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TecnologiaTranscrição
00:00E os desafios científicos incluem até mesmo acompanhar a trajetória de rochas espaciais
00:07muito distantes no espaço, mas que podem representar riscos ao nosso planeta.
00:14Vamos dar uma olhada na reportagem.
00:19Pela vastidão do universo, objetos celestiais gigantescos viajam em trajetórias imprevisíveis.
00:27Alguns deles podem representar riscos à Terra.
00:31Não à toa, a NASA monitora inúmeras rochas para garantir que estejamos preparados caso surja alguma ameaça real.
00:38Os asteroides, considerados potencialmente perigosos, têm mais de 140 metros de diâmetro
00:43e se aproximam de até cerca de 7 milhões e meio de quilômetros da Terra.
00:48No entanto, mesmo asteroides menores podem causar danos significativos em caso de impacto.
00:53É o caso do 2023 DW, descoberto recentemente.
00:59Com 50 metros de diâmetro, que é mais ou menos o tamanho de uma piscina olímpica,
01:03ele tem uma chance bem pequena, quase improvável, de atingir nosso planeta em fevereiro de 2046.
01:11Porém, uma colisão dele com a Terra em uma região habitada poderia devastar uma cidade inteira.
01:17Algo mais grave do que o evento de 2013 em Chelyabinsk, na Rússia,
01:22quando um meteoro bem menor causou grandes estragos.
01:26Dentre aqueles sob a mira dos cientistas, outros se destacam, como o Apophis.
01:31Quando descoberto em 2002, ele assustou cientistas com um tamanho impressionante,
01:36quase 10 vezes maior que o Cristo Redentor, com 379 metros de diâmetro.
01:42Felizmente, após anos de observação, a NASA concluiu que não há risco de colisão nos próximos 100 anos.
01:49Mas imagine o estrago que um impacto assim poderia causar.
01:53Estamos falando de terremotos, tsunamis e incêndios globais.
01:58Já o 2011, o L-21, apelidado de assassino de planetas,
02:02passou relativamente perto da Terra em 2024, a quase 6 milhões e meio de quilômetros daqui.
02:08Com 2.300 metros de diâmetro, ele tem potencial para causar destruição em escala global.
02:16Por isso, continua recebendo atenção especial.
02:20O 2024 YR-4, descoberto em dezembro do ano passado, também despertou cautela.
02:27Com 60 metros de diâmetro, ele tem uma chance mínima, cerca de 2% de colidir com a Lua em 2032.
02:35Embora os especialistas acreditem que ele passará longe da Terra, a trajetória desta rocha ainda é monitorada.
02:43A lista inclui ainda nomes como o Benu, com 490 metros, e uma chance ínfima de colisão em 2.182,
02:52e o 1950 DA, que embora improvável, poderia causar catástrofes globais em 2.880.
03:00Cada um deles lembra a importância do monitoramento espacial.
03:05Lindley Johnson, gerente do Programa de Defesa Planetária da NASA, reforça.
03:10O objetivo é detectar qualquer possível impacto com antecedência,
03:14para que possamos desviar esses corpos protegendo nosso planeta.
03:18A missão DART, por exemplo, foi um sucesso.
03:21A NASA enviou uma espaçonave para colidir com o asteroide Dimorphos e conseguiu alterar a órbita dele,
03:28demonstrando a viabilidade da técnica de impacto cinético para a defesa planetária contra ameaças de asteroides.
03:35Embora os riscos dos asteroides mencionados sejam pequenos, a vigilância constante é a nossa melhor defesa.
03:42No final das contas, o universo pode ser imprevisível.
03:45Por isso, é crucial estarmos prontos para enfrentar desafios dessa natureza.