O governo federal pediu apoio máximo do Congresso à PEC da Segurança Pública. Segundo entidades policiais, o Planalto “finge se importar” com o tema. Parlamentares e governadores da oposição criticam a medida proposta pelo Ministério da Justiça, mesmo após ajustes no texto, afirmando que a União quer concentrar os poderes sobre a polícia e acusando o governo de não ter competência para gerir as forças sozinho. O deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP), em entrevista exclusiva, analisou o tema e debateu sobre a pauta com os comentaristas do Tá Roda. O parlamentar também falou sobre sua proposta para que o presidente da República e os ministros de Estado tenham seguranças sem armas.
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NotíciasTranscrição
00:00Sobre segurança, o governo quer apoio máximo do Congresso à PEC da Segurança Pública para garantir que a oposição não domine a proposta.
00:08Apesar de cederem em alguns pontos do projeto para tentar amenizar as resistências, parlamentares e governadores da oposição criticam fortemente a medida,
00:18afirmando que a União quer concentrar os poderes sobre a polícia e acusando o governo de não ter competência para gerir as forças sozinho.
00:27Entidades policiais também reagiram de forma contrária à proposta e chamaram o texto de inadequado e desnecessário,
00:35acusando o ministro da Justiça de tentar desviar a atenção dos reais problemas do país.
00:40A crise na segurança que o país enfrenta veio à tona em pesquisa Datafolha,
00:45que revelou que 58% dos brasileiros veem o crescimento da criminalidade nos últimos 12 meses.
00:53Sobre este assunto, a gente recebe aqui no Tá Na Roda desse domingo o deputado federal Paulo Bilinski,
01:00que é presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados.
01:03Deputado, bem-vindo, um prazer te receber.
01:06Muito obrigado pela oportunidade, é um prazer estar aqui com vocês.
01:10Eu sei que a gente já mudou de convidado, mas eu queria saber se eu posso chamar a doutora Priscila de Pri.
01:16Claro que pode.
01:17Porque ela mora no meu coração.
01:19Todos nós chamamos a doutora Priscila de Pri.
01:22É porque você tem uma ligação com o deputado, né, Priscila?
01:25É boa advogada ela ou deputado?
01:28Explica pra gente.
01:29Excelente, excelente.
01:30A Priscila, hoje em dia, a gente conversa muito no telefone,
01:37falando principalmente de projetos de lei.
01:39Então eu conto com o apoio de centenas de pessoas maravilhosas
01:44e ela é uma das pessoas que eu sempre ligo pedindo socorro,
01:49principalmente quando a gente tem que enfrentar algumas loucuras do Congresso Nacional aí.
01:55São juridicamente absurdas, ela sempre me auxilia.
01:58Obrigado, Priscila.
01:58Tá muito bem assessorado, viu, doutor Paulo Bilinski.
02:01Agora, deputado, eu quero entender de você,
02:04deste encontro que houve essa semana, na terça-feira, se não me engano,
02:07entre o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski,
02:10e os líderes da Câmara dos Deputados,
02:13inclusive o senhor que é presidente da Comissão de Segurança Pública.
02:17Eu quero entender como é que foi esse encontro, o que foi dito.
02:22Olha, ele entregou pra gente o texto da PEC da Segurança.
02:27Essa PEC é pra ser a grande contribuição do ministro Lewandowski
02:33e do presidente Lula pra segurança pública no Brasil.
02:37Nas palavras do ministro, é como se fosse o SUS da segurança pública.
02:43E partindo daí, a gente já vê que não é uma grande ideia.
02:48Se você tiver o mínimo de conhecimento de como o SUS funciona,
02:52você vai saber que o SUS hoje é uma tabela extremamente defasada
02:58e que ele só funciona porque existem esforços heróicos do município,
03:04do Estado e dos parlamentares pra permitir que ele continue funcionando.
03:11Então, começa o discurso dizendo
03:13que esse vai ser o SUS da segurança pública.
03:15Você já sabe que vai ser uma coisa muito complicada.
03:18Mas a história dessa PEC, a história desse texto,
03:22começa no final do ano passado,
03:24quando Lewandowski apresentou essa alteração de competências legislativas da União.
03:31Então, altera a Constituição Federal pra permitir
03:34que a União legisle sobre segurança pública
03:37em situações que, desde 1988, ela não pode.
03:43Ele altera as competências da Polícia Rodoviária Federal,
03:47da Polícia Federal,
03:49e, por final, ele insere a GCM no 144 caput da Constituição.
03:55Mas, veja, o texto que foi apresentado no final do ano passado
04:00parava na competência da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal.
04:07Não falava sobre GCM no 144.
04:11E foi um texto tão ruim,
04:14tão rechaçado por parlamentares e por governadores,
04:19que acabou que o ministro colocou na geladeira
04:22e ficou quietinho porque sabia que não ia ter como argumentar
04:27a favor daquela maluquice que ele estava propondo.
04:30Bom, vieram essas decisões do Supremo, mais recentes,
04:35que falam sobre a GCM exercer o poder de polícia.
04:42E aí o ministro resolveu requentar essa PEC,
04:46inserindo no 144 as guardas civis metropolitanas.
04:50E o que a gente vê aqui?
04:53Eu até adiciono um elemento para o debate,
04:57dizendo assim,
04:59é o ministro Lewandowski permitindo que o SCF legisle.
05:04Por quê?
05:05Porque os artigos da PEC que falam
05:09sobre a restrição da GCM
05:12somente poder realizar patrulhamento urbano
05:17e a obrigação da GCM ter uma ouvidoria externa
05:25e receber, sofrer a fiscalização externa do Ministério Público
05:31são trechos de votos dos ministros do STF.
05:37Então, assim, o que a gente tem na mão
05:39é uma PEC absurda,
05:41uma PEC que não contribui em nada
05:44para o Estado da Segurança Pública no Brasil,
05:47mas que traz para a União
05:49muito mais poder,
05:51ingessando a GCM,
05:54que é o que a gente tem de mais moderno,
05:58digamos assim,
05:59em descentralização do poder de polícia.
06:02Deputado, eu vou abrir aqui para o nosso time
06:04te fazer algumas perguntas.
06:05O Gesualdo Almeida vai te fazer a primeira pergunta.
06:08Deputado, boa tarde.
06:10Deputado, eu pude dar uma olhada também no texto dessa PEC
06:12e evidentemente que agora ela sai da mão do Executivo
06:15e passa a ser debate da Câmara,
06:16que poderá trazer as suas contribuições.
06:19Mas, em especial, deu para perceber
06:20que se aumenta as atribuições da Polícia Federal,
06:23principalmente para crimes ambientais,
06:25fala-se também da GCM
06:27e parece que a perspectiva é unificar a troca de informações
06:30entre essas polícias, pelo menos do ponto de vista da ideia.
06:34Embora, aliás, uma armadilha.
06:35Se os entes federados não cumprirem os requisitos
06:38impostos pelo governo federal,
06:40pode haver restrição no repasse de verbas.
06:43Dentro dessa perspectiva,
06:45a oposição para o debate dessa PEC
06:47contribuirá com quais propostas?
06:50Essa pergunta é muito boa
06:52e ela reflete uma forma de pensamento
06:56do governo federal americano.
06:58Nos Estados Unidos, os estados são muito independentes.
07:03E o Donald Trump, hoje o presidente dos Estados Unidos,
07:05ele tem algumas ferramentas que ele pode utilizar
07:08para convencer os estados a seguir as políticas dele.
07:13E os estados são bem independentes em relação a alguns pontos.
07:17E uma das estratégias do Donald Trump
07:19é cortar o financiamento federal para esses estados.
07:24Só que se a gente for analisar o financiamento federal
07:29para a segurança pública no Estado de São Paulo,
07:32a gente vai perceber que não existe.
07:34É praticamente nulo, ínfimo,
07:38comparado com o investimento que o Estado faz.
07:41Então, essa ferramenta de convencimento
07:46não tem tanta força e não tem tanta utilidade.
07:51Até porque o orçamento federal para a segurança pública
07:55foi cortado de forma bem significativa
07:59em 500 milhões de reais,
08:02porque, segundo a Casa Civil,
08:03esses fundos teriam outros destinos.
08:08Isso foi depois do Lewandowski ir lá,
08:11bater na porta e perguntar
08:12poxa, por que vocês vão cortar 500 milhões de reais
08:15no meu orçamento?
08:16E eles responderam, olha, fica quietinho,
08:19a Casa Civil já tem destino para esse dinheiro.
08:23Então, financiar a segurança pública
08:24nunca foi uma prioridade do governo Lula.
08:27Investir na segurança pública
08:29nunca foi uma prioridade do governo Lula.
08:32Então, eu vejo como uma ferramenta de coerção,
08:35mas que também não é muito eficiente,
08:37porque os Estados não dependem disso.
08:40O nosso objetivo, como Câmara dos Deputados,
08:43é permitir um maior financiamento
08:47da segurança pública.
08:48Isso já é discutido amplamente,
08:51inclusive com a criação da imposição
08:55de limites mínimos para a segurança pública
08:59dentro da destinação das emendas parlamentares.
09:02Hoje, os deputados federais têm, em média,
09:0550 milhões de reais de emendas parlamentares.
09:09E eles somente têm a obrigação de destinar
09:1350% para a saúde.
09:17Um dos nossos objetivos é também criar
09:19uma destinação mínima para a segurança pública.
09:23Mas isso a gente vai, com certeza,
09:25alterar durante a comissão especial
09:28que vai discutir o texto.
09:29Muito interessante essa proposta
09:31de deixar um mínimo ali para a segurança,
09:33já que é o maior problema, segundo os brasileiros,
09:35segundo a pesquisa que a gente estava repercutindo
09:37aqui do Datafolha.
09:39Deputado, você sabe que aqui na nossa bancada
09:40a gente tem o Luiz Fernando Pacheco,
09:42que em assunto de segurança,
09:44ele arrepia.
09:45E ele falou que tem uma pergunta espinhosa para você,
09:48a gente vai ouvir agora.
09:49Vai lá, Pacheco.
09:51Não, deputado, muito boa tarde.
09:54Eu discordaria do início ao fim da sua fala
09:59se não fosse esse final que eu achei realmente muito interessante.
10:04É verdade, se temos uma verba obrigatória para a saúde,
10:12deveremos ter também uma verba obrigatória para a segurança pública,
10:16que é o problema, como disse o Kobayashi,
10:18que mais preocupa os brasileiros hoje em dia.
10:23A gente precisa tratar a segurança pública com seriedade.
10:28E o governo federal está fazendo isso, deputado.
10:31Se o governo federal não fizesse nada,
10:34certamente o senhor estaria aqui dizendo
10:36não, porque o governo não quer saber,
10:39porque o governo não está nem aí.
10:41Quando o governo manda uma PEC,
10:43o Congresso responsável tem que discutir,
10:48trabalhar, aperfeiçoar a PEC.
10:51Claro, o Congresso Nacional está ali para isso,
10:54para aperfeiçoar as medidas,
10:57para também aperfeiçoar as medidas propostas pelo Executivo.
11:04A PEC me parece muito boa.
11:06Essa questão de repasse dos dinheiros aos Estados
11:10é uma forma de tentar unificar o discurso e a política no país inteiro.
11:21O ministro Lewandowski, ainda já tendo mandado a PEC
11:26para o Congresso Nacional, está aberto às discussões.
11:31Eu hoje sairei aqui da Jovem Pan,
11:35às seis horas da tarde,
11:36e vou me encontrar com o ministro Lewandowski,
11:39justamente para tratar desses temas
11:42e do que a gente pode aperfeiçoar ou não
11:46nessa proposta de emenda constitucional.
11:49Não só eu, como vários outros operadores do direito,
11:54gente que conhece segurança pública.
11:56Então, deputado,
11:58eu cumprimento Vossa Excelência,
12:05mas discordo fortemente,
12:07principalmente quando o senhor faz uma mistura aí
12:10de segurança pública com o SUS.
12:12até porque o SUS é uma grande conquista.
12:17O próprio Lewandowski faz essa comparação,
12:19ele chama de SUSP, inclusive.
12:21Para com isso, Paixinho.
12:22Não, mas...
12:22Pergunta logo, pergunta longa o que você está fazendo aí.
12:25Não, o deputado falou que o Lewandowski
12:28compara com o SUS.
12:29Por quê?
12:30Porque o SUS é um sucesso.
12:31E o Lewandowski quer que a PEC da segurança pública
12:34seja um sucesso.
12:35Não fracasso igual o SUS.
12:37E você, Diego Tavares,
12:38vem aqui falar que o SUS não presta.
12:40O SUS é uma das grandes conquistas do povo brasileiro.
12:43Se prestasse, você usava.
12:45Você mesmo usa o SUS.
12:47Eu já operei minha perna oito vezes em um ano e meio.
12:52Oito!
12:52Depois eu vou postar uma foto no meu Instagram
12:54da tua carteirinha do convênio.
12:56O telespectador da Jovem Pan não vê aqui
12:59que eu uso bengala.
13:01Mas o telespectador da Jovem Pan...
13:03Calma, Pacheco.
13:04Calma, calma, calma.
13:05O telespectador da Jovem Pan...
13:07Estamos com um convidado aqui, Pacheco.
13:09Vai ver minha carteirinha aqui.
13:10Tem dados sensíveis aí, rapaz.
13:12Minha carteirinha do SUS.
13:13Vamos usar para fazer golpe isso aí.
13:14Peraí, você está falando com um delegado.
13:16Ele vai falar...
13:16Então vamos usar para fazer golpe os seus dados, Pacheco.
13:19Você tem pergunta para o deputado?
13:20Que nós não vamos ouvir.
13:21A minha pergunta para o deputado é a seguinte.
13:23Deputado, com todo respeito
13:26e agradecendo o tempo do senhor
13:29por estar aqui conosco,
13:31eu queria perguntar ao senhor o seguinte.
13:35O que o senhor propõe para melhorar essa PEC?
13:40Pacheco, eu vou responder diretamente para você
13:44porque a sua análise eu achei interessante.
13:49Então vamos lá.
13:50Se o governo Lula tivesse preocupação com a criminalidade,
13:56em combater a criminalidade,
13:58ou seja, uma preocupação em manter a segurança pública,
14:01essa PEC trataria do crime e do criminoso.
14:06Ela não trata de nada disso.
14:08O que essa PEC faz?
14:09Ela amplia a competência legislativa da União.
14:14Veja, é a mesma desde 1988.
14:18Só agora, em 2025, se falou nisso.
14:24Por que não se falou nisso antes?
14:26Porque era desnecessário concentrar o poder de segurança pública.
14:31Quem realmente trabalha com a segurança pública
14:34sabe que descentralização é a melhor opção.
14:37Por que a descentralização é melhor?
14:39Porque a prestação do serviço de segurança pública
14:42para o cidadão é mais bem feita por quem está mais próximo.
14:47Daí a necessidade de fortalecimento da Guarda Civil Metropolitana.
14:51Então é um movimento que a União está fazendo ao contrário.
14:55Se a União soubesse fazer segurança pública,
14:59nós não teríamos drogas no Brasil.
15:02O Brasil não fabrica, não produz cocaína.
15:06O Brasil não produz maconha.
15:09O Brasil não produz as armas que estão nas mãos dos criminosos.
15:14Essas armas e drogas ingressam no país via fronteira
15:18que a competência de fiscalização é da União,
15:22que não o faz por não fazer vivermos a realidade que vivemos.
15:27Então, se o governo tivesse uma preocupação verdadeira com a segurança pública,
15:33ele estaria dedicado ao, primeiro, defender essas fronteiras,
15:37proteger essas fronteiras com os órgãos que já têm a responsabilidade para isso
15:43e também estaria preocupado em alterar a relação
15:47de o quão válido é a prática do crime.
15:52A gente estava assistindo aqui esse furto, esse roubo na CAASP.
15:57Acho que foi um furto.
15:58Não vi ninguém envolvendo violência lá.
16:02Quem praticou esse furto na CAASP o praticou porque sabia
16:07que a chance de ser preso era muito pequena,
16:10que se fosse preso seria condenado a uma pena muito baixa,
16:14que não cumpriria a pena de prisão
16:15e que gozaria de uma série de institutos
16:20que permitiriam que ele fosse em liberdade cedo, rápido.
16:25Então, a lógica do crime, a lógica do criminoso é
16:28quanto que vale a pena praticar um crime?
16:32Hoje, no Brasil, vale a pena ser criminoso.
16:35Hoje, no Brasil, é mais fácil ser criminoso do que ser honesto.
16:39Ser bandido é algo que tem uma grande facilidade.
16:44Então, se você me perguntar o que nós realmente poderemos fazer
16:48para contribuir de verdade para a segurança pública.
16:51Primeiro, manter o criminoso preso.
16:56Segundo, impedir a progressão de regime.
17:00Terceiro, garantir a execução da pena na sua plenitude.
17:04Se a gente se dedicar a esses pontos,
17:08aí sim você altera a lógica do crime
17:12para que o criminoso saiba, no momento da escolha,
17:16que realmente não vale a pena praticar o crime.
17:19Porque eu vou ser pego, eu vou ser privado da minha liberdade
17:22e durante a execução da pena,
17:24eu não vou ter direitos e regalias como hoje são executados.
17:29Então, essa é a minha visão.
17:30Essa PEC é uma jogada de poder,
17:33é uma jogada em que a União concentra atribuições em si,
17:38que ela expande a capacidade,
17:41na verdade, não a capacidade,
17:42a atribuição da Polícia Federal,
17:44sem expandir o efetivo.
17:46A Polícia Federal tem 10 mil homens.
17:5010 mil homens para o Brasil inteiro.
17:53A Polícia Penal de São Paulo tem 40 mil.
17:56A Polícia Civil tem 30 mil.
17:58A Polícia Militar tem 100 mil.
18:00A Guarda Civil Metropolitana da capital tem 8 mil homens.
18:05E você quer me dizer que a Polícia Federal precisa de mais atribuição?
18:09Ela não faz o mínimo.
18:12Ela não tem capacidade para fazer o mínimo.
18:15A Polícia Federal acabou de negar uma atribuição que foi conferida via decreto de fiscalização de armas,
18:24porque não tinha gente para desempenhar essa função.
18:27Então, colocar mais atribuição para a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal é um erro.
18:33Eu estou entendendo, o que eu estou entendendo aí, deputado, é o seguinte.
18:36Você está dizendo é que a PEC é da segurança,
18:40mas não resolve a segurança que, na sua visão,
18:42deveria ser tratada com todas essas outras propostas aí.
18:45De execução de pena, de quantidade de pena, enfim.
18:49E não com mexer nas competências.
18:52É isso que você está falando?
18:53Até porque, isso é interessante que fala o deputado,
18:55a Polícia Federal, o que ela faz hoje?
18:57Sem ainda essa PEC ser levada adiante, sem aprovação.
19:01Ela deve investigar, a Polícia Federal, investigar crimes de competência federal,
19:06que é um resíduo, né?
19:08Que é ali um resíduo não, que é o que já está previsto na Constituição.
19:12Isso mesmo, é residual.
19:13Dentre as quais, as condutas, aquelas de corrupção com o dinheiro federal.
19:19Ou seja, se a Polícia Federal focasse só no que é importante, no que precisa,
19:24a gente já teria ali ela cumprindo o seu papel, resolvendo corrupção, Pacheco.
19:29Você sabe por quê?
19:29Não, eu só quero fazer uma correção.
19:33Já fala, você já fala.
19:34Quero fazer uma correção, ela só fala que você errou.
19:37Mas você já corrige, você vai ter a palavra.
19:38Mas a questão é a seguinte, desde o começo desse governo, a gente está vendo.
19:42A Polícia Federal agora vai começar a cuidar de burocracia de CAC,
19:46que era das Forças Armadas, foi para a Polícia Federal.
19:49Ou seja, mais uma atribuição.
19:50Pela PEC, vai ter mais competências em outros crimes.
19:55Mais coisa para eles fazerem.
19:56Vai começar, se eu não me engano, está no texto da PEC também,
19:59vai começar a ser responsável ali, competente para os crimes que são praticados em portos e aeroportos.
20:03Que hoje não são, a não ser que o crime seja de competência federal.
20:07Ou seja, Pacheco, não tem como o cara cuidar de tudo isso
20:11e ainda resolver o problema da corrupção com o dinheiro federal.
20:14Agora você fala.
20:14Corrija-me, senhor Luiz Fernando Pacheco.
20:17Agora, Nelson Kobayashi, é o seguinte.
20:21As competências da Polícia Federal não se restringem à apuração de crimes propriamente federais.
20:29A Polícia Federal tem competência para apurar crimes que são transestaduais, por exemplo.
20:39Isso é de competência da Polícia Federal?
20:41A Polícia Federal, por exemplo, uma organização criminosa que atua em São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Goiás,
20:49isso é competência da Polícia Federal, não é da Polícia Civil de cada estado.
20:54Mas não muda nada o que eu falei, Pacheco.
20:56Por uma organização, claro que muda.
20:57Não, não muda. Você deve ter entendido alguma coisa errada.
21:00Apura crimes transnacionais também.
21:03A Polícia Federal, se o deputado me diz aqui que temos uma carência de recursos humanos na Polícia Federal,
21:13não é esvaziar o papel da Polícia Federal.
21:17É ao contrário.
21:19É dotar a Polícia Federal de mais recursos, de mais dinheiro, de mais investimento,
21:26de mais homens e mulheres combatendo a criminalidade.
21:28Quando você faz isso, depois você dá mais atribuições.
21:31Está tomando uma lógica, a PEC toma uma lógica totalmente contrária.
21:34Você dá mais atribuições, dá mais trabalho para a Polícia Federal antes de conferir a estrutura.
21:38São as atribuições e os trabalhos que fazem com que aquele que está ali na administração pública
21:47sinta a necessidade de aumentar o contingente de pessoas.
21:50Por isso que nós temos no Brasil os serviços públicos mais ineficientes comparados com o resto do mundo.
21:54A Polícia Federal do Brasil...
21:54Porque assim, a lógica aqui sempre é essa.
21:56Vamos primeiro dar trabalho, dar atribuição, vamos dar competência,
22:00e depois a gente vê como faz.
22:01Depois a gente vê a estrutura.
22:03Eu tenho 30 anos de advocacia criminal.
22:06Carteirou, carteirou o tempo de advocacia.
22:08Ah, carteirou. Vamos ouvir.
22:10Eu só tenho 10 e nem é na criminal.
22:12Não, carteirou o tempo de advocacia.
22:16Vamos para a próxima.
22:16Isso é tarismo.
22:18Vamos lá.
22:18A Polícia Federal há 20 anos atrás...
22:21Nós vamos ouvir agora o delegado.
22:23Hoje é outra.
22:23Depois do primeiro governo Lula.
22:25Vamos lá.
22:25O Márcio Tomás Basso...
22:26Pacheco, vamos girar a roda.
22:28Você vai fazer pergunta para o deputado agora,
22:30depois dessa carteirada de tempo de advocacia.
22:32Depois de ter sido chamado de menino aqui, de jovem advogado,
22:35muito obrigado pelo elogio, Pacheco.
22:37Eu quero levar...
22:38É a verdade do meu filho, cara.
22:39Eu quero levar essa discussão, deputado,
22:42para o aspecto mais político desse debate.
22:46Porque o que a gente observa com essa PEC da Segurança Pública
22:49é a esquerda brasileira tentando se apropriar de uma pauta
22:52que tradicionalmente é da direita.
22:54Você acredita?
22:55Isso também, até fazendo um adendo aqui,
22:57muito bem estampado na questão da Erika Hilton,
23:00sua colega de Câmara,
23:01ter apresentado a PEC da escala 6x1, por exemplo,
23:05que é uma pauta do trabalhismo,
23:06daquela base mais clássica, mais ortodoxa,
23:09dos governos de esquerda.
23:10Esse movimento, de certa forma,
23:13vai prejudicar, no ano que vem,
23:15o eleitorado de direita?
23:16Você acha que a esquerda vai conseguir
23:18morder um pedaço desse eleitorado,
23:20tradicionalmente da direita,
23:21que tem a Segurança Pública como a sua principal preocupação?
23:25Veja, são duas pautas muito importantes,
23:29Segurança Pública e Economia.
23:32São duas pautas que o cidadão,
23:34ele não precisa estar informado para conhecer,
23:38porque ele sente na pele, né?
23:40Ele não precisa ler jornal,
23:41ele não precisa assistir aqui a Jovem Pan
23:45para saber que a economia está uma merda.
23:48É só ele ir no supermercado.
23:50Ele não precisa ler revista e assistir jornal
23:56para saber que a segurança está ruim,
23:58porque ele é vítima de roubo,
23:59a família dele é vítima de roubo.
24:02Então, são duas pautas
24:03que o Lula não se dedicou a trabalhar,
24:07muito pelo contrário,
24:08ele colocou ministros incompetentes
24:11para lidar com esses temas
24:12e agora ele está sofrendo a pressão da realidade.
24:17A economia está uma merda,
24:18a inflação está alta,
24:20os alimentos estão caros,
24:22a segurança pública está abandonada,
24:25todo dia o cidadão é vítima de roubo.
24:27E o crime, ele se comunica com muita facilidade,
24:34você saber que você é vítima de crime
24:36ou alguém que você conhece ser vítima de crime
24:39é um tipo de informação que você compreende
24:43de forma muito rápida.
24:45Então, as tentativas da esquerda
24:47de solucionar esses problemas
24:49são tentativas tão incompetentes quanto eles.
24:52Essa questão da escala 6x1,
24:56a Erika Hilton trouxe
24:58depois da vitória do Trump nos Estados Unidos.
25:02Por quê?
25:02Porque lá a esquerda perdeu muito espaço
25:06dentro daquele radicalismo
25:09que eles estavam cozinhando.
25:11Então, a pauta woke, o DEI,
25:14todas aquelas, o transgeneranismo,
25:17tudo isso resolveu-se
25:21de uma forma muito clara nas urnas.
25:23O cidadão americano estava cansado
25:26dessa pauta de esquerda radical.
25:29Então, a Erika Hilton trouxe essa PEC
25:31do fim do 6x1
25:33para tentar se posicionar como,
25:35olha, não é só que eu sou trans
25:38e eu quero que seus filhos sejam trans
25:40e eu quero que as crianças
25:42passem por tratamento hormonal.
25:44Não, eu também quero que a gente
25:46não trabalhe mais para o 6x1.
25:48É um desespero pessoal da esquerda
25:50de perder as eleições em 2026
25:53porque a pauta deles é muito extrema,
25:56é muito radical
25:57e é desagradável para a população.
25:59Eu acredito que a PEC da Segurança Pública
26:02não seja necessariamente
26:04uma pauta eleitoral em relação à PEC.
26:07É sim um problema.
26:08Tanto que você vê uma mudança
26:10de discurso do Lula, né?
26:12Dizendo que ele não quer que o Brasil
26:13seja um país reconhecido
26:16por ladrões de celular.
26:18O que ele está tentando comunicar?
26:20Ele está tentando comunicar
26:21que ele quer que a gente seja seguro,
26:23mas ele não faz nada
26:25para alcançar esse objetivo.
26:27Essa PEC, o que a gente vai fazer com ela?
26:29A gente vai pegar o texto,
26:31a gente vai arrebentar aquilo que é ruim
26:34e colocar o que realmente importa.
26:36E como essa PEC começa pela Câmara,
26:38ela termina pela Câmara também.
26:40Não adianta o Senado querer modificar o texto
26:43porque a última palavra é nossa.
26:44Esse é o nosso objetivo.
26:46Perfeito.
26:46O Jesualdo tem mais uma pergunta.
26:48Deputado, é a função do Legislativo
26:50exatamente debater essa PEC.
26:51Mas o senhor apresentou aí um tripé
26:53para tornar a população mais segura.
26:56Entre elas, finalizando, né,
26:58como teoria teológica,
27:00efetivo cumprimento da pena.
27:03Aí ele pergunta,
27:03para mudar o Código Penal,
27:05o Código Processo Penal
27:05e principalmente a Lei de Execução Penal,
27:07não precisamos falar de emenda constitucional.
27:08Basta que a iniciativa legislativa
27:11parta do deputado ou da sua bancada.
27:13Assim, a pergunta para o senhor
27:14e para a sua bancada.
27:16Quais são as propostas que vocês trouxeram
27:18de alteração nessas legislações até agora
27:20para trazer mais segurança para a população?
27:24Como presidente da Comissão de Segurança Pública,
27:26eu tenho essa missão,
27:27essa função
27:28de priorizar aquilo que é mais importante para o país.
27:33e a gente tem hoje uma grande vantagem
27:36que é ter um presidente na Câmara
27:38alinhado com a pauta da segurança,
27:40que compreende a importância da pauta da segurança,
27:43e também o presidente da Comissão de Segurança Pública do Senado,
27:47do nosso lado,
27:48que é o Flávio Bolsonaro.
27:49Então, o que a gente montou como prioridades?
27:52A prioridade é que cada deputado
27:55converse com o seu governador,
27:57com o seu secretário de Segurança Pública,
27:59com o seu secretário municipal,
28:00para trazer a realidade do Estado.
28:02O Brasil é muito grande
28:03e cada Estado tem uma realidade diferente
28:06em termos de segurança pública.
28:08Para o Estado de São Paulo,
28:09conversei com o governador Tarcísio
28:11e o que é mais importante para ele?
28:13A reincidência criminal,
28:16que é causada também
28:18pela facilidade de progressão,
28:21e a progressão.
28:23Então, a facilidade de reincidência
28:26e a facilidade de progressão,
28:28elas andam em conjunto
28:30para aumentar a criminalidade,
28:33porque elas diminuem a sensação
28:35de que o crime não vale a pena.
28:38Esse é o nosso objetivo principal
28:40no Estado de São Paulo.
28:42Diminuir a reincidência,
28:44diminuir essa forma de cumprimento da pena,
28:49alterar a forma de cumprimento da pena,
28:51para que não ocorra uma progressão tão rápida,
28:54para que não existam tantos institutos
28:57a favor do bandido
28:59de uma forma tão tranquila
29:01para que a gente consiga fazer
29:02com que o crime não valha a pena.
29:05Muito bem.
29:05Deputado, a sua amiga aqui, a Pri,
29:07quer te fazer uma pergunta também
29:09sobre a PEC.
29:10Sim.
29:11Boa tarde, deputado.
29:12Muito bom falar com Vossa Excelência.
29:14Mas aqui também vou pedir licença,
29:15já que Vossa Excelência me chama de Pri,
29:17para te chamar de Billy.
29:19Com todo respeito.
29:21Brincadeira à parte,
29:22a minha pergunta é a seguinte.
29:23A gente sabe que as entidades policiais,
29:25elas criticaram, de alguma maneira,
29:28essa PEC.
29:29Primeiro, porque não teve muita conversa
29:32com a segurança pública em si mesmo,
29:35raiz.
29:36E a gente percebe que uma dessas críticas,
29:38porque falta o conhecimento a respeito
29:41daquilo que é a segurança
29:43na esfera da vida mesmo,
29:46no tete-a-tete da segurança.
29:48E aí eles falaram que não conhece
29:51o problema estrutural da segurança pública
29:53para poder fazer uma emenda.
29:55Então a gente sabe que é essa crítica.
29:57Agora, eu tenho visto as suas falas,
30:00nas entrevistas, enfim,
30:01e você faz uma crítica às guardas municipais,
30:04à inserção das guardas municipais,
30:07como tendo possível, já colocado pelo STF,
30:10policiamento ostensivo,
30:12mas retirando a possibilidade
30:14deles atuarem eventualmente
30:15como a polícia judiciária.
30:16Então, o primeiro questionamento
30:18para que você nos diga é esse.
30:20E a segunda, qual é a sua opinião
30:21a respeito do Fundo Nacional
30:24de Segurança Pública?
30:25Onde haveria um complemento,
30:27já que a gente sabe que
30:28a segurança pública é dos estados, não é?
30:30E aqui haveria um complemento.
30:32Como que fica essa destinação de verbas
30:35dentro dessa PEC?
30:37Muito obrigada.
30:39Pri, dois pontos importantes.
30:42O primeiro, a GCM, ela foi inserida
30:45no 144 caput de uma forma muito restrita.
30:51Por quê?
30:52Porque ele proíbe a atuação
30:53na Guarda Civil Metropolitana
30:56nas áreas rurais.
30:59E isso é um absurdo e gigantesco
31:01que denota a incompetência
31:03de quem escreveu esse texto.
31:05Olha, existem municípios no Brasil,
31:08e eu vou exemplificar aqui
31:10com o Juquiá, no Vale do Ribeira,
31:12que é um município em que eu trabalhei
31:14quando saí da academia de polícia.
31:17Juquiá tem a extensão territorial
31:18maior do que o Líbano.
31:21Então, uma cidade no Vale do Ribeira
31:24tem uma extensão territorial superior
31:26ao país Líbano.
31:30Dessa população,
31:33mais, um pouco menos da metade,
31:36ou seja, 7 mil de 17 mil habitantes
31:40mora na zona rural.
31:42Por qual motivo
31:44uma proposta de emenda à Constituição
31:47iria proibir a atuação da GCM
31:50em zona rural?
31:52É uma coisa estúpida.
31:55Estúpida.
31:56A pessoa tem que ter
31:57alguma limitação cerebral
32:00para impor esse limite de trabalho
32:02para a GCM.
32:03Então, quer dizer que o prefeito
32:05vai investir em uma guarda municipal,
32:09mas é só para patrulhar a zona urbana.
32:12A zona rural não pode.
32:14Isso aqui é ridículo.
32:15Segundo ponto.
32:17O ministro inseriu a GCM
32:19no 144 como guarda civil metropolitana,
32:24não como polícia municipal.
32:26Pô, custava ouvir os policiais municipais?
32:29Custava ele olhar para as inúmeras ações judiciais
32:35que foram entetradas pelos prefeitos
32:38para poder garantir a alteração da nomenclatura?
32:43Custava ele olhar para o 144
32:45e ver que todo mundo ali
32:48está com a nomenclatura polícia
32:50e que o único que seria diferente
32:53era a GCM.
32:55Entendeu?
32:56Para que ele coloca essa alimentação?
32:58O que ele ganha?
32:59Eu perguntei para o ministro.
33:01Foi a primeira coisa que eu perguntei
33:02na mesa de café da manhã
33:04do presidente da Câmara.
33:06Eu perguntei,
33:07ministro, por que não está
33:08a polícia municipal aqui?
33:10E a resposta dele,
33:11ah, para não causar confusão na população.
33:15Porra, puta resposta fraca,
33:18resposta sem conteúdo, né?
33:21Vamos reconhecer que é polícia municipal e ponto.
33:25Vamos garantir para eles a liberdade
33:27para atuar em todo o município e ponto.
33:30São essas besteiras que mostram
33:33que o cara não tem capacidade
33:35para fazer essa PEC,
33:36que ele não está motivado
33:37pela segurança pública.
33:39Ô deputado.
33:41Desculpa, eu não respondi
33:42sobre o Fundo Nacional.
33:43Mas fala rapidinho aí,
33:44em 30 segundos.
33:45O que você pensa
33:46sobre o Fundo Nacional?
33:47Eu já tenho uma proposta.
33:48Eu acho que isso aí
33:49devia ser meio que automático
33:50para os estados,
33:51independente de qualquer coisa.
33:52Não é isso?
33:53Exatamente.
33:54Coloca lá no texto
33:55quando você for discutir isso aí
33:56e coloca meu nome.
33:57Beleza?
33:58O único estado
33:59que não se inclui
34:00o Fundo Nacional
34:01de Segurança Pública
34:02é o estado de São Paulo.
34:04Só para vocês entenderem
34:05qual é a realidade política do fundo.
34:07Enquanto você estava falando aí,
34:08o Pacheco estava discordando
34:09de quase tudo
34:10do que você estava falando
34:11e estava pedindo a palavra
34:12desesperadamente.
34:13Fala, Pacheco, rapidão,
34:14porque depois eu vou discutir
34:15com o deputado
34:16uma última proposta
34:17que ele apresentou,
34:18polêmica também,
34:20aquela do Lula.
34:21Mas aí o Pacheco
34:22vai querer mais 40 minutos
34:24para brigar comigo.
34:25É, já deu a dica para você.
34:28Deputado,
34:28eu vou ser bastante breve
34:31e não vou mais discutir
34:33com Vossa Excelência.
34:35eu queria só saber o seguinte.
34:38O senhor falou aí
34:40de várias questões
34:42de segurança pública,
34:43progressão de pena,
34:45o discurso mais retrógrado
34:48possível que pode existir.
34:51Eu te pergunto o seguinte,
34:53deputado,
34:54a minha pergunta é uma só.
34:56Anistia para os 8 de janeiro
34:58e pena longa
35:01para o cara
35:02que furta um celularzinho
35:04e falo isso
35:05tendo eu
35:07sido furtado
35:08nos últimos 3 anos
35:104 vezes
35:11aqui na capital de São Paulo.
35:13Sabe?
35:13Então,
35:14não é que
35:14eu estou aqui
35:15defendendo a criminalidade.
35:17Eu sou vítima também.
35:18Mas essa incongruência
35:20é inaceitável.
35:22Anistia para o 8 de janeiro,
35:24pena grande
35:25para um furtador de celular.
35:27vamos respeitar, né, meu?
35:29Vamos lá, Pacheco.
35:30Qual que é a pena
35:32qual que é a pena
35:33para quem escreve
35:35perder o mané
35:36com uma estátua?
35:37E se você não respeitar
35:38a pena não é nem...
35:40Se você não...
35:41A pena tem que ser
35:42muito alta
35:43para quem escreve
35:43perder o mané
35:45na estátua da justiça
35:46na praça dos três poderes
35:48desse país.
35:49Pena alta.
35:50Isso é um descaramento.
35:52Essa mulher aí
35:53ela vai acabar
35:54deputada federal.
35:55Eu gosto de ver
35:56eu gosto de ver gente
35:57de esquerda
35:57punitivista, Pacheco.
35:58Você fala porque é outra coisa
35:59você está sendo desonesto.
36:02Desonesto?
36:02Eu?
36:03O que é, deputado?
36:06Desonesto.
36:07Desonesto.
36:07Você sabe que não é crime
36:09nem dano, Pacheco.
36:12Nem dano.
36:13Se você fizer
36:14o malabarismo jurídico
36:15para explicar
36:16por que que perder
36:18o mané na estátua
36:19tem que cumprir
36:2014 anos de prisão...
36:22Por que é uma tentativa
36:24de subtração
36:25do Estado de Direito
36:27da democracia
36:29seja da forma que for
36:31chutando, quebrando,
36:32pichando
36:33seja o que for
36:34ela participou
36:35de uma invasão
36:35ela estava
36:36numa associação
36:37criminosa
36:38para tentar
36:39subverter a ordem
36:40desse país.
36:41Isso, uma associação
36:42criminosa armada
36:43sem armas, Pacheco.
36:45Explica isso aí.
36:46Os caras quebraram
36:47tudo, meu amigo.
36:49Os caras ficaram
36:49acampados
36:50com a conivência
36:52do presidente
36:52da república
36:53acampados
36:54na porta
36:55dos quartéis
36:55generais.
36:57Os caras
36:57precipitaram,
36:59tentaram precipitar
37:00um golpe de Estado
37:01com a conivência
37:02do presidente
37:03da república
37:04que fugiu
37:05do país antes.
37:06Um golpe de Estado
37:06sem forças armadas,
37:08Pacheco.
37:08Me conta quando
37:09quis acontecer.
37:09Por isso que não deu certo,
37:11querido.
37:12O almirante Garnier
37:13queria...
37:14O almirante Garnier
37:16queria aderir.
37:17O chefe do exército
37:18da aeronáutica
37:19não.
37:20Vamos lá,
37:20vem comigo aqui.
37:21Por isso que não rolou.
37:21Se foi por isso...
37:22Se não,
37:23essa hora eu já estaria
37:24na cadeia.
37:25Pacheco,
37:26segura aí.
37:27Se foi por isso,
37:28não foi por circunstâncias
37:29alheias a vontade do agente.
37:30Isso não foi por circunstâncias
37:31alheias a vontade do agente.
37:33Não foi tentativa, né,
37:33Pacheco?
37:34Vamos lá, Pacheco.
37:35Me ajuda.
37:36Crime...
37:36Começa a aula de penal,
37:38Pacheco.
37:38Me ajuda a te ajudar.
37:39O crime de golpe de Estado
37:40ele se consuma
37:42já na tentativa.
37:43É, mas pra ser tentativa...
37:43Como é que termina
37:44a tentativa?
37:45Como é que termina
37:46uma tentativa?
37:47Não é golpe de Estado.
37:48Por circunstâncias alheias,
37:49não é?
37:49Obviamente,
37:50o crime não poderia
37:52dar um golpe de Estado
37:54porque não ia ter quem julgasse.
37:55Não estou falando do início.
37:56Dado o golpe,
37:57quem ia julgar?
37:57Você falou de outra coisa.
37:58O crime é tentativa.
38:00Ó, deixa eu trazer
38:00um assunto polêmico também
38:02que envolve o deputado.
38:03Eu quero te ouvir
38:03porque esse é muito polêmico,
38:05deputado.
38:05Um projeto seu,
38:07se não me engano,
38:08que está em discussão
38:08na Comissão de Segurança Pública.
38:11Você quer desarmar
38:12os seguranças do presidente?
38:15Explica isso.
38:16De onde saiu essa ideia?
38:19Olha,
38:19esse projeto de lei,
38:21ele é de minha autoria,
38:22ele é de 2023
38:23e ele é uma resposta
38:26coerente
38:28à política desarmamentista
38:30do Lula.
38:31O Lula,
38:31desde o dia 1º de janeiro
38:33de 2023,
38:34ele e seus ministros
38:35fizeram tudo
38:36que estava à disposição deles
38:38para desarmar
38:39o cidadão de bem,
38:40para tirar a arma
38:41da mão daquela pessoa
38:42que tinha a possibilidade
38:45de proteger
38:45a si mesmo
38:46e a sua família.
38:48Ele fala
38:49que a arma
38:50é coisa de covarde.
38:52Ele fala
38:52que a polícia
38:54devia utilizar
38:55prioritariamente
38:56armamentos
38:57menos letais.
38:58Então,
38:59eu acho que a gente
39:00tem que manter o debate
39:01exatamente
39:02da mesma forma.
39:03se o Lula
39:04quer desarmar
39:05o cidadão de bem,
39:06ele também
39:07tem que ser desarmado.
39:08Não existe motivo
39:09para a segurança
39:10do Lula.
39:11Está armada,
39:12está bem armada,
39:13está bem treinada
39:14e o cidadão de bem
39:15jogado às traças,
39:17o cidadão de bem
39:18exposto
39:19à criminalidade.
39:20Então,
39:21a gente tem que deixar
39:22bem claro.
39:23Todo governante
39:25que quiser
39:26desarmar o cidadão
39:27será desarmado.
39:29A vida do Lula
39:30não vale mais
39:32do que a vida
39:33de qualquer
39:34outro cidadão.
39:36Então,
39:36se a vida do Lula
39:37pode ser protegida
39:38com armas,
39:39a vida do cidadão
39:40também pode ser
39:41protegida com armas.
39:43Se você quer tirar
39:44a arma do cidadão,
39:45Lula,
39:45eu vou tirar a arma
39:46de você.
39:47Graças a Deus,
39:48nossa proposta
39:48já foi aprovada
39:50na Comissão
39:51de Segurança Pública
39:52e agora segue
39:53para a Comissão
39:55de Administração
39:56e depois CCJ
39:57de forma conclusiva,
39:59ou seja,
39:59não vai ao plenário.
40:01E aí, Pacheco?
40:02Mas é uma proposta
40:03polêmica.
40:03O nosso deputado
40:05Paulo,
40:06querido deputado,
40:07que o lobo
40:08perde o pelo
40:10mas não perde o vício,
40:11é delegado de polícia,
40:13foi um grande delegado
40:14aqui em São Paulo,
40:15mas esse populismo
40:18dessa sua proposta,
40:19proposta que,
40:20obviamente,
40:21não vai passar
40:22no Congresso,
40:23é flagrante.
40:25Você está querendo
40:25falar aí
40:26bobagem
40:27para jogar
40:29milho para bode.
40:30É óbvio
40:31que o presidente
40:31da República
40:32e os ministros
40:33de Estado
40:33têm que ter
40:34uma segurança
40:35diferenciada.
40:36Ninguém
40:37vai querer,
40:39por conta
40:39do que eu estou
40:40falando aqui
40:40na Jovem Pan,
40:41pelo menos eu espero,
40:42ninguém vai querer
40:43me dar um tiro
40:44na rua.
40:45Agora,
40:45o presidente
40:45da República,
40:47o ministro
40:47de Estado,
40:48que tomam
40:48decisões
40:49que afetam
40:51positivamente
40:52ou negativamente,
40:53dependendo
40:54da visão
40:55que você tiver,
40:57é óbvio
40:59que essas pessoas
41:00têm que ter
41:01uma proteção.
41:01Isso é óbvio,
41:02não tem nem o que...
41:03Eu concordo
41:03com você,
41:04Pacheco,
41:04o presidente
41:05anterior,
41:05inclusive,
41:05tomou uma facada,
41:06né?
41:07O ex-presidente,
41:09ele tomou uma facada
41:11quando era candidato,
41:12nem presidente era.
41:14Imagine se ele não tivesse...
41:16E ele tinha segurança ali.
41:18Se ele não tivesse
41:19uma segurança,
41:20infelizmente,
41:20o Jair Bolsonaro
41:21provavelmente
41:22teria sido morto.
41:24eu não tenho
41:26esse tipo
41:27de seletismo
41:27quando a gente
41:28está tratando
41:29de vidas.
41:30Eu fui
41:32muito próximo
41:34ao ministro
41:35Márcio Tomás Bastos
41:36há 20 anos atrás.
41:38O Márcio odiava
41:39andar com segurança,
41:41mas era necessário.
41:43Um dia
41:43que você anda
41:44sem segurança
41:46compromete
41:47364 dias
41:49que você anda
41:50com segurança.
41:52Então,
41:52a segurança
41:53é um mal necessário.
41:55Não agrada a ninguém.
41:57Eu não gostaria
41:57de ter aqui
41:58um agente
42:00federal
42:01armado
42:02às minhas costas.
42:04E, graças a Deus,
42:05não tenho,
42:05não preciso disso.
42:07As pessoas
42:08não gostam disso.
42:10Eu sou amigo
42:11de muitas pessoas
42:13que, infelizmente,
42:15que trabalham
42:15no governo federal
42:16e que, infelizmente,
42:18precisam andar
42:19com segurança.
42:19Pode perguntar
42:20para qualquer um.
42:21ninguém gosta.
42:22Mas é necessário,
42:23deputado.
42:24E as pessoas
42:25que querem ter uma arma
42:25para se defender
42:26e não podem.
42:27E as pessoas
42:28que querem ter uma arma
42:29para se defender
42:30e não podem.
42:31E o cidadão de bem
42:32que quer proteger
42:34a família dele
42:35e não pode
42:35porque o governo
42:36Lula não deixa.
42:38O cidadão de bem
42:39portando uma arma
42:40é o responsável
42:42pela maioria
42:44dos crimes
42:46familiares,
42:47violência doméstica,
42:49crime de trânsito,
42:50por conta
42:50de uma briga
42:51banal.
42:53Isso aí...
42:53A população...
42:55Eu trabalhei 12 anos
42:57na segurança pública.
42:59Deputado,
42:59deputado,
43:00todos nós
43:02queremos o bem
43:03para a sociedade.
43:05Mas armar a população
43:06não vai resolver nada.
43:08Um de cada.
43:09Não vai resolver nada.
43:10Eu quero o bem
43:12da população,
43:14assim como o senhor.
43:15mas armar a população
43:17só vai aumentar
43:18a criminalidade.
43:20Só vai aumentar
43:20o número de homicídios.
43:22Isso é uma coisa...
43:23Perfeito.
43:24...que a gente
43:25infere do óbvio.
43:27Agora a gente ouve
43:28o deputado
43:28Paulo Belinsky.
43:30Olha só,
43:30eu trabalhei
43:31cinco anos
43:32no departamento
43:32de homicídios,
43:33eu tenho 12 anos
43:34de polícia.
43:35Eu nunca atendi
43:36um crime praticado
43:38com uma arma
43:39legal.
43:40Nunca.
43:41eu acho que deve ser
43:43uma coincidência
43:44isso que o Pacheco
43:45falou,
43:45que mais armas,
43:47mais crimes.
43:48Isso é uma besteira
43:49que é comprovada
43:50pela própria estatística.
43:52Nos Estados Unidos
43:53você tem três armas
43:54por cidadão
43:55e você não tem
43:55o número de crimes
43:56que a gente tem no Brasil.
43:58O criminoso
43:59tem acesso livre
44:01a armamentos
44:02para praticar crime
44:03e o cidadão de bem
44:04não tem acesso
44:05a nada
44:06porque o governo
44:07não deixa.
44:08Essa falta
44:09de paridade
44:10de armas
44:10é que tem
44:11que ser criticada.
44:13O criminoso
44:14tem amplo
44:14peraí que eu tô falando.
44:16Sim, senhor.
44:16O criminoso
44:17tem amplo acesso
44:18a arma de fogo
44:20a polícia federal
44:21não faz nada
44:22para impedir
44:22que essas armas
44:23entrem no Brasil
44:24o cidadão
44:25é vítima
44:26e o governo
44:27diz assim
44:27mas você não
44:28pode se defender
44:29você não tem
44:30direito a ter
44:31uma arma
44:32para se defender.
44:33Porra, Pacheco
44:34aí é de fuder
44:35é um cidadão de bem
44:36né, porra?
44:37Aí você vai
44:38F a gente, deputado
44:39com esse linguajar
44:40agora
44:41quatro e quarenta
44:43da tarde
44:43só queria
44:44brevemente dizer o seguinte
44:46essa semana
44:47eu li no jornal
44:48que
44:49grande parte
44:50das armas
44:51que tem sido
44:52apreendidas
44:53pela polícia
44:54paulista
44:55são armas
44:57registradas
44:58no CAC
44:59de Pseu
45:01dos colecionadores
45:02mentira
45:03mentira
45:04mentira
45:05o senhor já falou
45:06a segunda vez
45:08o senhor me chama
45:09de mentiroso
45:09eu não estou gostando
45:11disso
45:11eu sei que é mentira
45:12esperto
45:12deputado
45:13isso é uma ameaça
45:15Pacheco
45:15é uma ameaça
45:17legítima
45:18de processo
45:19mentira
45:20calma
45:21você é
45:21mentiroso
45:23mentiroso
45:25vamos lá
45:26bota a bola
45:26no chão
45:27você que é o craque
45:28da camisa
45:29número 10
45:29do time dos advogados
45:30ô Jesvaldo
45:31bota a bola
45:32no chão
45:32rapidinho
45:33sua opinião
45:33sobre esse projeto
45:34deputado
45:35tendo em vista
45:36que o senhor
45:36defende o armamento
45:37essa legislação
45:38que o senhor
45:39apresenta
45:39não é uma legislação
45:40deboche
45:41isso não falta
45:42seriedade
45:43tratar uma legislação
45:44desse nível
45:45e mais
45:46o senhor está atingindo
45:47um grande aliado seu
45:48que também é o Bolsonaro
45:49que vai ficar sem
45:49escolta armada
45:50olha só
45:52o objetivo
45:53desse projeto
45:54de lei
45:55é exatamente esse
45:56é exatamente esse
45:58é provocar
45:59na sociedade
46:00o debate
46:01acerca da
46:02hipocrisia
46:03do governo Lula
46:04um governo
46:05que se esforça
46:06ao máximo
46:07para tirar
46:08a arma
46:08do cidadão
46:09de bem
46:09não faz nada
46:11para garantir
46:12a segurança pública
46:13e ainda permite
46:14que o criminoso
46:15tenha acesso
46:16a arma de fogo
46:16então
46:17esse objetivo
46:18foi cumprido
46:20quando esse projeto
46:21foi criado
46:22a gente já sabia
46:23que não tinha chance
46:24nenhuma
46:25de ser aprovado
46:26mas esse objetivo
46:28graças a Deus
46:29foi cumprido
46:30eu
46:30em todo lugar
46:32que eu vou
46:32eu vejo pessoas
46:34graças a repercussão
46:36pessoas falando
46:37é isso mesmo
46:38o Lula
46:38quer desarmar
46:39o cidadão
46:39mas não quer
46:40tirar as armas
46:41do segurança dele
46:42agora eu vejo
46:43esquerdistas
46:44como o Pache
46:45defendendo o armamento
46:47de forma exclusiva
46:48para o presidente
46:49Lula
46:50para o cidadão
46:51não
46:51o Lula
46:52tem que ser
46:52protegido
46:53o cidadão
46:54não
46:54os seguranças
46:55do Lula
46:56tem que ter
46:56tudo quanto puder
46:58de arma de fogo
46:59o cidadão
46:59não
47:00então
47:00esse objetivo
47:01graças a Deus
47:03foi atingido
47:03o pessoal
47:04que fala assim
47:05ah não
47:05vocês só podem
47:06fazer leis
47:07maravilhosas
47:08perfeitas
47:08então é só
47:09você comparar
47:11a minha produtividade
47:12quando você
47:12entra no portal
47:13da transparência
47:14da câmara
47:14você vai ver
47:15que em 2024
47:17eu propus
47:18mais de mil
47:19mil
47:20projetos
47:21legislativos
47:22relatei
47:23mais de 70
47:24projetos
47:26de lei
47:26dá mais ou menos
47:28a mesma coisa
47:28que 83
47:29deputados
47:30somados
47:31mas a gente
47:32não ganha
47:33só pelo volume
47:34de trabalho
47:35que a gente faz
47:35a gente também
47:36ganha pelo
47:37reflexo
47:38do nosso trabalho
47:39na sociedade
47:40e simplesmente
47:41por suscitar
47:42esse debate
47:43por mostrar
47:44a hipocrisia
47:45da esquerda
47:46eu me considero
47:47um grande vencedor
47:48nessa batalha
47:48meus amigos
47:49conversamos aqui
47:50com o deputado federal
47:51Paulo Bilinski
47:52que é deputado
47:53por São Paulo
47:54e presidente
47:55da comissão
47:55de segurança
47:56pública
47:56da câmara
47:57dos deputados
47:58deputados
47:58que prazer te receber
47:59espero que tenha gostado
48:00volte sempre que
48:01ao estar na roda
48:02da Jovem Pan
48:03você já tem aqui
48:04uma porta aberta
48:05muito obrigado
48:07olha foi uma honra
48:08eu quero dizer
48:09pro Pacheco
48:10que se eu lhe ofendi
48:12foi pelo bem
48:13do debate
48:14que não tem nada
48:14pessoal aqui
48:15que se eu estivesse aí
48:17né
48:18eu ia fazer
48:19questão de pagar
48:20um cafezinho
48:21pra ele
48:22deputado
48:22eu também quero dizer
48:23que tenho grande
48:24respeito
48:25tenho grande respeito
48:27pelo senhor
48:28porque é o representante
48:29do povo
48:30foi eleito
48:32tem todo o direito
48:33a palavra
48:34a expor suas ideias
48:35a apresentar
48:36os projetos
48:38que o senhor
48:38entenda
48:39pertinentes
48:40o debate
48:41e a Jovem Pan
48:43é uma grande televisão
48:44é a televisão
48:45mais democrática
48:46do Brasil
48:47justamente por isso
48:49porque num programa
48:50como tá na roda
48:51a gente pode divergir
48:53a gente pode até
48:54se exaltar
48:55em alguns momentos
48:56mas aqui
48:56todo mundo se respeita
48:58e todo mundo
48:59tem voz
48:59todo mundo tem palavra
49:01muito obrigado
49:02pelo debate
49:02um bom domingo
49:03pro senhor
49:03obrigado deputado
49:04um prazerzão
49:06pessoal
49:07um super beijo
49:07pra Pri
49:08um abraço