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Transcrição
00:00Começa agora, na rede noventa e oito, Matula noventa e oito.
00:06Oferecimento Senac, alcance suas metas profissionais.
00:10Senac, integrado ao sistema Fé Comércio MG.
00:13Movimente-o agora.
00:14Olá, bom dia, muito bem-vindos, muito bem-vindas a mais um Matula noventa e oito.
00:33No nosso programa que a gente fala de absolutamente tudo, até de gastronomia e comida boa.
00:39E vocês já sabem que eu nunca tô sozinha nas manhãs desse sábado maravilhoso.
00:45Eu, Carol Fadel, sou sua companhia até o meio-dia, junto com a minha dupla inseparável, Maria Clara.
00:50Que a gente vai falar hoje de um assunto que a gente ama, né, Musa? Bom dia.
00:54Um assunto que a gente ama, Carol. Bom dia, bom dia para a nossa audiência maravilhosa.
00:58Mais um sabadinho, sabadão de prazer inenarrável, que a gente aqui na companhia de vocês.
01:04Pra trazer um tema que a gente fica emocionada de falar e que a gente escolheu a dedo dessas convidadas.
01:10E, na verdade, eu não vou falar que a gente escolheu a dedo, não, porque quando a gente pensou em falar disso, foi um estalo, né?
01:15O nome das duas veio que muito automático, né, Carol? A gente vai falar hoje de mineridade.
01:20Mineridade na sua essência maior, né? E pra isso, então, Maria Clara já começou a introduzir o quão especial elas são.
01:29Uma, gente, de uma certa forma, está conosco aqui todos os sábados, né, Musa?
01:34Já é sócia-proprietária.
01:35Já é sócia-proprietária.
01:36Já é sócia-proprietária.
01:36Com a apresentadora do Matula 98.
01:37Ela já está aí, ela está com a gente todo sábado aqui.
01:40Quem acompanha a gente já sabe que os pãs de prato vêm de onde?
01:44Da Sandrinha.
01:45Então, hoje a gente está recebendo a Sandrinha.
01:47Sandrinha que tem 48 anos.
01:49Uma maravilhosa mãe, esposa, filha, amiga e vendedora de pãs de prato.
01:56É mineira de alma, mas paulistana de nascimento.
01:59Isso eu não sabia, tá, gente?
02:00Descoberto.
02:01Eu fiquei sabendo quando ela mandou a Minipi, o Pascai da casinha.
02:03Mas ela mora em BH desde os seis anos, né?
02:06Foi criada aqui, então ela é nossa.
02:09Já vendeu e entregou o pão de prato para o mundo inteiro.
02:12Leva o mineirês e leveza do humor mineiro nos pãs de prato, nos pratos.
02:18E a gente está querendo lançar muitas linhas aí ainda, né?
02:21Bem-vinda, Sandrinha.
02:22É um prazer te receber aqui.
02:24Obrigada, meninas.
02:25É um prazer estar aqui com vocês.
02:27Agora, pessoalmente, né?
02:28Só estava com os produtos, agora eu estou aqui.
02:31Para o povo fazer o cara crachar.
02:32Veio mostrar a cara, a cara maravilhosa dela aqui com a gente, né?
02:36E a nossa outra convidada também, uma chefe super especial,
02:40que tem aí já uma longa trajetória na gastronomia, com passagem em grandes restaurantes.
02:45Hoje ela tem um restaurante com um conceito de mineridade maravilhoso,
02:48que a gente vai falar dele aqui.
02:50É a Ana Gabi, que apresenta uma cozinha mineira autoral, deliciosa, comprovada por nós já.
02:56Comprovadíssima, porque a gente não é boba.
02:58Nem boba, nem nada.
02:59Ela já esteve com a gente.
03:01Só procurar aí no Instagram do Matula, da Rádio 98, que vocês vão ver ela indicando os lugares que ela gosta de ir.
03:08Não é lá que eu vou.
03:09Ela é dona do Restaurante 31.
03:12E em breve ela vai inaugurar a Cafeteria Broa e a Drinqueria Coreto.
03:16Nas Novas Cozinhas, a Ana Gabi arremata a sua proposta expressando a cultura gastronômica de Minas Gerais
03:22com um toque de sofisticação, preservando os sabores tradicionais, ingredientes locais e apresentações surpreendentes.
03:29Ela realmente usa tudo local.
03:31A gente vai falar um pouquinho sobre isso.
03:33Mas eu queria agora cumprimentar e agradecer a presença de Ana Gabi aqui.
03:36Obrigada, Carol.
03:37Obrigada, Maria Clara.
03:38Estou feliz de estar aqui, né?
03:40Para a gente fazer comidinha gostosa.
03:41A gente já estava esperando esse momento há muito tempo.
03:43A gente está super feliz de ter vocês duas aqui.
03:46Vocês não têm noção.
03:47E eu vou convidar você aí de casa.
03:49Eu vou servir...
03:50Já servi um vinho aqui para elas.
03:52Vou falar dele agora.
03:53Mas antes eu quero que você abra aí também sua cervejinha, seu vinho, não é, Maria Clara?
03:58Com certeza.
03:58Seu caipirinho.
03:59Hoje é sábado.
03:59Se estiver tomando café, acordou mais tarde.
04:01Vem com café também.
04:03A gente é democrático.
04:04Sabador.
04:05Então abre aí a sua bebidinha preferida e vem acompanhar a gente em toda a Rede 98.
04:10Lembrando a vocês que a gente está em BH e na região metropolitana, na TV aberta, no canal 29.
04:16Em Sete Lagos, no canal 22.
04:18Na Claro TV, 198698, no YouTube 98 Live Show, onde você pode assistir o episódio quantas vezes você quiser.
04:27E, claro, aí nas ondas do rádio 98.3.
04:32A gente vai começar, então, o nosso brinde.
04:34Trouxe um vinho mineiro.
04:36Obvio.
04:37Obviamente.
04:37Se você tivesse trazido...
04:38A gente voltou de Portugal, Sandrinha perguntando dos vinhos em português.
04:42Falei, essa você vai ter que tomar lá em casa, Sandrinha.
04:44Ou eu que rir doce.
04:45Porque hoje...
04:46É, porque ela perguntou especificamente de um vinho chamado Rola, que Maria Clara me presentiu.
04:51Da região do Douro.
04:52Então o nome é Rola Douro.
04:54Adoro.
04:54Ela me deu um Rola Douro.
04:56E eu fiquei muito feliz, que é um dos meus preferidos.
04:58Mas esse é pra outro episódio.
05:01Senão a Dede vai me xingar e me censurar.
05:03Então hoje a gente...
05:04Volta, Carolina.
05:05Vinhos mineiros, mineiros.
05:06Pelo amor de Deus, gente.
05:08A gente está hoje com o Quinta do Cacará, que é uma vinícola de Capitólio.
05:12Vocês estão achando que a Capitólio só tem aquela represa, aquelas coisas maravilhosas, aquela natureza linda?
05:16Não, gente.
05:17Faz vinho lá, ó.
05:18Eu trouxe o Tinto do Turvo, que é um cirrá.
05:20Esse aqui é muito especial.
05:22Colheita de inverno, como todos os vinhos mineiros.
05:25E ele fica ali, então, perto da represa de Furnas.
05:29Esse aqui é um 2023, que eu trouxe pra gente degustar.
05:32A gente vai brindar.
05:33A saúde.
05:34Já começando aí com o vinho.
05:36Já vamos começar na lata, Carol?
05:38Eu vou começar na lata com a Ana Gabi.
05:39Gente, eu estou com medo de Maria Clara.
05:41O que você percebe por mineridade?
05:44Vamos começar introduzindo o tema, seu papo.
05:46Vamos começar.
05:48Tá bom o vinho, não tá?
05:49O que eu percebo por mineridade?
05:51Eu acho que não dá pra gente fechar muito e limitar muito a sua mineridade.
05:56Porque Minas Gerais é um país, né?
05:58Contou.
05:59Já gostei da primeira frase.
06:00E é verdade, tem diversos processos, técnicas, pratos, receitas clássicas que a gente fala
06:06entre conversas de mineridade.
06:08Que alguém vira e fala assim, não, peraí, lá em Montes Claros não é bem assim.
06:13E alguém vira e fala assim, não, peraí, lá em Uberaba não é bem assim.
06:17Então eu falo que Minas Gerais é um país.
06:19O que eu acho que deixa a gente, o que a gente tem em comum dentro desse país inteiro, Minas Gerais,
06:25é o carinho e o capricho que a gente tem na forma de cozinhar.
06:29A gente se sustenta dessa alegria, desse sentimento de servir o outro, de ver o outro comendo.
06:35Pra mim não é suficiente fazer uma comida, eu preciso fazer com cuidado.
06:39Eu preciso ter certeza que ficou o melhor que eu posso entregar.
06:41É um sentimento, né?
06:42É um sentimento.
06:43Eu preciso servir alguém que eu gosto.
06:46E eu preciso ter certeza que ele gostou.
06:47Ainda tem essa.
06:48E como que isso pauta o seu trabalho, Ana?
06:51Eu acho que isso pauta, assim, primeiro das minhas referências de vida de infância ao redor da comida,
06:56que vai muito além do alimentar, né?
06:58Vai de toda uma programação familiar, de uma família que tinha hábitos muito rurais.
07:04Então de entender o valor que cada produto tinha ali de cada alimento.
07:09Valor não só financeiro, mas o valor também que aquilo representava pra gente.
07:13Então um frango, até o momento dele chegar da panela, ele já teve uma história ali.
07:18Já teve dias e dias que a gente se preocupou em ter milho pra cuidar da galinha.
07:23E que a minha avó disse que precisava acordar cedo, porque era dia de depenar.
07:27E eu ficava com os dedos queimadinhos depenando galinha.
07:29Então tem várias coisas envolvidas que eu acho que quando a gente fala de mineridade,
07:34a gente carrega isso tudo junto.
07:36E é o que nos possibilita levar esse mesmo sentimento até quem vai experimentar a comida.
07:40O conceito dela vem todo dentro da cozinha.
07:44Eu vou retribuir a pergunta agora pra Sandrinha,
07:47porque a mineridade ela é percebida de forma diferente, né?
07:50Como que você percebe a mineridade, Sandrinha?
07:52Eu já percebo como simples e com o afetivo, né?
07:57O carinho que o mineiro tem pra fazer qualquer coisa, né?
08:02Igual a Ana falou, da cozinha.
08:04A roupa de cama, gente.
08:05A decoração da casa, né?
08:08E aí vem os pães de prato, né?
08:10Carregando esse humor e essa mineridade aí pra dentro da cozinha de todo mundo agora.
08:15Acho que você já respondeu até como que isso influencia no seu trabalho.
08:19Interessante, Carol.
08:19Não sei se você reparou, mas elas deram a mesma resposta.
08:21A mesma resposta e eu ia...
08:23De formas diferentes.
08:23É o afetivo, né?
08:24É o afetivo.
08:25Eu acho que o que mais chama atenção, as pessoas que vêm passear em Minas, que não são daqui,
08:30se você perguntar pra elas, a maioria das pessoas vão falar,
08:33é o carinho com que a gente recebe o...
08:35Isso, a gente não é o melhor, o mais hospitaleiro na toa, né?
08:38Inclusive, o pano de prato do cotidiano, né?
08:41De uma casa de família mineira de interior, geralmente ele é separado.
08:45O pano de prato que tá mais novo, mais bonito, que foi bordado por alguém, que foi bem cuidado.
08:50E o do dia a dia de pegar panela quente.
08:52Então...
08:53Quarado, né?
08:54Quarado.
08:54Então, quando eu chegava pra poder comer mais tarde a lasanha, que a minha família preparou
09:00e guardou, o pano de prato que tava cobrindo a travessa era dos mais bonitos, era o que
09:05dava orgulho pra família, né?
09:06É o limpo, é o que pegou lá na gaveta pra colocar.
09:09Eu escuto muito isso, às vezes, com o pano de prato.
09:11Ai, Sandrinha, é tão bonito que dó de usar.
09:13Não, gente.
09:14É prosaça.
09:14Eu morro de dó de usar.
09:15A Dedé tem ódio de quem suja os pães de prato daqui, entendeu?
09:19Depois já fica a dica dos próximos convidados.
09:22Inclusive, mostra aí, Carol, que agora a Sandrinha trouxe até o pano de prato preto
09:25pra resolver a vida de Dedé e não ficar parecendo sujo, viu?
09:28Tá dando pra ver, tiquilheiro?
09:29Tá atrás de mim, ó, preto, escrito BH ali.
09:32Tem pano de prato preto, bom pra churrasqueira, né?
09:33Pan de pia.
09:34Pan de pia.
09:35Pan de pia, pano de prato, avental.
09:37E assim, gente, é interessante.
09:38A gente tá falando disso tudo, mas a gente tem que lembrar que a mineridade, ela vem sendo
09:44resgatada, talvez.
09:47Não sei se bem é essa palavra, mas ela vem sendo evidenciada há poucos anos pra cá.
09:52Porque antes, muita gente tinha vergonha disso.
09:56De, ai, que eu tava depenando uma galinha.
09:58Ou, ai, nossa, como é que eu vou comer angu, assim, na frente.
10:02Eu não vou pedir um angu, um frango com quiabo, num restaurante.
10:05É chique restaurante.
10:06Pior, né?
10:07Você ia receber uma pessoa de fora na sua casa.
10:09A gente, quantas vezes, né?
10:11O que eu vou pensar no menu?
10:12Porque eu não posso servir pra pessoa frango com quiabo.
10:14O caipira era pejorativo.
10:16A gente era jacu.
10:17Né?
10:17O caipira, por muitos anos, foi pejorativo.
10:21Pra diminuir, pra falar do mineiro, que o mineiro é capial, é caipira, mas de uma
10:25forma pejorativa, né?
10:27E hoje, graças a Deus, né, com isso tudo que vem acontecendo e a gente tem um restaurante
10:32como o 31, a gente tem um pano de prato e a gente tem várias iniciativas que quem já
10:36acompanha o programa vê, os vinhos maravilhosos.
10:40Porque não tinha vinho em Minas Gerais, não prestava.
10:41Hoje, a gente tem vinhos, assim, premiados.
10:44E tudo isso, ele vem trazendo um sentimento de pertencimento muito grande.
10:49E essa mineridade vem sendo aflorada.
10:51Eu, como vocês, percebo a mineridade no carinho, no afeto, nos detalhes.
10:54Eu acredito você também, né, Musa?
10:56Com certeza, o mineiro é isso que todo mundo tá falando aqui, é um sentimento.
10:59Eu acho que é um estado de espírito, a mineridade.
11:01E você sabe que hoje a gente vai ter um prato super mineiro aqui.
11:04Já apresentei as duas, mas vocês viram que a Ana Gabi, ela já passou por vários restaurantes,
11:09né?
11:09Ela aí que foi formada também em alta gastronomia, a gente pode dizer assim, né?
11:14Que vão com técnicas refinadas e tal.
11:16Mas que faz uma cozinha mineira, raiz, deliciosa, com uma roupinha chique, sofisticada.
11:24E ela que vai fazer hoje pra gente um prato delicioso aqui.
11:28O que você trouxe pra fazer pra gente hoje?
11:29Isso, eu trouxe pra fazer pra gente um prato muito especial do 31,
11:32que é um prato que eu carrego também no meu coração.
11:35Por muitos anos da minha vida, foi o meu prato preferido de vida que minha avó fazia.
11:39Que é uma lasanha de frango.
11:41E eu acho que a lasanha, ela tem uma história aqui em Minas Gerais.
11:44Olha lá, Dede, aquela ali, gente, ela não rejeita nada.
11:47Acho que quando a lasanha começou...
11:48Dada pro melhor dia.
11:49É isso.
11:50Acho que quando a lasanha começou a popularizar aqui, né?
11:52A gente automaticamente, como um povo que consome mais frango,
11:56começamos a trazer o frango pro recheio, né?
11:59E aí, acho que a lasanha de frango, ela sempre foi tratada assim, no comércio,
12:02na gastronomia, como algo muito inferior se for feita de frango.
12:07Frango, né? De um jeito geral, de uma forma geral.
12:09O frango, não é o tradicional, não é o italiano, não é o verdadeiro, não é.
12:13E aí, eu acho que com o passar dos anos e com a entrada da indústria,
12:16a lasanha de frango, ela foi se tornando também a lasanha feita com o recheio que a Indústria entrega.
12:21E aí, o que a gente fez muito foi querer resatar esse frango, né?
12:24Eu acho, não sei, né? Posso estar falando uma bobeira,
12:26mas eu imagino, assim, que lá nos antigamente,
12:29quando, né, as nossas avós faziam ainda a lasanha de frango,
12:31é mais especial ainda que devia ser com o resto de frango.
12:34Sim.
12:35Aquele resto de frango que sobrou do almoço, que você não sabe mais o que fazer com ele.
12:38Então, você desfia e aí vai fazer algum prato diferente.
12:41É, mas o frango que foi um frango bem feito, né? Bem cuidado.
12:46Temperado. Isso é uma característica mineira muito forte, tempero, né?
12:49E foi feito pra ser gostoso, ele foi feito pra ser um mero recheio, né?
12:52Você vai ensinar, então, pro povo que tá assistindo?
12:55Vamos ensinar a fazer o frango pingue frita,
12:57que eu considero que é a parte mais relevante dessa lasanha,
13:00porque eu acho que a lasanha é um prato, assim, que tem que ser feito pra ser prático também.
13:05Eu não sou muito do discurso, você tem que fazer massa fresca.
13:07Não, fazemos no 31, mas eu acho que fazer com massa pronta,
13:11que você come no mercado de grano duro, funciona, não deixa de ser uma lasanha muito gostosa.
13:16Faz de vez, porque domingo você pode curtir a família no almoço.
13:19Isso mesmo, ela de um dia pro outro fica mais gostosa ainda.
13:22O que eu acho mais legal é a gente se dedicar a resgatar esse frango aí,
13:25bem temperadinho, bem feito.
13:26É isso que vocês vão aprender, gente, hoje.
13:28Vocês estão achando o quê, meu amor?
13:29Aqui é só gente de peso.
13:31E assim, Dedé estava elogiando a organização de Ana Gabi, entendeu?
13:35Trouxe tudo lá, ela tá fazendo coraçãozinho ali no fundo.
13:38Tudo aqui, o mise en place perfeito.
13:40E ela vai falar desses ingredientes pra gente.
13:43Trouxe esse vinho, porque no dia que eu fui no 31, eu comi essa lasanha.
13:46Eu não comi.
13:47Paravilhoso.
13:47Deixa eu falar uma coisa do cardápio do 31, Carol.
13:49Então, eu vou fazer uma reclamação do cardápio.
13:53Eu comi essa lasanha.
13:55Ao vivo.
13:56Eu comi essa lasanha e no dia, a Sinira me harmonizou com o Sirrar.
14:01Por isso que eu trouxe esse Sirrar pra gente.
14:03Então, daqui a pouquinho a gente volta falando mais de Cozinha Mineira
14:06e com a Ana Gabi pilotando o fogão.
14:08Não sai daí não que a gente já volta, viu?
14:09Com o meu protesto.
14:11Daqui a pouco tem mais.
14:13Matula 98.
14:19Agora, você pede.
14:23E a 98 dá o play.
14:2598 dá o play.
14:31Isso quer dizer que vocês querem música, né?
14:33Vocês pediram rock and roll.
14:35Exigiram.
14:35É, rock and roll.
14:36Então, por exemplo, a gente vai tocar, né?
14:38A gente obedece.
14:39Vocês é que mandam, né?
14:40Chega de blá blá blá duas vezes ao dia.
14:43Tá bom pra você, Fernanda?
14:44Dá o play.
14:44Thaís?
14:45Dá o play.
14:45Em duas edições, 10 da manhã e 2 da tarde.
14:48Dá o play aqui na 98.
14:49Ei, você acha que apostar é tudo igual?
14:54Apostar ficou mais simples.
14:57Ative o efeito estrela.
14:59Vem pra Estrela Pet.
15:01As melhores odds pra apostar no seu time.
15:03Roletas premiadas.
15:05Giros turbinados.
15:06E melhores jogos.
15:08Saque rápido via Pix.
15:10E tudo com a segurança de apostar numa plataforma 100% regulamentada.
15:14Acesse o site e abra já sua conta.
15:16Estrela Pet.
15:17Simples e num instante.
15:19Vamos lá, Timmy.
15:21Botar pra quebrar.
15:22Tamo junto, hein?
15:23Bora!
15:24Vamos entrar pra mostrar que a nossa linha elétrica traz organização sem riscos para o projeto.
15:30Que as linhas para água quente oferecem alta resistência e são muito fáceis de instalar.
15:34Que a linha de esgoto é perfeita pra qualquer tipo de obra.
15:37E que a linha para água fria dá um show de garantia e segurança.
15:41A Crona é o que?
15:44A Crona é o que?
15:44É show!
15:47Confiança, qualidade e segurança.
15:49A Crona é show!
15:51Você ligou para o SAC 98.
15:53Se você quer escutar o Paulo Leite Pistola Tecle 1.
15:57Mas se você quer falar com algum de nossos atendentes, é só continuar na linha.
16:02Ctrl-C, Ctrl-V, Ctrl-C, Ctrl-V, Ctrl-C, Ctrl-V, Ctrl-C, Ctrl-V, Ctrl-C, Ctrl-V, ponto KB.
16:06Agora só tem mais um.
16:07Wendell Emery.
16:08Só a escuta 98 no fundo do baú é o único momento que passa música.
16:13Parei de escutar há muitos anos.
16:15Foram tirando as músicas, colocando o quadro que não toca nada de música.
16:19Eu quero música!
16:21Ah, então você pode ficar feliz.
16:22Alegre-se, regozije-se, Wendell.
16:24Fique super feliz.
16:26Teremos o fundo do baú, primeira e segunda edição, tá bom?
16:30Tá bom pra você?
16:31Além de tudo, ainda tem outros programas com música pra você ficar mais feliz ainda.
16:38De volta na Rede 98, Matula 98.
16:53Oferecimento Senac.
16:54Alcance suas metas profissionais.
16:57Senac, integrado ao sistema Fé Comércio MG.
17:00Movimente-o agora.
17:01Quer dar uma guinada na sua vida profissional e alcançar novas metas?
17:10O Senac em Minas tá com matrículas abertas pra vários cursos de MBA.
17:15Tem MBA em gestão de projetos, gestão de pessoas, gestão empresarial e muito mais.
17:21E tem também a nova especialização em gastronomia e práticas alimentares.
17:25Pra você que trabalha com cozinha assim como a gente, tá aí uma oportunidade e tanto.
17:30E todos os cursos por só 18 vezes de 220 reais.
17:35Precinho imbatível.
17:37Aproveite.
17:38Envie um WhatsApp para o Senac.
17:4031 30 57 8600.
17:44Senac, integrado ao sistema Fé Comércio MG.
17:47Movimente-o agora.
17:49Por aí.
17:51Com Dudu Ponzio.
17:52Bonitezas, bom dia.
17:54Vocês estão preparados pra conhecer o cantinho mais gostoso e cheio de amor de BH?
17:58Se tem doce e muito amor, eu só posso estar falando da Dona Top.
18:02Essa semana eu resolvi puxar a sardinha pro meu lado.
18:05Ou melhor, vocês aqui, pra um cafezinho com a Dona.
18:08A gente fica meio escondidinha aqui na Bernardo Guimarães, entre a Rua Lagos e a Avenida Brasil.
18:14No número 1020, loja 13.
18:16Mas é fácil de achar, viu?
18:18No corredor ali, do lado da ótica, é só você desfilar, achando que é a Beyoncé.
18:22Logo depois do portão, você já acha gente.
18:27Na dúvida, você segue o cheirinho que não tem erro.
18:30Chegou aqui, o portão tá fechado, é só você vir cá, tocar o sininho, que a gente desce pra te receber.
18:36Aqui é um cantinho mesmo.
18:37A gente consegue acomodar até quatro pessoas pra consumirem por aqui.
18:41Mas pra buscar suas delícias, dar um abraço e tricotar um tiquinho, aí não tem limite.
18:46Há um mês de completar cinco anos de história e dois anos nessa casinha charmosa,
18:52Dona Torta e eu queremos te receber aqui pra aquele papinho de comadre, acompanhado de muitas delícias, claro.
18:57Agora você vem comigo, você vir um cafezinho e te contar o que você não pode deixar de provar por aqui.
19:02Tudo, né?
19:03Você não pode deixar de provar aqui junto com um cafezinho?
19:06A Dona Torta clássica, primeira de todas de caramelo com nozes.
19:10E a minha dica é você dar mordida em vez de usar talher.
19:14Outro clássico é o soquindim.
19:16Ele vai surpreender até mesmo quem fala que não gosta de ouro.
19:20E meu amor recente, a Charlotte.
19:23Um pavê torta, receita da minha avó.
19:26Geladinho, você vai se apaixonar.
19:28A gente te espera aqui de segunda a sexta, de nove e meia às dezoito e trinta.
19:32E aos sábados, de nove e meia às treze horas.
19:35O sonho da casa própria existe.
19:37Estamos tentando lá no Roda Roda Jiquiti.
19:39E até lá, nosso encontro é aqui.
19:41Nesse espaço aconchegante, cheio de história, onde a gente faz tudo com muito cuidado, muito carinho e, claro, muita doçura.
19:49E o nosso encontro, você já sabe, todo sábado, às onze da manhã, no Matula 98, com as meninas lá e eu por aí, dando volta por BH.
19:57Mas hoje eu tenho que voltar, porque semana que vem é Páscoa e tem muita encomenda pra entregar.
20:04Por aí, com Dudu Ponzio.
20:07Estamos de volta com o Matula 98, sua companhia nessa manhã de sábado até o meio-dia.
20:13Hoje a gente tá falando daquele assunto que a gente ama, ama e vai falar sempre, sempre, sempre, se depender de mim, da Maria Clara, pra gente tá aqui é pra isso.
20:21Podia ser todo sábado, mesmo assunto.
20:23Mesmo assunto, porque não acaba.
20:25Não acaba.
20:26A gente tá falando de mineridade.
20:28E a gente trouxe duas mulheres maravilhosas pra representar esse assunto aqui, porque são ícones no que faz.
20:35A gente hoje tá recebendo a Sandrinha do Pão de Prato, que sempre tá aqui com a gente todo sábado, né, trazendo o Pão de Prato com mineires estampado nele, maravilhoso.
20:45E que todo convidado sai daqui com um exemplar para chamar de seu.
20:48Todo mundo ganha.
20:49Os nós ouvintes também ficam doidinhas aí, né, do outro lado.
20:51Pois é, é só entrar lá no arroba Pão de Prato, no final a gente põe ela pra falar.
20:55E também recebendo aqui, Ana Gabi, essa chefe maravilhosa, chefe de cozinha, que hoje faz uma cozinha autoral lá no 31,
21:04que é um restaurante maravilhoso, com todas as raízes mineiras, influências, vocês puderem imaginar, produtos mineiros, que é maravilhoso, né, Maria Clara?
21:12Maravilhoso.
21:12É, a gente vai continuar o nosso papo, só que lembrando que agora eu vou trocar de lugar com a Ana, pra ela vir aqui cozinhar.
21:20Não vou nem me alongar, porque ela vai pegar...
21:22Enquanto ela você troca de lugar, eu vou deixar registrar minha reclamação, porque eu não esqueci.
21:26Ela não esqueci.
21:26A Isa tá aqui, da comunicação, e eu vou deixar a Isa, essa reclamação, pra você repassar aí, tá bom?
21:32Por favor, para toda a gerência.
21:34Que como que o 31, quando eu sentei, eu olhei e falei, gente, acho que sei lá, 6, né, pratos, falei que tem principais,
21:41depois você me fala o número certo.
21:43Falei, ai, graças a Deus, eu não gosto de restaurante que tem muita coisa, que eu fico muito confusa.
21:46Os 6 pratos que tem lá, eu acho que eu fiquei uns 30 minutos pra eu conseguir saber o que eu queria comer.
21:52Foi uma experiência horrível, que eu falei, meu Deus, eu quero comer tudo.
21:55Por isso que eu voltei, você acha que eu fui gravar ela que eu vou à toa?
21:58Você não é besta, né, eu preciso aprender com você que eu fui uma vez só, e aí eu, graças a Deus que ela trouxe a lasanha,
22:03que era uma das coisas que eu queria pedir e eu não comi.
22:06Agora deixa a chefe contar pra gente dessa lasanha.
22:08Chefe, conta aí, o que que você vai fazer no pingue frita pra nós, esse franguinho é caipira?
22:14Esse franguinho aqui é um franguinho caipira.
22:15Tá com a cor de caipira.
22:16Ele já tá temperadinho, tem aqui um alho, sai uma pimenta.
22:20Nada demais, porque a gente tem possibilidade de depois entrar com refogado, um alho, a cebola, um urucum.
22:25Então a gente vai começar aqui com a panela bem quente.
22:28O que que é importante a gente falar do pingue frita?
22:31Pra quem não sabe, é uma técnica mineira, mas que a Europa usa muito de diversas formas,
22:35cada lugar vai ter um nome, mas aqui virou pingue frita, porque é quando a gente vem com a carne
22:40numa panela com temperatura alta, a gente coloca gordura, aquilo vai começar a dourar
22:46e no momento que aquilo começa a dourar, a gente vai virando e quando a gente vê que chega no limite
22:51de caramelização, que tá no ponto de quase queimar, a gente vai e pinga um pouco de água.
22:56E aí aquilo vai secar e a gente volta a dourar.
22:59Então é um pinga e frita novamente, pinga de novo e frita novamente.
23:03Aí vai cozinhando e fritando.
23:04Tudo vai cozinhando e fritando e isso possibilita o quê?
23:06Da gente ter uma carne muito caramelizada e que vai acabar inserindo muito sabor, não
23:12só na carne, mas no caldo que ela produz, que faz a maior diferença no mundo e que
23:17acaba deixando a gente muito mais dentro dessa rotina de gastronomia mineira, que é sempre
23:22ter carnes com caldos maravilhosos, potentes, como o salão.
23:25Isso é um segredo de chefe, né?
23:26Um bom molho, um bom caldo, eu acho que é onde tá que mora o segredo dos grandes
23:31chefes.
23:32Com certeza.
23:33E eu já fiquei com vontade de fazer um pão de prato, pinga e frita.
23:36Aí, ó, ó a mineridade.
23:39Como é que ainda não tem?
23:40Como é que ainda não tem?
23:42Não tem porque a Sandrinha já contou que ela não sabe cozinhar e ela não sabia que
23:46chamava o pinga e frita, mas agora ela já arrumou mais um.
23:48Acho que agora nasceu mais um, hein?
23:49Sandrinha, agora então aproveitando, a gente tá falando um pouco, né?
23:54Começamos a falar isso no primeiro, desse, vamos dizer, entre aspas, mas um resgate aí
23:59desse nosso orgulho da mineridade.
24:01Você que trabalha isso muito bem nas redes sociais, o que é que você acha, assim, que
24:06é o papel das redes sociais nesse resgate, nessa retomada, nessa construção?
24:11Eu já vou começar assim, uai, gente, é o que a gente tem hoje pra mostrar.
24:16Eu acho que agora a Maranhá Clara usou a palavra correta que eu queria usar, porque
24:22na verdade eu acho que a gente não resgata, porque as pessoas não tinham muito orgulho.
24:26A gente tá construindo, tá uma construção.
24:29Arrasou agora na palavra.
24:31Era isso, é porque minha cabeça parou na hora que eu falei, era essa palavra.
24:34Acho que as pessoas nunca tiveram orgulho, realmente, disso, das coisas.
24:40E hoje a gente tem.
24:41E nunca nem pararam pra dar o nome pra isso, né?
24:42Exatamente, hoje é a construção.
24:43Desculpa, vai lá.
24:43Eu brinco que a gente era jacu, né?
24:46Jacu?
24:46Jacu.
24:47E aí a gente dava muita importância, até na outra entrevista, vocês falaram sobre
24:51isso, ao que vem de fora, né?
24:53E a gente nunca olhou pra dentro.
24:55E a gente é muito legal demais da conta.
24:58Demais.
24:58A gente tem muita coisa de cama, mesa e banho, né?
25:03Não é só isso ou só aquilo mineiro.
25:06Mineiro é um monte de coisa junto.
25:08E fazer o pano de prato é levar...
25:11Eu escutei isso do Flavinho Chapuri outro dia.
25:14Que, tipo assim, é dar vida pra um pano que sempre foi só um pano.
25:19De onde que veio essa sua ideia do pano de prato?
25:21Então, a pano de prato nasceu na pandemia.
25:24Eu como dona de casa, apesar de eu não saber cozinhar, eu sou uma excelente dona de casa.
25:29Eu tinha muita implicância com meus panos de prato.
25:31Porque os bonitos não enxugavam.
25:34E os feios tinham que esconder quando as visitas chegavam, né?
25:37Eu falava, gente, por que não?
25:39Aí essa história veio amadurecendo.
25:42Aí eu brinco que na pandemia parece que a gente teve tempo, né?
25:44Pra pensar, pra...
25:45Tirar os projetos do papel.
25:47Isso, colocar as ideias em ordem.
25:48Eu falei, por que não?
25:49Você já reclamo tanto?
25:50Por que eu não faço?
25:52Acho que não deve ser só eu que reclamo disso, né?
25:54Aí eu comecei, fiz 40, 20, 40, fiz 100, 20, 100.
25:58Mas e por que o estalo?
25:59Você veio o estalo do pano de prato.
26:00E aí como que veio o estalo de juntar o mineireza ali no pano de prato?
26:04Cara, se eu contar, ninguém acredita.
26:05Foi depois de uma meditação de yoga.
26:08Eu tava com essa história do pano de prato na cabeça.
26:11Aí vou fazer, vou fazer.
26:12Mas o que eu vou colocar no pano de prato?
26:14Aí veio o mineireza na minha cabeça.
26:16Eu comecei...
26:17O primeiro que eu fiz foi o Arreda.
26:19Adoro.
26:20Eu ia vir com a blusa do Arreda.
26:22Depois do Saudado C, que virou um super presente na pandemia, porque as pessoas não se encontravam.
26:27Então na pandemia, no auge mesmo, foi o pano de prato que eu mais vendi.
26:31Porque parece que ela representava o abraço, representava a pessoa naquele momento ali da vida.
26:37E num momento que todo mundo tava na cozinha, né?
26:38Então com certeza foi muito utilizado.
26:40Na cozinha, sem encontrar com os outros.
26:42E aí foi juntando.
26:43E a ideia veio depois de uma meditação.
26:46E eu aproveitei.
26:47Ô, Sandrinha, a gente sempre leva a Sandrinha pra onde a gente vai, né?
26:51Não é só aqui no programa, não.
26:52Pra onde a gente vai.
26:54Qualquer evento, né?
26:54A gente voltou agora da BTL de Lisboa.
26:56Os pratinhos dela, gente, porque depois ela vai contar também.
26:59Os pratinhos deram briga, todo mundo querendo levar.
27:02Os panos de prato deram briga.
27:03A gente fez um pano de prato especial.
27:06Especial, né?
27:06Pra levar.
27:07Foi uma honra naquele pano de prato, né?
27:08Pra gente.
27:09Mas o que eu quero contar, amiga, é que a gente tava com vários panos dela, né?
27:13Que ela mandou a mais.
27:14Aí teve uma hora que a gente foi fazer de apoio mesmo pra alguma coisa que a gente tava cozinhando.
27:18E a gente não leu a frase.
27:19Eu tava com um pano de prato lá.
27:21Aí chegou uma pessoa.
27:22E o que a gente mais ouvia era chegar aos mineiros.
27:24Ai, que saudade de casa, que saudade de casa.
27:26Aí chegou uma pessoa, virou e falou assim, um mineiro.
27:28Falou assim, uai?
27:29O que que é uai?
27:30E aí a gente tava com o pano de prato.
27:32Uai é uai, uai.
27:33Isso é muito bom, gente.
27:35Nada representa mais.
27:36Aliás, vocês são mineiras mesmo.
27:37Porque é uma pergunta que os mineiros sempre escutam, né?
27:40Mas o que que é uai?
27:41Uai é uai.
27:41Uai é uai, uai.
27:43E é assim que a gente responde mesmo.
27:45É muito bom.
27:46Essa moça chamou todo mundo.
27:47Você lembra?
27:47Vem cá, elas vão responder o que que é uai.
27:49Que delícia.
27:50E acho que isso também, né?
27:52Essas coisas, a gente vê hoje muito na blusa.
27:54que o Sandrinha, pra quem não tá assistindo, tá só ouvindo, tá com a blusa escrita.
27:59Pão de queijo é melhor que muita gente.
28:00Que muita gente.
28:01E não é verdade?
28:01Eu tô com um kimono da Bendizer também, que é todo de referência.
28:06Um cafezinho, janelinha, queijo.
28:08Queijo, nu, tá vendo?
28:10Tem o nu.
28:11A gente tem orgulho de vestir também hoje de Minas Gerais, né?
28:14De tatuar, né?
28:15A Sandrinha tem, você tem, eu tenho.
28:17Todo mundo tem.
28:20Tá aqui a bandeira de Minas.
28:21É daqui pro mundo inteiro.
28:22Eu tô quase morrendo com esse cheiro.
28:24Você já virou aí, né, Ana?
28:27Tá o trem mais lindo.
28:28Pera aí que ela...
28:29Não, pelo amor de Deus.
28:29Já virei o frango.
28:30Já dá pra gente ver aqui que ele dourou bem.
28:32Nossa senhora.
28:33A panela começa a grudar no fundo, né?
28:35O caramelizado dele.
28:37A gente virou.
28:38Na hora que esse aqui tiver dourado, eu vou entrar com um pouco de alho, um pouco de cebola,
28:43um pouco de colorau.
28:44E aí nós vamos começar a regar água.
28:46E o colorau também é um trem mineiro, né?
28:48Colorau é demais trem mineiro.
28:50A gente faz uma manteiga de urucum.
28:52Eu acho o jeito mais fácil, mais gostoso de trabalhar o urucum.
28:55A gente processa a manteiga com o urucum, depois a gente coa e aí a gente vai regando
28:59tudo que a gente acha que é gostoso.
29:01Olha, Gabi, isso é outra coisa também.
29:03Que cozinha e comida de mineiro tem que ter coco.
29:06Tem.
29:06Não tem jeito.
29:07Seja a referência do urucum, seja a referência do açafrão, que tem gente lá mais no nordmínio.
29:12Tem que ter referência essa.
29:13Muito cheirinho verde.
29:15A gente não dá conta.
29:15Por isso que a gente faz a manteiga de urucum.
29:17Porque, assim, coisas que você nem imagina.
29:19Que às vezes tem urucum.
29:20E a minha avó, ela colocava urucum em tudo.
29:22Em tudo.
29:22Em tudo.
29:23Então, em várias coisinhas, assim, imagináveis.
29:25Ninguém pensa em colocar.
29:26A gente vai lá e coloca uma regadinha de manteiga de urucum.
29:28E melhora a cor, melhora o sabor.
29:30Não, e tem gente.
29:31Eu tenho certeza que você tá aí em casa assistindo a gente, ouvindo a gente aí no rádio.
29:37Que alguém aí que tá me ouvindo vai ter essa referência.
29:40Acho que o Maraclá também tem, porque a gente já fez, inclusive, o prato.
29:43Mas o macarrão de casa de vó, antigamente, dependendo da região, claro.
29:47A minha avó materna é da zona da mata, né, mineira?
29:50E era só no colorau com banha.
29:53Olha, eu tô salivando.
29:54Ó, que delícia.
29:55É, a gente tem em Minas Gerais uma comida muito de escassez.
29:59Era só o macarrão com moio, né?
30:00Não, nem molho.
30:01Não tinha molho.
30:02Era o colorido só.
30:03A gente jogava na mão.
30:04Mas pra gente falar, eu fiquei emocionada.
30:05A música tá emocionada.
30:06Eu perdi minha avó recentemente.
30:08Uh, volta, calma.
30:09Eu perdi minha avó recentemente.
30:11E é o meu prato preferido da vida, o macarrão da vó de ná.
30:13E eu já fiz o macarrão da vó de ná.
30:14E o macarrão da vó de ná é...
30:16É assim, é com colorau.
30:19E aí, eu vou explicar o macarrão da vó de ná, gente.
30:22Eu fiz uma vez, inclusive eu fiz num carnaval aqui de Belo Horizonte, que a Secult me convidou
30:30pra fazer uma cozinha ao vivo pros foliões.
30:33Então, tá uma paeleira do tamanho desse fogão gigante.
30:35Eu fiz umas 400 porções.
30:37E eu fiz o macarrão da vó de ná.
30:38E aí, a gente, né, cozinha o macarrão.
30:41E depois faz ele assim, na banha, né, com colorau.
30:44E aí, coloca um monte de trupicão.
30:46O resto de tudo que tem na geladeira.
30:47Tudo que tem na geladeira.
30:48É isso que é macarrão de roça, né?
30:50Coisa de roça, né?
30:52E deixa eu só contar uma coisa que eu lembrei.
30:53É uma lembrança feliz.
30:54Esse dia que você fez o macarrão.
30:56Aí, eu liguei pra ela, porque apareceu até na televisão.
30:59Eu falei, vó, a Carol fez seu macarrão, apareceu na televisão.
31:02Aí, ela me perguntando como é que foi isso.
31:03Eu falei, não, o governo contratou ela pra fazer.
31:06Mas distribuiu de graça na praça.
31:08Eu falei, de graça, vó.
31:10Aí, eu falei, senhor, minha filha, fala com ela pra ela tomar cuidado,
31:13porque o governo não vai pagar ela, não, tá?
31:17Coisa de vó.
31:18Eu tô preocupadíssima, você lembra?
31:20Eu tô preocupada, você recebeu.
31:21O Anel Valdinal recebeu direitinho, viu?
31:24Eles me pagaram, né?
31:26Então, mas isso é muito maravilhoso.
31:27E a gente roda, roda, roda, roda na mineridade.
31:31E volta pro afeto.
31:32A gente tá aqui com um tramo bem dourado.
31:34Não tem como.
31:35Muito caramelizado, alho douradinho.
31:37Jogamos aí no meia de cebola.
31:39Agora, a gente vai entrar aqui com a água.
31:40Gente, se vocês soubessem o cheiro que tá este estúdio...
31:45Eu vou entrar com um pouquinho da minha manteiga de urucum,
31:48que se não fosse manteiga, se fosse o pozinho, né?
31:51Se fosse ele moidinho, a gente teria que entrar no refogado,
31:54porque o urucum, ele dilui no óleo quente.
31:57Como é que ele já tá diluído, eu posso entrar depois e ir misturando.
32:01A Pob tá segurando o microfone.
32:02Ana Gabi, você vai deixar a receita pro povo?
32:05Vou deixar a receita.
32:05Porque hoje é sábado, é um dia bom o pessoal fazer a lasanha pra comer amanhã no domingo.
32:09É, ô gente, é assim, a Maria Cláudia deu uma dica de milhões,
32:14pra vocês ficarem ligados, que a gente vai pôr essa receita.
32:16Já deve estar, a Dedé põe a receita um dia antes.
32:19A Dedé é maravilhosa, tá sentada ali.
32:21Por isso que ela vai ganhar um pedaço de lasanha,
32:23porque ela faz o trabalho dela direitinho.
32:25E por isso que ela come mais do que os meninos da produção,
32:27porque sem a Dedé não tem mais o Lula 98.
32:29É, então eu vou chamar o intervalo, porque a Ana já tá ali, ó, virando a lasanha,
32:34agora ela vai pro forno.
32:35Aí, quando a gente voltar do intervalo, ela conta o resto das dicas pra vocês.
32:39E a gente vai comer, porque a gente não é besta,
32:41com o nosso vinho aqui pra harmonizar e falar ainda mais de mineridade.
32:46Conversa com a gente aí no chat, a gente vai adorar ouvir as histórias de vocês também, né,
32:50o seu caso com a mineridade.
32:51Daqui a pouquinho a gente volta com mais Matula 98.
32:53Esse macetá quer dizer o quê, hein?
33:07Dá a música dela.
33:08Esse macetá dá...
33:10Macetá é dar uma paulada na peça, né?
33:13Arregaçar.
33:14Arregaçando.
33:16Ovinho, é macetando?
33:18Eu sempre entendi macetando mesmo.
33:21O mais alto de BH dentro dos limites da Avenida do Contorno.
33:37Você sabe onde é?
33:38Tô na Praça da Liberdade.
33:40Em 1897, ela foi inaugurada pra homenagear a liberdade da República com o fim da monarquia.
33:47Vamos voltar no tempo.
33:48Antes de Belo Horizonte ser a capital de Minas Gerais, a capital era ouro preto.
33:53Cidade construída em um período não laico.
33:55As igrejas dominam a paisagem e tinham um papel importante.
33:59Com a proclamação da República, o Estado passou a ser laico.
34:02E por isso, no planejamento de Belo Horizonte, a Comissão Construtora da Nova Capital elaborou um projeto
34:07que no ponto mais alto do centro de Belo Horizonte seria construída a sede do Poder Mineiro,
34:12o Palácio da Liberdade, a Casa do Governador e as Secretarias do Estado.
34:16Tudo acima da Catedral da Boa Viagem.
34:19Sendo essa característica um símbolo da República.
34:22Hoje o poder já não está mais aqui.
34:24E todo esse lugar passou a ser um circuito de lazer e cultura.
34:27Qual é BH?
34:29Você conectado pela Claro ao que mais ama em BH.
34:33Com o prezão da Claro, um real por dia vale muito.
34:37Tem muita internet para o meu corre não parar.
34:44E o WhatsApp limitado para tudo, até para vidro chamadas.
34:49E tudo isso com 5G mais rápido do Brasil.
34:53O prezão da Claro cabe no seu bolso, por apenas um real por dia.
34:58Vem pro prezão.
34:59É completão, sem pegadinhas.
35:03Você ligou para o SAC 98.
35:05Se você quer escutar o Paulo Leite, pistola, tecle 1.
35:09Mas se você quer falar com algum de nossos atendentes, é só continuar na linha.
35:14O Everton Sampaio Silva mandou para a gente um comentário aqui.
35:19Que não toca rock.
35:20O Everton, a novidade é que agora a gente vai tocar sertanejo.
35:24Claro que é mentira, né Everton?
35:25A gente vai tocar música e é claro que vai tocar muito rock para você.
35:30Mais de 6 horas de programação musical aqui na Rede 98.
35:34Fica a dica, não estou mentindo, não é verdade.
35:36Se liga aí que você vai conferir.
35:37Claro, é a melhor programação musical.
35:39Você ligou para o SAC 98.
35:47Se você quer escutar o Paulo Leite, pistola, tecle 1.
35:50Mas se você quer falar com algum de nossos atendentes, é só continuar na linha.
35:55Olá, eu sou a Néa Lisboa e você está assistindo a TV 98.
35:59E aí, você acha que apostar é tudo igual?
36:09Apostar ficou mais simples.
36:11Ative o efeito estrela.
36:14Vem para a Estrela Pet.
36:16As melhores odds para apostar no seu time.
36:18Roletas premiadas, giros turbinados e melhores jogos.
36:23Saque rápido via Pix.
36:25E tudo com a segurança de apostar numa plataforma 100% regulamentada.
36:28Acesse o site e abra já a sua conta.
36:31Estrela Pet.
36:32Simples e num instante.
36:47Rede 98.
36:51De volta na Rede 98, Matula 98.
36:56Oferecimento Senac.
36:59Alcance suas metas profissionais.
37:01Senac, integrado ao sistema Fé Comércio MG.
37:04Movimente-o agora.
37:10Que tal reunir os amigos na cozinha?
37:12Ai, é gostoso demais, Carol.
37:15Conversar, petiscar, tomar um bom vinho.
37:17Enquanto a gente cozinha, tem coisa melhor?
37:19Não tem não, viu, Maria Clara?
37:21Ainda mais se for uma cozinha aconchegante e super equipada igual a nossa.
37:27E a boa notícia é que a nossa cozinha aqui do Intimista está de portas abertas para você.
37:32Que quer fazer aqui a sua confraria, sua reunião com os amigos, com a família, com o trabalho.
37:38E aqui tem tudo, gente.
37:40Fogão industrial, forno elétrico, micro-ondas, fogão a lenha.
37:45Você só tem que escolher qual você quer.
37:47Você prefere a mineira, que é a da Matula, ou a contemporânea?
37:51E para você reservar a sua data, é só mandar uma DM no Instagram,
37:55arrobaintimista__gourmet,
37:57ou mandar um e-mail para contato arrobaintimistagourmet.com.br.
38:01Eles vão te responder rapidinho, sabe por quê?
38:04Porque o Intimista é um cantinho do seu jeito.
38:07Estamos de volta com o último bloco do Matula 98 de hoje,
38:10falando de mineridade, e a cozinha está representando o cheiro.
38:16Está o quê, Maria Clara?
38:18Carolina, eu acho que você pode ficar falando.
38:20Aliás, não, vamos deixar a Ana Gabi falar no resto do programa?
38:23Porque ela já faz a comida dela demais, a gente está querendo só comer.
38:26Deixa ela falando, ela ablando o resto do programa.
38:28A Sandrinha já foi meio prata aí, ó.
38:30Gente, ela está sem um pingo de limite.
38:34De ter pedacinhos de lasanha.
38:36Não, não vai aparecer, não.
38:37Se aparecer, o povo vai te desculpar.
38:38Não, mas está o trem mais bom.
38:39Porque hoje a gente está recebendo, então, aqui, Sandrinha, do pão de prato
38:43e dos pratos que estão sendo servidos aqui hoje.
38:46Quem viu aí, ó, o varado de fome é o meu, de comer, da Ana Gabi.
38:50O nu é da Sandrinha.
38:51E o bom demais é da Maria Clara.
38:54A gente, então, está falando de mineridade, recebendo Sandrinha, pão de prato.
38:57E Ana Gabi, chefe de cozinha maravilhosa, que faz uma cozinha mineira autoral.
39:04Ela que fez essa lasanha maravilhosa de frango caipira no pingue frita,
39:09que eu vou continuar aqui, com creme de milho e um purê de tomate.
39:14Tudo feito no 31, que é o restaurante dela.
39:17Meninas, muito obrigada por estarem aqui.
39:20Vou continuar o pingue frito.
39:21Você quer que eu coloque a pimentinha e água?
39:23Isso mesmo.
39:24A gente já está aí naquela fase que já caramelizou algumas vezes.
39:27Vamos pingar mais vezes agora.
39:30Olha isso aqui.
39:31Isso mesmo.
39:31A cor que está...
39:32Quem está no rádio não está vendo?
39:33Ele está moreníssimo.
39:35Aquele caramelizado maravilhoso.
39:37A carne.
39:38Nós já pegamos com ela a receita da mandeiga de urucum.
39:40Isso.
39:41Nós vamos estar querendo fazer isso.
39:42Tem que finalizar antes da Carol terminar de comer o frango todo.
39:46Eu estou comendo.
39:46Porque nesse processo aí já foi metade morre.
39:48A pele.
39:49Já não tem pele no frango, mas comi toda.
39:51Do frango duro, gente.
39:52Só pra ficar claro que ela está nesse esquema.
39:54Nesse ponto eu gosto de colocar aí uma pimentinha.
39:57Eu acho que já vai criar aí um sabor gostoso no caldo e a gente entra com a água.
40:01Esse tanto aqui está bom?
40:02É.
40:03Foi com vontade, né?
40:04Mas está ótimo.
40:04A gente não tem limite.
40:06É porque eu não tenho limite com pimenta, não.
40:08A gente não tem limite.
40:08A gente é pimenteira.
40:09Mas é uma pimenta boa.
40:10Faz sentido.
40:10E a aguinha aqui.
40:11E a aguinha aí que é mais um pinga.
40:13E vamos deixar aí cozinhando pra fritar de novo.
40:15Está bom mais.
40:16Está ótimo.
40:16Tá, né?
40:17Só vamos.
40:17Ô, Gabi, eu acho que você pode contar um pouquinho pra gente, né?
40:20Deu pra perceber aqui.
40:21E pelo que a gente...
40:23Delícia.
40:24Pelo que a gente também já acompanha do seu trabalho, né?
40:26Acho que é uma essência muito sua aí pegar esses pratos tradicionais, igual você já
40:31falou também com a sua referência ali de vivência e transformar isso em alta gastronomia, né?
40:37Conta pra gente um pouquinho de...
40:39O microfone está vivo, gente.
40:41Nem o microfone está querendo trabalhar.
40:43Ninguém mais quer trabalhar.
40:44Todo mundo só quer comer.
40:46Conta um pouquinho pra gente aí dessa referência da construção do seu trabalho.
40:50Sim.
40:50A gente queria, quando surgiu a ideia aí do 31, a gente queria proporcionar um restaurante
40:56que fosse elegante, que fosse sofisticado, mas que fosse confortável também.
40:59Onde a gente encontrasse aí todas as possibilidades de trazer um universo de hospitalidade mineira.
41:06Que as pessoas entrassem sabendo que elas não estão entrando mais no restaurante,
41:09mas elas estão entrando numa casa de uma pessoa mineira, que recebe como o mineiro recebe.
41:15Então teve toda essa construção que passa pela comida também, porque também tem hospitalidade,
41:20atendimento, a carta de vinhos, a coquetelaria, isso tudo passa por Minas Gerais e passa apenas
41:25por Minas Gerais, na verdade, né?
41:28A gente tem aí...
41:29Todos os produtos da casa são produzidos em Minas.
41:31Eu falo que...
41:32Eu conto que é igual os antigos falavam.
41:35A gente só compra de fora o sal e o querosene.
41:37Ou seja, o que a gente realmente não tem em Minas, né?
41:40E a Sandrinha chegou aqui falando mesmo, realmente dela falando, também foi uma coisa que chamou a atenção,
41:45eu falei, vou pontuar isso.
41:46Quando eu peguei o seu cardápio de vinhos, a sua carta de vinhos, eu falei,
41:49gente, isso é um prazer, assim, quase...
41:53Não vou falar o que eu ia falar, não, mas é quase um prazer, não vou falar, quase um prazer sexual.
41:57Quando a gente pegou e abriu a carta de vinho, e a carta de vinho é exclusivamente de rótulos mineiros.
42:03Isso é muito legal, porque os produtores estão muito felizes com isso, eles falaram, assim...
42:08Sim, teve um trabalho muito profundo, que é importante a gente dizer que os vinhos que estão na nossa carta,
42:13eles não estão lá porque eles são mineiros, eles estão lá porque eles são os melhores vinhos mineiros.
42:18Muito bons!
42:18A gente já tem hoje um volume de produção e uma qualidade de produção que permite que a gente já faça esse trabalho aí de curadoria,
42:25fazendo essa eleição, elegendo os vinhos que conversam mais com a nossa proposta e que atendem melhor o nosso público, né?
42:33E aí a comida, ela vem da mesma forma.
42:35A gente teve um cuidado de trazer a alta gastronomia, pra que tudo conversasse e fosse coerente com o ambiente que a gente está proporcionando,
42:43mas sem descaracterizar.
42:44Quando a pessoa abre o cardápio 31, ela reconhece Minas Gerais nos produtos, ela reconhece nas referências e ela reconhece o sabor também.
42:51Você sabe só uma coisa, Sandrinha, que eu acho legal do seu cardápio?
42:54É aquele cardápio que a gente sabe o nome de tudo que está ali.
42:57A gente não tem nenhuma coisa.
42:58O que é isso?
42:59A alta gastronomia, às vezes, dá medo da pessoa achar que não tem comida.
43:02Vocês estão vendo aí, Sandrinha?
43:03É, eu quero morar aqui.
43:06E eu fui no 31 e você acabou de falar uma coisa que eu lembrei, né?
43:10Me chamou a atenção.
43:10A hora que a gente entra no seu restaurante, tem um quadro lindo com uma plaquinha escrito Cadivó.
43:16Sim, tem, tem.
43:17Eu tirei foto, eu tirei foto.
43:19Bem na entrada.
43:20Bem na entrada, então só isso aí já é um, sabe assim, vem cá, né?
43:25A gente sabe que tudo ali não diz respeito apenas à casa de vó, né?
43:29É uma construção muito mais ampla sobre Minas Gerais.
43:31Mas era muito importante que bem na entrada a gente dissesse o que realmente importa, né?
43:35É um pedaço do que importa ali.
43:37Eita, tá lindo.
43:38E eu vou voltar, com certeza.
43:39Lindo, delicioso e com propósito.
43:42Eu acho que isso é muito legal, né?
43:44Igual eu falei, eu estive conversando com o Sr. Procópio, né?
43:46Do Estela Valentino e ele super feliz, falando, não, eu quero ir lá porque a Ana tá dando muito...
43:54Ele falou moral, né, gente?
43:56Ele deve ter falado uma outra palavra, mas é isso.
43:58Você tá dando muito prestígio pros vinhos produzidos em Minas e pros produtores aqui.
44:03É muito difícil, gente, produzir em Minas Gerais algumas coisas, é difícil.
44:06O vinho é uma delas, porque a carga tributária é alta.
44:09Então, encarece muito o vinho, ele chega pra gente mais caro, assim, né?
44:15Mas ele vale, não é que não vale, ele vale o dinheiro que é, porque é um vinho muito bom, os coletes de inverno.
44:21Mas a gente tem isso, esbarra nessas, né?
44:23Então, não fica acessível.
44:24E dessa coisa também, da gente acabar com aquele imaginário do seguinte,
44:28nossa, mas eu vou comprar um vinho mineiro nesse preço, eu prefiro comprar um vinho europeu.
44:32Por quê?
44:33Sim, você tá comprando um excelente vinho mineiro.
44:36A gente tá num momento de fazer as pessoas entenderem que não existe âmbito para comparação, não existe.
44:42Não existe nenhum momento válido onde a gente coloca um vinho mineiro do lado de um vinho europeu
44:46e compara valores e compara sabores, não existe.
44:49Porque o vinho mineiro hoje, ele é um produto que é trabalhado numa escala adequada
44:54pra atender a demanda do comércio, que ele tem qualidade, ele tem personalidade, ele tem reterroir,
44:58reterroir, ele tem características próprias, ele já é um vinho com autoridade pra dizer
45:04estamos aqui pra sermos mais um e não pra sermos comparados com a vinho europeu.
45:08Exatamente, eu acho que aí a nossa luta agora tava até correndo aí uma assinatura, né?
45:13Pra votação de tirar esse imposto, porque o imposto que ocorre sobre o vinho hoje
45:17é o imposto que ocorre sobre bebida, cigarro, enfim.
45:19E vinho fora daqui é alimento, por isso que você chega em Portugal, na Espanha, na França,
45:26você acha vinhos bons de 2, 6, 5, 10 euros, né?
45:30E aqui você não acha um vinho de colheita de inverno que é uma produção, apesar de atender,
45:36é uma produção pequena, que é caro pra você ter funcionar a mão de obra qualificada,
45:40porque é novo, e não tem como, né?
45:44E processos complexos, né?
45:45O próprio técnico de dupla poda, que foi um desenvolvimento fundamental pra ele acontecer,
45:50ela demanda mais tempo de investimento, mais tempo de cuidado com a uva,
45:55são processos que realmente encarecem o produto.
45:57Eu acho que esse também, a gente tá falando da mineridade, né?
46:00Do orgulho de ser mineiro, desse pertencimento que a gente tá construindo,
46:05mas a gente vê que a gente ainda tem esse chão pela frente, né?
46:08Que é, as pessoas entenderem, isso que a Mara Clara falou é muito real.
46:11Ah, eu vou comprar um europeu porque é no mesmo preço.
46:14Provavelmente esse que é o mesmo preço lá, pra eles é super baratinho,
46:18então assim, não dá pra comparar, né?
46:20E segundo, gente, é nosso, é da nossa terra, a gente fazendo isso,
46:25a gente tá prestigiando e provavelmente a gente vai conseguir aumentar essa demanda
46:28e futuramente diminuir o preço e a gente rodar a economia, é tudo,
46:33é toda uma cadeia, é toda uma coisa assim, retroalimentada,
46:38quando a gente consome e a gente tem que ter orgulho disso.
46:40E além disso tudo, é bom, né?
46:41É um produto bom, é um produto de qualidade.
46:43Você não tá consumindo só pra falar que é mineiro.
46:45Isso, não, a prova disso é o nosso salão, assim, nossos clientes felizes
46:49que não estão acostumados a tomar vinho mineiro, a consumir,
46:51e chega lá, assim, não tem outra alternativa.
46:53E aí eles mudam essa percepção, eles experimentam,
46:56e todos os dias ficam felizes com essa descoberta.
46:58Descobri.
46:59E aí, eu vou passar agora pra Sandrinha a bola,
47:01que a gente tá falando um pouquinho dessa coisa, né?
47:04Dessa mineridade, dessa discussão, disso tudo tá vindo à tona aí.
47:09Como que você acha que isso contribui hoje, né?
47:12Acho que você tá numa parte do mercado,
47:14que aí nós já estamos falando de pano de prato, de decoração,
47:17vamos estender um pouco pra artesanato.
47:20O que que você vê, assim, da contribuição desse movimento
47:22pra essas outras áreas também, né?
47:24Porque a gente fala muito da visão da cozinha,
47:26que é o que a gente vive, mas você pode trazer uma visão de fora.
47:29Não, tudo é válido, né, gente?
47:31O mineiro sabe fazer de tudo um pouco, né?
47:34Tudo bem feito.
47:34E tudo bem feito.
47:36Igual falando dos vinhos, eu fico imaginando,
47:38às vezes, o semblante das pessoas,
47:40que tipo assim, ah, mas eu queria um espanhol, sei lá, né?
47:43E aí você oferece o mineiro ao semblante da pessoa
47:45de ver que é tão, de surpresa, que é tão bom quanto.
47:49Se não for melhor, né?
47:51A gente já viu isso acontecendo várias vezes.
47:53Isso aí é pro próximo programa.
47:54De gente experimentando falando, nossa, é bom.
47:57Fala sim, é muito bom.
47:58Então, é, levar a mineridade,
48:00acho que nunca teve tão em alta, assim, sabe?
48:03Divulgar Minas.
48:04Minas é o mundo pra nós,
48:06mas o mundo precisa conhecer Minas Gerais, né?
48:09Gente.
48:10Que a gente é bom demais na conta.
48:12É, e com essa fala da Sandrinha,
48:13eu vou ter que começar o giro de despedida,
48:15mas é muito forte isso, né?
48:17O mundo tem que conhecer Minas Gerais.
48:19Eu acho que é isso que a gente carrega,
48:20e é o nosso papel.
48:21O nosso papel como cozinheira, como chefe,
48:23como comunicadoras.
48:24Como mineiras.
48:24Como mineiras, como produtoras de pão de prato.
48:28É, só pra fechar, né?
48:30Isso que você tá falando,
48:30dessa coisa do teu orgulho,
48:31da pessoa,
48:32ai, quero um, eu queria outro.
48:33Gente, vamos lá, voltando, né?
48:35Mara Clara, é recente,
48:36a gente acabou de chegar de Portugal.
48:38A gente foi no Macro fazer compra pra BTL.
48:40Quando a gente chegou no Macro,
48:42a adega de lá,
48:45era uma, duas prateleiras,
48:47escrito assim, mundo.
48:48O resto era alentejo, tejo,
48:52douro, tudo separado.
48:54O valor começa de dentro pra fora.
48:57É orgulho.
48:58É, não de fora pra dentro.
48:58É o que a gente tem que fazer aqui também.
49:00E a gente viu isso depois em todos os supermercados,
49:02são assim, né, Carol?
49:03Todos.
49:03Vamos começar o nosso giro, então,
49:05de despedida foi muito rápido, sempre é.
49:07Quando o papo tá bom, passa mais rápido ainda.
49:09A Dedé falou que vai levar esse frango aqui pra casa,
49:11então eu vou terminar de fritar,
49:13enquanto você vai dando os presentes
49:15pra nossos convidados.
49:15Eu vou presentear as nossas convidadas aqui,
49:17e a gente sempre traz, né, a nossa matulinha.
49:20Mais uma vez, né, eu e Carol
49:21estamos aí à frente de uma fábrica
49:23de marmitas ultracongeladas,
49:25sempre comidinhas caseiras, né?
49:27Matula Cozinha, pra quem quiser pedir também tem site,
49:30chama a gente no Instagram.
49:31E a gente vai presentear vocês,
49:33porque todo programa a gente presenteia
49:34com uma matulinha e um pão de prato.
49:36Até eu vou ganhar.
49:37Aí hoje você vai ganhar o pão de prato,
49:39eu quero saber o que você vai fazer com o seu, né, Sandrinha?
49:41Eu vou doar.
49:42Vai doar, então, ó, uma matulinha,
49:44uma matulinha e um pão de prato pra Ana e Gabi.
49:46Agradeço vocês pela companhia.
49:50Agradeço, né, a Ana, Gabi e a Sandrinha
49:51por terem aceito o convite.
49:53Eu sou arroba Maria Clara, underline Magalhães.
49:55Agora faz o seu jabá aí, Sandrinha,
49:57pro povo onde que compra pão de prato,
49:59prato e pão de pia.
50:00Não é?
50:00Pão de prato no Instagram.
50:02Tá no arroba pão de prato,
50:04p-a-n ponto de prato.
50:07E eu também tenho a loja online,
50:08que é o www.pandeprato.com.br.
50:12Tem prato, tem pão de prato,
50:13tem pão de pia, tem avental,
50:15tem nós, tem tudo lá.
50:16Tem tudo.
50:17Obrigada, gente.
50:18E tem diversão, Sandrinha.
50:19É ótimo seguir.
50:20Que imenso prazer.
50:20Eu nem quero ir embora.
50:22Fica aí, a gente desliga e fica aí.
50:23Só esse restinho de semana.
50:25Agora você, Ana,
50:26faça o seu jabá do seu restaurante espetacular
50:29e de tudo que tá vindo por aí.
50:31Então, eu sou arroba anagabriela.c.
50:33Nosso restaurante é o arroba restaurante 31.
50:36A gente tá na rua Antônio Aleixo, número 20.
50:43É aquela câmera lá.
50:45Os meninos te deixaram confuso.
50:47Vou começar de novo.
50:49O arroba é 31 restaurante.
50:51O arroba é restaurante 31.
50:53Não, 31 restaurante.
50:53Me gritaram aqui que é 31 restaurante.
50:55Olha eu.
50:56Vocês procuram os dois aí,
50:57mas eu acho que é 31 restaurante.
50:59Nosso ponto que tá aqui, ó,
51:01sentadinho,
51:01falou que é 31 restaurante.
51:03Temos um suporte maravilhoso.
51:04É muita informação na cabeça.
51:07E também vai abrir o Broa.
51:08Isso, em breve a gente inaugura
51:10o Broa Cafeteria.
51:12Instagram, arroba
51:13Broa Café.
51:15Arroba Broa Café.
51:17Isso.
51:17É.
51:18Fala ponto.
51:19Em breve a gente inaugura também
51:20o Brinqueria Coreto.
51:22Arroba Bar Coreto.
51:24Aí.
51:24Arroba Bar Coreto.
51:25Vai estar escrito aqui.
51:26Depois vocês procuram lá no Instagram da Ana.
51:28Sigam.
51:29E já fica a dica aí,
51:30que assim que o Broa inaugurar,
51:31vocês têm que ir lá.
51:32Porque eu comi
51:33uma tostete de pamonha
51:35recheada de tomate seco
51:37que ela fez
51:38numa feirinha aproxima
51:39que eu jamais esqueci.
51:40Eu fiz uma propaganda danada.
51:42Todo mundo quer comer.
51:43Ninguém conseguiu comer
51:43porque o Broa ainda não abriu.
51:45E no dia
51:46o povo perguntou,
51:47ela falou,
51:48fala que é em março.
51:48Já tá atrasado.
51:49Já tá atrasado.
51:50Mas em breve teremos.
51:51Sandrinha falou que vai fazer
51:52a caravana pra abertura.
51:54Vamos fazer a caravana.
51:55Tá todo mundo convidado
51:56pra ir na inauguração do Broa aí,
51:57viu gente?
51:58Aí eu sou a Carolina Fadel.
51:59Este é o Matula 98.
52:01A gente se despede aqui.
52:02Muito obrigada pela companhia.
52:03Obrigada meninas.
52:05Até sábado que vem.
52:06Agora vocês ficam com o Boteco 98.
52:09Termina aqui.
52:10Na rede 98.
52:12Matula 98.
52:14Oferecimento Senac.
52:17Alcance suas metas profissionais.
52:19Senac.
52:20Integrado ao sistema Fé Comércio MG.
52:22Movimente-o agora.
52:24Tchau.
52:25Tchau.
52:26Tchau.
52:27Tchau.
52:28Tchau.
52:29Tchau.
52:30Tchau.
52:31Tchau.
52:32Tchau.
52:33Tchau.
52:34Tchau.
52:35Tchau.
52:36Tchau.
52:37Tchau.
52:38Tchau.
52:39Tchau.
52:40Tchau.
52:41Tchau.
52:42Tchau.
52:43Tchau.
52:44Tchau.
52:45Tchau.
52:46Tchau.
52:48Tchau.
52:49Tchau.
52:50Tchau.
52:51Tchau.
52:52Tchau.