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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que a China demonstrou interesse em negociar as tarifas impostas recentemente. As taxas americanas sobre produtos chineses chegaram a 245%. Trump acredita que um acordo pode ser alcançado nas próximas semanas.

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Transcrição
00:00Inclusive um deles é que o presidente americano Donald Trump revelou que a China entrou em contato com os Estados Unidos para negociar o chamado tarifácio.
00:09É isso mesmo. Em conversa com repórteres na Casa Branca, o republicano disse ter sido procurado logo após impor taxa de 145% ao país asiático.
00:19O Ministério do Comércio da China afirmou nesta quinta-feira que tem sim mantido comunicação e que permanece aberto ao diálogo com base no respeito mútuo.
00:30Sobre as negociações de tarifas com outros parceiros comerciais, Trump disse que pretende fechar acordos em três ou quatro semanas,
00:38mas ressaltou que nenhum tratado por firmado ou não ainda foi discutido e que países poderão pagar as taxas impostas ou procurar outra nação para fazer negócios.
00:52Começo com o Beraldo, que mora nos Estados Unidos, sob essa fala.
00:55É natural que haja esse tipo de contato. Obviamente, há interesses ali imensos, tanto do lado chinês quanto do lado norte-americano.
01:06Cada um tem os seus instrumentos de pressão para o outro lado.
01:10O fato concreto é que as economias, as duas economias, se habituaram com uma dinâmica de comércio que não se altera, não se muda do dia para a noite.
01:21Esse método de negociação do conflito tem repercussões, até porque há tanto em jogo que nenhuma das nações quer, no fim, que o preço a se pagar seja mais alto que o necessário.
01:38Me parece que não haverá outro caminho que não o do diálogo e do entendimento para que os dois lados cedam naquilo que entenderem razoável,
01:51mas que encontrem uma forma de continuar avançando.
01:54Porque tanto a China precisa do mercado norte-americano, quanto os Estados Unidos precisam que a China continue, não só comprando títulos da dívida americana,
02:07mas, sobretudo, mantendo os títulos que ela já possui.
02:11Porque se houver uma alteração brusca nisso, o dano causado pode ser, sem dúvida nenhuma, muito significativo.
02:18E esse aceno, Dávila, deve ser interpretado como uma possível vitória do Trump na arte de negociação?
02:26Nem um pouco.
02:27A gente está falando do terceiro escalão do Ministério da China, conversando com o US Trader americano.
02:34Ainda não tem nem conversa de ministério.
02:36Agora, óbvio, é sempre bom ter alguém começando a conversar.
02:40O fato é que a China também já está acelerando a sua diplomacia, fechando outros acordos comerciais.
02:47E, no fundo, essa briga tarifária poderia ser uma grande oportunidade para Donald Trump desmascarar a China.
02:57A China que não vinha fazendo com que os compromissos internacionais fossem respeitados,
03:02que tivesse essa enorme política de desvalorização da sua moeda,
03:06que não respeitassem as leis do comércio internacional,
03:09poderia ter sido um grande instrumento para fazer a China se disciplinar as regras que, até o momento, a China não cumpriu.
03:18Mas essa guerra comercial tornou-se uma coisa de escala mundial.
03:22Trump começou brigando com seus amigos, ou seja, com a Europa, o Canadá, o México, os outros países.
03:30Ele faz uma política tarifária para 160 países quando a briga ali tem que ser com a China.
03:34Ele tinha que ter feito o oposto, unido o resto do mundo, todos os seus aliados,
03:39para enfrentar esse jogo de desigual no comércio internacional que estava sendo com a China não cumprindo as regras.
03:47Mas o que ele fez foi o oposto.
03:49Então, assim, é uma guerra insana, não faz sentido nenhum, e está prejudicando os Estados Unidos.
03:55Porque agora o chinês que está saindo pelo mundo falando, você vê como os Estados Unidos não dá para confiar?
03:58Agora vamos fazer um acordo aqui com a China.
04:01É o oposto.
04:02Então, assim, perdemos uma grande oportunidade para transformar essa grande bandeira para disciplinar a China as regras de mercado.
04:13Mas, ao isolar os seus amigos e transformar isso numa guerra global comercial, ter taxa contra países,
04:22uma coisa que nunca existiu na história da economia moderna, os Estados Unidos acabou dando um tiro no pé.
04:29Agora, está correndo atrás do prejuízo.
04:31Porque a China, como eu disse, é uma ditadura.
04:34E ditadura não tem pressa.
04:36Eles estão lá no poder para sempre.
04:37E quem tem pressa é o presidente dos Estados Unidos.
04:40Porque se a inflação começa a subir nos Estados Unidos, a pressão dos americanos em cima do governo americano vai ser gigantesca.
04:46Então, infelizmente, não vejo como sair bem desse corner neste momento.
04:52É difícil também a gente ter uma expectativa de que isso tudo foi orquestrado de uma maneira que, olha,
04:58eu sei exatamente o que vai acontecer.
05:01Porque Donald Trump taxou até mesmo os pinguins, Bota.
05:04E aí, parece que vem na cabeça dele mesmo, ele pensa e fala assim,
05:07vou criar tal metro aqui e nem olhar os números, nem fazer cenários possíveis diante das taxações que ele está impondo.
05:15É, David, a estratégia geral de Donald Trump foi muito bem anunciada.
05:23O principal conselheiro econômico dele publicou um trabalho, alguns meses atrás,
05:29onde ele coloca toda a estratégia.
05:31O objetivo é acabar com esse problema da dívida crescente dos Estados Unidos e do déficit comercial persistente.
05:41Para isso, eles querem rearranjar o comércio mundial.
05:45Tem gente que dizendo que o objetivo deles é impossível, porque o dólar é moeda de reserva mundial.
05:52E por causa disso, os Estados Unidos sempre vão ter déficit comercial.
05:56Há muitas visões aí, né?
05:58Eu acho difícil acreditar que com o time que Donald Trump tenha, ele só esteja fazendo besteira.
06:08Eu acho que a estratégia dele tem que ser adaptada,
06:13porque ele não consegue prever as reações do resto do mundo.
06:16Mas a situação em que os Estados Unidos e o mundo estão de dependência da China,
06:23que, como o Dávila disse, é uma ditadura comunista.
06:27Você tem uma parceria de amigo e irmão com um ditador comunista?
06:32É isso mesmo?
06:33Onde você acha que isso vai acabar?
06:35Onde você acha que vai acabar uma dívida que só cresce, só cresce, só cresce?
06:40Então, não me surpreende que China e Estados Unidos estejam negociando.
06:45Eu acho que em algum momento vai se chegar a uma nova situação, né?
06:50Uma situação diferente da atual.
06:53É uma mudança que vai ser boa para alguns países e ruim para outros.
06:58Cada um que cuide de si.
07:01O compromisso de Donald Trump é que essa mudança seja boa para os americanos,
07:06porque foram os americanos que elegeram Donald Trump.
07:10E ele, inclusive, levantou essa bandeira durante a campanha eleitoral,
07:14que você bem acompanhou, né, Beraldo?
07:17Pois é.
07:18Make America great again.
07:20Faça a América grande, grandiosa, né, de novo.
07:25E isso é um esforço muito grande,
07:27porque tem vários aspectos que precisam ser interessados
07:30e são aspectos de longo prazo.
07:32Quando se busca reindustrialização,
07:35ou fortalecimento da indústria nos Estados Unidos,
07:38o que é compreensível, afinal de contas, tem muita coisa estratégica
07:42que hoje os Estados Unidos dependem de outros países,
07:46e isso o enfraquece como uma nação poderosa, né,
07:50uma nação líder no mundo,
07:53você está falando de investimentos de longo prazo.
07:57vai demorar até que você tenha todo esse investimento feito,
08:03essas fábricas em condição de operação,
08:06e aí você tem uma questão que é o custo da produção
08:09dentro dos Estados Unidos,
08:10porque também ali você tem salários mais altos,
08:13você tem uma mão de obra que já não está mais habituada
08:15a uma série de atividades que serão exigidas
08:18da população americana,
08:20isso tudo você tem que ir formatando
08:21conforme a sua estratégia está no lugar.
08:24Agora, a americana é muito bom disso,
08:26a americana é muito bom de estratégia de longo prazo,
08:28eles conseguem se preparar,
08:30eles conseguem fazer investimentos perenes no futuro,
08:33e não tenho dúvida de que no final,
08:36e aí já não estou falando nem só desse ciclo
08:38de quatro anos de Donald Trump,
08:39mas também é um próximo presidente
08:41que ocupe a cadeira com essa mesma visão,
08:44você terá, sim, os Estados Unidos consolidando
08:47uma nova posição em relação do mundo,
08:49e essa posição será no sentido de fortalecer
08:53os Estados Unidos e diminuir essa dependência,
08:58lembrando que os Estados Unidos é o país
09:00a quem todas as outras nações,
09:02os amigos que o Dávila colocou,
09:05recorrem aos Estados Unidos
09:06quando eles estão em apuros,
09:08não só apuros econômicos,
09:09mas sobretudo apuros militares,
09:13e os Estados Unidos têm que reequilibrar essa relação,
09:17porque sem dúvida nenhuma,
09:19se você observa os números,
09:21os Estados Unidos dão muita coisa
09:22em comparação com aquilo que ele tem de volta.
09:25Agora, ressalto aqui,
09:27essa situação deveria abrir oportunidades
09:31muito boas para o Brasil,
09:33o problema é que como o Brasil,
09:36hoje, o governo não leva a sério o Brasil,
09:39e o governo tem outras prioridades,
09:40os poderosos brasileiros têm outras prioridades,
09:44a gente vai ver esse barco passar,
09:46e nós não vamos subir nele.

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