A economista-chefe e CEO da Buysidebrazil, Andrea Damico, analisa as projeções do Boletim Focus, destacando a leve queda na expectativa de inflação e o aumento da projeção de crescimento para o Brasil em 2025. Em um cenário de estabilização, a expectativa é de recuperação, impulsionada pelo setor agropecuário.
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NotíciasTranscrição
00:00O Banco Central divulgou hoje o boletim Focus. De acordo com as projeções dos economistas do mercado financeiro,
00:05a expectativa de inflação apresentou uma leve queda. Já a projeção do crescimento do país para 2025 teve um leve aumento.
00:14A gente vai entender melhor esses números conversando agora ao vivo com a Andréa D'Amico, que é economista-chefe e CEO da BuySide Brasil.
00:21Tudo bem, Andréa? Boa tarde. Seja muito bem-vinda ao Money Times.
00:26Boa tarde, Natália. Boa tarde a todos.
00:30Acho que está voltando o áudio aqui. Vamos ver se a gente consegue acertar para não ter interferência.
00:36Andréa, mas espero que você esteja me ouvindo direitinho.
00:41Andréa, adiantei aqui que o boletim Focus mostrou uma leve queda na expectativa de inflação e um pequeno aumento na projeção de crescimento para o Brasil em 2025.
00:51Qual é a sua leitura, sua análise e o que isso mostra sobre o cenário econômico atual?
00:56Eu acho que ela reforça uma visão...
01:02Vocês estão me ouvindo? Só confirmando aqui o áudio, se a microfonia já foi resolvida.
01:08Bem, mas eu acho que só reforça uma visão que nós já estamos observando há algumas semanas de uma certa estabilização das projeções de inflação.
01:24E uma ligeira tendência de queda.
01:27Eu costumo dizer que não dá para comemorar muito ainda, porque a gente não vê uma redução significativa da desancoragem de inflação.
01:40A desancoragem, ela continua, mas é um primeiro, digamos, uma primeira boa notícia, dado que nós temos aí sim uma estabilização das expectativas e uma ligeira tendência de queda.
01:58Em relação à atividade, o que a gente vê é um reflexo dos dados mais recentes, que de fato estão vindo melhores, um pouco melhores.
02:10Então, o primeiro trimestre do ano, particularmente, deve ter aí uma atividade econômica ainda impulsionada pelo PIB agro,
02:21que costuma, sazonalmente falando, afetar mais o primeiro trimestre do ano mesmo, e a gente vai ter uma safra, uma super safra significativa.
02:34Isso tem impulsionado a atividade econômica nesse comecinho de ano.
02:40Então, eu acho que é um pouco o reflexo dessas duas tendências que a gente está vendo no Focus de hoje.
02:47Certo. Felipe, sua pergunta para a Andréia.
02:50Oi, Andréia, boa tarde.
02:51Tudo bem?
02:52Oi, boa tarde, Felipe.
02:53Tudo certo.
02:54Andréia, essa melhoria, essa melhora na expectativa de inflação, a que você atribui isso?
03:01Você atribui já a esses juros mais altos e também, ao mesmo tempo, quanto que a gente precisaria melhorar a inflação
03:07para a gente começar a pensar, a começar a baixar uma tendência de baixa desses juros?
03:12Tá.
03:13Bom, eu acho que tem, em certa medida, nessa estabilização das expectativas, um componente do câmbio.
03:24A gente viu uma apreciação cambial desde o início do ano.
03:29A gente começa a ver algumas casas revisando o câmbio ali do patamar de 6 para um pouco abaixo de 6.
03:36O Focus está mostrando isso também.
03:39Nós mesmos fizemos aqui na Baixade Brasil também uma calibragem na nossa projeção de câmbio de 6 para 5,85.
03:48Então, eu acho que tem esse componente do câmbio, ajudando um pouco essa, digamos, reancoragem.
03:58E tem também uma dinâmica melhor de preços de alimentos.
04:02Os últimos dados de inflação acabaram surpreendendo um pouquinho ali na parte de alimentação
04:09com números um pouco mais fracos.
04:13Claro, a gente não viu uma queda abrupta do café, da carne, mas a gente viu ali uma certa melhora
04:22da inflação de alimentos nos últimos dados.
04:26Isso pode ter também colaborado para essa estabilização das expectativas.
04:33Agora, isso, na nossa visão, ainda não é suficiente para que o Banco Central pare de subir os juros.
04:43A gente ainda vislumbra que o Banco Central deva fazer ali uma alta de menor magnitude,
04:54que na nossa visão vai ser os 50 pontos na próxima reunião.
04:58E a gente acredita que ele deva fechar o ciclo ali com 0,25 em junho, tá?
05:05E daí, depois disso, ele para para olhar, até mesmo porque a incerteza internacional, né?
05:13Do cenário internacional, estava ouvindo vocês comentarem aí sobre as tarifas do Trump, né?
05:20E isso também se elevou, né?
05:24Então, a gente viu um aumento significativo da incerteza, né?
05:28E isso, na nossa visão, colabora, né?
05:31Embora a gente não veja uma queda abrupta, né?
05:35Uma queda significativa das expectativas acontecendo, mas como já mencionei, né?
05:43A gente viu uma certa estabilização e uma mudança de tendência, né?
05:47Uma tendência ainda suave de queda, né?
05:51Mas isso, essa tendência de queda, né?
05:54Se se mantiver nas próximas reuniões aliada esse aumento da incerteza global,
06:00eu acho que isso, apesar da gente ver que a inflação corrente ainda segue bastante pressionada,
06:06quando a gente fala de núcleos e de serviços subjacentes, né?
06:12A gente entende que esses dois elementos, né?
06:15Tendência de queda da inflação, da expectativa da inflação,
06:18mais o aumento da incerteza externa,
06:21acho que devem dar ali a fundamentação, a legitimação para o Banco Central parar em junho.
06:30Andréia, enquanto a gente te ouve, vemos imagens ao vivo,
06:34então vou trazer o contexto para a nossa audiência,
06:36para você também,
06:38direto de Brasília, onde o presidente Lula recebe o presidente do Chile,
06:43Gabriel Boric.
06:44Então, pela manhã, ele foi recebido no Palácio do Planalto,
06:49nessa viagem que tem muito simbolismo, né?
06:51Porque trata das relações comerciais,
06:53de acordos comerciais entre os dois países,
06:55que tem relações diplomáticas aí estabelecidas desde 1836,
07:01mais precisamente 22 de abril de 1836,
07:05e hoje, né, 22 de abril, novamente, então,
07:08esse encontro e assinaturas de acordos e parcerias.
07:12Daqui a pouco a gente trata mais sobre elas.
07:14Andréia, muito obrigada, né, por essa licença,
07:17esse parênteses sobre as imagens que rolam ao vivo enquanto a gente conversa.
07:21E aí, quero te ouvir também sobre o panorama internacional,
07:25porque a gente sabe, né, que tem uma guerra tarifária em vigor,
07:29cada dia ela traz novidades e desafios.
07:35Qual que é a sua expectativa particular para essa semana,
07:39olhando para esse contexto de guerra tarifária?
07:41Olha, para essa semana, enfim,
07:49é difícil imaginar o que está na mente ali do Trump, né?
07:54Mas eu acho que tentando aí dissecar um pouco mais,
08:02a gente está vendo os acordos, a tentativa, né,
08:10de se chegar em acordos, né,
08:12mas eu acho que tem um outro movimento acontecendo,
08:18que é parecido com esse que a gente está vendo aí nas imagens, né,
08:22que é o Brasil se aproximando do Chile, né,
08:25a gente já também está em conversação com a China,
08:30a gente já tem um acordo, né,
08:34que está quase se finalizando aí com a União Europeia, né,
08:38Mercosul e a União Europeia.
08:40Então, eu acho que não só é relevante, né,
08:45esses acordos que Estados Unidos estão fazendo ali
08:51em relação a tarifas recíprocas, né,
08:55e os demais países, né,
08:58esses aí são mais, de fato, são muito imprevisíveis, né,
09:03mas eu tendo a achar que talvez a gente fique mais próximo ali
09:10do mínimo tarifário,
09:12que ainda é uma alta bastante significativa das tarifas.
09:17Em relação à China, hoje teve, como vocês mencionaram,
09:21ali a notícia, né,
09:23de que o Besant comentou que é insustentável,
09:27também concordamos que é insustentável.
09:29A gente fez algumas simulações que,
09:32se o Trump retornar, né,
09:35desse 145 para a tarifa de 60%,
09:39que já é completamente também,
09:42é extremamente elevada, né,
09:47mas que foi a promessa de campanha,
09:50isso ainda tem impactos inflacionários
09:53muito significativos, né,
09:55então, enfim,
09:57acho que a gente tem esses possíveis acordos,
10:03digamos,
10:04que podem acontecer no radar,
10:06eventualmente aí a China,
10:08com os Estados Unidos,
10:09fecharem um acordo,
10:11numa tarifa mais baixa,
10:13não sei se acontece nessa semana,
10:16se acontece daqui três meses,
10:18ou daqui seis meses,
10:19a gente vai ter que acompanhar,
10:23mas eu acho que tem esse outro movimento, né,
10:27dos demais países,
10:29que é uma tentativa, né,
10:32de talvez fazer um certo decoupling ali
10:35dos Estados Unidos,
10:37em relação ao resto do mundo, né,
10:40que, assim, olha,
10:41os Estados Unidos, de fato,
10:43estão ali tentando se isolar,
10:46e colocando tarifas protecionistas significativas, né,
10:53e do outro lado,
10:55a gente pode ter ali o mundo
10:57tentando se coordenar mais, né,
11:01então, Brasil falando com China,
11:04Europa falando com China,
11:05Brasil falando com Europa,
11:07Canadá falando com Europa e com China,
11:10então, acho que isso também é relevante
11:14para a gente acompanhar,
11:15mas, sem dúvida,
11:18que mesmo no melhor cenário aí,
11:21que a gente vá para um nível de tarifa
11:25mais próximo do mínimo,
11:27ainda assim a gente está falando
11:29de altas significativas na inflação,
11:33e potencialmente aí uma queda na atividade
11:36também significativa
11:40pela falta de previsibilidade,
11:43pela falta de confianças,
11:45quebras de contratos, né,
11:47que a gente está vendo diariamente, né,
11:50serem feitas,
11:51Estados Unidos sempre foram ali
11:53um país que honrou contratos, né,
11:58e a gente está vendo isso acabar, né,
12:01então, acho que esse é um ponto aí
12:03bastante relevante.
12:05Andréa D'Amico,
12:07que é economista-chefe,
12:09CEO da BySide Brasil,
12:10muito obrigada pela entrevista,
12:12repercutindo tanto o Boletim Focus
12:13quanto a guerra tarifária,
12:16aqui ao vivo no Money Times.
12:18Boa tarde para você.
12:20Boa tarde, Natália,
12:21boa tarde a todos.
12:22Boa tarde, Natália.
12:23Boa tarde, Natália.
12:23Boa tarde, Natália.
12:24Boa tarde, Natália.
12:24Boa tarde, Natália.
12:25Boa tarde, Natália.
12:25Boa tarde, Natália.
12:26Boa tarde, Natália.
12:26Boa tarde, Natália.
12:27Boa tarde, Natália.
12:27Boa tarde, Natália.
12:28Boa tarde, Natália.
12:28Boa tarde, Natália.
12:29Boa tarde, Natália.
12:29Boa tarde, Natália.
12:30Boa tarde, Natália.
12:30Boa tarde, Natália.
12:31Boa tarde, Natália.
12:31Boa tarde, Natália.
12:32Boa tarde, Natália.