Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • 14/04/2025
O ex-presidente do Banco Central, Arminio Fraga, aliado do governo, sugeriu congelar o salário mínimo por até seis anos como forma de controlar os gastos públicos. A proposta gerou forte repercussão e abriu novo debate sobre o equilíbrio fiscal.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/TIpplvT0L58

Canal no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/ospingosnosis

Threads:
https://www.threads.net/@jovempannews

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews

#JovemPan
#OsPingosnosIs

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00O ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, propôs congelar o salário mínimo por seis anos.
00:06Ele argumentou que a ação seria necessária diante dos gastos públicos totalmente descontrolados.
00:13O economista destacou que a Previdência Social e a Folha de Pagamento da União
00:17representam uma das maiores despesas do governo e necessitam de uma ampla reforma.
00:23Apesar de reconhecer que a medida não seria bem recebida pelo governo,
00:27o qual ele apoiou, inclusive, no segundo turno das eleições de 2022,
00:32Armínio defendeu a ideia, dizendo ser essencial para conter o aumento descontrolado das despesas públicas.
00:40Combinada com o congelamento do salário mínimo em termos reais, ou seja, sem o aumento acima da inflação,
00:48o ex-presidente do Banco Central sugeriu ainda uma redução nos gastos tributários em 2% do PIB,
00:55afirmando ser a receita necessária para virar o jogo na economia brasileira.
01:01Você, Cristiano Beraldo, a solução apontada por Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central,
01:08o diagnóstico feito por ele e essa sugestão de congelamento do salário mínimo por seis anos.
01:14Quais suas considerações, Beraldo?
01:16É assustador, né?
01:19Porque imagino o que aconteceria com alguém que ganha um salário mínimo
01:24se esse valor não acompanhasse o reajuste da inflação,
01:31esse custo de vida que cada vez sobe mais no Brasil.
01:36Daqui a seis anos essa pessoa estaria absolutamente inviabilizada
01:39e seria jogada nas costas do governo.
01:45Então, o problema, no meu ponto de vista, o problema não é esse.
01:51O problema é que essa manifestação de Armínio Fraga
01:55demonstra que ele tem absoluta descrença na possibilidade de um crescimento do Brasil
02:02na geração de riqueza a partir da movimentação econômica
02:08que permita que o país destrave, avance.
02:12Então, esse cenário, ao que parece, não está colocado ali para ele.
02:18Mas tem um outro aspecto, Caniato, que para mim é muito mais importante,
02:23que é esse sistema que o governo brasileiro se viciou
02:27porque só pensa em reeleição, em eleição e reeleição,
02:30que é tornar a população brasileira cada vez mais dependente
02:36de programas de assistência social.
02:38Quer dizer, o que justifica uma pessoa que está há cinco anos recebendo Bolsa Família?
02:44Isso significa que o governo é absolutamente incompetente
02:48para permitir um ambiente de negócio que gere emprego,
02:53que permita novas oportunidades.
02:56E aí cria-se essa dependência onde as pessoas simplesmente se entregam,
03:03desistem, não querem mais colaborar com nada,
03:06vão fazer o mínimo ali necessário para sobreviver e tocar a vida,
03:10até que a vida acabe.
03:11E aí é como se desligasse a luz, não vai fazer absolutamente nenhuma diferença.
03:15Então, a nação brasileira, como força, ela está cada vez mais fraca.
03:23E a gente precisa entender as raízes desse problema para propor soluções.
03:29Eu, pessoalmente, não ouvi a fala inteira do ex-presidente do Banco Central,
03:35Arminio Fraga, mas este tipo de iniciativa,
03:39de congelamento de salário mínimo, por exemplo,
03:42isso para mim não faz absolutamente nenhum sentido
03:44e não vai resolver problema algum.
03:46Pois é, eu acho que a gente já tinha debatido algumas questões
03:49que envolviam o rombo nas contas,
03:53o déficit fiscal e também o Dávila tratava
03:56da possível nova reforma da Previdência,
03:59alguma coisa que a gente vai ter que encarar possivelmente
04:02nos próximos cinco ou dez anos, né, Dávila?
04:05Mas Arminio Fraga, fazendo esse diagnóstico,
04:09achando que seria necessário congelar o salário mínimo
04:13em pelo menos seis anos para melhorar as contas públicas,
04:16porque, segundo ele, os gastos com a Previdência Social
04:19aumentaram demais e comprometem um percentual gigantesco
04:23com os gastos primários.
04:25Agora, eu não sei se a maneira como ele colocou isso
04:29talvez tenha sido a mais adequada.
04:31Se ele tivesse falado em desvinculação
04:34da aposentadoria, do salário mínimo,
04:38talvez a interpretação fosse outra nesse momento, né, Dávila?
04:42É verdade.
04:43Mas primeiro é preciso fazer um reparo aí na fala de Arminio Fraga
04:47que eu acho importante, inclusive,
04:49para não dar esse mal entendido que o Beraldo bem trouxe.
04:52Não é que ele congela o salário mínimo,
04:54é que o salário mínimo vai ser reajustado apenas pela inflação
04:57e não acima da inflação.
04:59Então, a correção da inflação terá.
05:01O que não é é o caso do governo que garante aumento real do salário mínimo.
05:07Porque é isso que vem dando esse enorme impacto nas contas públicas.
05:12E por que Arminio acha que, ao frear o crescimento real do salário mínimo
05:18e não a correção da inflação,
05:19é fundamental para estancar o aumento do gasto público?
05:22Porque 60% do gasto orçamentário brasileiro
05:27está atrelado ao salário mínimo.
05:30É aquele número que eu gosto de citar aqui no nosso Pingos nos diz.
05:34Cada um real que sobe o salário mínimo
05:37tem um impacto de 380 bilhões de reais nas contas públicas.
05:41Então, um governo que garantiu dar aumento real do salário mínimo ano após ano
05:48e você tem esse salário vinculado a 60% das despesas do orçamento,
05:54isso significa uma trajetória da dívida pública suicida.
05:58É o que está acontecendo no Brasil.
06:00Nós já estamos chegando perto de 80% do PIB,
06:04relação dívida PIB.
06:05É a maior dívida de todos os países emergentes.
06:09E o que isso mostra?
06:11Quando você tem uma dívida crescente,
06:13o mercado acha que você está perdendo o controle.
06:16É que nem você está na sua casa,
06:19gastando muito mais do que você ganha
06:21e pedindo dinheiro emprestado.
06:22É óbvio que o juro vai ser maior.
06:24E veja o impacto disso.
06:26A gente está falando hoje,
06:28o orçamento da nação,
06:30esse ano,
06:312 trilhões e 300 milhões de reais.
06:35Metade disso,
06:361 trilhão de reais,
06:38nós gastamos pagando juros sobre a dívida.
06:42Então, veja só,
06:43se não estancar esse crescimento do gasto público,
06:47nós vamos amanhã consumir 100% do que nós arrecadamos
06:51só com folha e pagamento da dívida,
06:53do juros sobre a dívida.
06:55E aí não vai sobrar dinheiro para nada.
06:57Não vai sobrar dinheiro para hospital,
06:59para educação,
07:00para infraestrutura,
07:01para equipar as polícias,
07:03para construir presídio,
07:04não vai ter dinheiro para mais nada.
07:05nós estamos a caminho desse suicídio fiscal no Brasil,
07:10por causa dessa irresponsabilidade fiscal do Brasil.
07:14E ninguém tem coragem de mexer na questão central,
07:18que é justamente desvincular o aumento real do salário mínimo
07:24de todos esses benefícios e aposentadorias
07:27que estão atrelados a esse gasto de 60% do orçamento da nação.
07:31Pois é, só reforçando inclusive essa informação trazida pelo Dávila,
07:37porque o congelamento em termos reais
07:39significa não ter aumento do salário mínimo acima da inflação.
07:44Ficaria exatamente no limite da inflação acumulada em determinado período,
07:49no caso, em um intervalo de 12 meses, em um ano.
07:52Você, Mota, o Armínio Fraga,
07:55que foi inclusive presidente do Banco Central
07:58na segunda gestão de Fernando Henrique Cardoso
08:01e que no ano de 2022 manifestou apoio ao então candidato Lula,
08:08mas que meses depois de Lula sentar na cadeira presidencial,
08:11ele se disse preocupado com as medidas que estavam sendo tomadas.
08:14Ele concedeu, acho que uma entrevista à Vejinha do Rio de Janeiro,
08:18à Veja Rio,
08:18dizendo que eles estavam apostando em ideias muito velhas,
08:23ideias que não davam certo.
08:24E agora o diagnóstico dele,
08:26congelamento do salário mínimo por seis anos.
08:30E a gente fica pensando, né, Caniato,
08:33que se abrirem a vaga de presidente do Banco Central,
08:36talvez dê para a gente se candidatar, né?
08:38Porque nós avisamos o que ia acontecer.
08:42E é interessante que essas pessoas que,
08:45podendo saber mais,
08:47talvez tenham optado por saber menos,
08:51o interessante é que elas não têm que viver com as consequências
08:54do que está acontecendo no Brasil hoje.
08:57Elas continuam comendo picanha,
08:59tomando cerveja,
09:00comendo ovo,
09:01bebendo café,
09:03enquanto o resto do Brasil
09:04tem uma situação diferente.
09:07Eu ia chamar atenção
09:08para isso.
09:09Na verdade, ele se expressou mal.
09:11A frase que ele teria dito é
09:13que seria uma boa medida
09:15congelar o salário mínimo
09:17em termos reais.
09:18Congelar aí foi um verbo
09:20totalmente mal empregado.
09:22Na verdade, o que ele disse
09:23é que você deveria
09:24manter o salário mínimo
09:27com o mesmo poder de compra,
09:30reajustando só,
09:31levando em consideração
09:33a inflação.
09:34É importante prestar atenção nisso,
09:36porque parece que o governo atual
09:38resolveu aumentar o salário mínimo
09:41em termos reais.
09:43Isso é mais ou menos assim.
09:45Você contratou um funcionário
09:47para trabalhar para você.
09:48Aí você disse,
09:49olha, eu vou te pagar
09:50dois mil reais por mês.
09:51Muito bem.
09:52Aí no mês seguinte você diz,
09:53agora eu vou aumentar você
09:54para dois e duzentos.
09:55No outro mês você diz,
09:56agora eu vou aumentar você
09:57para dois e quatrocentos.
09:59Mas o seu funcionário,
10:00ele não está trabalhando melhor,
10:02ele não aumentou
10:03a produtividade dele,
10:04ele não está fazendo nada demais
10:06para merecer aquilo.
10:07O que acontece?
10:08Vai chegar um dia
10:09em que você está gastando
10:10todo o dinheiro da sua empresa
10:12para pagar salário
10:13para aquele funcionário.
10:14Vai chegar um dia
10:15em que aquele funcionário
10:16está ganhando dez mil reais.
10:18Isso guardadas
10:19às devidas proporções
10:21é o que acontece
10:22com essa política de aumento real.
10:24Você pode dar aumento real
10:26para as pessoas
10:27quando a produtividade
10:30do Brasil melhora,
10:32quando o país fica mais rico.
10:34Mas o Brasil não está indo
10:36nessa direção.
10:37e é lógico,
10:39como o salário mínimo
10:39é usado para calcular
10:41uma série de outras despesas
10:43do governo,
10:44cada vez que você aumenta
10:46o salário mínimo,
10:47essas despesas crescem
10:49em termos reais,
10:50acima da inflação.
10:52Não existe receita melhor
10:54para o desastre.
10:55E aí a gente vê
10:57uma situação
10:58que é uma tempestade perfeita.
11:00Um governo que gasta
11:01cada vez mais
11:02e aí tem que emitir
11:04cada vez mais dinheiro.
11:05Todo programa eu explico isso.
11:07Quando o governo
11:08emite mais dinheiro,
11:10os preços sobem.
11:12A inflação,
11:13o preço,
11:13é a consequência
11:15do gasto do governo.
11:16E aí eu acho que
11:17o ex-presidente
11:18do Banco Central
11:19fez uma crítica adequada,
11:22que talvez esteja
11:24um pouco atrasada
11:25e ele tenha escolhido
11:27as palavras,
11:28não foram as melhores palavras,
11:30mas a crítica
11:31está perfeita.
11:33Pois é,
11:33e claro que a gente
11:34tem que fazer
11:35uma reflexão
11:36acerca da situação
11:37que a gente enfrenta,
11:39principalmente,
11:40eu fico imaginando
11:40aqueles que vivem
11:42da aposentadoria
11:43do INSS,
11:44Cristiano Beraldo.
11:46Há uma desvalorização
11:48do real,
11:50é preciso a gente fazer
11:50a comparação
11:51de, sei lá,
11:53o quanto cem reais
11:54valiam nos anos noventa,
11:57ali quando foi implementado
11:58o real,
11:58e quanto ele vale hoje,
11:59e é preciso também
12:01considerar esses aumentos reais,
12:03o quanto isso impacta
12:04nas contas públicas,
12:06o Dávila trouxe
12:07esse percentual,
12:08cada real,
12:09cada aumento
12:10de um real,
12:11isso tem um impacto
12:12absurdo,
12:13mais de trezentos bilhões
12:14nas contas públicas.
12:16Qual é a saída
12:16para esse
12:17emaranhado
12:19de despesas,
12:20má gestão,
12:22um governo
12:23que muitas vezes
12:23se utiliza
12:24desses dispositivos
12:25para impulsionar
12:27uma administração
12:28que não vai bem,
12:29e quando isso
12:30chega mais próximo
12:31a uma eleição,
12:33muitas vezes
12:34eles turbinam,
12:35inclusive,
12:36programas sociais,
12:37qual é o caminho
12:38para a gente
12:39observar
12:40um país
12:41mais eficiente,
12:43que não dependa
12:43tanto
12:44desse tipo
12:45de artimanha
12:47política
12:47que acaba
12:48destruindo
12:49inclusive
12:49as contas públicas,
12:50hein,
12:50Beral?
12:52A concepção
12:53do Estado brasileiro
12:54está completamente
12:55errada,
12:56Caniato.
12:57A gente
12:57vive uma dinâmica
12:59em que se estimula
13:01a falta
13:01de produtividade,
13:03se estimula
13:03a falta
13:04de iniciativa,
13:07se estimula
13:08a dependência
13:09do Estado,
13:11o conceito
13:12de previdência
13:13social
13:14não foi
13:15modernizado,
13:16a gente
13:16faz
13:16reformas
13:18simplesmente
13:18financeiras
13:19e vai apertando
13:20aqui e ali,
13:22mas é preciso
13:22redefinir
13:24esse Estado
13:24brasileiro
13:25para que ele
13:25se torne
13:26viável,
13:26coisa que ele
13:27não é hoje.
13:29Falar em
13:30correção
13:30pela inflação
13:31ou acima
13:32da inflação,
13:32a gente precisa
13:33lembrar
13:33que até isso
13:35no Brasil
13:35é manipulado,
13:37a gente observa
13:38os números
13:38que são cuspidos
13:39pelo IBGE
13:40e aí a gente
13:41entende
13:42por que
13:42que os diretores
13:44do IBGE
13:44que funcionários
13:46de carreira
13:47estão pedindo
13:48demissão,
13:48afastamento,
13:49porque a coisa
13:50se torna inviável,
13:51a manipulação
13:52de números
13:53para apresentar
13:55um Brasil
13:55irreal,
13:57ela é muito
13:57evidente,
13:59só que as pessoas
13:59vão recebendo
14:02o dinheiro,
14:02elas precisam
14:03ao mercado,
14:03elas precisam
14:04fazer compra,
14:04elas precisam
14:05colocar comida
14:05na mesa,
14:07além disso,
14:07ainda tem todo
14:08esse problema
14:09de bete,
14:10de desperdício
14:11de dinheiro,
14:11disso,
14:11daquilo,
14:12mas o fato
14:13concreto
14:14é que hoje
14:14o Brasil
14:15é um estado
14:15completamente
14:16desorganizado,
14:17aliás,
14:18eu soube
14:18esses dias
14:19que para
14:20famílias
14:21que têm
14:22um filho
14:22autista
14:23há um acréscimo
14:24de mil e
14:25quinhentos reais
14:26por mês
14:27ao Bolsa Família,
14:29então você vê,
14:30quem que está
14:31fazendo
14:32essa
14:33verificação
14:35do estado
14:36dessas
14:37crianças,
14:38para ter
14:39certeza que
14:40não há fraude
14:40em algo
14:42como isso,
14:43tão importante,
14:45porque as coisas,
14:46os benefícios
14:46vão sendo criados,
14:47eles vão se
14:48acumulando,
14:49só que a gente
14:50não presta atenção,
14:51de repente tem lá
14:52bilhões de reais
14:54sumindo,
14:55desaparecendo
14:56do orçamento,
14:58porque alguém ali
14:59fez uma fraude,
15:01o Brasil
15:02precisa de controle,
15:03de organização,
15:04o Brasil
15:05precisa de propósito,
15:06o estado brasileiro
15:07não tem um propósito
15:08caniato,
15:10pode perguntar,
15:11o governo
15:12atual foi eleito
15:13sem plano
15:13de governo,
15:15se perguntar
15:15qual é o projeto
15:16para o Brasil
15:17daqui a 20,
15:17350 anos,
15:19não tem,
15:21aí dizem,
15:21não,
15:21mas eu só vou ficar
15:22aqui quatro anos,
15:22mas o trabalho
15:23de quem assume
15:24o governo
15:25é preparar
15:26o país
15:27para o futuro,
15:29mas isso
15:30simplesmente
15:31não está na mesa,
15:32não é discutido,
15:33e a gente fica
15:34correndo atrás do rádio,
15:35correndo atrás do rádio,
15:35cada vez tem menos rádio
15:38e tem menos energia
15:39para continuar correndo,
15:40mas chega o momento
15:41que nós vamos cair morto,
15:42porque simplesmente
15:43chegamos ao limite máximo.
15:45Pois é interessante
15:46esse apontamento
15:48que você fez
15:49em relação a esse
15:50adicional no Bolsa Família
15:52para famílias
15:54com crianças
15:55ou com pessoas
15:56que,
15:57autistas,
15:58com espectro autista,
15:59e aí
15:59isso me fez lembrar
16:01de um mercado
16:03que foi criado
16:04em relação
16:04àqueles benefícios
16:06para pessoas
16:07que tinham
16:07alguma doença
16:08para adquirir carros,
16:10e teve,
16:11em algum momento
16:11eles tiveram
16:12que moralizar isso,
16:13porque o cara
16:13tinha uma escoliose,
16:15um leve desvio
16:17nas costas,
16:18e aí achavam
16:18um CID,
16:20identificavam
16:21uma doença
16:22e o camarada
16:23pagava,
16:23sei lá,
16:2340% menos
16:24em um carro
16:25de 100 mil reais,
16:26então assim,
16:26cria-se um mercado,
16:27aí já tem o médico
16:28picareta
16:29que vai dar o laudo,
16:30aquelas coisas todas,
16:31que a gente conhece bem,
16:33que a gente poderia ficar
16:34aqui um programa inteiro
16:35falando daquelas coisas
16:37que a gente conhece bem
16:38aqui no Brasil,
16:38vai lá,
16:38Beraldo.
16:39É o país da meia entrada,
16:41Caniato,
16:41onde os shows
16:43cobram o dobro
16:44para poder vender
16:44pela metade
16:46que o que tem de estudante
16:47é uma coisa impressionante.

Recomendado