FRIOS E CALCULISTAS. BASEADO EM FATOS REAIS
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00:00O que é isso?
00:30O que é isso?
01:00O que é isso?
01:29Quem poderia fazer isso com ele?
01:31Ficamos preocupados que outro homicídio pudesse acontecer antes de conseguirmos encontrá-lo.
01:35Minha esposa foi morta.
02:05O que é isso?
02:06O que é isso?
02:07O que é isso?
02:08O que é isso?
02:09O que é isso?
02:10O que é isso?
02:11Oi, mãe?
02:12O pai e eu estamos esperando.
02:15Há quase uma hora.
02:17Por favor, me liga de volta.
02:20Foi uma atitude estranha.
02:23A Nancy era uma mulher bem independente.
02:26Então o filho e o marido ficaram bem preocupados a ponto de irem até a casa.
02:32Pelo menos o carro dela está aqui.
02:39Os dois estavam implorando que os paramédicos e a polícia chegassem o mais rápido possível.
03:00A senhora Dunning foi encontrada no saguão, na entrada da casa dela.
03:09Aparentemente ela deixou o agressor entrar.
03:12Ela foi atingida três vezes por uma arma de menor calibre.
03:15Parece uma 22.
03:19Recolha todas e leve para a perícia.
03:26Demos uma olhada para ver se tinha acontecido algum outro crime no local.
03:29Fosse um roubo ou uma invasão a domicílio que foi interrompida.
03:33Mas não tinha nada de diferente na casa.
03:36Nada foi roubado.
03:37O corpo dela não foi mexido ou mudado de posição.
03:40Os bolsos não foram esvaziados.
03:42As provas levam a conclusão de que ela atendeu quando bateram na porta da frente.
03:46Abriu a porta e quase imediatamente foi atingida.
03:49Então não houve aviso.
03:51Assassinato planejado e a sangue frio.
03:55Nancy Dunning era uma agente imobiliária bem conhecida em Alexandria.
03:59Especialmente em Del Rey.
04:01Mas seu marido, Jim Dunning, se destaca ainda mais.
04:06A Nancy, antes de tudo, era casada com Jim Dunning,
04:10que foi nosso delegado por 20 anos.
04:12Pais orgulhosos de dois filhos.
04:15Nós éramos amigos íntimos e tínhamos a mesma tendência política.
04:19Ela era uma pessoa muito atenciosa.
04:22Nós nunca sabíamos quando a Nancy iria aparecer na nossa porta com bolo ou biscoitos ou coisas assim.
04:29E ela agregava às pessoas.
04:31Ela era especial.
04:32Como corretora, ela tinha um grande papel em promover Del Rey e fazer as pessoas pensarem sobre o bairro.
04:39Todo mundo em Alexandria se sente seguro em sua casa.
04:50Eles andam pela vizinhança durante a noite e pela manhã.
04:54Homicídios não acontecem com tanta frequência nessa comunidade.
04:58O assassinato da senhora Dunning chocou a comunidade.
05:02E para as autoridades foi um evento impactante.
05:06Por acaso a Nancy falou sobre ter problemas com alguém?
05:10Não.
05:13A Nancy era uma pessoa que não tinha absolutamente nenhum inimigo.
05:16Ela vivia o sonho americano, por assim dizer.
05:18Criou dois filhos numa casa linda, numa vizinhança incrível, numa cidade com poucos crimes.
05:23Eu preciso perguntar.
05:24Você e a Nancy tinham algum problema?
05:27Não, definitivamente não.
05:29Estávamos bem.
05:30Com poucas pistas para seguir, os investigadores apelam para um palpite.
05:35Ser delegado é ótimo para fazer inimigos.
05:37Se controla uma prisão onde criminosos violentos estão entrando e saindo o tempo todo,
05:41muitos deles não vão gostar de você por vários motivos.
05:44Um dos aspectos que consideramos nessa investigação é se houve alguma ameaça a essa família,
05:48seja a senhora Dunning ou o delegado Dunning.
05:51Alguém já ameaçou o senhor?
05:53Bem, já fizeram isso uma vez.
05:57Olhando o histórico de trabalho do delegado Dunning,
05:59descobrimos que ele tinha recebido uma carta ameaçadora de um ex-prisioneiro.
06:03Ok, vamos precisar dessa carta.
06:05Está com o FBI.
06:07Entreguei a eles para que investigassem.
06:11O nome dele é Chris Hickey.
06:18Ele não gostou de como foi tratado pelos policiais
06:21e escreveu várias cartas cheias de ameaças para o delegado,
06:24algumas das quais eram bem explícitas nas ameaças de violência.
06:27Ficha longa, lesão corporal, porte ilegal de armas.
06:30Conversamos com ele a respeito da carta.
06:32E?
06:32E ele me disse para ir para o inferno.
06:36Levamos todas as ameaças a sério.
06:37Estávamos procurando pistas que nos levassem à identificação desse assassino.
06:41Eu descobri onde o Sr. Hickey está agora.
06:45Parece que o senhor perdeu a viagem.
06:47Por quê?
06:48Ele já está preso há mais de um ano.
06:51Nós investigamos e pudemos confirmar que a tal pessoa não estava envolvida nesse crime.
06:56Os investigadores não deram sorte com a carta.
07:02Mas os presos não são os únicos que parecem querer o mal de Jim Dunning.
07:06Ser delegado é ótimo para fazer inimigos, mas ser político também é outro jeito de fazer inimizades.
07:12E o que você lembra da campanha de 96?
07:15Os investigadores se aprofundaram na carreira política de 20 anos de Dunning,
07:20procurando alguém que guardasse rancor.
07:22Mas aí os detetives ouviram uma coisa que trouxe a investigação para bem mais perto deles.
07:30Tudo o que nos disser vai ser confidencial.
07:32Uma das coisas mais difíceis numa investigação desse tipo é que...
07:36Precisamos analisar pessoas da família para ver se elas tiveram algum envolvimento com o homicídio.
07:40Obrigado pela dica.
07:41Os detetives examinaram o casamento dos Dunning mais de perto.
08:01Jim e Nancy não tinham um casamento perfeito.
08:04E não era exagero que as pessoas pensassem que poderia ter sido o Jim.
08:09Jim Dunning disse aos detetives que ele e Nancy tinham um casamento feliz e sem problemas.
08:15Mas agora os investigadores descobriram que isso pode não ser verdade.
08:19Houve muita conversa, fofoca e especulação de que talvez Jim Dunning...
08:23talvez tivesse alguma coisa a ver com a morte de Nancy Dunning.
08:25Jim, você em especial sabe que levamos esses boatos a sério.
08:33Independentemente de onde a investigação nos leve...
08:35nossos detetives vão agir com profissionalismo e tentar apurar os fatos.
08:40Onde você estava no dia do crime?
08:43Parece bem óbvio o marido ser sempre um dos primeiros a entrar na lista de suspeitos.
08:50Eu estava com meu filho.
08:52Ligamos para a emergência juntos, lembra?
08:53O fato de o delegado ser o marido da senhora Dunning...
08:58influenciou completamente a nossa investigação...
09:01nos levando a analisar ainda mais de perto a família.
09:04Temos que saber se tem fundo de verdade nesse boato.
09:08Vocês estavam tendo algum problema no casamento?
09:12Acha mesmo que matei minha mulher?
09:16Vou ajudar como puder.
09:18Mas não deixe suas suspeitas sobre mim atrapalharem a busca do assassino da Nancy.
09:22A polícia tinha suas dúvidas, mas nada além disso.
09:26Eles precisaram liberar Jim Dunning.
09:29Jim Dunning ficou recluso depois do assassinato...
09:33e não apareceu na prefeitura.
09:36Ele simplesmente desapareceu e isso contribuiu para a especulação.
09:52De repente, outra pessoa inocente em plena...
09:55de repente, outra pessoa inocente...
09:57de repente, outra pessoa inocente em plena luz do dia...
10:04foi baleada e morta na sala de estar.
10:06De repente, outra pessoa inocente em plena luz do dia...
10:10foi baleada e morta na sala de estar.
10:12De repente, outra pessoa inocente em plena luz do dia...
10:24foi baleada e morta na sala de estar.
10:26A polícia de Alexandria, Virginia...
10:35procurava os suspeitos de assassinar em Nancy Dunning...
10:38uma agente imobiliária e mãe de dois filhos.
10:41O assassinato de grande repercussão...
10:58abalou essa cidade no subúrbio de Washington, capital.
11:01Podia parecer um pouco agradável...
11:11quase como um quadro de Norman Rockwell por fora...
11:14mas o que acontecia de verdade dentro da casa?
11:18E agora, a polícia de Alexandria...
11:21tinha um segundo homicídio a menos de três quilômetros...
11:24de onde Nancy Dunning foi baleada em sua casa.
11:27A vítima foi Ron Kirby.
11:32O homicídio do Sr. Kirby ocorreu na sala principal de sua casa.
11:36Parece que ele foi agredido na porta e baleado várias vezes.
11:41Isso te lembra alguma coisa?
11:44Assim como na investigação da Sra. Dunning...
11:46nós tínhamos uma cena de crime...
11:48que poderia ter sido resultado de um roubo...
11:50ou uma invasão interrompida.
11:53A outra indicação de uma possível semelhança...
11:56é que o homicídio do Kirby...
11:57também ocorreu durante o dia.
12:00Os vizinhos ouviram alguma coisa?
12:02Não, não.
12:03Todo mundo está trabalhando nessa hora.
12:05A parte da investigação do Kirby...
12:19que chamou nossa atenção...
12:20foi a proximidade com a investigação da Sra. Dunning...
12:23e o fato de que ele foi agredido e assassinado...
12:26em frente à porta de casa.
12:28E assim como no homicídio da Sra. Dunning...
12:30não havia evidências de que alguma coisa...
12:32havia sido tirada da casa dele.
12:34Os investigadores mandaram o corpo de Ron Kirby...
12:37para o necrotério...
12:38e depois deram a notícia terrível para a família.
12:42Eu recebi uma ligação.
12:44Eu entrei em choque.
12:46Eu não conseguia nem imaginar...
12:48que isso estava mesmo acontecendo.
12:51Eu fiquei...
12:52em choque por alguns segundos, eu acho.
12:54E depois, de repente, eu entrei num colapso total.
12:57O Ron era um homem muito gentil.
13:00Ele era quieto.
13:01Falava de modo...
13:04suave.
13:06E era muito...
13:07muito inteligente.
13:10Cheio de alegria.
13:12Meu pai era uma pessoa muito...
13:14incrível.
13:16Ele era muito gentil e atencioso.
13:18Muito solidário.
13:19Ele ouvia os problemas dos outros por horas.
13:21E ele era um homem bem família.
13:23Ele era muito dedicado aos filhos.
13:27O Ron era um homem tão bom...
13:29que ele...
13:29não...
13:30ninguém merece o que aconteceu com ele.
13:32Eu não conseguia entender o porquê disso.
13:35Quem poderia fazer isso?
13:38Eu sei que é um momento triste...
13:40mas cada minuto conta.
13:42Eles fizeram um monte de perguntas.
13:44Você sabe quem queria machucar seu pai?
13:46Ele era planejador urbano.
13:48Trabalhava nisso há 20 anos.
13:50O Sr. Kirby era membro do Conselho de Governo.
13:54Era bem conhecido na comunidade.
13:57E o homicídio do Sr. Kirby...
14:00foi outro homicídio...
14:01que chocou a comunidade...
14:02porque ele era muito conhecido...
14:04por todo mundo na região.
14:07Meu pai era muito...
14:09muito bem respeitado e admirado.
14:11Ele era diretor de transportes...
14:13então ele conhecia muita gente...
14:14conhecia muitos representantes eleitos.
14:17E ele era um homem incrível.
14:19As pessoas o adoravam.
14:20ele era amável.
14:22E falava com todo mundo.
14:23Ele sabia os nomes das pessoas.
14:25E eu acho que era...
14:26era isso que mais se destacava nele.
14:28As pessoas vinham e falavam...
14:29Oi.
14:30Eu trabalhei como segurança...
14:31e ele sabia meu nome.
14:33Qualquer um não fazia diferença...
14:35qual o nível da pessoa.
14:37Ele respeitava todo mundo e...
14:39dava a todos o respeito...
14:40que todo mundo merece.
14:42Ele foi entrevistado na TV...
14:44e saiu nas revistas...
14:46que ele era um homem importante...
14:47bem sucedido no que fazia.
14:50Era muito empenhado.
14:52Ele pegava o trem todo dia para o trabalho.
14:55Poderia ir dirigindo como a maioria faz...
14:57mas não.
14:57Esse era o trabalho dele.
14:59E ele vivia e respirava isso.
15:01E ele praticava o que pregava.
15:04Igual a Nancy Dunning...
15:05se era um homem que não tinha inimigos.
15:07Ok.
15:07Se você se lembrar de alguém...
15:09pode me ligar.
15:10A qualquer hora, dia ou noite.
15:13Os investigadores não tinham testemunhas...
15:15um motivo...
15:16e nem pistas no caso de Ron Kirby.
15:21Mas na busca do assassino de Nancy Dunning...
15:23a polícia tinha algo em que se basear.
15:27Quando eles rastrearam o cartão de crédito dela...
15:29encontraram um rastro eletrônico.
15:32Nós seguimos os passos da senhora Dunning...
15:34anteriores ao homicídio.
15:36No dia em que foi assassinada, Nancy Dunning...
15:38foi fazer compras.
15:40Aí, dá uma olhada nisso.
15:47Ela foi comprar alguns...
15:49presentes, porque era época de Natal.
15:53A compra no cartão coloca ela aqui...
15:54por volta das 10 horas.
15:57Para.
15:59É ela, não é?
16:01As imagens não eram de boa qualidade...
16:03mas dava para ver no vídeo...
16:05dava para ver...
16:06ela...
16:07numa loja...
16:08ela andando pela loja.
16:09É ela, sim.
16:10Continua.
16:14Uns 40, 45 minutos depois...
16:16que ela entrou na loja...
16:18um homem entra pela porta da frente...
16:20e por coincidência...
16:21dá para ver a Nancy...
16:22se dirigindo à porta principal...
16:23enquanto ele entra e vira à direita.
16:25depois ele tem um comportamento...
16:27muito suspeito, na minha opinião.
16:29Ele se ajoelha...
16:29parece estar fingindo que amarra o sapato.
16:32Age como se estivesse falando no celular.
16:36E depois ele levanta...
16:37e começa a andar em direção a ela.
16:40Avança mais um pouco.
16:43Ele é um jovem de cor branca...
16:45talvez uns 30 anos...
16:46está usando uma jaqueta de couro preta...
16:48tem cabelo curto...
16:48e sem barba.
16:50Olha...
16:52ele está saindo.
16:55Logo que ela começa a sair...
16:56esse mesmo homem...
16:57vai rapidamente atrás dela.
17:00Ele não comprou nada.
17:01Não tem nada nas mãos...
17:02ele não parou para fazer nada...
17:04durante o tempo em que ficou na loja.
17:05Ele apenas seguiu ela pela loja.
17:08No meu ramo...
17:09isso é o que chamamos de indício.
17:11E esse foi um dos bons.
17:14Eu quero que você dê uma olhada...
17:15no homem nessa foto.
17:19Esse homem seguiu a Nancy...
17:20pela loja toda.
17:21E depois...
17:22até o estacionamento.
17:24Eu acho uma dedução plausível...
17:26ele tê-la seguido...
17:27desde a casa dela naquela manhã.
17:28O carro dela tinha uma placa de delegado...
17:31e também um adesivo de delegado.
17:33Então ele pode ter facilmente...
17:34usado essas duas coisas para segui-la.
17:36É quase como se ele soubesse...
17:38que ela estaria naquele lugar.
17:41Os detetives sabiam que Jim Dunning...
17:43não tinha matado a mulher...
17:45já que ele estava no restaurante...
17:46com o filho...
17:47quando Nancy foi baleada.
17:48Mas será que ele poderia estar envolvido?
17:52Foi um crime premeditado e a sangue frio.
17:56Na verdade, um assassinato.
17:58E então a gente pensa...
17:59bem, quem poderia cometer um ato como esse?
18:01Uma dedução plausível...
18:02que poderia ser um assassino profissional?
18:04Quem iria contratar um assassino?
18:06E algumas pessoas desconfiam...
18:08que o delegado Dunning...
18:09podia ter contratado um.
18:10É difícil dizer quem é ele exatamente...
18:13mas...
18:14não parece com ninguém que eu conheça.
18:17Se por acaso esse for o assassino...
18:19e você conhecer ele...
18:21isso vai pegar muito mal.
18:25Mas se o homicídio de Ron Kirby...
18:27estivesse ligado ao de Nancy Dunning...
18:29a teoria de que Jim Dunning contratou um assassino...
18:32fica cada vez mais improvável.
18:36No momento, identificar o homem no vídeo da segurança...
18:39pode ser a chave para solucionar os dois assassinatos.
18:43O vídeo acabou sendo liberado pela polícia.
18:45A polícia de Alexandria queria...
18:47saber quem era essa pessoa...
18:49e interrogá-la.
18:50A polícia liberou a foto do homem para a imprensa...
18:53esperando que alguém pudesse identificá-lo.
18:57Enquanto isso, os investigadores no caso Kirby...
19:00receberam o resultado do exame de balística.
19:03Examinando as balas, eu descobri que elas...
19:05são balas de rifle longo...
19:07calibre 22.
19:09Balas de calibre 22.
19:11As mesmas que o assassino usou no homicídio da senhora Dunning.
19:15A mesma munição usada nos dois crimes.
19:18E tem uma coisa muito estranha...
19:20sobre essas balas em específico.
19:23Em 34 anos...
19:25trabalhando em laboratório de perícia...
19:26eu nunca tinha visto esse tipo de munição antes.
19:29Os dois homicídios foram cometidos...
19:31com a mesma munição rara.
19:34Será que o mesmo assassino...
19:36valeou Nancy Dunning e Ron Kirby?
19:48Ela é uma bala mais lenta e, portanto, mais silenciosa.
19:53Ela não é comumente usada...
19:55porque a maioria das pessoas...
19:56não se interessa em usar uma bala...
19:58com menos velocidade e menos força.
20:01As mesmas balas...
20:02e a mesma arma.
20:04Nas três balas que eu recebi...
20:06do caso da Nancy Dunning...
20:08eu pude constatar com precisão...
20:11que todas elas foram disparadas...
20:13da mesma arma de fogo.
20:14Muitas pessoas na comunidade...
20:16começaram a ligar as duas investigações.
20:19Isso causou bastante preocupação...
20:20dentro da comunidade e muita discussão.
20:23Os detetives foram em todas as lojas...
20:25de armas e de penhores na região.
20:27Eu sou o detetive Huckler.
20:28Estou procurando uma calibre 22.
20:30Eles procuravam por uma pista...
20:32de quem pudesse comprar e vender...
20:34essa munição rara.
20:36Eles tinham uma prova forense de peso...
20:38que é esse tipo de munição bem distinto.
20:41E a razão para um assassino...
20:43querer usar esse tipo de munição e arma...
20:46obviamente a arma é bem pequena.
20:48Ela pode ser escondida em uma mão.
20:51É... não. Nada.
20:53Ok. Me avise se alguém tentar te vender ou não.
20:54Pode deixar.
20:55Obrigado.
20:58A polícia continuou procurando...
21:01por alguma ligação entre os dois homicídios.
21:03Nossos detetives sentaram...
21:05e começaram a fazer uma comparação...
21:06lado a lado...
21:07da investigação Dunning...
21:08e da investigação Kirby.
21:09Eles procuravam por associações similares...
21:13tentando determinar...
21:14qualquer relação com esses dois homicídios...
21:17que pudessem fornecer outras pistas.
21:19Olhamos relações de negócios...
21:20olhamos membros da família...
21:21e amigos foram analisados.
21:23Eles conheciam muita gente na cidade, mas...
21:26pessoas diferentes.
21:28O que era o único...
21:29é que a maioria dos homicídios...
21:31ocorre entre pessoas que se conhecem...
21:32ou...
21:33através de algum tipo de associação.
21:35Nós não conseguimos determinar...
21:37nenhuma associação...
21:37ou alguém conhecido...
21:39tanto para a senhora Dunning...
21:41quanto para o senhor Kirby.
21:43E se um assassino...
21:45matou tanto a Nancy...
21:46quanto o Ron...
21:47como a balística sugeria...
21:49então é quase certo...
21:50que não foi Jim Dunning.
21:53O delegado Dunning...
21:54não tinha uma calibre 22...
21:56pelo menos...
21:57não uma registrada...
21:58ou designada a ele.
22:00E ele não tinha ligação alguma...
22:02com Ron Kirby.
22:03parece que o primeiro suspeito...
22:05na lista...
22:06Jim Dunning...
22:07foi oficialmente descartado.
22:11E o vídeo da câmera de segurança...
22:13mostrando um homem...
22:14seguindo Nancy Dunning...
22:15pela loja...
22:16continua a ser exibido...
22:17em todos os noticiários.
22:19A polícia...
22:20divulgou essa imagem...
22:22para ver se as pessoas...
22:23ligavam e davam pistas...
22:25e...
22:26elas deram.
22:27A atenção da imprensa...
22:30nos assassinatos de Kirby...
22:31e da senhora Dunning...
22:32levou a novas pistas...
22:34e uma das pessoas...
22:35até deu um nome à polícia.
22:38A pessoa disse...
22:39que um ex-presidiário violento...
22:41chamado Ronald Smallwood...
22:42podia ser o assassino.
22:44O nome dele apareceu...
22:46apenas em um dos 1500 relatos.
22:48Sr. Smallwood...
23:14se estiver embaixo...
23:15precisa subir.
23:18Unidade 223...
23:20podem mandar reforços...
23:21até a minha localização?
23:22Eles estão ao caminho.
23:48para ver suas mãos.
24:03Seu nome apareceu...
24:04num caso de homicídio...
24:05que ocorreu essa semana.
24:07Eu não sei como...
24:08meu nome apareceu nele.
24:09Eu estava preso...
24:10na semana passada.
24:13Verifica.
24:14223...
24:18223...
24:19podem verificar...
24:19o nome...
24:20Ronald Smallwood.
24:23Se não tem nada a esconder...
24:25por que se escondeu do policial?
24:27Hábito!
24:29Preso em 5 de novembro.
24:31Preso em 5 de novembro.
24:34Solta ele.
24:36Ele foi...
24:36rapidamente descartado...
24:37e nós ficamos basicamente empacados...
24:39sem potenciais suspeitos no caso.
24:41Ficamos num impasse...
24:42naquela altura...
24:43e foi muito frustrante...
24:44para a polícia...
24:44e para o meu gabinete.
24:45E aí, milteos.
25:12911, o que está acontecendo, senhor?
25:14E novamente...
25:20baleada em casa...
25:21na porta da frente.
25:22Ok, e qual é o adreço lá?
25:252419, Rio Grande do Rio.
25:27Eu ouvi o endereço...
25:28mas não tinha certeza...
25:29do número da casa.
25:31Eu conheci a rua...
25:32e falei...
25:33Ah, não.
25:34Ah, não.
25:40Dentro da casa...
25:41o invasor começa a atirar.
25:43bem na porta da frente...
25:45do mesmo jeito que Nancy Dunning foi assassinada...
25:47do mesmo jeito que Ron Kirby foi assassinado.
25:50A morte de Nancy foi preocupante...
25:53a do Kirby também foi.
25:55Então, de repente, em outra vizinhança tranquila...
25:57e residencial, mais tiros.
25:59Parecia o trabalho de alguém...
26:01que só estava tentando criar caos...
26:03e medo.
26:10A polícia de Alexandria, Virginia...
26:12tinha outro crime nas mãos.
26:15Um crime que parecia muito...
26:17com os ataques a Nancy Dunning...
26:19e Ron Kirby.
26:20Senhora Lodato, fica comigo, tá?
26:22A terceira vítima é...
26:24Routaine Lodato...
26:25de 59 anos.
26:28Quando trouxeram Routaine...
26:30numa maca e...
26:31eu só disse...
26:32Oh, meu Deus.
26:37A senhora Lodato...
26:38era uma pessoa bem conhecida...
26:40nessa comunidade.
26:41Ela morava aqui há bastante tempo.
26:43Conhecemos os Lodato muito bem.
26:44Ela foi professora de música...
26:46das minhas...
26:47três filhas.
26:48Routaine Lodato...
26:49era uma das pessoas mais meigas do mundo.
26:51Ela amava música...
26:53amava piano...
26:54amava ensinar as crianças.
26:56Ela ensinou por muitos e muitos anos.
27:00Um homem bate na porta...
27:02Routaine atende.
27:04A senhora Lodato foi atacada...
27:06na porta da frente da sua casa.
27:08Ela foi baleada várias vezes...
27:10e recuou para a sala de estar.
27:12Ela chegou até aqui...
27:14e ele atirou nela três vezes.
27:16Nós também encontramos cinco balas...
27:18todas de calibre 22.
27:19A mãe de Routaine...
27:24também estava na casa...
27:25assim como a cuidadora da mãe dela.
27:28Janet, que estava ajudando...
27:29a mãe idosa da Routaine...
27:31foi até a parte da frente da casa...
27:32e confrontou o atirador acidentalmente.
27:34Aí ele atirou nela.
27:35E ela caiu no chão...
27:36ela foi baleada no braço esquerdo.
27:39Nesse caso...
27:40o atirador...
27:41cometeu um erro muito, muito grave...
27:43que foi ele achar que Routaine...
27:45estava sozinha em casa.
27:46Ela não estava.
27:47Pela primeira vez...
27:48tínhamos uma testemunha.
27:49ele era alto...
27:51e usava uma jaqueta jeans.
27:55Ele tinha uns cinquenta e poucos anos...
27:59e seu cabelo era meio despenteado.
28:03Ela o descreveu como um...
28:04homem branco e magro...
28:06calvo, com cabelo despenteado...
28:07e uma barba longa e grisalho.
28:09E os olhos...
28:11eram...
28:13pretos.
28:16Ela olhou fixo nos olhos dele...
28:18e os descreveu como olhos muito assustadores e intensos...
28:22que ela lembrava claramente.
28:23leva essa descrição até a central...
28:26quero isso em cada carro de patrulha.
28:28Entendido.
28:29Obrigado.
28:29A polícia de Alexandria...
28:33encheu toda a região de oficiais...
28:36esperando prender o assassino...
28:38antes de ele fugir novamente.
28:41Nós aumentamos as patrulhas...
28:42e fizemos blitzes nas estradas...
28:44onde entregamos panfletos...
28:45com a descrição do suspeito.
28:47Mas o plano falhou...
28:49E chegou uma notícia do hospital...
28:52dizendo que Ruthene Lodato...
28:54de 59 anos e mãe de três filhos...
28:56não sobreviveu ao ataque.
29:07Não existia nenhum motivo no mundo...
29:10para alguém fazer isso com ela.
29:13Eu fico com essa...
29:14sensação ruim de...
29:16ai meu Deus...
29:18eu sabia...
29:19que tinha um serial killer...
29:21à solta.
29:22A polícia...
29:23vai agora olhar...
29:23três mortos não solucionados...
29:25juntos.
29:26Estou um pouco...
29:27hoje...
29:28a comunidade...
29:28está chegando...
29:29com a possibilidade...
29:30de um serial killer...
29:32estar no ar.
29:33Quando alguém...
29:34é assassinado em casa...
29:36isso deixa as pessoas...
29:37da comunidade...
29:38chocadas.
29:39Houve um...
29:40pânico em Alexandria...
29:42do tipo...
29:42o que nós vamos fazer?
29:44Essa comunidade é segura?
29:45Como nós vamos nos manter seguros?
29:48quando nós soubemos...
29:52do assassinato...
29:54da Ruthene...
29:56eu sabia...
29:57que eles tinham que estar ligados...
29:58porque assassinatos...
29:59não acontecem...
30:00na nossa comunidade...
30:01e a menos de...
30:02três quilômetros de distância.
30:05Então...
30:06os crimes...
30:06estavam interligados.
30:09E isso era ainda mais assustador...
30:11porque nós achamos que...
30:13se essa pessoa...
30:14invadiu três casas...
30:15qual seria a próxima?
30:18A polícia...
30:18está avisando...
30:19para manter as portas...
30:20e não abrir...
30:22para estrangeiros.
30:23O que está acontecendo...
30:24de fato?
30:25E quem é o próximo?
30:26O que pode acontecer agora?
30:28Por que não podemos resolver isso?
30:29É uma cidade maravilhosa...
30:31e é realmente...
30:32nervoso...
30:33para não estar confiando...
30:35nós estávamos prestes...
30:37a ter toda uma comunidade...
30:39apavorada.
30:40Por causa da testemunha...
30:42do assassinato...
30:43de Ruthene e Lodato...
30:44os investigadores...
30:45têm uma noção melhor...
30:46do homem que querem pegar.
30:48A polícia conseguiu...
30:49fazer um retrato falado...
30:51e ele foi liberado...
30:51muito rapidamente...
30:52para o público.
30:53Começamos a analisar...
30:55os detalhes...
30:55e consideramos a possibilidade...
30:57de uma relação...
30:58entre os vários casos.
31:00O homicídio da Lodato...
31:01foi similar aos homicídios...
31:02da Dunning e do Kirby...
31:04no sentido de que...
31:05ela foi agredida...
31:06e baleada...
31:06perto da porta da frente de casa.
31:09Mas era o mesmo...
31:09bairro em comum...
31:10se colocarmos os três assassinatos...
31:12num mapa...
31:14eles formam um triângulo...
31:15com um raio de um quilômetro e meio.
31:16Foi durante a semana...
31:18no final da manhã...
31:19quando bateram na porta...
31:20e alguém era baleado imediatamente...
31:22e não havia nenhum...
31:23motivo óbvio...
31:24nenhum roubo...
31:25ou assalto.
31:26A família Lodato...
31:27é conhecida em Alexandria.
31:29O irmão dela era juiz...
31:31o pai dela era juiz.
31:32Os três eram...
31:34pessoas respeitadas...
31:35e admiradas...
31:36na comunidade.
31:37Eles tinham alguma ligação...
31:38com o governo.
31:40Outra ligação...
31:41são as balas calibre 22...
31:43encontradas...
31:44nas três cenas de crime.
31:46Nos três homicídios...
31:47eu recebi...
31:48munição similar...
31:49que nunca tinha visto...
31:50em nenhum outro...
31:51caso...
31:51no laboratório...
31:52em 34 anos.
31:54Desesperada...
31:55por qualquer tipo de pista...
31:56a polícia...
31:57apreendeu imagens...
31:58das câmeras de segurança...
31:59de Alexandria.
32:00analisamos em detalhe...
32:02todas as casas...
32:02numa área de um quilômetro e meio.
32:04Há um indivíduo...
32:07em algum lugar...
32:08e todos trabalharam juntos...
32:10para encontrar aquela pessoa.
32:10enquanto isso...
32:12o retrato falado...
32:13do suposto atirador...
32:14está em todos os noticiários.
32:16O departamento...
32:17recebeu um imenso número...
32:19de dicas...
32:20incluindo pistas...
32:21e coisas...
32:21para serem verificadas.
32:24Uma dessas dicas...
32:25levou a polícia...
32:26a um homem chamado...
32:27Charles Severance.
32:30Ele era uma pessoa...
32:32que se encaixava bem...
32:32na descrição do retrato falado...
32:34e podia ser alguém...
32:35relevante para nós.
32:37Ele morava com a namorada...
32:39na época...
32:40em Ashburn, Virgínia...
32:41que fica a 64 quilômetros...
32:42a oeste de Alexandria.
32:45Sr. Severance...
32:45é a polícia.
32:48Então...
32:48o policial bateu na porta...
32:50não teve resposta.
32:52Ele deixou um cartão de visita...
32:53que dizia...
32:54eu preciso falar...
32:55com Charles Severance.
32:56Não dizia o porquê.
32:57Apenas dizia...
32:58eu preciso falar...
32:58com Charles Severance.
33:00Então...
33:00não era nada de tão espantoso assim...
33:02o policial de serviço...
33:03estava apenas fazendo...
33:04o seu trabalho.
33:05Enquanto os investigadores...
33:07verificavam cada dica...
33:09eles também analisavam...
33:10todos os vídeos...
33:11que recolheram.
33:13Uma das provas...
33:14que nós conseguimos recolher...
33:15foi um vídeo...
33:16a aproximadamente...
33:17800 metros...
33:18da residência do Zlodato.
33:19Um cidadão...
33:20tinha acabado...
33:21de instalar câmeras de segurança...
33:22fora da sua casa...
33:23porque seu carro...
33:24estava sendo vandalizado.
33:25Ele nos procurou...
33:26e disse...
33:26olha...
33:26eu tenho um vídeo...
33:27da hora do assassinato...
33:29eu não sei se pode ser útil ou não...
33:30mas...
33:30eu posso passar para vocês.
33:32Foi quando a polícia...
33:33avistou um carro.
33:36Ele estava andando mais rápido...
33:37que os outros veículos no vídeo.
33:39O veículo em questão...
33:40era um modelo Ford Sport.
33:44Descobri uma coisa...
33:45sobre aquele carro vermelho do vídeo.
33:47Ele pertence a Charles Severance.
33:54Aquilo foi um grande divisor de águas.
34:03A polícia começou uma nova busca...
34:09por um homem chamado...
34:10Charles Severance...
34:11que eles acreditavam...
34:13poder ser o responsável...
34:14pelos três assassinatos...
34:15a sangue frio.
34:17Depois de identificarmos...
34:18Charles Severance...
34:18como nosso suspeito...
34:19nós fizemos de tudo...
34:20para localizá-lo...
34:21o mais rápido possível...
34:22porque obviamente...
34:23estávamos preocupados...
34:24que outro homicídio acontecesse...
34:25antes de podermos...
34:26encontrá-lo.
34:28Mas antes que pudessem agir...
34:30eles receberam...
34:31uma ligação estranha...
34:32da Embaixada Russa...
34:33em Washington Capital.
34:36Charles Severance...
34:37foi até Washington Capital...
34:38para tentar pedir asilo...
34:40na Embaixada Russa.
34:41E naquele momento...
34:42ele disse a eles...
34:43que estava sendo perseguido...
34:44pela cidade de Alexandria.
34:46Ele estava se imaginando...
34:47um segundo Edward Snowden...
34:49e pensou que os russos...
34:50iam dar asilo a ele...
34:51que ele poderia fugir...
34:52e tudo ficaria bem...
34:53sem ter que enfrentar...
34:53a responsabilidade...
34:54por seus crimes.
34:56Os oficiais da Embaixada Russa...
34:57rejeitaram o pedido de Severance...
34:59mas ficaram desconfiados...
35:00o bastante...
35:01para alertar a polícia...
35:02de Alexandria.
35:04Eles passaram...
35:04essa informação para nós...
35:06e foi nesse momento...
35:07que acreditamos ter achado...
35:08o nosso suspeito.
35:12A polícia de Alexandria...
35:14voltou imediatamente...
35:15à casa da namorada...
35:17de Severance...
35:17esperando pegá-lo lá.
35:20Polícia de Alexandria...
35:22vem até a porta.
35:23meu Deus.
35:32A senhora pode sair, por favor?
35:34Tá.
35:36Vamos.
35:37Ai, meu Deus.
35:38Pode ler e assinar isso, senhora.
35:40depois de identificarmos...
35:41Charles Severance como suspeito...
35:43nós cumprimos um mandado de busca...
35:44na residência da namorada dele.
35:50Nós descobrimos pela namorada...
35:52que ele tinha feito as malas...
35:53e disse que iria acampar.
35:55Onde ele está?
35:55Na Virgínia Ocidental...
35:57para onde ele sempre vai.
35:58Pode me dizer o que ele fez, por favor?
36:01Ele é procurado por um assassinato.
36:05Detetive.
36:06Com licença.
36:09Olha o que eu encontrei no porão.
36:12Calibre 22.
36:13Conseguimos descobrir...
36:14que ele tinha comprado...
36:15duas armas Calibre 22.
36:17E também encontramos...
36:18duas cápsulas gastas...
36:19de munição de uma...
36:20Remington Calibre 22 subsônica.
36:22A mesma munição rara...
36:25usada nos três assassinatos...
36:27de Alexandria.
36:29Eles encontraram as balas...
36:31mas não as armas.
36:33Na cabeça dela...
36:34somente Ellie Severance...
36:35sabiam das armas.
36:36A única explicação plausível...
36:37para a ausência delas...
36:38é que ele as levou...
36:39quando fugiu.
36:41Um Charlie Severance...
36:42armado havia fugido.
36:44Mas quando os investigadores...
36:46rastrearam seus cartões de crédito...
36:48telefone e conta bancária...
36:49conseguiram uma pista.
36:50Ele estava em Willing...
36:52na Virgínia Ocidental.
36:53Ele não tinha muito dinheiro...
36:54mas alugou um quarto...
36:55num hotel bem barato.
37:04Nós temíamos...
37:05que ele pudesse se machucar...
37:06ou quisesse sair de lá...
37:08atirando...
37:08e ele tinha armas e munição...
37:10e era óbvio...
37:10que ele não tinha medo de usá-las.
37:14Charles Severance...
37:15vem até a porta.
37:18Charles Severance...
37:19vem até a porta agora.
37:20chuta.
37:27Limpo.
37:31Mostre as mãos.
37:32Não atire.
37:33Não atire.
37:34Mãos atrás das costas.
37:35Atrás das costas agora.
37:40Charles Severance...
37:41tem o direito de ficar em silêncio.
37:43Charles Severance...
37:46o serial killer...
37:47suspeito...
37:48estava finalmente preso.
37:53Charles Severance...
37:54era um jovem...
37:55que eu conhecia na comunidade.
37:57Ele trabalhou...
37:57em uma das minhas campanhas...
37:59na década de 90.
38:01Eu não era próximo dele...
38:02mas eu lembro dele.
38:03Ele era simpático...
38:04e era muito inteligente.
38:06Ele era uma pessoa muito inteligente...
38:08assim como o Iuna Bomber...
38:09ele tinha um diploma em engenharia mecânica...
38:11ele lia muito.
38:12Charles Severance...
38:14concorreu a prefeito...
38:15e já tinha apresentado sinais claros...
38:17de doença mental...
38:18antes dos anos 2000.
38:19Em público...
38:20houve um debate infame...
38:21onde ele pegou uma bandeira americana...
38:23e saiu correndo do prédio...
38:24e andou com ela por aí.
38:25E uma pessoa do debate...
38:26saiu para pegar a bandeira...
38:27e trazer ela de volta.
38:29E...
38:29ele atacou um organizador...
38:31de um debate com um taco...
38:32quando concorreu ao congresso...
38:33e então suas duas campanhas...
38:35foram caóticas.
38:37Com Severance sob custódia...
38:40os investigadores colocaram as mãos...
38:42em uma coisa que pode explicar...
38:44por que ele entrou nessa onda...
38:45de violência assassina.
38:48Ele havia escrito...
38:48seus pensamentos mais íntimos...
38:50em uma série de cadernos.
38:52Muitas fixações sobre matar pessoas...
38:54muitas fixações sobre assassinato.
38:58Aí, olha só isso.
39:00E os cadernos também explicam...
39:01um motivo deturpado...
39:03por trás desses crimes.
39:04muitos delírios...
39:06sobre a disputa de custódia...
39:07que foi, por assim dizer...
39:09a faísca que incitou a raiva...
39:11que levou aos crimes.
39:16Ele tinha feito parte...
39:17de uma disputa de custódia...
39:19muito conturbada...
39:20sobre um filho que ele teve...
39:22com uma mulher...
39:23com quem ele teve...
39:24um breve relacionamento.
39:26O juiz acabou decidindo...
39:27que o Sr. Severance...
39:28não deveria ter contato nenhum...
39:30com o filho.
39:31Ele ficou muito triste com isso.
39:32foi a gota d'água...
39:34por assim dizer...
39:35que virou raiva...
39:36e mesmo depois de 15 anos...
39:37os escritos deixam claro...
39:39que ele ainda estava...
39:40extremamente irritado.
39:43Severance culpava...
39:44os agentes de Alexandria...
39:45de impedir que ele visse o filho.
39:51Ele queria matar...
39:52Nancy Dunning.
39:53E ele obviamente...
39:54cumpriu seu objetivo.
39:55A pergunta é por quê?
39:57Por que o foco dele...
39:57era no delegado?
40:00Primeiro de tudo...
40:01ele recebeu ordens judiciais.
40:03As pessoas que expediram...
40:04as ordens judiciais...
40:05foram representantes do delegado.
40:07Foram eles que colocaram...
40:09o nome do Dunning nos papéis.
40:14Ele pensou...
40:15quer tirar uma pessoa...
40:16da minha família...
40:17de mim, delegado Dunning?
40:18Eu vou tirar uma da sua.
40:19E talvez você aprenda a lição.
40:20Rutenio Lodato era irmã...
40:30e filha de juízes de Alexandria.
40:32E, claro, ele...
40:34tinha conflitos...
40:35com o sistema judicial...
40:36de Alexandria.
40:40Sim, por não.
40:42Eu acho que ele pensou...
40:43que de alguma forma...
40:44ele estava se vingando...
40:45do que ele chamava...
40:46de elite das autoridades...
40:47que tinha oprimido ele.
40:48um patriarca orgulhoso...
40:49ao tirar seu filho dele.
40:51É óbvio...
40:52que ele tinha uma raiva enraizada...
40:53com a cidade de Alexandria...
40:55e as comunidades...
40:56que foram impactadas...
40:57por esses eventos trágicos.
40:58não dá para se ter...
41:13um resultado justo...
41:15quando três...
41:16almas humanas...
41:17realmente lindas...
41:18são mortas...
41:19por nada mais do que...
41:20terem aberto...
41:21a porta da frente...
41:22de suas casas...
41:22não há como se ter...
41:23um resultado justo.
41:26Mas...
41:27no mundo imperfeito...
41:28em que nós vivemos...
41:29eu acho que a justiça...
41:30que poderia ser feita...
41:31foi realmente feita.
41:33Estou orgulhoso...
41:34da resposta da polícia...
41:35de Alexandria...
41:36para essa série...
41:37de acontecimentos.
41:39E como resultado...
41:40nós temos o culpado...
41:42atrás das grades...
41:43e nossa comunidade...
41:44está segura.
41:46Não tinha acabado...
41:47entende?
41:47A gente não se sente bem...
41:49não se sente feliz...
41:51só se sente um pouco aliviada.
41:54Eu finalmente respirei.
41:57eu finalmente respirei de novo...
41:59eu senti...
41:59que um peso foi tirado de mim...
42:01quer dizer...
42:01eu me senti mais leve.
42:04Segundos depois...
42:06sabendo que...
42:08ele nunca mais ia andar pelas ruas.
42:13Quando Charles Severance...
42:14foi condenado...
42:16foi um alívio.
42:18Mas ao mesmo tempo...
42:19não foi totalmente...
42:21porque não vai trazer...
42:22meu pai ou nenhum dos outros...
42:24de volta.
42:25tudo ainda é muito...
42:28frustrante...
42:30e isso...
42:30é triste.
42:32Não tenho certeza de que...
42:35o julgamento...
42:36e a condenação do criminoso...
42:38resolvem o problema.
42:40Ainda tem um grande vazio...
42:41deixado por essas três pessoas.
42:43com osED ...
42:46diminui.
42:46Algo de rec communica diz...
42:47não há para.
42:48感2
42:492
42:491
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