A Polícia Federal investiga um esquema bilionário pra favorecer candidatos nas últimas eleições municipais no Rio de Janeiro. A operação foi chamada de Teatro Invisível porque a fraude incluía a contratação de atores para espalhar fake news.
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00:00A Polícia Federal investiga um esquema bilionário para favorecer candidatos nas últimas eleições municipais no estado do Rio de Janeiro.
00:09A operação foi chamada de teatro invisível, porque a fraude incluía a contratação de atores para espalhar fake news.
00:18A investigação apontou um prejuízo de 3 bilhões e meio de reais aos cofres públicos.
00:23A Justiça determinou o bloqueio desse mesmo valor da conta dos investigados.
00:27Na operação de hoje, agentes da Polícia Federal cumpriram 10 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Cabo Frio, Itaguaí e Mangaratiba, além de juiz de fora em Minas Gerais.
00:38Entre os investigados estão o prefeito de Cabo Frio, doutor Serginho do PL, o deputado estadual Valdeci da Saúde do PL,
00:46o prefeito eleito de Itaguaí, doutor Rubão do Podemos, que disputou a eleição sob júdice e foi impedido de tomar posse,
00:53e o ex-candidato à prefeitura de Mangaratiba, Arão do PP.
00:56Eles são suspeitos de crimes de obstrução da Justiça, Caixa 2, fraude em procedimentos licitatórios e lavagem de dinheiro.
01:03Segundo as investigações, a quadrilha divulgava fake news e convencia os eleitores a mudar o voto.
01:09A organização criminosa contratava atores para fazer apresentação nas ruas para influenciar o voto e desmoralizar os demais candidatos.
01:18O teatro era gravado e disseminado nas redes sociais.
01:21Na mira da Operação Teatro Invisível também estão os donos de oito empresas que mantinham contratos com as prefeituras.
01:28Os atores recebiam R$ 2 mil para divulgar as informações falsas.
01:32Já os coordenadores do esquema ganhavam R$ 5 mil por mês.
01:36Obrigado.