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Transcrição
00:00Olá, seguidores do BNews, falamos diretamente aqui da Delegacia da Polícia Civil na Piedade.
00:07Estamos com o doutor Iola Novasco, titulado Adean de Periperi.
00:10Doutor Iola, eu gostaria de saber mais detalhes sobre como foi esse processo de capturar o indivíduo.
00:17Bom, o meu serviço de investigação procurou o indivíduo, já que ele estava com uma idade de busca e apreensão,
00:23no entanto, não localizou.
00:25Então, a ideia que tivemos foi de procurarmos a família e, através de contato com o pai e negociação com o serviço de investigação,
00:32ele resolveu apresentar o filho na Delegacia da Mulher ontem, ao meio-dia,
00:36onde nós fizemos parte do interrogatório relacionado ao primeiro crime de violência doméstica, que ele não tinha sido ouvido.
00:44E, posteriormente, encaminhamos a Polinter para que o DHPP tomasse outras providências relacionadas ao interrogatório a respeito do feminicídio.
00:52Certo. A gente sabe que ele conseguiu escalar a casa e ele estava com a torno da letra eletrônica e escapou com o veículo da vítima.
01:01Gostaria de saber como foi esse processo de captura também.
01:04Bom, foi uma negociação, como eu falei. Então, a apresentação dele foi na Adean de Periperi.
01:10A questão foi que ele rompe a torno da letra eletrônica no Parque São Bartolomeu e, de imediato, vai para a casa da vítima.
01:16E, de imediato, invade a casa da vítima e comete o feminicídio na frente dos familiares.
01:20Certo. E, nesse caso, a mulher já tinha cerca de um ano que estava separada dele, né?
01:28Eu gostaria de saber como romper essa questão desse ciclo, porque a gente sabe que vários casos vêm acontecendo.
01:33Como romper esse ciclo para que novos casos não aconteçam?
01:36Na verdade, o ciclo da violência tem que ser quebrado com a voz da mulher ou, então, com a denúncia de qualquer parte que veja que aquele delito esteja acontecendo.
01:46Porque, se a polícia civil não souber que o crime está acontecendo, não tem como oferecer à mulher a rede de proteção da violência doméstica.
01:56A única forma de quebrar o ciclo é através da denúncia.
01:59E, na maioria das vezes, as mulheres que morrem, elas não procuram a delegacia e não pedem a medida protetiva, o que não foi o caso.
02:05Ela procurou, teve o inquérito pela ameaça, depois pelo descumprimento, mas ele já estava à liberdade com a tornozeleira eletrônica, então, ele rompeu a tornozeleira para cometer o crime.
02:19Certo. Muito obrigado, doutora. Boa tarde.
02:22Boa tarde.
02:24Olá, seguidores do BN News, boa tarde. Estamos aqui com a doutora Juliana Fontes, diretora do DPMCV.
02:29Doutora, eu queria saber mais detalhes sobre o conjunto geral dessa operação e que medidas estão sendo tomadas, que a gente vê um número crescente também de casos relacionados a feminicídio.
02:41Qual está sendo todo o trabalho do departamento com relação a esses casos e os números dele?
02:45É o departamento de proteção à mulher, cidadania e vulneráveis, é o departamento da polícia civil, que trabalha também, além do comodos vulneráveis, também com a proteção à mulher.
02:58E trabalha também de forma a combater, erradicar a violência contra a mulher.
03:03Em relação ao alcance do departamento, nesse departamento a gente abrange 15 delegacias especiais de atendimento à mulher, 14 núcleos de atendimento à mulher.
03:18E aqui na capital nós temos uma operação, chamada Operação Sumer, que visa justamente receber um canal que recebe as denúncias de violência durante os finais de semana,
03:28envolvendo a mulher e vulneráveis, e também efetua prisões.
03:32Há exemplo, durante esse final de semana, a equipe Sumer efetou duas prisões de descumprimento de medida praticativa de urgência.
03:40E estamos iniciando agora, na polícia civil, vamos implementar alguns projetos também, que estão em andamento.
03:49E dados mais específicos da Operação Sumer, voltando um pouquinho, eu não vou especificar mais,
03:55porque a gente precisa trabalhar de uma forma também sigilosa, de modo a proteger as nossas meninas e mulheres.
04:02Muito obrigado, doutora.
04:07Olá, seguidores do Bnews, boa tarde. Estamos aqui com o doutor Ademar Taner.
04:10Doutor, eu queria saber mais como foi a questão da prisão do homem e o que foi feito mediante essa operação?
04:17Assim que ocorreu o crime do feminicídio, o DHPP foi acionado, se dirigiu ao HGE e à residência da vítima, onde o crime foi perpetrado.
04:29E de lá, já colhemos as informações, soubemos que ele subtraiu o carro da vítima e se dirigiu para a região metropolitana.
04:37O carro foi abandonado na região metropolitana e nós seguimos para a casa do pai dele, também na região metropolitana, na tentativa de prendê-lo ainda em flagrante.
04:48Mas ele não foi localizado imediatamente. No mesmo dia, foi representado pela prisão dele e a CEAP comunicou ao juiz o rompimento da tornozeleira que ele usava para não se aproximar da vítima.
05:01Ele rompeu essa tornozeleira antes de cometer o crime, justamente no momento que ele se dirigia para a casa da vítima.
05:06E lá, abandonou a tornozeleira próximo ao parque de São Bartolomeu. A vara da violência doméstica e paz no lar, com a informação do rompimento da tornozeleira, decretou a prisão dele e nós lançamos no vídeo monitoramento para tentar identificá-lo assim que saiu o mandado de prisão contra ele.
05:27Muito obrigado, Doutor.

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