É a falência do Estado.
05:32Isso começou em 2004 com a Marta Suplicy.
05:36E vem se proliferando.
05:37Qualquer lugar que tem uma comunidade em São Paulo,
05:39tem um infeliz, um bandido fazendo pancadão na porta da casa das pessoas.
05:43A gente criou um modelo, o Jaguaré ficou 12 meses sem pancadão,
05:47enquanto a gente tinha parceria com a subprefeitura da Lapa.
05:50A gente destruiu tudo que estava ao redor do pancadão
05:53e não acontecia mais.
05:54A gente fez em Paraisópolis, Cidade Tiradentes, Edu Chaves.
05:58Mas volta, não volta?
05:59Se você não dá continuidade, volta.
06:01A gente tem uma lógica de retornar ao local
06:05e dar mais prejuízo para os organizadores.
06:07Porque a forma que tem é prejuízo para eles
06:09e tudo que apreende vai para o inquérito policial.
06:12Inclusive, agradeço o Coronel Vilariço,
06:15o Capitão Derrite, que são quem dá apoio
06:17para esse tipo de operação que a gente começou a fazer.
06:19A gente está mostrando imagens para quem está na tela,
06:22quem está em tela, está vendo as imagens aí.
06:25Esse é o tal do fluxo,
06:28que é um baile no meio da rua.
06:30É uma festa aberta.
06:31Isso é Paraisópolis, o baile de Paraisópolis.
06:33Esse vídeo foi gravado ano passado,
06:35desde então não está tendo mais pancadão lá.
06:37Mas não tem porque a Polícia Militar
06:39tem feito base nos finais de semana
06:41e não permite que o fluxo se estabeleça lá.
06:44Porque a estratégia da operação é a seguinte,
06:46a gente chega no local meia hora antes de começar.
06:50Está tudo montado, as adegas montadas,
06:52o infeliz com aquele paredão de som no carro.
06:54E a gente prende tudo.
06:56É mais seguro para as pessoas
06:58do que você chegar com o caminhão tempestade,
07:00por exemplo, jogando água.
07:01E aí tem pisoteio, como aconteceu em Paraisópolis
07:03alguns anos atrás, e duas pessoas morreram.
07:05E o que tem no pancadão?
07:11Quais são os crimes?
07:12Tem tráfico?
07:13O que tem dentro?
07:14E fora as pessoas que moram perto, né?
07:16Porque eu imagino que elas tenham medo de denunciar
07:19porque podem ser ameaçadas.
07:21Tem tudo isso?
07:21Eu tenho um canal para receber denúncias,
07:23inclusive todo mundo que tem denúncia de pancadão
07:25manda para mim, entra pelo Instagram,
07:27que eu recebo e mantenho isso de maneira sigilosa.
07:29Porque é isso que garante que a operação funcione.
07:31Lá você encontra tráfico de drogas,
07:34sempre tem uma biqueira do crime organizado
07:36funcionando perto.
07:37Lavagem de dinheiro para o crime organizado.
07:39Inclusive, ano passado,
07:40teve uma operação da Civil em Brasilândia.
07:44Foram 42 mandados de busca e apreensão em Adegas
07:46por lavar dinheiro para o crime organizado
07:48da cidade de São Paulo.
07:50Prostituição infantil.
07:51E tem um caso mais absurdo,
07:53que pouca gente fala.
07:54É das meninas que engravidam da tábua.
07:57É, menina que engravida da tábua.
07:59É bizarro.
08:00Imagina essa bancada aqui assim,
08:01aí tem seis malandro lá,
08:05com a genitália para fora.
08:07As meninas vêm de um em um e vai.
08:10Ela engravida, não sabe quem é o pai.
08:11Menina de 13, 14 anos.
08:12Aí o roleta russa.
08:14A tal roleta russa.
08:15Os fluxos eles chamam de tábua.
08:17Meu Deus.
08:18Chama tábua?
08:18É, você vai na UPA,
08:21aí as meninas chegam,
08:22você engravidou de quem?
08:22Ah, engravidei da tábua.
08:24Eu falei,
08:24que porcaria engravidar da tábua?
08:26É isso.
08:27Que coisa.
08:27Tábua amaral.
08:28Agora assim, destrói a família,
08:30porque uma menina de 13 anos que está lá,
08:31já vem de uma família toda torta.
08:33Falta um pai, uma mãe,
08:34que coloca a ordem na menina.
08:37Ela engravida,
08:37aquela criança que vai ser gerada,
08:39também vai sair toda com problema, enfim.
08:42O Brasil não tem jeito mesmo, né?
08:43Tá tábua.
08:44E agora tábua?
08:45Não tem muito jeito.
08:48Eu vou fazer um break agora
08:49para a rede de rádio.
08:51O papo tá muito bom.
08:52Tá tábua.
08:52O vereador.
08:54O Instagram dele é rubinhonunes.
08:57É isso?
08:58Tem um ponto?
08:59SF?
08:59SP.
09:00SP.
09:01Rubinhonunes.sp.
09:03O Instagram do Rubinho
09:04para você conhecer o trabalho dele.
09:06Eu vou fazer um break só para a rede de rádio.
09:08A gente continua nas plataformas.
09:10Vai lá, Reginaldo.
09:10E a CPI?
09:14Como é que tá?
09:14Como é que tá o trâmite dessa CPI?
09:17Os políticos que estão apoiando?
09:20Tem muita gente.
09:20Como é que é esse cenário aqui na Câmara?
09:23Então, eu pago um almoço
09:23para quem adivinhar quem foi contra.
09:27Pô, PT e PSOL foram contra,
09:29mas na semana passada,
09:30na quarta-feira,
09:31a gente aprovou a CPI dos Pancadões
09:33na Câmara de São Paulo.
09:34O objetivo é investigar
09:35omissão do poder público
09:38nessas festas
09:39e também quem financia
09:40e quem lucra.
09:41A gente já sabe que é o crime organizado.
09:43A questão é que a gente vai avaliar agora
09:44a profundidade disso
09:45e criar um projeto
09:47para a cidade como um todo,
09:49visando que a prefeitura implemente
09:50para combater os fluxos.
09:51Porque tem um outro problema também.
09:53Chama agente-vistor.
09:54Toda subprefeitura tem um agente-vistor
09:55e a função desse sujeito
09:57é ir lá fiscalizar
09:58e ver as posturas das pessoas
09:59e fechar essas adegas,
10:01que são ilegais.
10:02Se ele fecha as adegas,
10:03não tem pancadão.
10:04Acontece que a gente recebe denúncias
10:06de condutas inapropriadas
10:08desses sujeitos.
10:08Então, isso vai ser investigado
10:10na CPI
10:11para ver se tem alguém
10:12do poder público,
10:14de subprefeitura,
10:15um agente-vistor,
10:16lucrando politicamente
10:17ou financeiramente
10:18com os pancadões também
10:20que infernizam todo mundo
10:22a madrugada toda.
10:23Ô Rubinho,
10:24na maioria das vezes,
10:25é até um clamor ali
10:26da galera do bairro,
10:28da comunidade,
10:29que tenta fazer de tudo
10:31com que acabe aquilo
10:33e eles possam ter
10:33uma vida normal.
10:34Quando você fala
10:36que instauraram a CPI,
10:39está rolando,
10:40só que tem partidos
10:41que são contra,
10:42qual é o argumento
10:43que eles usam
10:43para ser contra
10:44algo que a sociedade
10:45está pedindo
10:46para que acabe com aquilo?
10:47Eles falam que é cultura.
10:49Eles falam que é cultura
10:50da comunidade,
10:52o que é uma visão preconceituosa.
10:53Cultura, para mim,
10:54é o cara fazer
10:55no lugar certo.
10:57Fazer um pancadão
10:58é simplesmente
10:58a cultura do crime organizado.
11:00É o único lugar
11:00que o fuzil
11:01chega antes do som.
11:02É isso que acontece
11:03na comunidade.
11:05É que essas pessoas,
11:06estranhamente,
11:06sempre que você pega
11:07a canhota,
11:07de alguma maneira
11:08eles estão trabalhando
11:09com a bandidagem.
11:10E aí,
11:11para eles é interessante
11:12porque eles ganham
11:13eleitoralmente
11:13com esses fluxos
11:15dos organizadores.
11:16Você chega lá,
11:17cara,
11:17depois de maconha
11:18e cocaína,
11:19a única droga
11:19que eu mais vejo lá
11:20é bandeira do PT.
11:22Colada em todo lugar.
11:22Mas você quer outra coisa
11:24que é muito complicada
11:25porque hoje em dia,
11:26que nem a gente fala,
11:26não,
11:27eles vendem droga,
11:29vendem maconha,
11:30vendem cocaína
11:31e levem o mau exemplo,
11:33eu pancadão.
11:34Esses caras estão
11:35tomando o território.
11:36Teve agora
11:36no Rio de Janeiro,
11:38o cara fechou a água.
11:40Ele fechou a água
11:41do bairro
11:42e falou,
11:43cada um vai ter que resolver,
11:45eu sou dono da água
11:46desse negócio.
11:47Se não pagar uma bola,
11:50se não fazer o que eu quero,
11:51eu sou dono da água.
11:52E é para isso
11:52que a gente está indo.
11:54Você vê lá no Nordeste,
11:56o cara pegou a cidade
11:57para ele,
11:58falou,
11:58vocês vão embora
11:58da sua casa,
11:59agora é nosso
12:00esse negócio aqui.
12:01Meu,
12:01isso aí,
12:02cara,
12:03isso aí
12:03é o fim do Brasil.
12:05É o fim do Brasil
12:06e esses caras estão
12:07dominando.
12:08Preso nenhum,
12:09nenhum está preso.
12:10O Rio de Janeiro um dia
12:10começou igual é hoje.
12:12Isso aí,
12:12começa aí no fluxo.
12:14A gente fez uma operação
12:15no Edu Chaves,
12:16Emílio,
12:17era quatro da manhã,
12:18a gente pegou,
12:19prendeu uma moto
12:20com lá,
12:21que o cara estava dando grau.
12:23Ele tinha roubado,
12:24a polícia puxou,
12:25a moto tinha sido roubada
12:25às duas da tarde,
12:26perto de Guarulhos.
12:28Aí,
12:28à noite,
12:28o cara estava no Edu Chaves
12:29empinando a moto,
12:31estourando ela.
12:33A gente conseguiu devolver,
12:34o cara foi às três,
12:35quatro da manhã lá com a gente
12:36pegar a moto já
12:37e fazer os trâmites
12:38para reaver.
12:39Mas é isso,
12:40os indicadores apontam o quê?
12:42Onde tem pancadão,
12:43nas imediações,
12:44no dia,
12:45aumenta o número de roubo
12:46de carro e veículo
12:47porque o cara vai ostentar
12:48com o que ele roubou no fluxo.
12:50E aí,
12:50eles ficam empinando,
12:51destruindo moto.
12:52Eu recebi denúncia
12:53de um cara que tem
12:53uma daquelas motos grandonas,
12:55quase 200 mil a moto.
12:57Os caras simplesmente
12:58estavam destruindo ela
12:59em cidade de Tiradentes,
13:00até o fim de tacar fogo na moto.
13:02Mas qual que é a alternativa?
13:03Porque no passado,
13:04o político dava um campinho
13:05de futebol.
13:06Depois,
13:06até político dá ajuda.
13:07E essa moto ninguém pega.
13:08Quando você para na rua aí,
13:10a polícia está pegando
13:12o motoqueiro que é do Rappi,
13:13lá o motoqueiro.
13:14O trabalhador.
13:15O trabalhador.
13:16O trabalhador.
13:16O trabalhador que é esse aí,
13:18a polícia para e prende a moto.
13:20Essa aí ninguém pega.
13:21Ninguém pega.
13:21Mas voltando,
13:22se a gente...
13:22Precisa pegar lá, viu, Rubinho?
13:24Fazer alguma coisa.
13:24Nós vamos cobrar de você, hein?
13:25Pode cobrar.
13:25Me ajuda aí, velho.
13:26É só do nosso.
13:27Nós vamos cobrar de você.
13:29Qual que é uma alternativa?
13:30Não é, Dedê?
13:30A mãe do Delari lá,
13:32ela sofre.
13:33Ela é motoqueira.
13:34Ela estava entregando pique.
13:37Cidade Tiradentes, né?
13:38Pediu o iFood.
13:39A mãe do Delari é...
13:41Onde é?
13:42Barro Branco.
13:42O Barro Branco nem o Waze chega.
13:44Mas a gente foi lá...
13:45O Waze reza no...
13:47Você está entrando no Barro Branco.
13:49Ave Maria, cheia de traço.
13:51O Waze, estamos de volta aqui
13:53na programação da Jovem Pan.
13:54Hoje, Rubinho Nunes aqui
13:56nas redes sociais,
13:57rubinhonunes.sp.
13:59O que foi?
13:59Posso?
14:00Não, então, deixa eu terminar.
14:01A minha pergunta é,
14:03qual é a alternativa
14:04para entretenimento na comunidade?
14:06Porque a gente sabe
14:07que eles davam um campinho.
14:08Depois, próprios políticos,
14:09eles dão esse sistema de som,
14:11equipamento.
14:11O que dá para fazer lá?
14:12Bom, para a galera
14:13que quer ouvir essa porcaria,
14:15é criar uma arena de funk.
14:16Onde eles possam ir lá
14:17com controle de acesso.
14:19Ouve o que eles bem entenderam.
14:20Eu não sou fiscal de cultura.
14:21Desde que eles ouçam
14:22num lugar adequado,
14:23sem armas,
14:24sem drogas,
14:25sem vender bebida para menor,
14:26sem vender bebida falsa.
14:28Tem que ser criado.
14:29Isso é uma política pública.
14:30Tem espaço.
14:30Você pode fazer interlagos, por exemplo.
14:32Baile.
14:33Faz baile, pô.
14:34Salão de baile.
14:34Legal, mas...
14:35Tinha um salão,
14:36você escreve lá.
14:38Salão de baile.
14:39Funk com tábua.
14:41Meninas na tábua.
14:43Fechado.
14:43Fechado.
14:44Fechado.
14:44O cara entra lá,
14:45paga o ingresso.
14:46Aí ele entra,
14:47vai lá no salão.
14:48Agora, no meio da rua,
14:50está errado, cara.
14:51Com maior de idade,
14:51sem criança no lugar.
14:53Agora, o problema
14:54é que eles querem fazer
14:54no meio da rua
14:55porque eles falam
14:56que a cultura
14:56é fazer isso lá.
14:58É legal que você chega
14:59com a polícia,
14:59algumas pessoas saem na porta
15:00e começam a bater palma.
15:02Assim, é impressionante isso.
15:04Na semana passada...
15:05Morador.
15:05Morador.
15:05Aí é o trabalhador,
15:07o cidadão decente.
15:08Que é isso que eu falo
15:08que a esquerda é preconceituosa.
15:10Eles falam que é a cultura
15:11da comunidade.
15:12Pô, tem trabalhador,
15:13gente honesta,
15:14um monte de gente decente
15:14que mora lá
15:15que tem medo
15:16porque os criminosos
15:17vão perseguir
15:18quem de alguma maneira
15:20reclama.
15:21o cidadão decente.
15:34...