Opinião do Nassif - Elite precisa decidir logo pela saída de peemedebista, se quiser evitar a união dos brasileiros por Diretas Já. Nos próximos dias vai esquentar mais ainda o clima político. Todas as carta estão na mesa: de um lado, nesse domingo, o presidente Michel Temer fez uma troca de presidentes nas direções da Controladoria Geral da União (CGU) e do Ministério da Justiça. O Torquato Jardim, que estava na direção do primeiro órgão, foi para o Ministério da Justiça, e o Osmar Sarraglio, que estava na Justiça, foi para a CGU. Evidentemente que essa manobra é para enquadrar a Lava Jato.
Por outro lado, os procuradores e policiais federais da Lava Jato, avançaram nos últimos dias em áreas absolutamente sensíveis ao presidente Michel Temer. Foram até a casa do Coronel da Polícia Militar aposentado, Lima Filho, amigo de Temer, levantaram várias informações, apreenderam documentos, computadores. Chegaram até o senador Aécio Neves e levantaram nas casas dele, no Rio e em Brasília, materiais. E temos ainda o Aécio com aquela genialidade de quem se considera inimputável.
Padilha, el benefactor
O que saiu até agora, em qualquer país sério seria o fim do presidente da República. Estamos falando de um presidente que levou para dentro do Palácio do Planalto seus quatro operadores privados, aqueles que atuavam diretamente com ele, independentemente dos parceiros políticos, que estavam dentro também, como Eliseu Padilha, Moreira Franco.
A permanência do Temer é uma humilhação para o país. Os jornais, como grupo Bandeirantes, Folha de S.Paulo, Estadão, dependendo dessas campanhas de publicidade, gerenciadas pelo Eliseu Padilha, que se transformou em uma espécie de el benefactor, o benfeitor da mídia.
Folha e Estadão
Mas isso é extremamente grave. A Folha, por exemplo, que se consagrou a partir dos anos 1990 em defesa das diretas, assume a defesa das indiretas agora e, mesmo assim, é o jornal que tem sido um pouco mais equilibrado, porque o restante é tudo ordem unida. No Estadão, um dos grandes analistas que permanece não tem espaço mais. Hoje você critica um ato de governo ali, depois você elogia. Dentro de uma mesma política de governo você faz a seleção do que é positivo e do que é negativo. Então temos agora a imprensa pagando o preço mais alto da sua história, porque está bancando perante os seus telespectadores, ouvintes e leitores o governo mais impopular e mais corrupto da história.
Então vamos ver as consequências disso, com as manifestações das Diretas Já desse domingo, um evento significativo no Rio de Janeiro.
Por outro lado, os procuradores e policiais federais da Lava Jato, avançaram nos últimos dias em áreas absolutamente sensíveis ao presidente Michel Temer. Foram até a casa do Coronel da Polícia Militar aposentado, Lima Filho, amigo de Temer, levantaram várias informações, apreenderam documentos, computadores. Chegaram até o senador Aécio Neves e levantaram nas casas dele, no Rio e em Brasília, materiais. E temos ainda o Aécio com aquela genialidade de quem se considera inimputável.
Padilha, el benefactor
O que saiu até agora, em qualquer país sério seria o fim do presidente da República. Estamos falando de um presidente que levou para dentro do Palácio do Planalto seus quatro operadores privados, aqueles que atuavam diretamente com ele, independentemente dos parceiros políticos, que estavam dentro também, como Eliseu Padilha, Moreira Franco.
A permanência do Temer é uma humilhação para o país. Os jornais, como grupo Bandeirantes, Folha de S.Paulo, Estadão, dependendo dessas campanhas de publicidade, gerenciadas pelo Eliseu Padilha, que se transformou em uma espécie de el benefactor, o benfeitor da mídia.
Folha e Estadão
Mas isso é extremamente grave. A Folha, por exemplo, que se consagrou a partir dos anos 1990 em defesa das diretas, assume a defesa das indiretas agora e, mesmo assim, é o jornal que tem sido um pouco mais equilibrado, porque o restante é tudo ordem unida. No Estadão, um dos grandes analistas que permanece não tem espaço mais. Hoje você critica um ato de governo ali, depois você elogia. Dentro de uma mesma política de governo você faz a seleção do que é positivo e do que é negativo. Então temos agora a imprensa pagando o preço mais alto da sua história, porque está bancando perante os seus telespectadores, ouvintes e leitores o governo mais impopular e mais corrupto da história.
Então vamos ver as consequências disso, com as manifestações das Diretas Já desse domingo, um evento significativo no Rio de Janeiro.
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