Arrascaeta fez um gol e deu uma assistência na vitória do Flamengo sobre o Coritiba por 3 a 1. Mas, talvez, a jogada mais emblemática do uruguaio não resultou em bola na rede (veja no vídeo acima).
Ainda no primeiro tempo, com 1 a 0 no placar, o uruguaio saiu da ponta esquerda, recebeu mais por dentro, entre as duas linhas de marcação do Coritiba. Com um tapa, deixou Bruno Henrique na cara do gol. O atacante perdeu a chance, mas o desenho da jogada mostrou por que o Flamengo, para voltar a ser o time que encantou seu torcedor, precisa necessariamente de seu craque uruguaio.
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O lance tem muito simbolismo. Principalmente porque mostra Arrascaeta na posição em que sempre se destacou: pela ponta esquerda, partindo para dentro - Everton Ribeiro fez o mesmo movimento pela direita. Com os dois confortáveis, o Flamengo é diferente, atinge o tão falado outro patamar.
Foi pelos pés de Arrascaeta, principalmente, e Everton Ribeiro que o Flamengo empilhou chances. O triunfo sobre o Coritiba poderia ter sido uma goleada histórica, não fosse a pontaria ruim - Bruno Henrique perdeu pelo menos três chances claras.
Antes do jogo, Rogério Ceni deixou claro que queria ver os dois meias na função que exerciam no Flamengo de 2019. O novo técnico se identifica bem mais com a forma de jogo de Jorge Jesus do que o antecessor Domènec Torrent, que chegou convicto de sua filosofia e não abriu mão dela, o que dificultou muito seu trabalho.
Ceni já deixou claro que também sabe trabalhar no 4-4-2 que fez sucesso na temporada passada, e este pode ser um atalho para que o Flamengo evolua da maneira que sua torcida espera. Porque não basta simplesmente querer emular o time passado, mas sim ter conceitos e ideias para colocar tudo em prática.
O Coritiba mostrou-se um adversário frágil na defesa, e isso certamente contribuiu para a avassaladora produção ofensiva do Flamengo. Mas é importante sinalizar que o time criou muito, mostrou fluidez e entendimento no ataque. Mesmo Vitinho e Bruno Henrique como dupla de ataque funcionaram e se conectaram bem.
Com Gabigol prestes a voltar, o Flamengo terá contra o Racing o retorno de seu quarteto histórico. Aos poucos, com jogadores importantes retornando e um trabalho com o qual o elenco se identifica mais, o time começa a ver um caminho mais promissor, após uma semana conturbada de eliminação e protestos. Esta foi a maior lição da vitória sobre o Coritiba.
Ainda no primeiro tempo, com 1 a 0 no placar, o uruguaio saiu da ponta esquerda, recebeu mais por dentro, entre as duas linhas de marcação do Coritiba. Com um tapa, deixou Bruno Henrique na cara do gol. O atacante perdeu a chance, mas o desenho da jogada mostrou por que o Flamengo, para voltar a ser o time que encantou seu torcedor, precisa necessariamente de seu craque uruguaio.
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Foi pelos pés de Arrascaeta, principalmente, e Everton Ribeiro que o Flamengo empilhou chances. O triunfo sobre o Coritiba poderia ter sido uma goleada histórica, não fosse a pontaria ruim - Bruno Henrique perdeu pelo menos três chances claras.
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Ceni já deixou claro que também sabe trabalhar no 4-4-2 que fez sucesso na temporada passada, e este pode ser um atalho para que o Flamengo evolua da maneira que sua torcida espera. Porque não basta simplesmente querer emular o time passado, mas sim ter conceitos e ideias para colocar tudo em prática.
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Com Gabigol prestes a voltar, o Flamengo terá contra o Racing o retorno de seu quarteto histórico. Aos poucos, com jogadores importantes retornando e um trabalho com o qual o elenco se identifica mais, o time começa a ver um caminho mais promissor, após uma semana conturbada de eliminação e protestos. Esta foi a maior lição da vitória sobre o Coritiba.
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