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A China anunciou um novo aumento nas tarifas sobre produtos dos Estados Unidos, em resposta às recentes medidas do presidente Donald Trump. Nesta sexta-feira (11), o governo de Pequim confirmou que as taxas podem chegar a 125%. Alan Ghani comentou o assunto.

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Transcrição
00:00A China voltou a aumentar as tarifas contra os Estados Unidos após os anúncios do presidente Donald Trump.
00:06Agora há pouco, o governo de Pequim confirmou que a taxa para produtos americanos deve subir para 125%.
00:14Alan Gani participa conosco aqui, analisa essa decisão chinesa em mais um capítulo aí nessa guerra tarifária.
00:21Ô Gani, bom dia pra você.
00:22Bom dia, Nonato, bom dia a toda a nossa audiência.
00:25E o Xi Jinping disse que não vai subir mais.
00:28Mas, aliás, chegou em 125%, nem faz mais sentido.
00:33Já faz um estrago gigantesco no comércio internacional.
00:37Tanto pelo lado dos Estados Unidos, quanto pelo lado chinês.
00:41Lembrando que ambos os países, por mais que haja um déficit na balança comercial dos Estados Unidos com a China,
00:49eles têm um comércio muito ativo.
00:50Os Estados Unidos vendem tecnologia para a China, ao passo que a China também vende uma série de bens manufaturados e industriais para os Estados Unidos.
01:01Sem contar que tem diversas empresas americanas, por exemplo, a Apple, que está em território chinês.
01:07E aí o Xi Jinping, ele dá uma declaração que é muito sensata.
01:13E é curioso, porque essa declaração vem do membro do Partido Comunista Chinês.
01:18Que é, numa guerra comercial, todos saem perdendo.
01:23E ele tem razão.
01:24Ou seja, atividade econômica global vai cair, isso gera perda de renda, isso gera desemprego e, por outro lado, traz também mais inflação.
01:34Não à toa, Nonato, que aumentou a probabilidade de estagflação nos Estados Unidos.
01:40Ou seja, não ter crescimento econômico e gerar mais inflação.
01:45E é claro que a China também vai ser atingida, só que numa menor magnitude.
01:50O Goldman Sachs, grande banco de investimento, diz que o crescimento chinês com essas novas tarifas passaria de 4,5% para 4%.
01:59Não é um estrago tão grande.
02:01E só para a gente finalizar, essa aversão ao risco foi refletida nos mercados no dia de ontem.
02:08O dólar, que estava ensaiando uma queda, virou para o positivo.
02:12Agora está cotado a 5,89, uma alta de 1,15%.
02:15E o Ibovespa fechou em queda de 1,13% Nonato.
02:21Obrigado, Gani.
02:22A gente segue no tema porque o presidente do BNDES, o Aloysio Mercadante, disse ontem que a guerra de tarifas traz riscos e oportunidades para o Brasil.
02:32Bruno Pinheiro tem mais informações aqui para a gente.
02:35Inclusive, uma dessas vantagens apontadas poderia ser a questão da agricultura e da indústria, né, Bruno?
02:40Olhares em ângulos diferentes, na verdade, enquanto alguns estão, de fato, reclamando, estão reagindo.
02:50Veio, então, essa resposta de Aloysio Mercadante, dizendo, inclusive, que essa guerra vai deixar muitas sequelas.
02:59Mas, de fato, ele tem essa visão em relação à agricultura e à indústria também, que são setores que vão ter algumas oportunidades diante dessas medidas que foram anunciadas pelos Estados Unidos.
03:13Diante disso, na fala dele, como estão sendo chamadas essas decisões, que foi unilateral, sem negociação ou uma consideração das instituições multilaterais de comércio,
03:26então gerou uma grande instabilidade econômica e financeira.
03:31Ele disse que é seguro que este processo vai gerar uma cobrança inflacionária para todas as nações.
03:39Na verdade, um choque externo e global e vai dificultar também alguns investimentos.
03:45Ele disse que esse cenário de instabilidade gera riscos e é necessário ficar atentos, mas que também vai gerar algumas oportunidades na agenda da agricultura e da pecuária também e da indústria acompanhá-lo.
04:00Claro que essa fala acaba tendo algumas reações, porque alguns não têm o mesmo entendimento sobre essa visão de Aloysio Mercadante.
04:08A gente viu na última semana que foi colocada em votação no Congresso Nacional, falta ser sancionado a reciprocidade, que é uma espécie de uma retaliação.
04:17Diante de alguns governistas e até nomes da oposição, eles chegam a falar que isso jamais será utilizado, era somente a necessidade de uma lei para,
04:27se em algum momento, de fato, for necessário ter um instrumento para reação, mas que não tenha uma expectativa de usar qualquer tipo de retaliação contra os Estados Unidos.
04:38Não, Nato.
04:39Tá certo. Obrigado, Bruno.
04:40Com informações em Brasília, a gente chama aqui a Deise Siocari para a nossa conversa.
04:45Ô, Deise, aí talvez o ministro esteja vendo a parte mais cheia do copo, esteja sendo um tanto quanto otimista,
04:53porque ainda que a gente tenha, eu tô mais é com o Xi Jinping.
04:57Num momento como esse, acho que ninguém ganha efetivamente quando você tem um tensionamento e uma guerra comercial entre vários atores no mundo, não, Deise?
05:07É, Nato, a leitura do Mercadante, ela é uma leitura otimista e estratégica, mas ela peca por omitir os riscos que o Brasil enfrenta para aproveitar essas oportunidades, né?
05:21A gente ainda tem, o Brasil, tem desafios logísticos, estruturais e tributários que ainda afastam os investidores estrangeiros.
05:31A gente fala tanto aqui na Jovem Pan sobre a imprevisibilidade da economia brasileira, o fato dos investidores não saberem o que vai acontecer com a nossa economia no médio e longo prazo,
05:42porque as respostas do Palácio do Planalto, elas são sempre num curto prazo.
05:47Então, nessa guerra comercial, por mais que as oportunidades apareçam, nem sempre o Brasil tá preparado pra elas, né?
05:54Então, o Mercadante também, ele pressupõe uma agilidade do Estado brasileiro e uma resposta, uma capacidade de resposta imediata que, infelizmente, não condizem com a realidade atual.

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