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  • 11/04/2025
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD) e o ministro do Comércio da China defenderam o multilateralismo em meio ao aumento das tarifas impostas pelos Estados Unidos, liderados por Donald Trump. A declaração ocorre em um momento de tensão crescente no comércio internacional, com foco na escalada da guerra comercial entre as grandes potências. Além disso, a China afirmou que vai ignorar os novos aumentos dos EUA, e elevou as tarifas a 125% contra o país.

Assista à íntegra em:
https://youtube.com/live/kBt6TG-mp5I

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Transcrição
00:00A gente fala sobre outro assunto agora, vamos falar sobre guerra comercial,
00:03porque o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin,
00:06e o ministro do Comércio Chinês defendem multilateralismo neste contexto.
00:12A Luciana Verdolim chega com mais detalhes no 3 em 1 desta sexta-feira,
00:15Lu, direto de Brasília.
00:17Fala mais pra gente sobre este encontro, Luciana Verdolim,
00:20entre o Brasil e a China, sobre a tão famigerada guerra comercial
00:25inaugurada por Donald Trump.
00:26Olha, e são os dois, né, ministros, Okobayashi?
00:33Boa tarde pra você, boa tarde a todos, que negociam com os Estados Unidos
00:36essa questão tarifária.
00:38O Brasil ainda está conversando com os norte-americanos,
00:41está conversando agora com os chineses.
00:43O ministro, né, o vice-presidente Geraldo Alckmin, admitiu, confirmou
00:48que a questão tarifária, a guerra comercial que a gente está vendo aí,
00:52é capitaneada pelos Estados Unidos, foi um dos motivos dessa videoconferência,
00:56discutiram também a questão envolvendo a reunião dos BRICS, né,
01:01dos gigantes em desenvolvimento.
01:03Vai ter reunião de cúpula em maio aqui em Brasília.
01:06E a necessidade de aumentar a relação bilateral entre os dois países,
01:11Brasil e China.
01:12Levando-se em consideração que, por conta aí da taxação dos Estados Unidos,
01:17o Brasil aparece aí como um possível fornecedor para também o mercado chinês.
01:23O Brasil compra muito da China, quer vender muito também e pode ser uma oportunidade.
01:28É o que está dizendo, por exemplo, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro,
01:32que ao invés de ser um problema para o Brasil,
01:35essas taxações de vários países podem se transformar numa oportunidade do Brasil
01:41aumentar a potência internacional, aumentar as suas exportações.
01:46O presidente Lula não gosta muito de falar sobre isso,
01:50diz que ainda vai negociar com os norte-americanos antes de anunciar a tal da reciprocidade, né,
01:56de taxar também produtos norte-americanos, o que a China já fez.
02:00Foi taxada em mais de 125%, vai taxar também os produtos norte-americanos
02:05e por isso vai precisar conversar mais.
02:08E o vice-presidente está fazendo esse caminho.
02:10Está conversando com os chineses, com os norte-americanos
02:13e a diplomacia brasileira já avisou que o objetivo é conversar com todo mundo,
02:19é tentar negociar, ampliar o leque das nossas exportações.
02:25Muito obrigado, Luciana Verdolim, direto de Brasília,
02:27trazendo detalhes deste encontro entre o Brasil e a China
02:30por seus respectivos ministros de comércio, de indústria.
02:35O Alangani, a gente está falando desde o começo de que essa guerra toda
02:38pode gerar oportunidades ao Brasil.
02:41Você acha que este encontro entre o Alckmin e o ministro chinês
02:44já é um indicativo de que talvez a relação Brasil-China se desenvolva ainda mais?
02:50Fala pra gente.
02:51Olha, com certeza.
02:53Mas, pra se intensificar ainda mais essa relação Brasil-China
02:58e não só Brasil-China, por que não também Brasil-Estados Unidos,
03:02por que não também Brasil e países da União Europeia,
03:07é a gente fazer a nossa lição de casa, Acoba.
03:10Por quê?
03:11Porque o capital, ele gosta de um ambiente previsível,
03:15ele gosta de estabilidade.
03:17E o Brasil tem muito risco.
03:19Tem risco institucional, que é o risco jurídico,
03:23as regras mudam aqui toda hora,
03:25você tem decisão tributária que já foi transitada em julgada
03:30e vale retroativamente.
03:32Você tem o risco fiscal,
03:34que está ligado ao risco de crédito,
03:35de calote da dívida pública.
03:37Porque se a gente não fizer nada do ponto de vista fiscal,
03:40em alguns anos pode ter um calote da dívida pública.
03:42portanto, é fundamental que a gente faça essa lição de casa,
03:48porque daí naturalmente o dinheiro vem pra cá
03:52e a gente pode tirar mais proveito dessa relação com a China.
03:55O que você acrescenta, Segre?
03:57Que é uma oportunidade, eu não tenho dúvida nenhuma, Nelson.
04:00Falamos isso há muito tempo,
04:02essa guerra comercial entre a China e os Estados Unidos,
04:04em que o fogo dos Estados Unidos era China,
04:08é uma questão que pode abrir mercados que hoje não temos aqui no Brasil.
04:13E objetivamente,
04:15o produto que hoje nós vendemos à China são produtos primários.
04:18Nós temos no Brasil uma balança comercial extremadamente superavitária com a China.
04:25Em comum, qualquer país tem uma balança superavitária com a China.
04:29Agora, quando a gente vai nos Estados Unidos,
04:31é muito difícil que nós consigamos vender para os Estados Unidos
04:34produtos primários que eventualmente a China esteja vendendo.
04:38Se tiver algum, é uma oportunidade,
04:39porque vai ter uma taxação muito mais alta de produtos chinês do que aqui.
04:45E além do mais, está suspenso.
04:46Devemos lembrar que essa taxação adicional para produtos brasileiros
04:50e para outros produtos de países que não retaliaram,
04:53está suspenso por 90 dias.
04:55Mas é uma oportunidade para, inclusive,
04:59talvez, e vou falar no talvez,
05:02porque é o pensamento que deve considerar o longo prazo,
05:07de vir aqui mais investimentos
05:09em função de atender o mercado americano.
05:12E não me chamaria a atenção que esses investimentos sejam chineses.
05:19Porque a China, com o Brasil, tem uma identificação ideológica com esse governo,
05:25tem dinheiro para investir,
05:27e quando um país como o Brasil tem mercado doméstico importante,
05:32e ele tem opções de exportação ao mercado americano extremadamente gigantesco,
05:37através de capitais chineses,
05:40a taxação americana não é para capitais chineses em outros países,
05:45pelo menos por enquanto.
05:46É uma taxação de origem chinês para os Estados Unidos.
05:50Isso quer dizer,
05:51se uma empresa chinesa investir aqui,
05:55e desde o Brasil mandar os produtos para os Estados Unidos,
05:58não tem taxação adicional.
05:59Isso pode ser uma oportunidade para captar investimentos.
06:02Fala, Piperno.
06:03Essa guerra comercial vai ter, sim, desdobramentos,
06:06e o mundo não voltará a ser o mesmo.
06:09Isso é fato,
06:10por mais que se retirem as taxações impostas a alguns países.
06:15Mas vai mexer para sempre com muitos setores.
06:18Por exemplo,
06:19eu e o Alan falamos muito nesses últimos dias
06:21sobre as indústrias de setores de alta tecnologia
06:27que abastecem o mercado americano.
06:31Muito bem.
06:32Inclusive os grandes players aí desse setor de tecnologia.
06:39Ora,
06:40são indústrias que não se sustentam
06:43sem as cadeias globais de produção funcionarem como já estão.
06:51Então, não adianta mais falar,
06:54puxa vida,
06:54olha, a partir de agora vocês só vão comprar
06:58iPhone produzido nos Estados Unidos ou em países aliados.
07:02Não é assim que funciona.
07:04Até porque,
07:05para vários produtos e vários setores,
07:10você tem que comprar semicondutores
07:12que ou são abastecidos por Taiwan
07:14ou em parte até para a China.
07:16Tem que buscar nesses mercados isso aí.
07:19Um carro,
07:19ele não é mais um produto made em qualquer país
07:22em 100%.
07:23Aliás, há décadas não é mais assim.
07:26E esses produtos mais modernos
07:27que todos nós consumimos
07:29e principalmente o consumidor americano,
07:31mais ainda.
07:32Então, veja,
07:34a guerra comercial,
07:37eu acho que
07:37por qualquer lado que você observe,
07:41por que você tente avaliar,
07:43ela é muito pior para os Estados Unidos
07:45do que para a China.
07:45por mais que a China possa eventualmente perder
07:49parte desse enorme superávit comercial
07:52com os Estados Unidos,
07:54a China, primeiro,
07:54ela seria menos impactada politicamente
07:56porque é uma ditadura.
07:58Não vai ter chinês na rua falando
08:00ah, tem que abrir
08:01porque o meu iPhone ficou caro.
08:02Isso vai acontecer lá,
08:04mas pode acontecer em Nova Iorque.
08:05Segunda coisa,
08:07as indústrias americanas,
08:09elas precisam de componentes
08:11que elas vão buscar
08:12em outras partes do mundo
08:13até para que depois elas possam
08:15revender o produto acabado
08:17para o mundo todo também.
08:19Então, é muito ruim para os Estados Unidos.
08:22Você estava concordando com o Piper?
08:23Concordo, não, concordo.
08:24Porque a estratégia americana, né,
08:26a gente não sabe exatamente
08:29o que os Estados Unidos quer com isso, né,
08:31qual que é o objetivo final,
08:32se é reindustrializar,
08:33se é melhorar a balança comercial,
08:37enfim,
08:38mas é de alguma maneira
08:39atingir a China
08:41e reindustrializar os Estados Unidos.
08:43É isso que eu vejo.
08:43O problema é que,
08:45com essas medidas protecionistas,
08:47você pode até atingir a China
08:49em algum grau,
08:50mas é aquele abraço de afogado, né?
08:53Você vai lá, né,
08:54salvar a pessoa que está se afogando
08:55e os dois acabam morrendo.
08:58Porque, concordo com o Piperno,
09:00é ruim também para os Estados Unidos.
09:02E, volem,
09:03o Peter Schiff,
09:04que é um economista famoso,
09:06inclusive grande entusiasta
09:08da escola austríaca,
09:11escreveu no Twitter recentemente
09:12que os Estados Unidos
09:14seriam mais prejudicados, né?
09:17Por quê?
09:18Porque a China produz bens, né?
09:21E aí ele até é bastante irônico,
09:24falando,
09:24é, os Estados Unidos estão lá
09:25e o dólar é um papel moeda.
09:28Muito bem.
09:29O banco Goldman Sachs,
09:31banco norte-americano,
09:33com a escalada da guerra tarifária,
09:36revisou o crescimento da China
09:37para...
09:37de 4,5 para 4.
09:39O que isso atinge a China?
09:41De 4,5 para 4.
09:42No entanto,
09:43esse mesmo banco de investimento
09:45aumentou a probabilidade
09:48de estagiflação
09:49dentro dos Estados Unidos.
09:51Então é o seguinte,
09:52uma guerra comercial,
09:54ambos os países
09:55saem perdendo,
09:56Cuba,
09:57inclusive o Xi Jinping,
09:58olha a ironia do destino,
10:00o Xi Jinping,
10:00membro do Partido Comunista,
10:02ele fala uma frase
10:03que é correta,
10:04ele fala,
10:04numa guerra comercial,
10:06todos saem perdendo.
10:08Pois é,
10:08e agora eu quero entender de vocês,
10:10muito rapidamente,
10:11a participação do Geraldo Alckmin
10:12nesse contexto todo,
10:14sendo a voz brasileira
10:15neste diálogo com a China.
10:17Como é que você vê
10:17Gustavo Segre,
10:18Geraldo Alckmin,
10:19vice-presidente da República,
10:20que tem o seu nome sendo testado
10:22para o governo do Estado de São Paulo?
10:23É, mas é ministro,
10:24é ministro de indústria também,
10:25então tem lógica que ele participe,
10:27é uma pessoa mediadora,
10:29moderada,
10:31não vejo nada errado,
10:32ao contrário,
10:32me parece muito interessante,
10:33que vai pelo caminho comercial,
10:36a outra é o caminho diplomático,
10:38que alguém não tem ingerência
10:40e que Itamaraty sempre se mostrou
10:41muito profissional nessa área.
10:43Você vê também,
10:44o Piper,
10:44não é só ali a função,
10:47está exercendo o trabalho
10:48de ministro do desenvolvimento,
10:51indústria, comércio,
10:52não tem nada aí
10:53para se tornar um protagonista
10:55nessas relações,
10:56visando eleições de 2026?
10:58Certamente,
10:59todos os personagens desse governo,
11:01e dos outros governos estaduais envolvidos,
11:03é quem mais tem experiência
11:04em lidar com isso.
11:05Por quê?
11:05Porque ele governou,
11:07foi o sujeito que mais tempo
11:09governou São Paulo até hoje.
11:11Então, ele governou o Estado
11:12mais industrializado
11:14e o Estado que mais
11:16se envolveu em comércio exterior
11:18até hoje.
11:19Então, é óbvio que ele é, sim,
11:22alguém muito importante
11:23nessa negociação
11:24e alguém que sabe que
11:26onde o dólar sai,
11:29o Iurã entra.
11:30Você concorda com a turma aí?
11:32Concordo.
11:32É só trabalho, eleições,
11:34não está nem aí,
11:36quando chegar 2026 ele vê,
11:37porque ele está pontuando,
11:38inclusive, bem em algumas pesquisas
11:40para o governo do Estado de São Paulo,
11:41principalmente em um cenário
11:43sem Tarcísio disputando reeleição.
11:45É, sem Tarcísio,
11:46ele foi muito forte, né, Coba?
11:47Quatro vezes.
11:49Quatro vezes, né?
11:50Ele carimbou aqui a imagem dele.
11:52Eu acho que essa ida
11:54para a vice-presidência da República
11:56ocupando o ministério
11:57num governo do PT
11:58arranhou muito a imagem dele
12:01com o eleitor aqui
12:02do Estado de São Paulo.
12:03Mas é claro que...
12:03Principalmente no interior, né?
12:04Principalmente no interior.
12:05Num cenário com o Tarcísio,
12:07aí eu vejo que ele não teria chance.
12:10Num cenário sem o Tarcísio,
12:12aí eu vejo que as suas chances
12:14evidentemente aumentam.
12:15Agora, quanto à negociação,
12:17ele está correto,
12:18ele tem uma postura discreta,
12:19o que é muito bom nessas horas,
12:21e também tem bastante experiência,
12:24como o Piperno bem lembrou.
12:25Olha só,
12:25e ainda falando sobre a escalada
12:28da guerra comercial,
12:29a gente recebe o Luca Bassani
12:31porque a China aumentou as taxas
12:33contra os Estados Unidos da América.
12:35Luca,
12:36é a nossa cotação diária
12:38de quanto é que está a taxa hoje,
12:39porque cada dia da semana
12:41a gente tem uma novidade
12:42nesta taxação chinesa
12:44aos produtos americanos,
12:45americanos em relação aos produtos chineses.
12:48Fala pra gente qual é o número de hoje,
12:49Luca Bassani.
12:51Pois é,
12:52Kobayashi,
12:52boa tarde a você,
12:53a todos que nos acompanham aqui no 3 em 1,
12:56mais um anúncio, né,
12:57de um aumento
12:58nesta guerra,
12:59neste cabo de guerra
13:01entre a China e os Estados Unidos.
13:03Nós falávamos ontem
13:04que os americanos
13:05de fato estão cobrando
13:06145%
13:08sobre os produtos
13:09chineses, né,
13:11125%
13:12no tarifácio
13:13mais 20%
13:14que já estavam sendo praticados
13:15e agora a China
13:16respondeu com os mesmos
13:18125%.
13:19Nós, inclusive,
13:20fizemos uma linha do tempo, né,
13:22que mostra
13:23todo este
13:24avanço
13:25durante
13:26os últimos meses
13:27para mostrar
13:28como que
13:29os Estados Unidos
13:31e a China
13:31têm duelado
13:32desde que Trump
13:33assumiu a presidência.
13:35Isso
13:35demonstra,
13:36não sei se
13:37nossa direção
13:38separou o gráfico,
13:39mas mostra que
13:39desde o dia 1º
13:40de fevereiro
13:41nós temos
13:42os norte-americanos
13:44iniciando
13:45essa guerra comercial
13:46com 10%,
13:47já dobrando
13:48um mês depois
13:49no dia 3 de março,
13:50enquanto que a China
13:51mantinha
13:52em zero alíquota
13:53de maneira geral,
13:54obviamente cobrando
13:55pontualmente
13:55de alguns produtos,
13:57mas sem
13:57um tarifácio genérico.
13:59Aí,
13:59no dia 2 de abril
14:00é anunciado
14:01o tarifácio
14:02para todos os países
14:03saltou de 20%
14:05para 54%,
14:06lembrando que
14:07os 20 praticados
14:08mais 34%
14:09que foi anunciado
14:10e a China
14:11em vermelho
14:11como a nossa audiência
14:12consegue ver
14:13no gráfico
14:14também retalhou
14:15com 34%.
14:16Nesta semana
14:17104%
14:18e a China
14:1884%
14:20e por fim
14:21ontem
14:21145%
14:23confirmado
14:23e a China
14:24confirmando hoje
14:25125%,
14:27ou seja,
14:27o Ministério
14:28das Relações Exteriores
14:29da China,
14:30o Ministério do Comércio
14:31disseram que
14:32não vão se curvar
14:33para valentões.
14:35Utilizaram o termo
14:36em inglês
14:36bully
14:37para se referir
14:38ao governo norte-americano,
14:39ao próprio presidente
14:40Donald Trump,
14:41dizendo que
14:42por enquanto
14:43seguirão
14:44subindo as tarifas
14:45proporcionalmente,
14:46reciprocamente,
14:47aquilo que os Estados Unidos
14:48fazem.
14:49O presidente Trump
14:50ontem disse que
14:51está disposto
14:53a uma negociação,
14:54mas que este movimento
14:55precisa ser feito
14:56a partir de Pequim
14:58e segundo as fontes
14:59mais próximas
15:00da Casa Branca,
15:01isto não aconteceu
15:02até o presente momento,
15:03portanto,
15:03os mercados
15:04se preocupam
15:05com essa escalada.
15:06Nós sabemos
15:06que neste patamar
15:07acima de 100%
15:09de ambos os países
15:11já inviabiliza
15:12grande parte
15:13das transações
15:13financeiras
15:14para os bens
15:15de consumo
15:16que têm um valor
15:16muitas vezes
15:17pequeno
15:18e teriam que
15:19quase que duplicar
15:20o seu valor
15:22de mercado,
15:23o seu valor
15:23de venda
15:24para poder se tornar
15:25viável
15:26para as empresas,
15:27o que aumentaria
15:28a inflação
15:29e causaria
15:30um mal-estar
15:30generalizado
15:31em ambos os países.
15:33Obviamente que
15:33na semana que vem
15:34isso tende
15:35a continuar
15:36dominando
15:37os noticiários,
15:38tanto em relação
15:39à resposta
15:40dos mercados
15:41que vão ficar
15:41agora paralisados
15:43durante o final
15:43de semana,
15:44como também
15:44as negociações
15:45diplomáticas
15:46e qual será
15:47o primeiro dos titãs
15:48a fazer um gesto
15:49de comprometimento,
15:51seja os Estados Unidos,
15:53seja a China,
15:53Donald Trump
15:54quer que Xi Jinping
15:55faça esse primeiro passo,
15:56mas nós não sabemos
15:57o que irá acontecer,
15:58quais serão
15:59as pressões econômicas
16:00que vão determinar
16:01o futuro
16:01desta situação.
16:03Muito obrigado,
16:04Luca Bassani,
16:05diretamente da Europa,
16:06falando de Munique,
16:07nosso correspondente internacional,
16:08trazendo todos os detalhes
16:09sobre mais um anúncio
16:10feito pelo governo chinês
16:12a respeito desta guerra
16:13comercial,
16:14tarifa sobre tarifa.
16:15Obrigado, Luca,
16:16a gente se vê na programação
16:17da PAN,
16:17quero a sua opinião,
16:18meu querido Gustavo Segré,
16:20125% é o que anunciou
16:22agora o governo chinês
16:23diante dos 145%
16:26anunciados pelos Estados Unidos.
16:29Onde vai parar
16:30essa porcentagem
16:32em cima de porcentagem?
16:33Taxa para todo lado.
16:35E aí, Gustavo Segré?
16:36Eu te taxo,
16:37você me taxa,
16:38os dois nós taxamos.
16:41125%,
16:41mas a boa notícia,
16:42parou por aí.
16:44Não teremos mais.
16:45É um despropósito.
16:45despropósito,
16:46quando você coloca
16:47uma taxa de imposto
16:48de importação,
16:49assim se denomina,
16:50imposto de importação,
16:52de 145%,
16:54125%,
16:55coloque o valor
16:56que você quiser,
16:57que seja superior
16:58a 20%,
16:59você está tirando
17:01do mercado
17:02a origem
17:03desses produtos.
17:04Não tem como concorrer.
17:06Se você está
17:06produzindo aqui
17:08em São Paulo,
17:10Brasil,
17:10e eu estou produzindo
17:11em Buenos Aires,
17:12Argentina,
17:13e um país
17:13ao qual os dois
17:14estamos exportando,
17:15coloco uma taxa
17:17de 140%
17:18no teu produto,
17:19eu não preciso
17:20me preocupar mais.
17:21Você está fora
17:22do mercado,
17:23não tem como concorrer.
17:24Então,
17:25me parece que vai
17:26chegar uma hora
17:27e não deve demorar
17:28em que Xi Jinping
17:30e Trump
17:31se juntem.
17:32Vamos parar
17:32com essa palhaçada toda?
17:34O que a gente faz?
17:35E,
17:36na minha visão,
17:37eu há 35 anos
17:38trabalho com o comércio exterior,
17:40o objetivo
17:41é equilibrar
17:42a balança comercial.
17:43Para mim,
17:44esse é o objetivo.
17:44porque tem quase
17:45um trilhão
17:46de dólares
17:47de superávit
17:48na balança comercial
17:49a favor da China
17:51desde 2001.
17:52No último ano,
17:53foram 239 bilhões
17:56de dólares
17:57e muito dinheiro.
17:59E,
17:59quando engrova
18:00a questão
18:01das reservas
18:02internacionais
18:03chinas,
18:03que são muito elevadas,
18:05o que pode fazer
18:06a China?
18:08O que faz?
18:08Ou o que fazia?
18:09Agora não faz tanto.
18:10Comprar títulos
18:11da dívida americana.
18:12Então,
18:13um dos maiores
18:13credores,
18:15Emiratos Árabes,
18:16é um,
18:16a parte da produção
18:18de petróleo,
18:19mas a China é muito
18:20credor dos Estados Unidos.
18:22E quando você é credor
18:23de algum país,
18:24fala,
18:24opa,
18:24peraí,
18:25corre o risco?
18:26se imaginemos por um minuto,
18:29o Alan mencionava
18:30outro dia
18:30que o Japão
18:31vendeu muitos títulos,
18:33China também vendeu.
18:34Mas imagina
18:35se por algum motivo
18:36China quisesse
18:37detonar com a economia americana
18:38e só soltar os títulos
18:40da dívida americana
18:41que você vai gerar
18:42um impacto muito forte.
18:44Então,
18:44me parece que tem a ver
18:45mais com essa questão
18:46de equilibrar
18:47a balança comercial.
18:48Em um minuto,
18:48Alan Ghani,
18:49você acha que
18:50agora acabou?
18:51Mais do que isso,
18:53não teremos?
18:53Não.
18:54Durante quatro anos
18:55a gente vai ver
18:56atritos aí
18:57porque no final das contas
18:59essas duas superpotências
19:01estão disputando
19:02um espaço
19:03na hegemonia do mundo.
19:05Agora,
19:05os Estados Unidos
19:05não manda mais
19:06de uma maneira unilateral.
19:08Talvez muitos americanos
19:09tenham essa percepção
19:10de que o mundo
19:12é igual lá
19:13no início dos anos 2000.
19:15O mundo mudou.
19:16A globalização avançou
19:18a tal ponto,
19:19Coba,
19:20que é muito difícil
19:21você dar um passo atrás.
19:23mas o Piperno bem lembrou,
19:25as cadeias produtivas
19:26são muito interligadas hoje.
19:28Não tem mais
19:29como você desfazer isso.
19:30A China ganhou
19:31um protagonismo econômico
19:33muito grande
19:34que é difícil
19:34de tirar,
19:36se reorganizou,
19:37é uma superpotência
19:39militar também,
19:39a Rússia é superpotência
19:40militar,
19:41então a gente
19:41está numa ordem
19:43multilateral
19:44e agora
19:45só tem um caminho
19:46que é a negociação.
19:47Não tem mais
19:48como voltar atrás.
19:49E o interessante
19:50é como isso,
19:50nessa semana principalmente,
19:52foi mudando
19:52dia após dia.
19:55É um anúncio aqui,
19:56uma reação lá,
19:57outra reação
19:58da reação.
20:00E aí o negócio
20:00foi escalando
20:01aquele gráfico
20:01que nos trouxe
20:02o Locabassani,
20:03um gráfico impressionante
20:04que fala,
20:05Gani.
20:06Não, não,
20:06eu só queria
20:06um ponto em relação...
20:0810 segundos.
20:08É rápido.
20:09Em relação a melhorar
20:10a balança comercial,
20:11a balança de transações correntes,
20:13em grande parte,
20:14ela está desfuncional
20:15para os Estados Unidos
20:16porque os Estados Unidos
20:16é extremamente gastador.
20:17E aí o negócio
20:18é um ponto em relação
20:19a balança comercial.
20:20E aí o negócio
20:21é um ponto em relação
20:22a balança comercial.

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